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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Moody's justifica a manutenção da nota "AAA" dos EUA



Economia -- Notícias






CRISE FINANCEIRA MUNDIAL...A BOLHA DA ESPECULATIVIDADE DO CAPITAL PRESTES A ESTOURAR!






Agência AFP




%=$\\*//$=% WASHINGTON - A agência de avaliação financeira Moody''s fez uma análise nesta segunda-feira sobre a magnitude da crise americana - considerando o dólar, a gestão do endividamento e a situação do debate político - para justificar sua decisão de continuar classificando a nota da dívida do país em "AAA", a melhor possível.

"Apesar de as perspectivas econômicas de curto prazo ainda mostrarem uma certa debilidade, cremos que no longo prazo ela voltará a ser favorável para muitas outras economias desenvolvidas. Isso oferece uma base sólida às finanças públicas" dos Estados Unidos, explicou a Moody''s em um comunicado.

>> Saiba como funcionam as agências de classificação de risco

A agência também recorda "o efeito mundial da queda do dólar, que estimula uma maior demanda para os ativos lastreados em dólares, entre os quais figuram as obrigações do Tesouro dos Estados Unidos".

A Moody''s também disse que a dívida dos Estados Unidos não é incontrolável, e que a aprovação no Congresso do aumento do limite do endividamento no dia 2 de agosto é um "passo dado numa boa direção, o da redução do déficit".

No dia 2 de agosto, a Moody''s mudou de "estável" para "negativa" a perspectiva da nota dos Estados Unidos.
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Rebaixamento da nota dos Estados Unidos pela agência Standart and Poor's derrubou vários mercados. Bovespa recuou 8,02%. Fotos da AFP
Nesta segunda-feira, as principais bolsas mundiais apresentaram queda acentuada. No Brasil, a Bovespa chegou a cair mais de 9%, e por pouco o sistema de circuit braker, que interrompe automaticamente o pregão, não foi acionado.
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Veja a nota da dívida dos EUA pelas agências de classificação de risco

 

Crise mundial!...Fantasma de 2008 ainda persiste!... Até quando???

 

ECONOMIA & MERCADOS




Na sexta-feira (5), a S&P rebaixou a nota do país de ‘AAA’ para ‘AA+’.
Com nova nota, país está ao lado da Bélgica e da Nova Zelândia.




Do G1, em São Paulo
                   

$«*'%'*»$ A Agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota da dívida dos Estados Unidos de “AAA” para “AA+” na sexta-feira (5), algo inédito na história. A S&P também assinalou a "perspectiva negativa" da nova classificação, um sinal de que outro rebaixamento da nota é possível nos próximos 12 a 18 meses. Veja como ficou a classificação do país nas principais agências de rating.

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Notas dos Estados Unidos nas agências de risco (Foto: Editoria de Arte/G1)
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Com a nova posição na S&P, os Estados Unidos ficaram abaixo dos países que tem a nota “AAA” atualmente, que são: Austrália, Áustria, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Guernsey, Hong Kong, Israel, Ilha de Man, Liechtenstein, Luxemburgo, Noruega, Cingapura, Eslováquia, Suíça, Suécia e Reino Unido.

Com a nova classificação, os EUA estão agora ao lado de países como a Bélgica e a Nova Zelândia.


Entenda a avaliação de risco de investimento

A avaliação de risco de investimento é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado em que eles escolhem para aplicar seu dinheiro.

A partir da nota de risco recebida por determinado país, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido por causa da instabilidade do país em questão.

Os ratings de crédito são utilizados por investidores como indicação da probabilidade de receberem seu capital aplicado de volta, segundo os termos acordados na ocasião da realização do investimento.

Pelos critérios da S&P, a nota AAA indica que o emissor do papel tem uma capacidade "extremamente alta" de arcar com seus compromissos fiscais. Já a nota AA indica uma capacidade "muito alta" de pagar suas dívidas. Segundo a agência, difere da AAA "apenas por um pequeno grau".

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Europa joga balde d'água no incêndio da Itália

 

CRISE NO MUNDO CIVILIZADO




ECONOMIA & MERCADO




COLUNISTA
POR Vinícius Torres Freire 


$-US$SU-$ O Banco Central Europeu (BCE) conseguiu tirar Itália e Espanha do caminho de um colapso parecido com o de Grécia e Portugal. Pelo menos por hoje.

