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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

8 em cada 10 consumidores voltam a se endividar menos de um ano após saírem da inadimplência

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Segundo especialistas, retorno à inadimplência pode ser explicado pela inflação, que afeta o poder de compra, e pelos juros elevados, que tornam as parcelas das dívidas mais caras.
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Por Jornal Nacional

Postado em 25 de Fevereiro de 2.025 às 09h10m

#.* Post. - Nº.\  11.523*.#



De cada dez brasileiros que conseguiram sair da inadimplência, oito voltaram a se endividar em menos de um ano

De cada dez brasileiros que conseguiram sair da inadimplência, oito voltaram a se endividar menos de um ano depois.

"Dívida? Todo mundo tem, né? Inclusive eu. É, a gente está aí trabalhando para pagar dívida, diz a artesã Tatiana Fernandes.

Em uma feira na Zona Norte do Rio de Janeiro, mulheres ganham a vida vendendo artesanato, e é um desafio equilibrar as contas.

"Se organizar, comprar à vista. Tem as datas certas, procurar os melhores preços, descontos, diz a artesã Sandra Mendes.

A Lucimar Evangelista, que trabalha há 42 anos como artesã, acumula uma dívida de R$ 3 mil com a Secretaria de Fazenda do Rio. Ela conta que, um ano atrás, conseguiu tirar o nome do Serviço de Proteção ao Crédito depois de quitar o que devia. Mas, agora, ficou inadimplente de novo e decidiu fechar a microempresa.

"Eu sou uma péssima administradora da minha vida financeira. Eu sei trabalhar, eu sei criar, eu sei fazer as minhas coisas, mas eu não sei lidar com o dinheiro, conta Lucimar.

Dívidas preocupam especialmente quem ficou sem uma fonte de renda nos últimos meses. Todos os dias, dezenas tentam uma chance de voltar a trabalhar. A conquista de um emprego é sempre um alívio. Muitas vezes, permite pagar dívidas e sair da inadimplência. Mas nem sempre o salário resolve.

Desde outubro de 2024, vem crescendo o número de brasileiros que voltaram a ficar com as contas em atraso. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e o Serviço de Proteção ao Crédito, em novembro, esse percentual chegava a 81%. Em dezembro, aumentou para 83% e, em janeiro de 2025, foi para quase 85%. Segundo especialistas, esse retorno à inadimplência pode ser explicado pela inflação, que afeta o poder de compra, e pelos juros elevados, que tornam as parcelas das dívidas mais caras.

"Quando a gente vê, pergunta para aquela pessoa que está inadimplente, que tem intenção de pagar nos próximos meses, ela até diz que sim, mas a gente também vê que quando ela vai fazer isso compromete o pagamento das contas básicas e aí ela acaba voltando para a situação de inadimplência, explica Merula Borges, especialista em finanças da CNDL.

O auxiliar de serviços gerais Antônio Carlos do Santos limpou o nome em novembro de 2024. Um mês depois, estava sem trabalho e sem fôlego para pagar as contas:

"Eu já estava quase tentando respirar, mas aí em dezembro, de dezembro para cá eu voltei de novo para a inadimplência.

Precisa fazer um planejamento completo da dívida e um orçamento que realmente caiba dentro da dinâmica daquele consumidor. E o consumidor também precisa partir para uma negociação a partir de uma posição em que ele realmente tenha algum valor aí que ele possa dar de entrada, ou uma boa negociação", afirma Merula Borges.

8 em cada 10 consumidores voltam a se endividar menos de um ano após saírem da inadimplência — Foto: Reprodução/TV Globo
8 em cada 10 consumidores voltam a se endividar menos de um ano após saírem da inadimplência — Foto: Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Boletim Focus: economistas do mercado elevam estimativa de inflação para 2025 e 2026

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Números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira. Analistas também mantiveram em 2,01% projeção de crescimento do Produto Interno Bruto neste ano.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 24 de Fevereiro de 2.025 às 10h30m

#.* Post. - Nº.\  11.522*.#

Os analistas do mercado financeiro elevaram, mais uma vez, as expectativas de inflação para este ano e para 2026.

