DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
## = ## O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira que 16 congressistas de Washington sabiam, há alguns meses, do paradeiro de Bin Laden, e celebrou o fato de a informação não ter vazado até a operação que matou o líder da rede terrorista Al Qaeda.
"Havia um forte desejo de cumprir essa missão", afirmou Biden em um discurso em Washington, por ocasião do 50º aniversário do Atlantic Council, o centro de estudos dedicado à assuntos de relações internacionais.
"Agora o mundo é um lugar mais seguro, não só para o povo americano, mas para todos", afirmou o vice-presidente, que se disse contente e um pouco surpreendido pelas reações em todo o planeta. "Contudo, a luta continua".
Segundo Biden, a morte de Bin Laden enviou ao mundo uma mensagem clara de que "não há nenhum lugar onde um criminoso pode se esconder". "Os Estados Unidos vão sempre lutar sem vacilo, continuaremos sempre nossos compromissos inexoravelmente".
Foi na manhã da última sexta-feira (29), depois de meses de investigação e vigilância e após também algumas horas de reflexão, que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu a ordem para a operação que culminaria na morte de Bin Laden em seu complexo residencial em Abbottabad, cidade localizada a 80 quilômetros da capital paquistanesa, Islamabad.
BIN LADEN DESARMADO
Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, o porta-voz da Casa Branca, Jim, Carney confirmou que Bin Laden, não estava armado durante a operação. Repórteres indagaram o motivo, então, da decisão de matá-lo ao invés de apenas capturá-lo e trazê-lo para julgamento em solo americano, por exemplo.
Em resposta, o porta-voz da Casa Branca limitou-se a dizer que "outras pessoas estavam armadas na casa" e que o próprio Bin Laden "ofereceu resistência" antes de morrer.
Carney disse ainda que Obama e as outras autoridades que acompanhavam a ação em tempo real na sala de controle da Casa Branca foram apenas "observadores".
"Todas as decisões foram tomadas no local. Cabia aos que estavam em solo executar o plano".
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O porta-voz disse também que as operações no Afeganistão e o ritmo da retirada das tropas serão determinados "somente pelas condições no campo de batalha" e que a morte de Bin Laden não influenciará estas decisões.
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