Segundo informação de corretores do mercado de dívida europeia, o BCE havia comprado de 2 a 3 bilhões de euros em títulos italianos e espanhóis (por volta das 9h de segunda-feira, no Brasil. Houve compras menores de títulos portugueses e irlandeses). Na prática e indiretamente, o BCE começou a emprestar dinheiro para os governos da Itália e Espanha.

O retorno ("juros") dos títulos da dívida de prazo de 10 anos de Itália e Espanha havia passado de 6% ao ano no final da semana passada. Hoje, caíam para algo em torno de 5,3%. Os mercados ainda não fecharam.

As Bolsas europeias, porém, perderam valor (com exceção importante das de Madri e de Milão). Às 11h do Brasil, o DAX (índice da Bolsa de Frankfurt) caía cerca de 3%, o FTSE (Londres) cerca de 1,7% e o CAC (Paris), 1,6%. Mas as quedas podem estar relacionadas também aos problemas da dívida americana (cuja nota de longo prazo foi rebaixada na sexta-feira de noite pela agência S&P). As Bolsas americanas caíam em torno de 3%. No mercado, dizia-se que o pânicao era "até menor que o esperado", dada a quantidade de más notícias.

Na semana passada, as principais Bolsas dos EUA e Europa sofreram as maiores quedas (numa semana) desde outubro de 2008, quando o mercado ainda vivia o pânico da quebra de grandes bancos nos EUA.

Pânico na semana passada

Na semana passada, investidores se desfaziam dos títulos das dívidas desses dois países (um título da dívida representa um empréstimo. Os investidores vendiam tais títulos no mercado). Ao fazê-lo, os títulos perdem valor, o que eleva as taxas de retorno ("juros") que pagam esses papeis.

Em suma, isto quer dizer que, para ficar com um papel da dívida italiana ou espanhola, os investidores querem receber juros maiores, pois temem o risco de emprestar a esses governos, muito endividados. Caso os governos da Itália ou Espanha fossem ao mercado na semana passada (a fim de tomar empréstimos), teriam de pagar juros maiores.

Itália e Espanha são, respectivamente, a terceira e a quarta economias da zona do Euro. A dívida italiana é a maior da zona do euro. É mais que o triplo da dívida de Portugal, Grécia e Irlanda, somadas --países quebrados.

Diante da crise, ao longo do final de semana as autoridades econômicas europeias, dos EUA, Japão e Canadá discutiram medidas de emergência. Na noite de domingo, o BCE anunciou que compraria títulos italianos e espanhóis.

Na quarta-feira, o BCE anunciara que compraria apenas papeis portugueses e gregos, o que deflagrou um pânico nos mercados. Investidores passaram a se desfazer ainda mais de papeis de países europeus em dificuldades (Itália, Espanha, Portugal, Grécia e até da França) e de outros ativos (investimentos) de risco (como ações, especulação com commodities etc).

Crise bancária: BCE volta atrás

O BCE disse ter resolvido entrar no mercado porque Itália e Espanha se comprometeram a cortar mais despesas e porque, em breve, os governos da União Europeia começarão a comprar os títulos italianos e espanhóis. No final de setembro ou em outubro, estaria em funcionamento a versão ampliada do fundo europeu para tapar rombos (o Fundo Europeu de Estabilização Financeira, na prática criado no ano passado para ajudar a Grécia).

O BCE, em especial os alemães que lá têm assento, são contra a ideia de um BC financiar países, mesmo indiretamente, comprando títulos no mercado secundário (isto é, dívida que já está na mão do mercado. No mercado primário, os governos vendem a dívida ao mercado --tomam empréstimos). O BCE assim perderia sua independência e se tornaria um braço do governo (teria papeis fiscais, isto é, de financiamento de governo).

