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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A névoa misteriosa que tornou 536 o pior ano da história para se estar na Terra

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No início de 536 d.C. uma misteriosa névoa cobriu a Europa, o Oriente Médio e parte da Ásia. O sol perdeu o brilho e a temperatura dessas regiões caiu. Saiba mais!
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Por BBC 

Postado em 22 de novembro de 2018 às 22h00m 
Gipope-Marketing

No ano de 536, o sol perdeu o brilho durante 18 meses e as temperaturas cairam na Europa, Oriente Médio e partes da Ásia — Foto: PixabayNo ano de 536, o sol perdeu o brilho durante 18 meses e as temperaturas cairam na Europa, Oriente Médio e partes da Ásia — Foto: Pixabay

Michael McCormick, professor de história de Harvard, passou anos estudando e documentando as catástrofes mais devastadoras da Europa.
Depois de estudar 20 séculos de calamidades na Europa o historiador concluiu, em artigo na revista acadêmica Science, que o ano 536 d.C "foi o começo de um dos piores períodos, senão o pior" para estar vivo.

Naquele ano, uma misteriosa névoa cobriu Europa, Oriente Médio e partes da Ásia por 18 meses. O sol perdeu a intensidade do brilho e as temperaturas caíram de 2,5 a 1,5 graus, iniciando a década mais fria dos últimos 2.300 anos.

A China chegou a ver neve naquele verão, as colheitas agrícolas de vários países europeus e asiáticos não deram frutos e a fome afetou boa parte da população durante um longo período.
Mas o que está por traz disso tudo?
Em 2010, uma erupção do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, gerou cinzas que cobriram vários quilômetros da atmosfera, o que levou ao fechamento do espaço aéreo em várias partes da Europa. No ano de 536 d.C, uma erupção provocou fome e queda de temperaturas na Europa, Oriente Médio e parte da Ásia — Foto: ReutersEm 2010, uma erupção do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, gerou cinzas que cobriram vários quilômetros da atmosfera, o que levou ao fechamento do espaço aéreo em várias partes da Europa. No ano de 536 d.C, uma erupção provocou fome e queda de temperaturas na Europa, Oriente Médio e parte da Ásia — Foto: Reuters

A "época obscura"
Os historiadores há anos denominam a primeira metade do século 6 como a "época obscura", mas a origem desse período de "treva" foi, por muito tempo, um mistério.

Agora, uma análise precisa do interior de uma geleira suíça, feita por uma equipe coordenada por McCormick e o especialista em geleiras Paul Mayewski, do Instituto de Mudanças Climática da Universidade de Maine, nos Estados Unidos, encontrou uma resposta.

As nuvens negras que cobriram parte do hemisfério norte eram, na realidade, cinzas procedentes de uma enorme erupção vulcânica ocorrida na Islândia.

Após o ano de 536, se seguiram outras gigantes erupções, em 540 e 547. O historiador de Harvard acredita que isso, juntamente com a chegada da peste bubônica às costas da Europa, em 541, provocou uma paralisia econômica no continente até 640 d.C.

O gelo analisado pelos pesquisadores aponta que as erupções provocaram aumento do nível de acetato de chumbo no ar. Para Kyle Harper, historiadora da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, o detalhado registro de desastres naturais e contaminação humana "congelado no gelo" oferece um "novo tipo de prova para compreender as causas humanas e naturais que provocaram a queda do Império Romano, assim como os primeiros movimentos da nova econômica medieval".

E essa informação congelada no gelo há séculos também permitiu esclarecer, em parte, o que levou o mundo a vivenciar um dos períodos mais tenebrosos da história.
As geleiras escondem provas de como foi a vida na Terra há milhares de anos — Foto: Divulgação/Epod/Universities Space Research AssociationAs geleiras escondem provas de como foi a vida na Terra há milhares de anos — Foto: Divulgação/Epod/Universities Space Research Association

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Cinco vantagens genéticas que a maioria das pessoas não tem

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Algumas pessoas são sorteadas na loteria genética com mutações que lhes permitem fazer coisas que a maioria de nós não pode.
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Por BBC 

Postado em 22 de novembro de 2018 às 16h40m 
Gipope-Marketing




 Alguns herdam doenças genéticas, outros herdam genes que lhes dão capacidades inusitadas. — Foto: PixabayAlguns herdam doenças genéticas, outros herdam genes que lhes dão capacidades inusitadas. — Foto: Pixabay

A ficção científica está cheia de super-heróis mutantes com dons especiais e habilidades extraordinárias. Mas, no mundo real, algumas pessoas comuns também posuem "poderes" especiais passados por seus genes.

