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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Novo governo líbio terá dificuldade para reaver bens de Gaddafi

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Plantão | Publicada em 21/10/2011 às 14h57m
Reuters/Brasil Online


Por Mark Hosenball

*\|:|\|:|\* LONDRES (Reuters) - Os novos líderes da Líbia terão que procurar muito para encontrar os bilhões de dólares em dinheiro e ativos que Muammar Gaddafi e sua família esconderam em vários lugares do mundo, e depois enfrentarão obstáculos legais para recuperar todos, disseram especialistas nesta sexta-feira.


De acordo com os EUA, desde que as forças rebeldes começaram a lutar para afastar Gaddafi do poder, as Nações Unidas e vários países já localizaram e congelaram 19 bilhões de dólares em ativos que teriam estado sob o controle de Gaddafi ou associados dele.


Mas outras estimativas sugerem que Gaddafi controlava até 30 bilhões de dólares em ativos apenas nos Estados Unidos, além de bens importantes na Europa e África do Sul, disse Victor Comras, ex-especialista em lavagem de dinheiro junto às Nações Unidas e Departamento de Estado dos EUA.
"Gaddafi não era burro", disse Comras à Reuters. "A maior parte do dinheiro óbvio, guardado em bancos e instituições financeiras ocidentais, já foi localizada e congelada."


Como outros déspotas - foi o caso do iraquiano Saddam Hussein e de Mobutu Seso Seko, da República Democrática do Congo - Gaddafi "provavelmente guardou grandes valores sob nomes falsos em ou contas numeradas secretas, ou ainda em dinheiro vivo, metais preciosos e obras de arte colecionáveis e vendáveis guardados em cofres-fortes," disse Comras.


Outros ativos podem incluir participações acionárias em empresas e bens sob nomes falsos ou sob o controle de pessoas ligadas aos Gaddafis.


"Para encontrar esse dinheiro será preciso um trabalho financeiro forense avançado, e mesmo assim será difícil localizá-lo", disse Comras.


Juan Zarate, ex-funcionário da Casa Branca e do Tesouro norte-americano que comandou a busca pelos bens de Saddam Hussein, disse: "A recuperação de ativos é complicada também pelas dificuldades de identificar os verdadeiros proprietários dos interesses!".


Mas Roger Tamraz, financista de Dubai que já tratou extensamente com a Líbia, disse que a recuperação dos bens será facilitada, ironicamente, pelo fato de que Gaddafi e sua família viam a riqueza do Estado líbio como sendo deles próprios.


Por essa razão, guardavam a maioria do dinheiro ou dos bens que tinham no exterior em entidades soberanas como o Fundo Líbio de Investimentos, onde será mais fácil de recuperar pelos sucessores de Gaddafi que bens convertidos para uso pessoal e depois ocultos.


Mas, segundo funcionários dos EUA e da Europa, o CNT está agindo com cautela em seus esforços para recuperar bens no exterior, devido à fragilidade dos bancos líbios.


Antes de trazerem bens ao país, as novas autoridades de Trípoli terão que definir procedimentos e mecanismos governamentais para lidar com eficiência e responsabilidade com grandes montantes recuperados.


Os países onde há bens soberanos líbios que teriam estado sob o controle de Gaddafi ou sua família incluem os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Itália, Suíça, Malta e várias nações africanas.


Um telegrama do Departamento de Estado divulgado pelo WikiLeaks disse que, em 2006, os bens do governo líbio na Itália incluíam 2 por cento da Fiat, 15 por cento da empresa energética Tamoil e 7,5 por cento do clube de futebol Juventus, de cujo conselho de direção um dos filhos de Gaddafi, Saadi, chegou a fazer parte. O fundo também teria mais de 500 milhões de dólares na Grã-Bretanha.


A Pearson, grande empresa britânica do setor editorial que é dona do jornal londrino Financial Times, anunciou em março ter congelado uma participação de 3,7 por cento de suas ações pertencente à Autoridade Líbia de Investimentos.


(Reportagem adicional de Glenn Somerville e Andrew Quinn, em Washington, e Peter Apps em Londres)
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