As projeções, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam do relatório "Focus" divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Banco Central (BC).

➡️Para 2025, a estimativa de inflação subiu de 5,60% para 5,65% na décima nona alta seguida. Com isso, segue acima e cada vez mais distante do teto da meta.

EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO DO MERCADO PARA 2025
EM % AO ANO


Fonte: BANCO CENTRAL

➡️Para 2026, a expectativa subiu de 4,35% para 4,40%. Foi o nono aumento consecutivo no indicador.

➡️Para 2027, a expectativa ficou estável em 4%.

➡️Para 2028, a expectativa recuou de 3,80% para 3,79%

  • Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente.
  • Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
  • Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026.
  • Desde janeiro, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e com o intervalo de tolerância.
  • Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.
  • Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos.

Com o estouro da meta de inflação de 2024, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou carta ao ministro Haddad no início de janeiro – creditando o resultado a fatores como a forte atividade econômica, a queda do real e os extremos climáticos.

🔎Porque isso importa? Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.





Julia Duailib comenta o protecionismo do Brasil e o impacto das tarifas na inflação

Taxa de juros

Os economistas do mercado financeiro mantiveram estável a projeção para a taxa básica de juros neste ano.

No fim de janeiro, o BC elevou os juros pela quarta vez seguida, para 13,25% ao ano. E também indicou que deve elevar novamente a taxa em março.

  • Para o fechamento de 2025, a projeção do mercado para o juro básico da economia permaneceu em 15% ao ano.
  • Para o fim de 2026, o mercado financeiro manteve a projeção em 12,50% ao ano.
  • Para o fechamento de 2027, a projeção do mercado continuou em 10,50% ao ano.
Produto Interno Bruto

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, a projeção do mercado ficou estável em 2,01%.

➡️O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.

Já para 2026, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro permaneceu em 1,70%.

Outras estimativas

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2025 caiu de R$ 6 para R$ 5,99. Para o fim de 2026, a estimativa permaneceu também em R$ 6.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2025, a projeção subiu de US$ 76 bilhões para US$ 76,7 bilhões de superávit. Para 2026, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 78,3 bilhões para US$ 78,6 bilhões de superávit.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 70 bilhões. Para 2026, a estimativa de ingresso permaneceu em US$ 75 bilhões.

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Dólar opera em baixa, com cenário geopolítico global no radar e à espera de novos dados econômicos

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Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 0,46%, cotada a R$ 5,7305. Já o principal índice da bolsa de valores brasileira recuou 0,37%, aos 127.128 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 24 de Fevereiro de 2.025 às 10h00m

#.* Post. - Nº.\  11.521*.#

Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters
Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters

O dólar opera em baixa nesta segunda-feira (24), com investidores de olho nas notícias mais recentes do cenário geopolítico internacional, iniciando uma semana que conta com uma agenda repleta de importantes dados econômicos. Por volta das 9h30, a moeda era negociada a R$ 5,71.

O mercado reage positivamente aos possíveis avanços nas negociações para o fim da guerra da Rússia na Ucrânia. Neste domingo (23), o presidente Volodymyr Zelensky disse que estaria disposto a deixar a presidência se isso ajudasse o país a entrar num acordo de paz.

Também na Europa, investidores reagem bem à vitória da união de partidos conservadores nas eleições parlamentares da Alemanha no domingo, ganhando do partido de extrema direita e do atual chanceler, Olaf Sholz.

Ao longo da semana, dados de inflação, mercado de trabalho e atividade econômica serão divulgados no Brasil e nos Estados Unidos. Esses números serão observados com atenção porque podem trazer pistas sobre os próximos passos dos bancos centrais dos dois países na condução dos juros.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

Dólar

Às 09h40, o dólar caía 0,12%, cotado a R$ 5,7235. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira, a moeda americana teve alta de 0,46%%, cotada a R$ 5,7305.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,61% na semana;
  • recuo de 1,83% no mês; e
  • perdas de 7,27% no ano.

