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BRASÍLIA E SÃO PAULO - O câmbio e seus efeitos sobre a inflação e o crescimento da economia são as maiores preocupações da presidente Dilma Rousseff em 2014.
Embora a política fiscal venha sendo apontada pelo mercado como uma das maiores fragilidades do governo, fontes do Palácio do Planalto dizem que a presidente acredita que são os fenômenos que têm impacto direto no bolso dos brasileiros os que podem fazer a diferença nas eleições deste ano. Além disso, Dilma já recebeu da equipe econômica um sinal positivo para o desempenho das contas públicas este ano.
Segundo os técnicos, ao contrário do que ocorreu em 2013, as receitas estão se recuperando e as despesas tendem a ficar mais contidas, a partir de junho, em função de restrições da lei eleitoral.
Assim, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, crê que será possível realizar um superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) acima do previsto na proposta orçamentária, já considerando abatimentos de investimentos e desonerações, que é de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país).
- Fazer o primário vai ser mais fácil em 2014. O fiscal não é o grande problema deste ano - disse uma fonte do Planalto. - O temor está no câmbio, que é algo que não se pode controlar.
Para o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, é justificada a preocupação do Planalto. Ele lembra que a inflação já está muito próxima do teto da meta do governo, de 6,5%:
- O câmbio bate direto na inflação, que já está rodando num patamar elevado. Com isso, a margem para absorver choques, como ocorreu com os alimentos em 2013, é pequena.
O Banco Central (BC) elevou os juros a 10,5% ao ano para segurar a inflação, o que estimularia o fluxo de dólares de investidores para o país e reduziria a taxa de câmbio. Mas o corte dos estímulos monetários à economia nos EUA pode anular esse movimento. Para Padovani, pesa ainda a desconfiança de investidores quanto à política fiscal de Dilma.
Após dois dias de baixa, o dólar subiu 0,98% nesta terça-feira, ante a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continuará reduzindo os estímulos.
A moeda fechou a R$ 2,361 na venda. Já o Ibovespa, principal índice do mercado de ações, teve um dia volátil e fechou com queda de 0,34%, aos 48.542 pontos e volume de R$ 6,6 bilhões. (Colaborou João Sorima Neto)
Embora a política fiscal venha sendo apontada pelo mercado como uma das maiores fragilidades do governo, fontes do Palácio do Planalto dizem que a presidente acredita que são os fenômenos que têm impacto direto no bolso dos brasileiros os que podem fazer a diferença nas eleições deste ano. Além disso, Dilma já recebeu da equipe econômica um sinal positivo para o desempenho das contas públicas este ano.
Segundo os técnicos, ao contrário do que ocorreu em 2013, as receitas estão se recuperando e as despesas tendem a ficar mais contidas, a partir de junho, em função de restrições da lei eleitoral.
Assim, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, crê que será possível realizar um superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) acima do previsto na proposta orçamentária, já considerando abatimentos de investimentos e desonerações, que é de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país).
- Fazer o primário vai ser mais fácil em 2014. O fiscal não é o grande problema deste ano - disse uma fonte do Planalto. - O temor está no câmbio, que é algo que não se pode controlar.
Para o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, é justificada a preocupação do Planalto. Ele lembra que a inflação já está muito próxima do teto da meta do governo, de 6,5%:
- O câmbio bate direto na inflação, que já está rodando num patamar elevado. Com isso, a margem para absorver choques, como ocorreu com os alimentos em 2013, é pequena.
O Banco Central (BC) elevou os juros a 10,5% ao ano para segurar a inflação, o que estimularia o fluxo de dólares de investidores para o país e reduziria a taxa de câmbio. Mas o corte dos estímulos monetários à economia nos EUA pode anular esse movimento. Para Padovani, pesa ainda a desconfiança de investidores quanto à política fiscal de Dilma.
Após dois dias de baixa, o dólar subiu 0,98% nesta terça-feira, ante a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continuará reduzindo os estímulos.
A moeda fechou a R$ 2,361 na venda. Já o Ibovespa, principal índice do mercado de ações, teve um dia volátil e fechou com queda de 0,34%, aos 48.542 pontos e volume de R$ 6,6 bilhões. (Colaborou João Sorima Neto)
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