Na verdade, o BCE teve de ir ao mercado porque não havia alternativa imediata ao risco de colapso ainda maior do preço dos papeis da dívida italiana e espanhola.
Tal risco cria outros problemas graves nas finanças européias:


1) Bancos italianos são os grandes financiados da dívida italiana. O risco de calote italiano aumentou a desconfiança sobre a saúde dos bancos italianos. Tem havido uma lenta corrida bancária (saques de depositantes) contra os bancos italianos, o que reduz seu capital, sua possibilidade de emprestas;

2) O temor aumentado de quebra de bancos na Europa dificulta e encarece o crédito interbancário e, assim, todo o financiamento bancário na Europa. Se a crise se aprofunda, há o risco de paralisia de empréstimos (como em 2008), o que aumenta a chance de quebra de bancos e mesmo de empresas.

Ao comprar os papeis, o BCE eleva seus preços, derruba os "juros" e evita que se dissemine ainda mais a percepção de que Itália e Espanha quebrarão em breve.

Na prática, também, o BCE financia a saída de investidores que não querem mais assumir os riscos de serem credores desses países.

Mas ao comprar a dívida, o BCE cria "dependência": se deixar de comprar os papeis, os títulos podem voltar a perder valor de modo catastrófico. Em tese, o BCE vai ter de assumir dezenas, ou talvez centenas, de bilhões da dívida de Itália e Espanha.
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Vinícius Torres Freire Vinícius Torres Freire está na Folha desde 1991. Foi Secretário de Redação, editor de Dinheiro, Opinião, Ciência, Educação e correspondente em Paris. Em sua coluna, aborda temas políticos e econômicos.
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Planta carnívora é flagrada comendo pássaro na Grã-Bretanha

 

NATUREZA -- NOTÍCIAS



Segundo proprietário de viveiro, fenômeno é raríssimo e só teria sido registrado antes na Alemanha.



Da BBC
 

A planta no momento do "ataque" ao pássaro. (Foto: BBC)
A planta no momento do "ataque" ao pássaro em
Somerset, no sudoeste da Inglaterra. (Foto: BBC)
 

!#!#**#!#! Uma planta carnívora foi flagrada comendo um pássaro em um viveiro em Somerset, no sudoeste da Inglaterra. Nigel Hewitt-Cooper, responsável pelo viveiro, estava inspecionando o jardim tropical quando descobriu que uma de suas plantas carnívoras havia aprisionado um pássaro.
Acredita-se que esta seja segunda vez que se registrou uma planta carnívora comendo um pássaro em qualquer parte do mundo. A outra ocasião em que tal fenômeno teria sido registrado foi na Alemanha há alguns anos, contou Hewitt-Cooper.

"Eu tenho um amigo que estudou essas plantas a fundo e ele nunca encontrou evidências de nenhum deles ter capturado as aves", disse.

"As maiores frequentemente pegam sapos, lagartos e camundongos e as maiores de todas já foram vistas com ratos dentro delas, mas encontrar um pássaro dentro de uma delas é bastante incomum", afirmou.

A planta carnívora do viveiro de Somerset é natural do Sudeste Asiático. Ela atrai insetos e os aprisiona por meio de uma poça de líquido que usa, em seguida, para digerir suas presas.

Cooper-Hewitt disse acreditar que a ave tenha sido atraída por insetos presos pela planta. "Ela deve ter se inclinado para puxar um inseto que estava flutuando dentro do líquido da plant, escorregou e não conseguiu mais sair."

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Conflitos avançam pela periferia de Londres; Scotland Yard prende 160 no final de semana


Caos

 

INTERNACIONAL -- -- NOTÍCIAS




O GloboCom agências internacionais
 
Brixton amanhece com vidraças quebradas e lojas saqueadas nesta segunda-feira/Reuters

[!=!![*]!!=] LONDRES - No segunda dia de conflitos, Londres viveu um tipo de violência diferente da ocorrida em Tottenham no sábado, fruto de indignação diante da morte de um jovem morador, Mark Duggan, de 29 anos, baleado numa troca de tiros com policiais na quinta-feira passada. Neste domingo a noite, a violência se espalhou pela periferia da cidade, no que a Scotland Yard classificou de "atos de vandalismo". A polícia informou nesta segunda-feira que 160 pessoas foram presas durante o final de semana.

