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quarta-feira, 6 de março de 2024

Lúpulo da cerveja é 'parente' da cannabis e depende de luz artificial ao anoitecer no Brasil; g1 mostra como bebida é feita

Sabia que é normal encontrar milho, aveia em flocos e até arroz na composição da cerveja? E que ela leva até 20 dias para ficar pronta? Essas são só algumas curiosidades envolvendo a bebida. 🍺

Em mais um episódio da série "De onde vem...", os repórteres do g1 Darlan Helder e Fábio Tito foram até as cidades de Campinas e Aguaí, em São Paulo, para mostrar como ela é produzida (confira no vídeo acima).

A nossa primeira parada foi em uma plantação de lúpulo, que é uma das matérias-primas da bebida, junto da água, do malte e da levedura.

O lúpulo, na verdade, é uma flor e é responsável pelo sabor, aroma e amargor da cerveja. Talvez você não saiba, mas ele é primo da cannabis, só que não tem THC (tetrahidrocanabinol) da maconha. E, até por isso, ele é legalizado no Brasil (entenda mais no vídeo acima).

Neste episódio, você vai ver também que:

🌿 produzir lúpulo no Brasil é bem difícil. Isso porque ele depende de muita luz e, na América do Sul, não há iluminação natural suficiente para a cultura dele. No vídeo acima, o g1 mostra a solução que os produtores encontraram para resolver esse problema.

🍻 os cervejeiros, na verdade, só produzem o mosto, um caldo doce, que depois será transformado em cerveja com a adição da levedura (entenda o que é no vídeo);

🍺 o Brasil é o único país do mundo que separa cerveja de chope. Nos outros países, elas são uma coisa só (entenda o que é no vídeo).

Créditos 'De onde vem':

  • Coordenação Editorial: Luciana de Oliveira 
  • Reportagem: Darlan Helder 
  • Roteiro: Darlan Helder
  • Edição e finalização: Marih Oliveira
  • Fotografia: Fábio Tito
  • Imagens Extras: Ricardo Barbosa, Darlan Helder
  • Narração: Marih Oliveira
  • Coordenação de Arte: Guilherme Luiz Pinheiro
  • Ilustração:Vitor Sousa, Luisa Rivas
  • Motion Graphics:Vitória Coelho
  • Motorista: Ricardo Barbosa
  • Agradecimentos:  Edmar das Mercês Penha - pesquisador da área de bioprocessos da Embrapa, Karina Furlan, técnica em cerveja, Cervejaria Cogumelo.
Quatro tipos de cerveja — Foto: Fábio Tito/g1
Quatro tipos de cerveja — Foto: Fábio Tito/g1


Cervejas artesanais — Foto: Fábio Tito/g1
Cervejas artesanais — Foto: Fábio Tito/g1


Matérias-primas usadas na produção da cerveja — Foto: Fábio Tito/g1
Matérias-primas usadas na produção da cerveja — Foto: Fábio Tito/g1


Campo de lúpulo iluminado para "enganar" a planta e ajudar a florescer no período noturno — Foto: Fábio Tito/g1
Campo de lúpulo iluminado para "enganar" a planta e ajudar a florescer no período noturno — Foto: Fábio Tito/g1


Campo de lúpulo iluminado. — Foto: Fábio Tito/g1
Campo de lúpulo iluminado. — Foto: Fábio Tito/g1


Murilo Ricci, produtor de lúpulo, no campo iluminado — Foto: Fábio Tito/g1
Murilo Ricci, produtor de lúpulo, no campo iluminado — Foto: Fábio Tito/g1


Murilo Ricci, produtor de lúpulo. — Foto: Fábio Tito/g1
Murilo Ricci, produtor de lúpulo. — Foto: Fábio Tito/g1


Murilo Ricci, produtor de lúpulo. — Foto: Fábio Tito/g1
Murilo Ricci, produtor de lúpulo. — Foto: Fábio Tito/g1


Murilo Ricci, produtor de lúpulo. — Foto: Fábio Tito/g1
Murilo Ricci, produtor de lúpulo. — Foto: Fábio Tito/g1


O lúpulo é responsável pelo sabor, amargor e aroma da cerveja — Foto: Fábio Tito/g1
O lúpulo é responsável pelo sabor, amargor e aroma da cerveja — Foto: Fábio Tito/g1


Lúpulo, uma das matérias-primas da cerveja — Foto: Darlan Helder/g1
Lúpulo, uma das matérias-primas da cerveja — Foto: Darlan Helder/g1

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A dura vida do microssapo brasileiro que é o menor vertebrado conhecido

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O Brachycephalus pulex pode ser o detentor do título de menor vertebrado do mundo. Mas não é fácil ser verde e nem minúsculo.
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TOPO
Por Sarah Bregel

Postado em 06 de março de 2024 às 18h30m

#.*Post. - N.\ 11.119*.#

Os minúsculos indivíduos são conhecidos como sapinhos-pulga — Foto: Renato Gaiga/BBC
Os minúsculos indivíduos são conhecidos como sapinhos-pulga — Foto: Renato Gaiga/BBC

Cientistas acreditam terem identificado o menor vertebrado do mundo: um minúsculo sapo brasileiro do tamanho de uma ervilha chamado Brachycephalus pulex (ou sapinho-pulga), de acordo com uma pesquisa recente.

Em 2011, Mirco Solé, pesquisador da Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia, foi o primeiro a analisar o tamanho desta espécie em comparação com o de outros sapos semelhantes.

A amostra não era grande o suficiente na época para ser conclusiva, mas a pesquisa mais recente, na qual Solé e sua equipe mediram o comprimento do corpo de 46 sapos-pulgas, é mais abrangente.