Há algumas vantagens genéticas que atingem uma proporção muito pequena da população. Surgiram graças a mutações espontâneas, um processo natural que fica registrado no DNA das pessoas atingidas.

Da mesma forma que alguns herdam doenças genéticas, outros herdam genes que lhes dão capacidades inusitadas.
Conheça abaixo cinco exemplos de "super-poderes" que algumas pessoas possuem graças à genética.

1. Visão submarina perfeita
A não ser que você tenha genética moken, provavelmente não enxergará claramente debaixo d'água — Foto: Pixabay 
A não ser que você tenha genética moken, provavelmente não enxergará claramente debaixo d'água — Foto: Pixabay

A maioria das pessoas fica com a visão embaçada ao abrir os olhos debaixo d'água. Isto não ocorre porque a água danifica nossos olhos de alguma forma, e sim por um problema físico: a densidade da água é parecida com a do tecido que forma nossos olhos. Por isto, a luz chega de forma diferente à retina.
É por isto que a maioria dos humanos só consegue enxergar direito no ar.

Mas há uma exceção: o povo moken, que habita a região do Mar de Andaman, na costa da Tailândia. A tribo é chamada de "ciganos do mar", por passar a maior parte do ano vivendo em balsas e botes. Só vão à terra firme para reabastecimento de alguns suprimentos.
Se você tivesse genes moken, poderia enxergar perfeitamente debaixo d'água.

Acredita-se que esta mutação foi selecionada graças ao estilo de vida da tribo, que envolve longas pescarias submarinas com arpão.

Uma pesquisa publicada em 2003 na revista científica Current Biology mostrou que a mutação genética dos moken faz com que seus olhos mudem de formato ligeiramente debaixo d'água.

Isto permite que a luz se distribua de forma correta ao ser captada pelos olhos - tornando possível que eles enxerguem de forma nítida, mesmo a mais de 20 metros de profundidade.

2. Tolerância ao frio
Outra vantagem genética observada em alguns povos tradicionais é a resistência a baixas temperaturas.

A temperatura do corpo humano saudável oscila entre 36,5 C° e 37,5 C°. É por isto que a maioria de nós está mais apta a lidar com climas quentes do que com o frio.

Um corpo humano normal não pode resistir ao frio extremo, mas algumas populações humanas têm esta capacidade, graças a seus genes.
Tribos como os inuits, que habitam o Ártico, e os nenets, que vivem no norte da Rússia, se adaptaram às baixas temperaturas.

Seus corpos respondem de maneira diferente ao frio porque possuem uma constituição diferente daquela dos demais humanos.
A maioria de nós não duraria muito tempo dentro de um Iglu — Foto: Pixabay A maioria de nós não duraria muito tempo dentro de um Iglu — Foto: Pixabay

Por exemplo: eles não tremem de frio como o resto de nós. Têm menos glândulas sudoríparas (que produzem suor); suas peles são mais espessas que o normal; e seu metabolismo é mais rápido que o das demais pessoas.

Estas são características genéticas: mesmo que você se mude para o meio do Polo Norte e viva lá durante décadas, não adquirirá as mesmas mutações genéticas deste povo.

3. Menos horas de sono
Os especialistas recomendam ao menos 8 horas de sono diárias, a menos que você tenha uma mutação genética rara — Foto: Creative CommonsOs especialistas recomendam ao menos 8 horas de sono diárias, a menos que você tenha uma mutação genética rara — Foto: Creative Commons

Uma característica que você pode ter, mesmo sem pertencer a nenhum grupo étnico específico, é a de funcionar bem mesmo com menos horas de sono que a média das pessoas.
Vários estudos científicos já mostraram que a maioria das pessoas precisam dormir entre 7 e 9 horas por noite para terem a sensação de corpo e mente descansados.