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,06%, aos 127.052 pontos.

Na sexta, o índice teve baixa de 0,37%, aos 127.128 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • queda de 0,85% na semana;
  • ganho de 0,79% no mês;
  • alta de 5,69% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Depois de uma sexta-feira de alta do dólar e queda das bolsas de valores em nível global por conta da ameaça de um novo coronavírus e com dados da economia norte-americana gerando preocupações, a semana começa com o mercado reagindo a novas notícias do cenário externo.

Completando três anos desde o início da guerra da Rússia na Ucrânia, o mercado enxerga que um acordo de paz pode estar prestes a acontecer, sobretudo após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmar que está disposto a deixar o governo em troca de um fim do conflito.

Zelensky também condicionou uma eventual saída do cargo à entrada da Ucrânia na Otan, a aliança militar ocidental rival da Rússia. Disse ainda que está disposto a sair imediatamente do cargo.

"Se for pela paz na Ucrânia e se realmente quiserem que eu deixe meu cargo, estou pronto para isso. Em segundo lugar, posso trocar isso (a presidência) pela (entrada da Ucrânia na) Otan se houver essa oportunidade", disse Zelensky em entrevista coletiva à imprensa em Kiev. "Farei isso imediatamente. Não planejo estar no poder por décadas".

O fim da guerra, além de amenizar os problemas humanitários causados pelo conflito, também pode trazer alívios econômicos para diversas cadeias produtivas. Isso porque a região é uma grande exportadora de grãos, gás e petróleo e o fim do conflito tiraria a pressão sobre os preços destes itens.

Ainda na Europa, os alemães foram às urnas neste domingo e deram a vitória da maioria do parlamento aos conservadores da União Democrática Cristã (CDU). A derrota do partido que tinha o poder, os Social Democratas, foi influenciada por questões econômicas, em meio a uma inflação alta e a economia estagnada.

Essas eleições foram convocadas em dezembro do ano passado, antecipadamente, por conta de uma crise que colapsou o governo anterior, de Olaf Scholz.

Em novembro, ele demitiu seu ministro das Finanças, que é liberal, após discordâncias sobre a política econômica. Em protesto, os outros ministros liberais do governo anunciaram renúncia ao governo, deixando o gabinete de Scholz sem maioria no Parlamento Federal, o Bundestag, o que, na prática, tornou seu governo inviável.

Para além do cenário geopolítico, a semana também é marcada pela divulgação de importantes dados econômicos, que podem guiar o Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em suas próximas decisões sobre as taxas de juros nos dois países.

No Brasil, nesta terça-feira (25), o IBGE divulga o IPCA-15 de fevereiro, prévia da inflação oficial. Na quarta (26) e na quinta (27), novos dados do mercado de trabalho serão divulgados.

Já nos EUA, os destaques ficam com o PIB do quarto trimestre e números de desemprego na quinta e novos dados de inflação na sexta (28).

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domingo, 23 de fevereiro de 2025

A relação entre aquecimento global e frio extremo; veja VÍDEO

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Enquanto o Brasil bate recordes de calor, em países como EUA e Canadá os termômetros chegaram a marcar mais de 40 graus negativos. Como pode fazer tanto frio em meio ao aquecimento do planeta? Os fenômenos estão diretamente ligados. Entenda.
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TOPO
Por Deutsche Welle

Postado em 22 de Fevereiro de 2.025 às 06h00m

#.* Post. - Nº.\  11.520*.#








O que o aquecimento global tem a ver com o frio extremo?

Resumo: O que o aquecimento global tem a ver com o frio extremo? No Brasil está um calorão, mas aqui na Alemanha, agora em fevereiro, a temperatura chegou perto dos 20 graus negativos em algumas partes do país. Nos Estados Unidos e Canadá, a friaca tem sido ainda pior: tem lugar que bateu mais de 40 graus negativos. Isso sem falar da sensação térmica.

