..________---------------------------------------------------------------------------------------=--------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\
Cientistas dizem que a ruptura da geleira que produzirá um Iceberg to tamanho de Londres é resultado de um processo natural.
==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- ----------------------------------------------------------------=---------------------------------------------------------------------------------------________../
Por BBC
Postado em 10 de abril de 2019 às 22h35m
Postado em 10 de abril de 2019 às 22h35m
Um iceberg gigante deve se romper em breve perto da estação britânica de pesquisa Halley VI, na Antártida- e dessa vez a culpa, segundo pesquisadores, não é do aquecimento global.
Os cientistas Jan De Rydt e Hilmar Gudmundsson passaram anos estudando o local e afirmam que o rompimento será resultado de um processo de erosão natural.
A estação britânica na Antártida, que está localizada numa plataforma flutuante de gelo, foi transferida em 2017 para mais longe da área onde haverá a ruptura.
O bloco que deve se descolar da plataforma deverá ter tamanho equivalente a 150 mil campos de futebol ou a área de uma cidade como Londres, segundo os cientistas. Não está claro quando, exatamente, isso vai ocorrer, mas pode ser a qualquer momento. Os funcionários da estação britânica foram, inclusive, retirados do local por precaução.
Aquecimento global
Assim que o rompimento ocorrer, certamente uma das primeiras perguntas a serem feitas será sobre a influência das mudanças climáticas no episódio.
O time da Northumbria University acredita que já pode responder a esse questionamento com segurança: "A influência é nenhuma".
Jan De Rydt e Hilmar Gudmundsson construíram um modelo para descrever o comportamento da plataforma flutuante de gelo, conhecida como "Brunt Ice Shelf".
O Brunt é essencialmente um amálgama de gelo glacial que se descolou do continente e passou a flutuar no oceano a um ritmo de 400 metros por ano.
Com satélites e equipamentos de coleta de dados da superfície do gelo, o time revelou como as erosões estão distribuídas pela estrutura de 260 metros de espessura. O modelo de cálculo desenvolvido pelos cientistas consegue prever quando as rupturas devem ocorrer e qual a extensão delas.
"O modelo mostra que as rachaduras no gelo começaram a aumentar como resultado das tensões internas geradas pelo crescimento natural da geleira. A própria geleira criou essa fissura", diz Hilmar Gudmundsson.
Mas essa rachadura que deve desembocar num rompimento não é a primeira nem única da plataforma de gelo. Há também uma rachadura apelidada de Halloween, descoberta em 31 de outubro de 2016, no dia das Bruxas. Neste caso, também, a explicação não vem do aquecimento global.
"Não há indicação de dados oceanógrafos nem atmosféricos de que o clima está afetando a área de Brunt", disse Rydt à BBC News.
"Nossas observações do oceano sofrem limitações, mas que o temos não indica a ocorrência de qualquer coisa incomum. Nosso modelo mostra que o que estamos vendo pode ser perfeitamente explicado por mudanças naturais na geometria do gelo", completou.
Foram Rydt e Gudmundsson que alertaram para a necessidade de mudar a estação de pesquisa Halley VI de local. Eles também recomendaram que a estação fique fechada de março a novembro deste ano.
Há incertezas sobre como a geleira vai reagir à ruptura e não seria inteligente arriscar ter de empreender missões de resgate na escuridão de um inverno polar.
Sem a presença de seres humanos na superfície de gelo, os sinais do rompimento terão que ser captados por equipamentos instalados no local e por observações espaciais.
Os radares do satélite Sentinela 1, da União Europeia, passam sobre a geleira semanalmente e são capazes de identificar não apenas a propagação de fissuras, mas também sutis deformações no gelo.
A tecnologia de coleta remota de dados é processada pela empresa ENVEO (Environmental Earth Observation), que fica em Innsbruck, na Áustria.
Os funcionários da ENVEO são co-autores de um artigo científico com o time da Northumbria University. O texto deve ser publicado na revista acadêmcia The Cryosphere.
Embora o modelo seja capaz de prever fissuras na geleira Brunt, ele não consegue calcular a data exata do rompimento total do bloco de gelo, que produzirá um iceberg de cerca de 1.500 km².
"Eu diria que (o rompimento) vai acontecer a qualquer momento, num prazo de um ano", diz Gudmundsson.
Post.N.\8.701
<.-.-.- Atendimento Personalizado com recepção Vip! -.-.-.>
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. Logística & Solutions with Intelligence for 2.019
Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98215 - 9520
Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98215 - 9520
.__-______________________________________________________________________________________-__
Nenhum comentário:
Postar um comentário