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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

IBM começa a implantar supercomputador Watson na África


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Sistema ajudará a lidar com obstáculos continentais de desenvolvimento tão diversos quanto diagnósticos médicos, coleta de dados econômicos e pesquisa de comércio eletrônico
Trabalhador aparece quase totalmente encoberto pelo painel da IBM no estande da empresa no evento CeBIT, em Hanover, na Alemanha, em 26 de fevereiro de 2011 Foto: Tobias Schwarz / Reuters
Trabalhador aparece quase totalmente encoberto pelo painel da IBM no estande da empresa no evento CeBIT, em Hanover, na Alemanha, em 26 de fevereiro de 2011 Tobias Schwarz / Reuters
LAGOS, Nigéria - A IBM começou a implantar seu sistema de supercomputador Watson na África nesta quinta-feira, dizendo que ele ajudará a lidar com obstáculos continentais de desenvolvimento tão diversos quanto diagnósticos médicos, coleta de dados econômicos e pesquisa de comércio eletrônico.

A maior fornecedora de serviços de tecnologia do mundo disse que o “Projeto Lucy” levará 10 anos e custará US$ 100 milhões. O projeto foi nomeado em homenagem ao fóssil humano mais antigo já descoberto, encontrado no leste da África.

“Acredito que o projeto vai impulsionar toda uma era de inovação para os empreendedores aqui”, disse a presidente-executiva da IBM, Ginni Rometty, para representantes em uma conferência na quarta-feira.

“Dados ... precisam ser refinados. Eles vão determinar incontestáveis vencedores e perdedores em todas as indústrias”, disse ela.

O sistema Watson usa inteligência artificial que pode analisar rapidamente grandes quantidades de dados e entender linguagem humana bem o bastante para conseguir sustentar conversas sofisticadas. Ele venceu humanos no programa de perguntas e respostas da TV “Jeopardy”, em 2011.

A tecnologia permitirá que as partes mais empobrecidas da África “pulem” estágios de desenvolvimento que não conseguiram alcançar por serem muito caros, similar à maneira que celulares se espalharam pelo continente em locais onde não existia virtualmente qualquer linha terrestre, disse Michel Bézy, um professor de tecnologia baseado em Ruanda que ajudou a desenvolver o sistema Watson.

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