🐸 Descobriu-se que os sapos machos B. pulex mediam pouco mais de 7 mm e as fêmeas eram ligeiramente maiores, com pouco mais de 8 mm.

A equipe também confirmou a maturidade e o sexo dos sapos examinando suas gônadas e verificando a presença de fendas vocais na garganta, que só os machos possuem.

Como os menores vertebrados existentes, os sapos B. pulex enfrentam seus próprios desafios — além de serem difíceis de monitorar com precisão.

Eles têm dificuldade para fazer algo em que os sapos deveriam ser inerentemente bons: pular.

Na verdade, uma pesquisa de 2022 descobriu que esses vertebrados perdem o equilíbrio quando saem do solo.

Eles são simplesmente tão pequenos que não conseguem fazer uso adequado dos seus sistemas vestibulares, que ajudam a controlar a estabilização.

'Competição' em aberto

Mark D. Scherz, curador de herpetologia do Museu de História Natural da Dinamarca, diz que esta espécie de sapo "impressionantemente pequena" é muito provavelmente a detentora do título de menor vertebrado do mundo, e que a afirmação "tem base em um notável e grande conjunto de dados".

Ainda assim, ele afirma que, embora existam muitas evidências, não é possível saber o que está por vir em termos de novas descobertas.

"É definitivamente possível que o limite continue caindo", diz Scherz.

Afinal, esse tem sido o padrão.

O registro de espécies minúsculas tem evoluído continuamente, chegando a tamanhos cada vez menores à medida que mais pesquisas são feitas.

"Nos últimos 30 anos", observa Scherz, "o recorde passou de cerca de 10 mm (Eleutherodactylus iberia) para 6,45-8,87 mm".

Isso representa uma redução de mais de 10% em comprimento.

Sherz diz que, embora seja provável que haja prováveis candidatos ao título de menor vertebrado nos próximos anos, essa classificação como "pequeno" depende de como a espécie está sendo medida.

"Se tomarmos isso como uma medida linear, os sapos são atualmente vencedores", explica ele. "Mas se considerarmos a massa ou o volume, então os peixes provavelmente reivindicariam o título, já que são muito estreitos e delgados, enquanto os sapos são bastante redondos."

Ele imagina que existam alguns pequenos "peixes planctônicos" que ainda não foram descobertos.

Essas descobertas, e as pesquisas subsequentes para compreender o que torna estas espécies únicas e interessantes para além do seu tamanho, têm os seus desafios quando se trata de espécies muito pequenas.

❗ Cientistas já criaram pequenas calças e minicintos a serem colocados em vertebrados minúsculos para os pesquisadores entenderem como esses animais se movem.

Luci Kirkpatrick, professora da Escola de Ciências Ambientais e Naturais da Universidade de Bangor, no País de Gales, entende bem esses desafios.

Ela desenvolveu dispositivos de rastreamento que cabem em alguns animais menores. Ela diz que eles são normalmente difíceis de rastrear, mas defende que essa tarefa é extremamente importante para a conservação.

Embora minúsculos, esses animais são como "engenheiros de ecossistemas" que, segundo ela, são "fundamentais para garantir que a cadeia alimentar funcione corretamente".

"Essas populações podem mudar rapidamente e reagir às mudanças no ambiente", o que pode ser extremamente positivo, explica ela.

Mas um surto de doença pode ser catastrófico se não for monitorado, diz a cientista.

"Se você quer conservar um animal, precisa saber o que ele está fazendo."
— Luci Kirkpatrick

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

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Exportações seguem em alta e balança comercial registra recorde no primeiro bimestre

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Números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Somente em fevereiro, saldo comercial positivo somou US$ 5,44 bilhões, também novo recorde.
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Por Alexandro Martello, Ana Paula Castro, g1 e TV Globo — Brasília

Postado em 06 de março de 2024 às 16h00m

#.*Post. - N.\ 11.118*.#

A balança comercial registrou superávit de US$ 11,94 bilhões nos dois primeiros meses deste ano, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta quarta-feira (6).

O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.

De acordo com o MDIC, o superávit registrado nos dois primeiros meses deste ano é o maior para o primeiro bimestre de um ano desde o início da série histórica, iniciada em 1989.

Até então, o maior valor já registrado para o período foi um saldo positivo de US$ 6,72 bilhões, em 2016.

Nos dois primeiros meses deste ano:

  • As exportações registraram alta de 17,4%, para US$ 50,5 bilhões.
  • As compras do exterior totalizaram US$ 38,576 bilhões, com alta de 1%.
Mês de fevereiro

Somente no mês de fevereiro, ainda segundo dados oficiais, a balança comercial registrou superávit de US$ 5,44 bilhões, valor que também é recorde histórico.

Segundo o governo, em fevereiro:

  • as exportações somaram US$ 23,54 bilhões;
  • as importações somaram US$ 18,09 bilhões.
Destaques das exportações em fevereiro

  • Soja: US$ 2,93 bilhões, com expansão de 4,5%
  • Minério de ferro: US$ 2,27 bilhões, com alta de 41,4%
  • Óleos brutos de petróleo: US$ 2,62 bilhões, com aumento de 119%
  • Açucares e melaços: US$ 1,58 bilhão, com alta de 201%
  • Farelos de soja: US$ 814 milhões, com elevação de 9,8%.
Principais compradores

  1. China e Macau: US$ 7,02 bilhões, com alta de 40%
  2. União Europeia: US$ 3,02 bilhões, com aumento de 5,9%
  3. Estados Unidos: US$ 2,65 bilhões, com expansão de 9,3%
  4. Associação de Nações do Sudeste Asiático: US$ 1,94 bilhão, com alta de 31,4%
  5. Mercosul: US$ 1,39 bilhão (-21,5%), sendo US$ 938 milhões somente para a Argentina (-30%).
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