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“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Corte de juros "surpreendente" repercute em jornais do mundo
$:<=+=>:$ O corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, que foi para 12% ao ano, surpreendeu interna e externamente. A mídia econômica internacional fez menção no noticiário desta quinta-feira ao movimento inesperado do Banco Central (BC) brasileiro, que vai contra a tendência de contenção da inflação.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para medir a inflação oficial, opera, no número para os últimos 12 meses e na expectativa para 2011, acima do centro da meta, que é de 4,5% (com tolerância de 2 pontos para cima ou para baixo).
O The Wall Street Journal levantou questionamentos sobre a autonomia do Banco Central brasileiro. A instituição não tem essa separação do governo na teoria, mas a execução na prática foi defendida pelos últimos governos e pelo atual. Segundo o jornal, o movimento coloca o comprometimento do BC brasileiro com a inflação sob suspeita. ||::..________________________________________----__________________________________________..::||
O Financial Times também soltou nota com tom de estranheza pelo corte brasileiro. "Os brasileiros sabem algo terrível sobre a economia global que os outros economistas não sabem?", perguntou a publicação. O jornal com sede britânica também fez questionamentos sobre a influência do governo sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).
O corte O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou na noite desta quarta-feira a redução da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, de 12,5% ao ano para 12% ao ano. A decisão, sem viés, veio após cinco votos a favor da queda e dois votos pela manutenção da taxa. Era praticamente consenso entre os agentes econômicos que o Copom manteria a Selic. "Reavaliando o cenário internacional, o Copom considera que houve substancial deterioração, consubstanciada, por exemplo, em reduções generalizadas e de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais blocos econômicos", afirmou o Copom em nota distribuída após a reunião. Nas cinco reuniões que a autoridade monetária já havia feito no ano, o Copom tinha optado por alta nos juros: em janeiro (de 10,75% para 11,25%), em março (para 11,75%), em abril (para 12%), em junho (para 12,25%) e em julho (para 12,5%).
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