Bom, mas na verdade esse frio extremo pode estar diretamente relacionado ao aquecimento global. Especialistas dizem que o Ártico, lá em cima do planeta, está aquecendo quatro vezes mais rápido do que outras partes do mundo.

E isso pode estar enfraquecendo o chamado vórtice polar. São ventos fortes e circulares que rodeiam os polos, graças à diferença de pressão entre o ar frio do norte e o ar mais quente do sul. Com o aquecimento do polo e o enfraquecimento desses ventos, o frio estaria, digamos assim, escapando do Ártico.

E tem outro detalhe: o ar mais quente devido às mudanças climáticas pode carregar mais umidade. E, se a temperatura cai de forma repentina, essa umidade pode virar neve. Por isso, esse frio que escapa do vórtice polar geralmente é acompanhado de uma nevasca.

Enquanto isso, no Brasil, as temperaturas também batem recordes, mas de calor. São os extremos da era das mudanças climáticas.

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Tripulação qualificada, assentos fortes e asas que se soltam: como passageiros sobreviveram a acidente aéreo no Canadá

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Especialistas disseram não ser 'tão surpreendente' que todos os ocupantes da aeronave tenham sobrevivido. Acidente aconteceu na segunda-feira (17), em Toronto
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TOPO
Por Associated Press

Postado em 21 de Fevereiro de 2.025 às 08h00m

#.* Post. - Nº.\  11.519*.#


Vídeo mostra momento em que avião vira de cabeça para baixo após pouso no Canadá

Imagens que mostram um jato da Delta Air Lines pegando fogo após sofrer um acidente em Toronto, no Canadá, correram o mundo nesta semana. Apesar do incêndio e da aeronave ter parado de cabeça para baixo, todos os ocupantes conseguiram sobreviver. Veja no vídeo acima.

Especialistas em aviação disseram que não foi tão surpreendente que todos os 76 passageiros e quatro tripulantes tenham saído vivos do desastre de segunda-feira (17). Ao todo, 21 pessoas sofreram ferimentos leves e apenas uma ainda estava hospitalizada na quarta-feira (19)

Segundo os especialistas, os avanços no design de aeronaves, bem como a execução perfeita do plano de esvaziamento da aeronave pela tripulação estão entre os fatores-chave que salvaram os passageiros.

Quando vi a aeronave de cabeça para baixo, pensei: Como isso pode acontecer? E como alguém poderia sobreviver a isso? disse Michael McCormick, coordenador do programa de gerenciamento de tráfego aéreo na Embry-Riddle Aeronautical University.

Foi absolutamente impressionante ver as pessoas realmente saindo.
Design da aeronave
Avião da Delta de cabeça para baixo após pouso no aeroporto de Toronto — Foto: Transportation Safety Board of Canada via AP
Avião da Delta de cabeça para baixo após pouso no aeroporto de Toronto — Foto: Transportation Safety Board of Canada via AP

McCormick e outros especialistas disseram que o fato de haver apenas ferimentos leves mostra que o design e a engenharia das aeronaves de passageiros melhoraram consideravelmente ao longo do tempo.

Ele explica que os tanques de combustível são armazenados nas asas. Por este motivo, elas são projetadas para se soltar em caso de acidente, diminuindo as chances de uma explosão grave.

Além disso, a cauda de uma aeronave, conhecida como estabilizador vertical, se quebra facilmente. Isso significa que uma aeronave que virou de cabeça para baixo pode permanecer plana no chão, permitindo que os passageiros e a tripulação saiam.

A aviação é, e continua sendo, a forma de transporte mais segura", disse McCormick, acrescentando que não foi um acaso que 80 pessoas tenham conseguido sair do acidente em Toronto. "Isso acontece porque a segurança na aviação está constantemente melhorando.