Grupos de jovens saquearam lojas de eletrodomésticos, de celulares e de roupa em Enfield, ao norte, em Walthamstow, ao leste, e em Brixton, ao sul da capital inglesa. Também foram registrados problemas em Islington, também ao norte, e em Oxford Circus, no centro comercial londrino. O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, condenou os ataques deste domingo, classificando-os de "atos oportunistas de violência e roubo, que não têm nada tem a ver com a morte de Marl Duggan".

Ainda que os incidentes de domingo não tenham alcançado o nível de violência que a cidade viveu
no sábado em Tottenham, o anúncio de centenas de prisões é visto como uma estratégia da Scotland Yard, que espera que as numerosas detenções inibam novos atos de vandalismo. Segundo a polícia londrina, nove policiais ficaram feridos no domingo. Desde sábado, 35 agentes ficaram feridos.

Com os Jogos Olímpicos marcados para o ano que vem, Londres vive os piores conflitos sociais dos últimos 30 anos, e o medo da falta de segurança assombra a cidade sede das Olímpiadas. Em comunicado divulgado neste domingo, o prefeito de Londres, Boris Johnson, afirmou ter "total confiança na polícia e no fato de que Londres continua sendo uma das cidades mais seguras do mundo".

Os primeiros incidentes de domingo começaram ainda na tarde de ontem em Edmonton. Mas, segundo a BBC, os piores conflitos aconteceram em Brixton, onde a falta de policiamento deu liberdade a vários grupos que assaltassem diversas lojas, entre elas a cadeia H&M e restaurantes do Mc Donald's. Ainda não foi esclarecido se foi um problema de estratégia da Scotland Yard ou se a corporação está sem homens para cobrir a periferia de Londres, já que parte do efetivo está de férias. Policiais de várias partes do país foram deslocados para a capital inglesa.

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Há 20 anos, o mundo "ficou online" pela primeira vez

 

Ciência e Tecnologia




PARABÉNS E FELIZ NÍVER PELOS VINTE ANOS {2.0} DO MUNDO VIRTUAL...

Portal Terra
$@W@WW$ No último final de semana, o World Wide Web - WWW - completou 20 anos de existência. No dia 6 de agosto de 1991, Tim Berners-Lee criou o que seria o primeiro website da história, tornando a web um local publicamente disponível.

Como conta o site Business Insider, o primeiro site falava justamente sobre o que era o projeto WWW e explicava o que as pessoas poderiam encontrar online. "O World Wide Web (W3) é uma iniciativa de catalogação de informação hipermídia que deseja fornecer acesso universal a uma grande quantidade de documentos", dizia a descrição do site.

Imagem mostra o primeiro website, criado em 1991. O screenshot foi tirado  em 1992 e é a mais antigo documento desse site
Imagem mostra o primeiro website, criado em 1991. O screenshot foi tirado em 1992 e é a mais antigo documento desse site



Naquela primeira página, também havia links diretos ou indiretos para tudo que existia no mundo online, como a lista de pessoas que estavam envolvidadas naquele projeto, os servidores do projeto W3 e um conjunto de softwares usados para construir o WWW.
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Talvez esteja na hora de desinstalar o antivírus de seu computador


TECNOLOGIA & GAMES




Depender de programa para se sentir seguro é indício de problemas.
Mudança de hábitos e uso consciente do PC são barreiras mais eficientes.

Altieres Rohr

Especial para o G1*
Header Coluna Altieres - Segurança Digital (novo nome - ATENÇÃO) - VALE ESSE - ULTIMO - FINAL (Foto: Editoria de Arte/G1)

