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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Marcas de azeite proibidas pela Anvisa: saiba como não cair em golpe na hora de comprar o produto

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Órgão de vigilância proibiu a venda de duas marcas sem CNPJ no Brasil: a Serrano e Cordilheira.
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Por Vivian Souza, g1

Postado em 25 de setembro de 2024 às 11h00m

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Da colheita ao envase: processo de produção do azeite de oliva é feito mecanicamente para conservar as características de sabor e aroma. — Foto: Shutterstock
Da colheita ao envase: processo de produção do azeite de oliva é feito mecanicamente para conservar as características de sabor e aroma. — Foto: Shutterstock

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de duas marcas azeite nesta terça-feira (24) por terem sido importadas e distribuídas por empresas desconhecidas e sem CNPJ no Brasil. São elas:

  • o azeite de Oliva da marca Serrano, extravirgem - 0,5% de acidez;
  • o azeite de Oliva da marca: Cordilheira, extravirgem - 0,5% de acidez.

O g1 não conseguiu localizar o contato das duas marcas de azeite.

A Anvisa não mencionou se encontrou alguma adulteração ou falsificação nos produtos proibidos. A reportagem solicitou ao órgão mais detalhes sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Por outro lado, como a origem dos produtos não foi identificada, a Anvisa diz que não há garantias sobre a segurança e qualidade dos azeites.

A escolha de um azeite de qualidade precisa ter alguns cuidados. A seguir, confira dicas de especialistas na hora de comprar.

Como não cair em golpe

Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.

Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa "suco de azeitona"; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.

O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor. Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.

Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade — Foto: Arte/g1
Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade — Foto: Arte/g1

Como é feita a fiscalização

A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. Veja o passo a passo mais abaixo.

Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.

Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido.

A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar.

Passo a passo de como o azeite é fiscalizado  — Foto: Arte/g1
Passo a passo de como o azeite é fiscalizado — Foto: Arte/g1

Tipos de azeite

  • Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos de frutado, amargo e picante. Tem ausência de defeitos;
  • Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
  • Lampante: é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;
  • Tipo Único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.
Prejuízos à saúde

Nas fraudes de azeite de oliva, diversos componentes podem ser usados, por isso, é difícil determinar os riscos para saúde do consumidor, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura e Pecuária , Hugo Caruso.

Por exemplo, na década de 80, mais de mil pessoas morreram na Espanha depois de consumirem o produto fraudado. O caso ficou conhecido como "a síndrome do azeite tóxico".

Caruso afirma que, no Brasil, é muito comum serem adicionados corantes e aromatizantes que não possuem autorização como ingrediente em óleos e que ainda não se sabe os riscos desses produtos para a saúde do consumidor.

Outro problema seria o fato de o azeite ser recomendado pelos médicos para pacientes cardiovasculares, como um alimento que ajuda no sistema circulatório. Assim, pessoas que o adquirem com esse fim podem comprometer ainda mais a saúde em caso de adulteração, explica.

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IPCA-15: preços sobem 0,13% em setembro, puxados por aumento na tarifa de energia elétrica

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Resultado representa uma desaceleração em relação ao mês anterior e veio bem abaixo das expectativas de mercado.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 25 de setembro de 2024 às 09h55m

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Energia elétrica puxou a alta do IPCA-15 em agosto — Foto: Freepik
Energia elétrica puxou a alta do IPCA-15 em agosto — Foto: Freepik

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — registrou uma alta de 0,13% nos preços em setembro, informou nesta quarta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta do mês foi puxada, sobretudo, pela energia elétrica residencial, que passou de uma queda de 0,42% em agosto para um avanço de 0,84% em setembro.

Essa variação no preço da energia fez com que o grupo de Habitação tivesse a maior alta percentual, de 0,50%, e o maior impacto sobre o IPCA-15, com 0,08 ponto percentual.

Apesar de mostrar uma inflação, o resultado do índice neste mês representa uma desaceleração de 0,06 ponto percentual em relação ao registrado em agosto, quando teve uma alta de 0,19%.

O número também veio bem abaixo das expectativas de economistas do mercado financeiro, que projetavam uma alta de 0,29% para a prévia da inflação.

O IPCA-15 acumula uma alta de 3,15% até aqui em 2024. Já no acumulado em 12 meses, a alta é de 4,12%, abaixo dos 4,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Veja abaixo a variação dos grupos em agosto

Em setembro, sete dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta:

  • Alimentação e bebidas: 0,05%;
  • Habitação: 0,50%;
  • Artigos de residência: 0,17%;
  • Vestuário: 0,12%;
  • Transportes: -0,08%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,32%;
  • Despesas pessoais: -0,04%;
  • Educação: 0,05%;
  • Comunicação: 0,07%.

Energia elétrica e alimentação avançam, mas combustíveis recuam

O maior impacto na prévia da inflação deste mês veio da energia elétrica residencial, consequência da mudança da bandeira tarifária, que saiu de verde em agosto para vermelha patamar em setembro em meio à seca vivida pelo país.

A nova bandeira gera uma cobrança a mais de R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos pelas famílias, o que explica o aumento.

Além do preço da energia, o grupo de Habitação também registrou altas nos subitens de taxa de água e esgoto (0,38%) e gás encanado (0,19%). Esses avanços foram puxados por ajustes em tarifas regionais.

Outro impacto relevante no IPCA-15 neste mês veio de Alimentação e bebidas, segundo o IBGE. O grupo teve alta de 0,05%, puxado pelo avanço de 0,22% nos preços da alimentação fora do domicílio.

No entanto, alimentação no domicílio teve uma leve queda de 0,01% no mês, acompanhando a baixa nos preços da cebola (-21,88%), da batata-inglesa (-13,45%) e do tomate (-10,70%). Por outro lado, os alimentos com as maiores altas foram mamão (30,02%), a banana-prata (7,29%) e o café moído (3,32%).

Já no campo das baixas, o destaque fica com o grupo de Transportes, que teve queda de 0,08%. A baixa foi puxada pela queda de 0,66% na gasolina e de 1,22% no etanol. O gás veicular e o óleo diesel tiveram altas de 2,94% e 0,18%, respectivamente.

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