Jeff Guzzetti, consultor de segurança aérea e ex-investigador da Administração Federal de Aviação dos EUA e do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, disse que os assentos e os cintos de segurança também ajudaram a evitar fatalidades.

Ele observou que as poltronas das aeronaves comerciais são projetadas para suportar impactos de até 16 vezes a força da gravidade. Além disso, os cintos de segurança mantiveram os passageiros presos, mesmo de cabeça para baixo, enquanto o avião deslizava até parar.

As chances de se ferir ou morrer em um acidente aéreo comercial são muito menores do que dirigir seu carro, disse Guzzetti.

Passageiro filma evacuação de avião que se acidentou no Canadá

Especialistas também elogiaram a tripulação, que calmamente e rapidamente ajudou muitos passageiros a saírem do avião antes mesmo que as equipes de emergência chegassem ao local.

Deborah Flint, CEO da Autoridade Aeroportuária da Grande Toronto, chamou a tripulação de voo de heróis. Já o CEO da Delta, Ed Bastian, elogiou a resposta da equipe como um "testemunho da segurança que está incorporada nos sistemas.

"Viajar de avião nos Estados Unidos é a forma mais segura de transporte e viagem. Ponto. E isso ocorre porque treinamos para eventos como esse", afirmou o executivo.
Como foi dentro da cabine?
Investigador analisa aeronave que se acidentou no Canadá — Foto: Transportation Safety Board of Canada via AP
Investigador analisa aeronave que se acidentou no Canadá — Foto: Transportation Safety Board of Canada via AP

O voo 4819 de Minneapolis para Toronto, operado por uma subsidiária da Delta, sofreu um acidente ao aterrissar por volta das 14h30 de segunda-feira. Os vídeos mostram o avião batendo forte na pista, pegando fogo, deslizando pelo asfalto e virando de cabeça para baixo.

"Foi muito desconfortável, uma experiência realmente intensa e desconfortável. Um impacto forte", disse Peter Carlson, um paramédico que estava entre os passageiros do avião. "A única missão era sair."

Carlson foi premiado durante uma conferência de paramédicos por suas ações corajosas e meritóriasao ajudar outros passageiros. O certificado diz que as ações dele "preservaram vidas, reduziram lesões e proporcionaram calma".

Tenho uma laceração, escoriações, alguns hematomas nas pernas, alguns hematomas nas costelas, mas estou vivo," disse Carlson. "Todo mundo está vivo. Não sei se mereço entrar na categoria de milagre, mas é incrível.
Passageiros agem
Montagem acidente de avião em Toronto — Foto: Reprodução
Montagem acidente de avião em Toronto — Foto: Reprodução

Alguns passageiros que foram prejudicados como resultado do acidente contrataram o escritório de advocacia Rochon Genova, segundo Vincent Genova, chefe do Grupo de Litígios Aéreos da empresa.

Nossos clientes, assim como muitos outros passageiros, sofreram lesões pessoais graves que exigiram atendimento hospitalar, disse Genova em um comunicado.

Com a nossa participação, esperamos alcançar uma resolução rápida e justa para esses clientes e outros que entrarem em contato conosco.

Um porta-voz da Delta confirmou que ofereceu a cada passageiro US$ 30.000 e está informando aos clientes que esse gesto não tem condições secundárias e não afeta os direitos dos passageiros.

Um investigador canadense se recusou a comentar teorias sobre as causas do acidente. Por outro lado, especialistas disseram à Associated Press que o caso, provavelmente, foi motivado por condições climáticas, erro humano ou falha na aeronave.

Neste momento, é muito cedo para dizer qual pode ser a causa deste acidente, disse Ken Webster, um investigador sênior do Conselho de Segurança no Transporte do Canadá.

Webster afirmou que os investigadores irão examinar os destroços e a pista. As gravações da cabine de comando e os dados de voo também estão sendo analisados.

As autoridades anunciaram que as equipes estavam movendo os destroços da pista para um hangar para exames adicionais.

Canadá

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