*::*=*::* Há muitos anos, o conselho de utilizar um antivírus se enraizou no ramo da tecnologia e não mais saiu – tornou-se incontestável e dispensa evidências. Enquanto muitos usuários se preocupam com o melhor antivírus, não parecem se preocupar com a eficiência do antivírus em si. E se mesmo o melhor antivírus não for capaz de proteger? A realidade, porém, é exatamente essa: mesmo o melhor antivírus vai falhar, e ele só precisa falhar uma vez para que seu computador seja infectado.
Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.
Um exemplo: a pergunta mais comum a esta coluna sempre foi: “qual o melhor antivírus?”. Agora que usuários de Mac OS X estão se tornando alvo de pragas digitais, a pergunta mais comum deles é: “tem algum antivírus para Mac?”.
E enquanto se procura por uma solução “antivírus”, detalhes passam despercebidos: no caso do Mac, as configurações no Safari que poderiam dificultar a ação dos criminosos, e a atenção redobrada na hora de executar programas – dicas que poderiam evitar o contato com as pragas digitais e dispensar o antivírus de qualquer trabalho.
O antivírus hoje é útil apenas para o mais simples dos ataques – aquele que utiliza uma técnica já conhecida ou um código igual ou semelhante a outro que já foi usado. Para qualquer outro caso, o software não terá nenhuma chance. É por isso que, apesar do uso do antivírus ser inquestionável e comum, os vírus simplesmente não desaparecem e fraudes continuam se propagando.
Quem se expor aos riscos será infectado independentemente de possuir um antivírus. As pragas de hoje são renovadas todos os dias, recicladas e empacotadas de maneira que os softwares de segurança não as reconheçam mais. E embora eles às vezes consigam detectar as pragas novas, basta que uma consiga passar pela proteção. Crer na eficácia completa do antivírus como ferramenta de proteção vai contribuir apenas para uma sensação falsa de segurança.
De qualquer forma, essa verdade inquestionável apenas favorece as empresas antivírus. Certamente, não há nada mais fácil do que vender um produto que todo mundo está convencido de que precisa, ainda mais quando estas mesmas empresas são autoridade na divulgação de novas ameaças, aumentando o medo do usuário em ficar desprotegido. Mas o programa não é absolutamente indispensável.
Hoje, antivírus estão atrás dos vírus. Gráfico de 2008 da companhia antivírus Ikarus ilustra a mudança na indústria (Foto: Divulgação/Ikarus)Antivírus hoje já não estão ganhando a guerra contra os vírus. Desenho de 2008 da companhia de antivírus Ikarus ilustra a mudança na indústria (Foto: Divulgação/Ikarus)
Ineficiência dos produtos
Em 2006, a respeitada revista Consumer Reports resolveu criar códigos maliciosos para testar antivírus. Os resultados foram péssimos – nem as técnicas mais avançadas dos softwares conseguiram detectar os vírus criados para o teste da revista. No entanto, as companhias antivírus criticaram o teste e consideraram que ele violou a ética estabelecida na área por “criar pragas digitais”.
Ou seja, além de produzir os antivírus, são os próprios fabricantes que ditam como seus produtos serão avaliados.
O que o teste mostrou não deixa de ser verdade: eles apenas demonstraram a completa inutilidade dos antivírus diante de ataques direcionados, nos quais um criminoso irá, sim, desenvolver uma praga específica para seu ataque. Logo, empresas precisam de outras medidas além de um antivírus para detectar essas ameaças em sua rede.
Em outras palavras, um antivírus só funciona quando se supõe que o ataque está dentro do esperado. Esses são os ataques mais comuns diariamente, mas também são os mais fáceis de serem identificados pelo próprio internauta, desde que se tenha alguma consciência e prática.
Cercando os ataques
Embora a recomendação geral seja contra a instalação de dois antivírus, você pode testar arquivos suspeitos gratuitamente, via web e sem instalar nenhum programa, em 40 softwares no VirusTotal (http://www.virustotal.com). Ainda existem exames que você pode fazer pela internet, sem ter um software em execução o tempo inteiro no PC – também de graça.
Ou seja, é possível se apropriar das tecnologias dos antivírus quando houver dúvidas e ter respostas imediatas quanto aos riscos de cada arquivo.
 
