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Recuperação dos EUA e Europa puxam resultados globais
Região ainda está vulnerável a turbulências
COSTA DO SAUÍPE - As economias da América Latina e do Caribe deverão crescer 3% em 2014 e 3,3% em 2015, estima o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As projeções fazem parte do estudo “Recuperação Global e Normalização Monetária: Escapando de uma Crônica Anunciada”, divulgado neste domingo durante a 55ª Assembleia de Governadores do BID, realizada na Costa do Sauípe, Bahia.
A taxa de crescimento esperada, afirma o BID, é resultado principalmente de uma recuperação nas economias dos Estados Unidos e da Europa. No entanto, o relatório alerta para o fato de que os países da região ainda estão sujeitos a turbulências no mercado internacional que podem prejudicar o desempenho esperado.
Um dos riscos é resultado justamente da recuperação dos Estados Unidos. Como a economia americana começou a se recuperar, o FED (Federal Reserve, Banco Central dos EUA) começou a reduzir estímulos aos crescimento, o que vem provocando instabilidade no mercado e uma fuga de capitais de países emergentes.
“Esse processo de normalização monetária dos Estados Unidos pode acarretar quedas bruscas nos preços dos ativos e até mesmo depreciações cambiais em alguns casos. Os rendimentos mais altos que são oferecidos nas economias avançadas poderão induzir novas fugas da capital da região”, afirma o documento.
Outro risco para a América Latina e o Caribe está no desempenho da China, país que é um forte importador de mercadorias da região. “A participação da China como parceiro comercial tem se tornado cada vez mais significativa, e embora as taxas de crescimento tenham diminuído, permanece o receio de que possam diminuir ainda mais.
Um crescimento mais lento da China significa um risco mais significativo”, diz o documento.
O BID afirma ainda que os governos da região precisam ficar alertas ao aumento do risco do que os economistas chamam de “Parada Súbita” nos fluxos de capital.
Isso ocorre em momentos turbulentos quando os investidores não analisam apenas dados econômicos fundamentais para tomar suas decisões de investimento, mas levam em conta pareceres e iniciativas de outros investidores.
Se um investidor, por exemplo, achar que os demais vão provavelmente investir em determinado país, isso poderá levá-los a prever uma valorização cambial e um retorno mais elevado de seus investimentos individuais. Mas o inverso também pode ocorrer. Nesse caso, há risco de uma fuga de capitais.
“Este é um evento mais dramático, cujo impacto depende do déficit fiscal do país, do déficit emconta corrente, do nível de dolarização e de reservas, entre outras variáveis. A maioria dos países da região sofreu uma deterioração nesses indicadores em anos recentes”, afirma o BID, destacando a importância de os governos reforçarem suas reservas e suas políticas fiscais.
No sábado, ao participar de evento paralelo à Assembleia do BID organizado pelo Institute of International Finance (IIF), o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o Brasil está preparado para enfrentar turbulências no mercado internacional.
— O Brasil tem fundamentos econômicos e financeiros robustos. É comprovadamente resistente a choques externos, possui colchões e um sistema financeiro sólido. Possuímos quase US$ 380 bilhõesde reservas internacionais, somos credores externos líquidos.
A parcela da dívida pública em mãos de estrangeiros é de apenas 17% e nosso sistema financeiro está entre os mais capitalizados, líquidose com baixa dependência de recursos externos — disse o presidente do BC.
A taxa de crescimento esperada, afirma o BID, é resultado principalmente de uma recuperação nas economias dos Estados Unidos e da Europa. No entanto, o relatório alerta para o fato de que os países da região ainda estão sujeitos a turbulências no mercado internacional que podem prejudicar o desempenho esperado.
Um dos riscos é resultado justamente da recuperação dos Estados Unidos. Como a economia americana começou a se recuperar, o FED (Federal Reserve, Banco Central dos EUA) começou a reduzir estímulos aos crescimento, o que vem provocando instabilidade no mercado e uma fuga de capitais de países emergentes.
“Esse processo de normalização monetária dos Estados Unidos pode acarretar quedas bruscas nos preços dos ativos e até mesmo depreciações cambiais em alguns casos. Os rendimentos mais altos que são oferecidos nas economias avançadas poderão induzir novas fugas da capital da região”, afirma o documento.
Outro risco para a América Latina e o Caribe está no desempenho da China, país que é um forte importador de mercadorias da região. “A participação da China como parceiro comercial tem se tornado cada vez mais significativa, e embora as taxas de crescimento tenham diminuído, permanece o receio de que possam diminuir ainda mais.
Um crescimento mais lento da China significa um risco mais significativo”, diz o documento.
O BID afirma ainda que os governos da região precisam ficar alertas ao aumento do risco do que os economistas chamam de “Parada Súbita” nos fluxos de capital.
Isso ocorre em momentos turbulentos quando os investidores não analisam apenas dados econômicos fundamentais para tomar suas decisões de investimento, mas levam em conta pareceres e iniciativas de outros investidores.
Se um investidor, por exemplo, achar que os demais vão provavelmente investir em determinado país, isso poderá levá-los a prever uma valorização cambial e um retorno mais elevado de seus investimentos individuais. Mas o inverso também pode ocorrer. Nesse caso, há risco de uma fuga de capitais.
“Este é um evento mais dramático, cujo impacto depende do déficit fiscal do país, do déficit emconta corrente, do nível de dolarização e de reservas, entre outras variáveis. A maioria dos países da região sofreu uma deterioração nesses indicadores em anos recentes”, afirma o BID, destacando a importância de os governos reforçarem suas reservas e suas políticas fiscais.
No sábado, ao participar de evento paralelo à Assembleia do BID organizado pelo Institute of International Finance (IIF), o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o Brasil está preparado para enfrentar turbulências no mercado internacional.
— O Brasil tem fundamentos econômicos e financeiros robustos. É comprovadamente resistente a choques externos, possui colchões e um sistema financeiro sólido. Possuímos quase US$ 380 bilhõesde reservas internacionais, somos credores externos líquidos.
A parcela da dívida pública em mãos de estrangeiros é de apenas 17% e nosso sistema financeiro está entre os mais capitalizados, líquidose com baixa dependência de recursos externos — disse o presidente do BC.
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