Dormir menos que o necessário pode causar problemas de saúde e também males psicológicos, como falta de concentração.
Apesar disso, um estudo científico publicado em 2014 com gêmeos não-idênticos permitiu à Academia Norte-Americana de Medicina do Sono identificar uma mutação genética que permite a algumas pessoas necessitar de menos horas de sono.

Pessoas com uma mutação no gene DEC2 têm uma fase de sono REM (sono profundo) mais intensa, o que faz com que seu descanso seja mais efetivo.

Com seis horas de sono ou menos, estas pessoas já se sentem completamente descansadas e prontas para encarar o dia seguinte.
De toda forma, os pesquisadores destacaram que esta é uma mutação que afeta uma proporção muito pequena da população mundial - menos de 1% daqueles que dizem dormir pouco.

Por esta razão, se você dorme pouco e acha que está tudo bem e que deve ser portador desta mutação genética, saiba que isto possivelmente não é verdade: o mais provável é que você esteja sim precisando de mais horas de sono.

4. Ossos mais densos
Tirando alguns sortudos, todos nós precisamos nos cuidar para prevenir a osteoporose ao envelhecer — Foto: PixabayTirando alguns sortudos, todos nós precisamos nos cuidar para prevenir a osteoporose ao envelhecer — Foto: Pixabay

Eis uma vantagem genética que parece saída de uma história de super-heróis.
Na maioria das pessoas, os ossos vão perdendo densidade e massa à medida que envelhecemos. O problema é conhecido como osteoporose, e pode gerar fraturas e deformações nos ossos.

Mas algumas pessoas possuem uma mutação em um gene chamado SOST, que regula a produção de uma proteína chamada esclerotina. Esta é a proteína que controla a produção e o crescimento dos ossos.

Um estudo conduzido por pesquisadores de Washington (EUA) encontrou evidências de que existem algumas pessoas com mutações no gene SOST, e que por causa delas não perdem massa óssea à medida que envelhecem.

Seus ossos continuam ganhando massa e se tornando mais densos ao longo de toda a vida, dando-lhes um esqueleto que se parece com o de uma pessoa muito mais jovem.

Esta mutação no gene SOST foi encontrada em algumas pessoas de origem africâner (que é como são conhecidos os descendentes dos antigos colonizadores holandeses da África do Sul).

Agora, os pesquisadores buscam formas de replicar os efeitos desta mutação, para permitir que outras pessoas consigam os mesmos benefícios.

5. Adaptação às alturas
As comunidades andinas têm uma palavra para a falta de ar sentida pelas pessoas em grandes altitudes: soroche. Quem já sentiu este mal certamente não esquecerá a palavra.
O soroche, ou mal das alturas, costuma causar náuseas, pressão baixa, dor de cabeça e problemas respiratórios.

Há muitos truques para minimizar os efeitos: mover-se devagar, comer pouco, não fazer grandes esforços físicos e mascar folha de coca. Algumas pessoas também usam medicamentos. Mesmo assim, muitos continuam sofrendo.

Mas o "mal da montanha" não afeta as populações tradicionais dos altiplanos.
Estudos realizados com o povo quéchua (dos Andes) e com tibetanos do Himalaia mostraram que eles possuem adaptações selecionadas geneticamente para viver nestes ambientes.
Possuem uma caixa toráxica maior que a média e posuem maior capacidade pulmonar, o que lhes permite absorver mais oxigênio a cada respiração.

Além disso, enquanto a maioria das pessoas passa a produzir mais hemácias (células vermelhas do sangue que transportam oxigênio) nestas condições de pouco oxigênio, eles produzem menos.

Estas características permanecem mesmo quando um integrante destas populações se muda para um local de menor altitude, pois está inscrita em seu DNA.

Estas mutações não os transformam em "super-heróis". Mas alguém pode pensar que estes nativos têm superpoderes ao vê-los subir uma montanha correndo, enquanto bandos de turistas se arrastam lentamente em direção ao cume.
Enquanto você 'morre' para subir a montanha, um sherpa carregado de malas passa correndo como se não fosse nada — Foto: PixabayEnquanto você 'morre' para subir a montanha, um sherpa carregado de malas passa correndo como se não fosse nada — Foto: Pixabay

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