Ajuda
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O GloboCom agências internacionais
O dinheiro será destinado a projetos na Etiópia, no Quênia, em Djibouti e na Somália, em áreas onde "as circunstâncias permitirem", informou o banco. A ressalva se refere a regiões controladas por extremistas do grupo armado islâmico al-Shabab, onde o acesso de grupos humanitários foi limitado.
Há décadas o conflito prejudica os esforços de organizações internacionais de ajuda aos somalis. O al-Shabab nega que haja fome e impede que as pessoas recebam auxílio de grupos do Ocidente. Segundo o Programa de Alimentação Mundial da ONU, não há como ajudar todos os 2,2 milhões de somalis que correm risco de morrer de fome.
"A nossa prioridade é o alívio e a recuperação imediata. É importante agir rápido para reduzir o sofrimento humano", disse o presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick, em um comunicado.
Nick Martiew, integrante da ONG "Save the Children", disse que a situação da África precisa de uma resposta urgente.
- Crianças estão morrendo neste exato momento no leste do continente e elas precisam de ajuda - disse Martiew.
De acordo com o Programa Mundial de Alimentos, mais de 11 milhões de pessoas sofrem com a seca no leste da África.
Autoridades da ONU afirmam que em algumas regiões da Somália mais da metade da população sofre de desnutrição aguda. A crise vem sendo agravada pela seca que atinge o país, considerada a pior em 60 anos.
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