Total de visualizações de página

sexta-feira, 10 de março de 2017

Indústria ainda não sabe qual é o futuro do carro, aponta pesquisa


Qual será o futuro dos carros? Indústria ainda não sabe o que vai predominar (Foto: Divulgação/AP/Tiago Queiroz Estadão Conteúdo)
Qual será o futuro dos carros? Indústria ainda não sabe o que vai predominar (Foto: Divulgação/AP/Tiago Queiroz Estadão Conteúdo)

Qual será o futuro do carro?
  • Deixar o computador assumir o volante e se tornar uma sala de estar?
  • Tornar o motor a combustão uma peça de museu?
  • Ser um produto compartilhado, e não um bem próprio?
E as montadoras? Vão dar lugar a empresas que não produzem só carros, mas tecnologia e serviços de transporte também? Perderão espaço para Google e cia?
Concept-i, carro conceito da Toyota, que usa sistema de inteligência artificial (Foto: Divulgação)
Concept-i, carro conceito da Toyota, que usa sistema de inteligência artificial (Foto: Divulgação)

Por enquanto, nem elas sabem. Uma pesquisa da consultoria KPMG com 1 mil executivos do setor automotivo em 42 países aponta para tendências diversas. A unanimidade é que a presença do mundo digital nos carros será cada vez maior, mas não há grandes indicações de qual será o caminho principal para isso se consolidar.
"O que se sabe é que as fabricantes de veículos e as empresas de tecnologia vão trabalhar juntas. Quem vai mandar, quem vai obedecer, isso não sabemos", diz Ricardo Bacellar, especialista no setor automotivo da KPMG.
Outro estudo, da consultoria Accenture, chegou a conclusão semelhante: "A produção de carros não é mais só voltada ao produto. Está se tornando um jogo de serviço digital".
E a empresa já estima o tamanho da perda se as montadoras deixarem esse "bonde" passar.
"Se não se digitalizarem, as montadoras podem perder até 15% dos seus lucros atuais", estima a Accenture.
Por "digitalizar-se", a consultoria quer dizer tanto promover a interação da fabricante com o consumidor quanto incorporar a tecnologia em processos do desenvolvimento, fabricação e manutenção dos veículos.

A mesma preocupação é expressada por Bacellar, da KPMG, lembrando as empresas de telecomunicações, que acabaram passando ao largo do "boom" dos serviços para smartphones, um mercado dominado desde o início por companhias de tecnologia, como Apple e Google. 

Elétricos e conectividade em alta
Perguntados sobre quais seriam as tendências mais importantes para carros nos próximos 8 anos, a maioria dos executivos que trabalham em montadoras e fábricas de autopeças apontou para veículos com motores elétricos a bateria, carros elétricos a hidrogênio (célula de combustível) e conectividade.
Veja tendências apontadas por executivos de montadoras para o futuro dos carros (Foto:  G1)
Veja tendências apontadas por executivos de montadoras para o futuro dos carros (Foto: G1)

Os tão falados autônomos, carros que dispensam motorista, ficaram apenas em 9º lugar na lista mundial. Mas eles foram parar no topo das respostas dos executivos de montadoras do Brasil.
Veja tendências apontadas por executivos de montadoras no Brasil para o futuro dos carros (Foto:  G1)
Veja tendências apontadas por executivos de montadoras no Brasil para o futuro dos carros (Foto: G1)

"Isso ocorre durante toda a pesquisa. O brasileiro é muito receptivo à tecnologia, se coloca numa posição menos conservadora. Está sempre muito disposto a experimentar novidades", diz Bacellar. "Tanto que teremos, em breve, o anúncio de uma parceria entre montadora e empresa de tecnologia aqui, algo inédito no mundo."

Os executivos brasileiros ainda deram peso de serviços como o "car sharing", em que um carro que pertence a uma empresa ou pessoa é aproveitado por diversos usuários. A General Motors é uma montadora que entrou nesse negócio, com o Maven. Esta tendência também foi considerada muito importante por 50% dos 2.400 consumidores de 42 países ouvidos na pesquisa.
Veja tendências apontadas por consumidores para o futuro dos carros (Foto:  G1)
Veja tendências apontadas por consumidores para o futuro dos carros (Foto: G1)

O que vai 'empurrar' o carro?
Motores a combustão não aparecem na lista de tendências, mas também não estão no fim da linha, aponta a pesquisa da KPMG, a despeito de questões como a pressão contra emissão de poluentes e avanços em relação a fontes alternativas de energia.

Para 76% dos executivos ligados ao setor automotivo, esse tipo de motor, seja "bebendo" gasolina, diesel, etanol ou outros combustíveis, ainda terá grande importância nos próximos anos, apesar da aposta nos elétricos.
  (Foto:  G1)
(Foto: G1)

Esse percentual sobe para 82%, considerando somente as respostas dos executivos dos Estados Unidos, onde o preço do petróleo caiu e há 2 anos a venda de veículos bate recorde puxada por picapes e SUVs.

