Revolta Árabe
INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS.
Insurgentes classificam proposta como 'ilusória' e mantém objetivo de prender líder líbio, cuja localização ainda é desconhecida
Agência Estado, com agências internacionais
#!/.:=:.\!# TRÍPOLI - Rebeldes líbios rejeitaram neste domingo, 28, a oferta do ditador Muamar Kadafi para discutir a formação de um governo de transição no país. Mais cedo, o porta-voz de Kadafi, Moussa Ibrahim, informou que ele continua na Líbia e está disposto a negociar com os rebeldes. Segundo a proposta anunciada por Ibrahim, as negociações sobre um governo de transição seriam lideradas por Al-Saadi, filho de Kadafi.
Os rebeldes, porém, classificaram de "ilusória" a proposta de Kadafi. "Não os reconhecemos. Nós os encaramos como criminosos. Vamos prendê-los em breve", disse em entrevista à imprensa Mahmoud Shammam, ministro da informação no governo de transição dos rebeldes. "Falar sobre negociações é como sonhar acordado para o que resta da ditadura."
No momento da oferta de negociação, surgiram novos sinais de assassinatos arbitrários de presos e civis por forças de Kadafi durante o avanço rebelde sobre Trípoli nesta semana, incluindo 50 corpos carbonizados avistados por um repórter da Associated Press.
Em Londres, o secretário britânico de Relações Exteriores, William Hague, também descartou a proposta, afirmando que o Conselho Nacional de Transição já está no comando do país e que Kadafi deveria convocar seus partidários a pararem de lutar. Os rebeldes controlam a maior parte da Líbia, incluindo Trípoli, mas vêm encontrando dificuldades para resolver o problema de falta de água, combustível e eletricidade na capital.
Nos combates deste domingo, rebeldes ameaçaram avançar na estrada costeira que leva à cidade natal de Kadafi, Sirte, se os líderes tribais de lá não concordarem em se entregar pacificamente, de acordo com as informações são da Associated Press.
Ajudas. As primeiras ajudas humanitárias começam a chegar em Trípoli, capital da Líbia, neste domingo. Barcos descarregaram água e outros suprimentos básicos. O abastecimento havia sido cortado completamente há quatro dias na cidade, que também enfrenta falta de eletricidade.
Mais 16 navios estão à espera no porto de Trípoli para serem descarregados, mas faltam estivadores e os guindates não funcionam adequadamente. Nas ruas, os habitantes tentam voltar à vida normal depois de mais de seis meses de guerra e os consequentes problemas de abastecimento.
** / Com informações da Agência EFE
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