Antivírus não protege seus dados – isso é tarefa do backup em pen drives, DVDs ou HDs externos, e de softwares gratuitos como o SyncToy (Foto: Reprodução)Antivírus não protege seus dados – isso é tarefa do
backup em pen drives, DVDs ou HDs externos, e de
softwares gratuitos como o SyncToy
(Foto: Reprodução)
Vale lembrar que muitas das pragas que um antivírus detecta – especialmente durante a navegação – são inofensivas. No pior dos casos, é um código malicioso incapaz de atacar seu computador - pelo menos se você estiver com as atualizações do sistema em dia; se não estiver, nada poderá salvar o PC de uma contaminação. Alguns antivírus chegam ao ponto de detectar meros cookies, que são completamente inofensivos – e às vezes sem indicar isso adequadamente ao internauta. Tudo numa tentativa de “mostrar serviço”.
Para se proteger dos vírus que apagam dados e de falhas físicas no disco rígido e no computador, é preciso ter um backup, ou seja, uma cópia de segurança (adicional) atualizada dos arquivos. Isso significa que o antivírus não deve ser considerado como protetor dos seus arquivos – essa é a tarefa do backup.
Quem utiliza um usuário limitado no Windows pode se ver livre de qualquer infecção, exceto as mais sofisticadas, apagando e recriando o usuário. E se a infecção for uma dessas sofisticadas, o antivírus também provavelmente foi deixado para trás.
Versões recentes do Office (2007 e 2010) são praticamente imunes a vírus em seus documentos: elas exibem um alerta e confirmam a execução, normalmente desnecessária para a leitura do conteúdo do arquivo. A Microsoft está também disponibilizando uma ferramenta que analisa a estrutura de documentos do Office para impedir a abertura de arquivos maliciosos – lembrando que o Office também deve ser sempre atualizado.
Se você sabe identificar links suspeitos e consegue controlar a curiosidade em redes sociais, o campo de atuação restante para um antivírus é pequeno.
Quando nada pode indicar o momento mais seguro para avançar, é preciso prestar atenção e aprender a identificar o risco (Foto: Reprodução)Quando nada pode indicar o momento mais
seguro para avançar, é preciso prestar atenção e
aprender a identificar o risco (Foto: Reprodução)
Testes em cidades européias apontam que motoristas tomam mais cuidado depois que semáforos foram retirados de avenidas, diminuindo acidentes e dando fluidez ao tráfego. Sem o “semáforo” ditando se seu computador está seguro ou não, é bem provável que você consiga prestar mais atenção nas situações de risco presentes na internet e perceber o que falta em suas atitudes para estar realmente protegido.
Se você considerar que antivírus não podem proteger o computador, e quem sabe até tentar desinstalá-lo por uns tempos para ver o que acontece, o que você faria para se proteger de pragas digitais?
Se você descobrir que faria algo diferente, provavelmente é esse hábito atual que está errado, tornando seu PC e seus dados vulneráveis aos vírus. Se você se sente inseguro ou que falta informação, é essa informação que deve ser buscada.
Embora os antivírus tenham um papel importante, especialmente em empresas e computadores públicos – que dificilmente têm controle sobre os seus usuários -, quem tem PC em casa precisa considerar outras medidas para se proteger. É mais eficiente atualizar sempre o sistema, cuidar dos plugins do navegador e criar cópias de segurança dos seus arquivos. O antivírus, ao contrário do que sugere o nome, já não é suficiente para proteger contra vírus.

*Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança digital”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.
saiba mais.
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Nova classe média é feminina e branca

 

ECONOMIA - - - NOTÍCIAS




Perfil revela que a classe C é predominantemente formada por mulheres, brancas e com mais de 25 anos.
 
 

Na classe emergente, os percentuais de jovens que frequentam a escola são menores na comparação com a classe alta / Foto: Alexandre Belém/AE    
Na classe emergente, os percentuais de jovens que frequentam a escola são menores na comparação com a classe alta Foto: Alexandre Belém/AE
 


$*$//:\\$*$ Perfil elaborado pela SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) da Presidência da República revela que a nova classe média brasileira, formada por 95 milhões de pessoas, tem a maioria feminina (51%) e branca (52%) e é predominantemente adulta, com mais de 25 anos (63%).

Os dados são da Pnad (Pesquisa de Amostra Domiciliar), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) antes do Censo 2010, e agora recompilados pela SAE para estabelecer o perfil da classe C – que, na última década, teve o ingresso de 31 milhões de pessoas e tornou o estrato social mais volumoso. A renda familiar da classe média varia de R$ 1 mil a R$ 4 mil mensais.

O perfil da nova classe média é tema do seminário que o governo promove nesta segunda-feira, em Brasília, para estabelecer novas políticas sociais para o segmento.