Depois do escândalo da Volkswagen, 54% dos executivos de montadoras acreditam que o diesel não será mais usado no futuro.
  (Foto:  G1)
(Foto: G1)

Para a KPMG, ele possivelmente vai se manter em casos específicos, como veículos usados para percorrer longas distâncias, áreas rurais e "poucos mercados emergentes".

O percentual dos que concordam ou concordam em parte que o diesel vai desaparecer é menor entre executivos brasileiros (40%) do que no geral.
 Veja o que executivos de montadoras do Brasil pensam sobre o futuro do diesel (Foto:  G1)
Veja o que executivos de montadoras do Brasil pensam sobre o futuro do diesel (Foto: G1)

Risco para elétricos
Apesar de o motor elétrico a bateria ter sido o mais apontado entre as tendências, a maioria dos executivos acredita que ele poderá falhar se a infraestrutura necessária para o uso desses propulsores não for suficiente. Junto com a pesquisa, a KPMG divulgou um mapa que mostra as estações de recarga de carros elétricos nos EUA. 
Postos de recarga de carros elétricos nos EUA se concentram nas duas costas (Foto:  G1)Postos de recarga de carros elétricos nos EUA se concentram nas duas costas (Foto: G1)

A maioria se concentra nas duas costas, leste e oeste, do país, onde estão estados que incentivam a compra desses veículos, como a Califórnia. Em outros pontos, há estados com um único posto, como a Dakota do Norte.

A Tesla, especializada em fabricar carros elétricos, foi uma das empresas que mais investiram em uma rede mais ampla de postos (apontados em vermelho no mapa acima).

Antes da posse de Donald Trump, a Casa Branca anunciou planos para criar uma rede de 40 mil km para recarga de automóveis elétricos, com 1 a cada 80 km. A iniciativa inclui montadoras como Nissan e BMW, e empresas de energia.

Compra de carro
Muitas pesquisas já apontaram que os jovens têm perdido interesse por terem carro próprio, um dos "sonhos de consumo" de gerações anteriores.

Os executivos concordam e acreditam que isso vale também para os atuais proprietários: para 59% deles, metade das pessoas que têm carro hoje não vão querer ter um daqui a 8 anos.
Maioria dos executivos acham que menos pessoas terão carro próprio no futuro (Foto:  G1)
Maioria dos executivos acham que menos pessoas terão carro próprio no futuro (Foto: G1)

Esta foi uma das maiores discordâncias entre o pensamento da indústria e o dos consumidores entrevistados pela KPMG. Só 35% deles concordam total ou parcialmente com a afirmação da tabela acima.

A Accenture ouviu consumidores do Brasil, dos Estados Unidos, da China e da Alemanha sobre como eles pensam que será a compra de um carro nos próximos anos.

Só um terço dos clientes que compraram um carro nos últimos 5 anos diz que gostaria fazê-lo em concessionárias tradicionais na próxima vez. A maioria prefere alternativas, como comprar pela internet ou visitar espaços-conceito da marca, as chamadas "flagship stores".
Perguntados sobre qual seria o principal motivo que os levaria a comprar um carro via web, brasileiros e chineses escolheram mais a opção "conveniência" do que "preços menores".
E quase dois terços dos entrevistados no Brasil disseram que, na hora de fechar o preço, quer fazer a negociação pessoalmente na concessionária — mais do que qualquer outro país pesquisado.
Para brasileiros, compra de carro online atrai por poupar tempo (Foto:  G1)
Para brasileiros, compra de carro online atrai por poupar tempo (Foto: G1)

Competição ou cooperação?
Sobre a "invasão" das empresas de tecnologia no setor automotivo, 82% dos executivos ouvidos acham que alguma companhia do Vale do Silício, berço da tecnologia nos EUA, lançará um carro nos próximos 4 anos.

Mas eles não acreditam que essas empresas se tornarão montadoras: 78% entendem que os carros de companhias do Vale do Silício serão montados por fabricantes tradicionais.
"Elas (empresas de tecnologia) têm um interesse significativo no mercado de mobilidade. Se vão querer oferecer o pacote completo (carro, ecossistema digital, interface com o usuário, serviços de mobilidade, etc, ainda não está definido", avalia a KPMG.
A maioria dos executivos acredita que as companhias de tecnologia serão rivais das fabricantes de carros, e não apenas parceiras.
 Post.N.\7.673 
.__-______________________________________________________________________________________-__.
              <.-.-.-    Atendimento Personalizado com recepção Vip!    -.-.-.>
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 02:00 
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.         ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
 Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98262 - 7946    
.__-____________________________________________________________________________________-__. 

