19/07/2011 15h23 - Atualizado em 19/07/2011 15h39
ECONOMIA & NEGÓCIOS - Notícias
Será a 1ª unidade chinesa a produzir automóveis no exterior.
Atualmente, fábricas fora da China apenas montam os veículos.
*$=-=$* A Chery realizou nesta terça-feira (19) a cerimônia de inauguração da pedra fundamental de sua fábrica em Jacareí, no interior de São Paulo, a primeira da marca chinesa no Brasil. A construção começa em agosto, com previsão para iniciar as operações em meados de 2013. O investimento total é de US$ 400 milhões, sendo que parte do montante foi financiado pelo Banco da China.
A montadora considera a unidade no Vale do Paraíba como a primeira fábrica chinesa de automóveis fora da China. A Chery já possui 12 fábricas fora do território chinês, no entanto, esta será a primeira a produzir de fato os veículos em larga escala, e não em sistema de CKD, quando as peças são somente montadas no local. "Inicialmente, a taxa de nacionalização será de 30%, mas isso aumentará com o crescimento da demanda", afirmou durante a cerimônia o presidente mundial da Chery Automobile, Yin Tongyue.
A estimativa da companhia é de que no local sejam produzidas 170 mil unidades por ano até 2016. O volume inicial será entre 50 mil e 60 mil veículos e 1,2 mil empregos diretos serão criados. "Cerca de 80% da produção será para o mercado local", diz o CEO da Chery Brasil, Luis Curi.
Haverá duas plataformas diferentes. A primeira linha será a do modelo A13, que poderá ser chamado de Fulwin no Brasil. Nas versões hatch e sedã, ele concorrerá com os JAC J3 e J3 Turin, também chineses, que estrearam no país em março passado.
Em seguida, a Chery pretende produzir localmente o hatch S18, como afirmou Curi anteriormente ao G1. Por enquanto, ele será importado da China e começa a ser vendido em agosto, já com motor flex.
O parque de fornecedores de autopeças será composto por empresas já instaladas no Brasil e cerca de 20 chinesas, que serão trazidas. "Tudo vai depender do estudo que vamos fazer", diz Yin Tongyue.
Curi garantiu que, apesar da produção local, o custo Brasil não afetará os preços da Chery. "Os preços vão continuar atrativos. Entramos no Brasil com esta proposta e vamos continuar assim. A Chery não visa ter lucro no Brasil em curto e médio prazos", ressaltou o CEO da Chery no país, ao falar sobre competitividade.
A meta da chinesa é conquistar 1% do mercado brasileiro. Segundo Curi, atualmente, o Rio de Janeiro é o maior mercado da Chery e, no Nordeste, a chinesa cresce "vigorosamente". Hoje, a marca possui 81 concessionárias, mas o CEO acredita que esse número subirá para 150 no ano que vem.
Alckmin anuncia duplicação de estrada
O evento contou com a participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que ressaltou a importância do estado para a indústria automobilística nacional. Alckmin citou ainda a contribuição da nova fábrica para o futuro de Jacareí, incluindo obras de infra-estrutura. "Vamos duplicar a estrada Biagino Chieffi", confirmou o governador. Alckmin também anunciou uma nova Fatec e mais cursos de engenharia na região do Vale do Paraíba.
A montadora considera a unidade no Vale do Paraíba como a primeira fábrica chinesa de automóveis fora da China. A Chery já possui 12 fábricas fora do território chinês, no entanto, esta será a primeira a produzir de fato os veículos em larga escala, e não em sistema de CKD, quando as peças são somente montadas no local. "Inicialmente, a taxa de nacionalização será de 30%, mas isso aumentará com o crescimento da demanda", afirmou durante a cerimônia o presidente mundial da Chery Automobile, Yin Tongyue.
A13 será o primeiro modelo da Chery a ser produzido no Brasil (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
Haverá duas plataformas diferentes. A primeira linha será a do modelo A13, que poderá ser chamado de Fulwin no Brasil. Nas versões hatch e sedã, ele concorrerá com os JAC J3 e J3 Turin, também chineses, que estrearam no país em março passado.
S18 é o primeiro flex da Chery e terá versão perua (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
O parque de fornecedores de autopeças será composto por empresas já instaladas no Brasil e cerca de 20 chinesas, que serão trazidas. "Tudo vai depender do estudo que vamos fazer", diz Yin Tongyue.
Terreno onde, a partir de agosto, será construída
a fábrica da Chery (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
Preçosa fábrica da Chery (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
Curi garantiu que, apesar da produção local, o custo Brasil não afetará os preços da Chery. "Os preços vão continuar atrativos. Entramos no Brasil com esta proposta e vamos continuar assim. A Chery não visa ter lucro no Brasil em curto e médio prazos", ressaltou o CEO da Chery no país, ao falar sobre competitividade.
A meta da chinesa é conquistar 1% do mercado brasileiro. Segundo Curi, atualmente, o Rio de Janeiro é o maior mercado da Chery e, no Nordeste, a chinesa cresce "vigorosamente". Hoje, a marca possui 81 concessionárias, mas o CEO acredita que esse número subirá para 150 no ano que vem.
Alckmin anuncia duplicação de estrada
O evento contou com a participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que ressaltou a importância do estado para a indústria automobilística nacional. Alckmin citou ainda a contribuição da nova fábrica para o futuro de Jacareí, incluindo obras de infra-estrutura. "Vamos duplicar a estrada Biagino Chieffi", confirmou o governador. Alckmin também anunciou uma nova Fatec e mais cursos de engenharia na região do Vale do Paraíba.
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