19/07/2011 21h39 - Atualizado em 19/07/2011 22h11
E C O N O M I A -- -- Crise Americana
Plano não é o que foi elogiado por Obama e deve ser barrado pelo Senado.
Se o teto da dívida não subir, país pode dar calote.
$+-*-+$ A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (19), por 234 votos a 190, um plano que permitiria elevar o teto da dívida do país e evitar um calote. Não é o plano que foi elogiado mais cedo pelo presidente Barack Obama. E, segundo o site da rede de TV CNN, deve ser barrado pelo Senado, onde ainda será votado, ou ser vetado por Obama.
O plano, formulado pelo partido Republicano, permitirá a elevação do teto da dívida dos EUA em US$ 2,4 trilhões caso o Congresso concorde com um corte de gastos de US$ 111 bilhões no próximo ano; limite os gastos nos próximos anos a uma determinada porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) e aprove uma emenda à Constituição referente ao orçamento.
A proposta objetiva forçar a retenção fiscal sobre todos os congressistas, mudando as regras de despesa total. O plano não engloba o Medicare (assistência de saúde para idosos) ou a Segurança Social de maneira direta, que devem ter déficits significativos no futuro.
Em seu pronunciamento, feito na tarde desta terça, Obama afirmou que o os congressistas "não têm mais tempo para gestos simbólicos".
Ele voltou a defender um "acordo amplo" e disse querer que os líderes do Congresso comecem a elaborar uma solução final para a questão do déficit na quarta-feira. Obama afirmou também que os mercados financeiros estão confiantes que as lideranças de Washington "não vão atirar a economia de um penhasco".
O líder norte-americano elogiou o plano de longo-prazo apresentado nesta terça-feira pelo grupo de seis senadores americanos, democratas e republicanos, conhecidos como o "Grupo dos Seis", que prevê um montante de redução de gastos de cerca de US$ 3,7 trilhões em dez anos.
A proposta incluiria ainda reformas em programas sociais como o Medicare e mudanças no Código de Impostos e na Seguridade Social.
Segundo a rede CNN, o plano acabaria com as brechas fiscais, mas também reduziria as taxas de impostos para corporações e indivíduos. Além disso, reduziria os gastos do governo.
Segundo Obama, a proposta está "globalmente conforme à abordagem" defendida pelo governo.
Obama manifestou apoio aos esforços do grupo bipartidário de senadores e disse que a proposta "é uma boa notícia", que pode ajudar a movimentar as negociações quanto ao teto do endividamento. O presidente instou o líder da maioria no Senado, Harry Reid, um democrata, e o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, a iniciarem conversas francas sobre a proposta.
O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador. Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote.
Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei. Isso porque, nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso.
O plano, formulado pelo partido Republicano, permitirá a elevação do teto da dívida dos EUA em US$ 2,4 trilhões caso o Congresso concorde com um corte de gastos de US$ 111 bilhões no próximo ano; limite os gastos nos próximos anos a uma determinada porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) e aprove uma emenda à Constituição referente ao orçamento.
A proposta objetiva forçar a retenção fiscal sobre todos os congressistas, mudando as regras de despesa total. O plano não engloba o Medicare (assistência de saúde para idosos) ou a Segurança Social de maneira direta, que devem ter déficits significativos no futuro.
Plano do "Grupo dos Seis"
Em seu pronunciamento, feito na tarde desta terça, Obama afirmou que o os congressistas "não têm mais tempo para gestos simbólicos".
Ele voltou a defender um "acordo amplo" e disse querer que os líderes do Congresso comecem a elaborar uma solução final para a questão do déficit na quarta-feira. Obama afirmou também que os mercados financeiros estão confiantes que as lideranças de Washington "não vão atirar a economia de um penhasco".
O líder norte-americano elogiou o plano de longo-prazo apresentado nesta terça-feira pelo grupo de seis senadores americanos, democratas e republicanos, conhecidos como o "Grupo dos Seis", que prevê um montante de redução de gastos de cerca de US$ 3,7 trilhões em dez anos.
A proposta incluiria ainda reformas em programas sociais como o Medicare e mudanças no Código de Impostos e na Seguridade Social.
Segundo a rede CNN, o plano acabaria com as brechas fiscais, mas também reduziria as taxas de impostos para corporações e indivíduos. Além disso, reduziria os gastos do governo.
Segundo Obama, a proposta está "globalmente conforme à abordagem" defendida pelo governo.
Obama manifestou apoio aos esforços do grupo bipartidário de senadores e disse que a proposta "é uma boa notícia", que pode ajudar a movimentar as negociações quanto ao teto do endividamento. O presidente instou o líder da maioria no Senado, Harry Reid, um democrata, e o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, a iniciarem conversas francas sobre a proposta.
Corrida contra o tempo
O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador. Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote.
Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei. Isso porque, nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso.
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