Inflação oficial desacelera e é a mais baixa para fevereiro desde 2000

==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________../

 Gipope  - Mercado & Solutions®.
NOTÍCIAS  &  INFORMAÇÕES.
 Brasil  -.x.x.-> Economia & Mercados - Inflação & Juros - Recessão & Crise - }{> Estatística & Levantamento <}{

IPCA passou de 0,38% para 0,33%, segundo o IBGE. Em 12 meses, índice ficou em 4,76%, mais próximo à meta de inflação do BC.

..________------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\

Gipope-Marketing
Alimentos ficam mais baratos e contribuem com desaceleração do IPCA em fevereiro. (Foto: Marcus Martins / Arquivo Pessoal)
Alimentos ficam mais baratos e contribuem com desaceleração do IPCA em fevereiro. (Foto: Marcus Martins / Arquivo Pessoal)

A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, perdeu força de janeiro para fevereiro, passando de 0,38% para 0,33%, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10). Essa taxa é a mais baixa para o mês desde 2000, quando chegou a 0,13%.

Em 12 meses, o IPCA desacelerou para 4,76%, ficando mais próximo da meta de inflação do Banco Central, de 4,5%. Segundo o IBGE, em janeiro, para o mesmo período, o índice havia ficado em 5,35%.

Inflação oficial registra a menor variação para fevereiro desde 2000, diz IBGE

Em fevereiro, quem impediu que o índice ficasse ainda mais baixo foi o grupo de gastos com educação, cuja variação subiu de 0,29% para 5,04%, representando 70% do IPCA. A maior pressão partiu dos reajustes praticados no início de cada ano. As mensalidades dos cursos regulares, por exemplo, subiram 6,99%.

Os transportes também contribuíram com o resultado do IPCA deste mês. O índice passou de 0,77% para 0,24%, influenciado pelo preço das passagens aéreas, que exerceram o maior impacto individual sobre a inflação oficial ao cair 12,29%.

Alimentos

Os preços dos alimentos, que vinham subindo, também começaram a cair. De uma alta de 0,35%, o grupo foi para uma queda de 0,45%. Esse foi o menor resultado desde julho de 2010. Considerando apenas os meses de fevereiro, esta é a queda mais intensa desde o início do Plano Real (1994). Vários alimentos ficaram mais baratos em fevereiro, como feijão-carioca (-14,22%) e frango inteiro (-3,83%).

Segundo o analista de Índices de Preços do IBGE Fernando Gonçalves, os preços dos alimentos compensaram a alta nos gastos com educação. A alimentação tem um peso muito grande no orçamento das famílias e na composição do IPCA, afirmou.

De acordo com o pesquisador, a queda nos preços dos alimentos é explicada pela safra de grãos, que foi mais favorável. No ano passado tivemos chuvas muito fortes, e alguns lugares com seca, o que atrapalharam a lavoura. Neste ano agora, as chuvas estão mais bem distribuídas, favorecendo a lavoura.

A queda nos preços dos alimentos fez com que a alimentação em domicílio registrasse baixa de 0,75% ante uma alta de 0,17% em janeiro. Já a alimentação fora de casa registrou alta de 0,11%.

Apesar de ter tido uma variação positiva, a alimentação fora de casa também apresentou queda, já que em janeiro a variação foi de 0,69%. Mas isso não significa que ficou mais barato comer fora de casa, destacou o analista do IBGE.

Com pesos menores na composição do índice estão vestuário, de -0,36% para -0,13%, e comunicação, de 0,63% para 0,66%.

Inflação em março

Ainda segundo o analista do IBGE, a inflação em março sofrerá impacto dos reajustes nas tarifas de energia elétrica em todas as regiões do país. A telefonia fixa também poderá apresentar impacto no índice, já que no dia 25 de fevereiro houve redução nas ligações de fixo para móvel.

Estamos chegando agora no nível dos 4% [do índice acumulado nos últimos 12 meses]. A gente vinha de níveis bem mais elevados. No ano passado estava em torno de 10%. Vamos aguardar para ver como a coisa se comporta nos próximos meses, se a gente consegue permanecer no mesmo patamar.

Região

O IPCA mais elevado partiu da região metropolitana do Rio de Janeiro (0,68%), puxado pela alta de quase 10% dos cursos regulares. Na outra ponta, está Goiânia, cujo índice recuou 0,39%, reflexo da queda de 4,24% dos combustíveis.

INPC

O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De janeiro para fevereiro, a taxa passou de 0,42% para 0,24%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice desacelerou para 4,69%, ficando abaixo dos 5,44% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
 Post.N.\7.672 
.__-______________________________________________________________________________________-__.
              <.-.-.-    Atendimento Personalizado com recepção Vip!    -.-.-.>
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 02:00 
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.         ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
 Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98262 - 7946    
.__-______________________________________________________________________________________-__.