##= A segunda caixa-preta do Airbus A 330 da Air France - que caiu no Atlântico em junho de 2009 - foi encontrada e resgatada do fundo do mar, anunciou na noite de segunda-feira o Escritório de Análises e Investigações da França (BEA, na sigla em francês), órgão que investiga o acidente que matou 228 pessoas. O equipamento foi localizado pelo robô Remora 6000, que encontrara no domingo a primeira caixa-preta do voo 447. A segunda caixa encontrada contém o registro de voz dos pilotos na cabine da aeronave. Agora, segundo o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, com as duas caixas, será possível determinar com precisão as causas do acidente com a aeronave.
A segunda caixa-preta foi localizada às 18h50m (hora de Brasília) e resgatada pelo robô-submarino às 23h40m (hora de Brasília). O aparelho está em boas condições. Segundo o BEA, as memórias das caixas encontradas devem levar pelo menos dez dias até chegar à França, onde serão analisadas. De acordo com informações do jornal francês "Le Monde", especialistas dizem que os dados poderão ser recuperados em dois ou três dias.
A caixa-preta encontrada no domingo, chamada Flight Data Recorder (gravador de dados de voo, ou FDR, na sigla em inglês), contém os parâmetros técnicos do voo, como altitude, velocidade, desempenho do motor e trajetória. A descoberta marca uma etapa crucial nas investigações para descobrir as causas da tragédia. O Airbus da Air France (Rio-Paris) caiu no Atlântico em 31 de maio de 2009.
Em comunicado, a ministra do Meio Ambiente, Transporte e Habitação da França, Nathalie Kosciusko-Morizet, lembrou que as famílias estão perto de uma explicação.
- Depois de quase dois anos de espera, as famílias das vítimas talvez sejam capazes de entender as circunstâncias do acidente - disse.
Ao jornal "Le Monde", Thierry Mariani, o secretário francês dos Transportes, lembrou que esta foi a primeira vez que destroços de um avião são recuperados a tal profundidade. As operações de buscas, iniciadas no dia 26 de abril, estão sendo realizadas a 3.900 metros de profundidade, a cerca de dez quilômetros ao norte da última posição do avião conhecida nos radares.
A localização das caixa-pretas era uma prioridade. As coordenadas geográficas precisas dos destroços foram obtidas através da análise de fotos tiradas por outros robôs submarinos que descobriram a fuselagem do avião, no início de abril .
A missão francesa tenta resgatar os corpos junto com os destroços. A Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447 enviou carta solicitando uma audiência à presidente Dilma Rousseff. Segundo Nelson Faria Marinho, presidente da associação, há uma série de reivindicações a serem feitas, entre elas a de que os corpos não sejam levados para a França, como o governo francês pretende fazer.
A segunda caixa-preta foi localizada às 18h50m (hora de Brasília) e resgatada pelo robô-submarino às 23h40m (hora de Brasília). O aparelho está em boas condições. Segundo o BEA, as memórias das caixas encontradas devem levar pelo menos dez dias até chegar à França, onde serão analisadas. De acordo com informações do jornal francês "Le Monde", especialistas dizem que os dados poderão ser recuperados em dois ou três dias.
A caixa-preta encontrada no domingo, chamada Flight Data Recorder (gravador de dados de voo, ou FDR, na sigla em inglês), contém os parâmetros técnicos do voo, como altitude, velocidade, desempenho do motor e trajetória. A descoberta marca uma etapa crucial nas investigações para descobrir as causas da tragédia. O Airbus da Air France (Rio-Paris) caiu no Atlântico em 31 de maio de 2009.
" Depois de quase dois anos de espera, as famílias das vítimas talvez sejam capazes de entender as circunstâncias do acidente "
- Depois de quase dois anos de espera, as famílias das vítimas talvez sejam capazes de entender as circunstâncias do acidente - disse.
Ao jornal "Le Monde", Thierry Mariani, o secretário francês dos Transportes, lembrou que esta foi a primeira vez que destroços de um avião são recuperados a tal profundidade. As operações de buscas, iniciadas no dia 26 de abril, estão sendo realizadas a 3.900 metros de profundidade, a cerca de dez quilômetros ao norte da última posição do avião conhecida nos radares.
A localização das caixa-pretas era uma prioridade. As coordenadas geográficas precisas dos destroços foram obtidas através da análise de fotos tiradas por outros robôs submarinos que descobriram a fuselagem do avião, no início de abril .
Segunda caixa preta do Voo 447 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário