INTERNACIONAL - - - Revolta Árabe
!**// ! Moscou teme que Ocidente árabe bombardeie o país como faz com a Líbia.
Repressão de movimento contra o regime sírio teria causado 1,2 mil mortes.
]=|//|+[ Moscou utilizará seu direito a veto na ONU contra toda resolução sobre a Síria, por medo de que o Ocidente acabe bombardeando este país tal como está fazendo com a Líbia, apesar de que Damasco tem mortos "em sua consciência", disse o presidente russo, Dimitri Medvedev, durante entrevista tornada pública este domingo pelo Kremlin.
"A Rússia utilizará seu direito (de veto) enquanto membro permanente do Conselho de Segurança" da ONU, advertiu Medvedev nesta entrevista ao jornal Financial Times, argumentando que a coalizão internacional que intervém na Líbia fez uma interpretação abusiva da resolução que autorizava fazer ataques aéreos.
"Escreverão em uma resolução, 'Condenamos o uso da força na Síria' e em seguida alguém enviará aviões. Então nos dirão: 'Bem, está escrito que condenamos e aí está, condenamos e enviamos alguns bombardeiros'", justificou.
"Na resolução, uma coisa estará escrita, mas os atos serão completamente diferentes", acrescentou.
No entanto, Medvedev reconheceu que o presidente sírio, Bashar al Asad, é o responsável pelo sangue derramado, embora tenha assegurado também que acredita nas promessas de reformas feitas por Assad, embora estas tenham chegado tarde demais.
"Humanamente, o presidente Assad me dá pena (...), me parece que quer mudanças políticas em seu país, quer reformas, mas ao mesmo tempo, chega com atraso e como consequência disto, há vítimas que poderiam ter sido evitadas e que, sem dúvida, ficarão em grande parte na consciência daqueles que estão no poder", explicou.
A violenta repressão de um movimento popular contra o regime sírio, iniciado em 15 de março, teria causado mais de 1.200 mortos e outros 10 mil opositores teriam sido detidos, segundo ONGs.
"A Rússia utilizará seu direito (de veto) enquanto membro permanente do Conselho de Segurança" da ONU, advertiu Medvedev nesta entrevista ao jornal Financial Times, argumentando que a coalizão internacional que intervém na Líbia fez uma interpretação abusiva da resolução que autorizava fazer ataques aéreos.
"Escreverão em uma resolução, 'Condenamos o uso da força na Síria' e em seguida alguém enviará aviões. Então nos dirão: 'Bem, está escrito que condenamos e aí está, condenamos e enviamos alguns bombardeiros'", justificou.
"Na resolução, uma coisa estará escrita, mas os atos serão completamente diferentes", acrescentou.
No entanto, Medvedev reconheceu que o presidente sírio, Bashar al Asad, é o responsável pelo sangue derramado, embora tenha assegurado também que acredita nas promessas de reformas feitas por Assad, embora estas tenham chegado tarde demais.
"Humanamente, o presidente Assad me dá pena (...), me parece que quer mudanças políticas em seu país, quer reformas, mas ao mesmo tempo, chega com atraso e como consequência disto, há vítimas que poderiam ter sido evitadas e que, sem dúvida, ficarão em grande parte na consciência daqueles que estão no poder", explicou.
A violenta repressão de um movimento popular contra o regime sírio, iniciado em 15 de março, teria causado mais de 1.200 mortos e outros 10 mil opositores teriam sido detidos, segundo ONGs.
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