Segundo os dados, a nova classe média é majoritariamente urbana (89%) e, em sua maioria, está em três regiões brasileiras: Sul (61%), Sudeste (59%) e Centro-Oeste (56%). O percentual da população nesse estrato social é maior em cidades de pequeno porte (45%), com menos de 100 mil habitantes, do que em regiões metropolitanas (32%) e em cidades de médio porte (23%).

Os dados educacionais revelam que 99% das crianças e adolescentes (7 a 14 anos) da classe média frequentam a escola. A proporção é a mesma que a da classe alta. A frequência escolar nas faixas etárias mais velhas é, no entanto, comparativamente menor. Na classe alta, 95% dos jovens de 15 a 17 anos e 54% dos adultos de 18 a 24 anos frequentam escola; enquanto, na classe emergente, os percentuais caem para 87% e 28%, respectivamente.

Apesar do perfil escolar mais baixo, a SAE afirma que a classe C tem buscado incrementar a formação escolar. Segundo o secretário executivo da SAE, Roger Leal, o total de anos dedicados ao estudo é maior que no passado, e a classe C tende a se beneficiar da melhoria da qualidade no ensino. Para ele, é natural a junção entre um acesso mais amplo à educação e um espaço maior no mercado de trabalho.

Conforme a SAE, seis em cada 10 pessoas da classe C estão empregadas. A maioria dessas tem registro formal (42% com carteira assinada e 11% como funcionário público); 19% trabalham sem registro; outros 19% trabalham por conta própria; 3% são empregadores; e 6% não são remunerados. O perfil de formalização da classe C (53%) está acima da média nacional (47%), mas, na classe alta, o índice de formalização é maior, 59%.

“O fato de a pessoa chegar à classe média, de ter tido um incremento do rendimento, experimentado alguma ascensão social, não significa dizer que houve formalização do emprego”, pondera Leal, ao destacar que não há uma relação rigorosa entre a melhoria da qualidade de vida e a legalização do vínculo empregatício. “Isso não quer dizer que o combate à pobreza gere formalização do emprego.”

Ainda conforme os dados compilados da Pnad 2009, três quartos da classe C moram em casa própria, sendo 99% dos domicílios de alvenaria ou madeira emparelhada; com forro ou cobertura de laje, telhado ou madeira emparelhada. Os dados analisados pela SAE serão publicados no site
www.sae.gov.br/novaclassemedia.

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'Rei do Spam' é preso após enviar 27 milhões de mensagens no Facebook

08/08/2011 08h54 - Atualizado em 08/08/2011 09h17

 

TECNOLOGIA & GAMES



Sanfored Wallace irá enfrentar 11 acusações de fraude.
Ele desenvolveu programa para burlar proteção da rede social.



Da Reuters
 

Facebook rede social (Foto: Reuters)
'Rei do Spam' usou Facebook para enviar
mensagens (Foto: Reuters)
 
]#@**@#[ Sanford Wallace, conhecido como "Rei do Spam", se entregou para autoridades norte-americanas após ser acusado de arquitetar um esquema que enviou mais de 27 milhões de mensagens não solicitadas por meio de servidores do Facebook.

O homem de Las Vegas se entregou para agentes do FBI e irá enfrentar 11 acusações de fraude, danos intencionais a um computador protegido e desobediência criminal por violar ordens anteriores de ficar longe das redes sociais Facebook e MySpace, afirmaram procuradores da Califórnia no fim da quinta-feira (4).

Wallace, de 43 anos, desenvolveu um programa para evitar os filtros de spam do Facebook e postou mensagens encorajando usuários a visitar um site, supostamente de um amigo, de acordo com a acusação formal aberta na quinta-feira.

Em vez disso, usuários desavisados foram incitados a fornecer seus e-mails e senhas e, então, redirecionados a um site afiliado que dava a Wallace "receita substancial" por direcionar o tráfego, afirmou a acusação.
O programa de Wallace coletava as informações, incluindo listas de amigos, e enviava mensagens de spam para eles.

Contas de cerca de 500 mil usuários do Facebook foram comprometidas entre novembro de 2008 e março de 2009, com o envio de mais de 27 milhões de mensagens, afirmaram procuradores federais.

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