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segunda-feira, 3 de junho de 2013

'O que demorava anos hoje leva horas', diz professor que quer traduzir a web inteira


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03/06/2013-03h30 -.- Atualizado e postado às 15h30
NATASHA FELIZI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Quando criança, Luis von Ahn imaginou uma academia onde, em vez de se cobrar mensalidade, a energia gerada pelo esforço físico das pessoas fosse vendida a companhias elétricas.

Hoje, como professor de ciência da computação na Universidade Carnegie Mellon e empresário, von Ahn não perdeu a ideia de vista.

Ele é o homem por trás dos projetos reCaptcha, o sistema de verificação que exige que digitemos os caracteres em uma imagem, e Duolingo, um programa de ensino de idiomas gratuito, ambos com o objetivo de "traduzir a web inteira".
Divulgação
Luis von Ahn, professor de ciência da computação e empresário
Luis von Ahn, professor de ciência da computação e empresário
No Duolingo, materiais que precisam ser traduzidos são fragmentados e distribuídos entre os exercícios dados aos alunos. Quando o documento estiver completamente traduzido, é devolvido ao dono, que paga pela tradução (clientes como a Wikipédia recebem o serviço de graça).

No caso do reCaptcha, as imagens de letras distorcidas são trechos de livros e documentos mal reconhecidos por scanners no processo de digitalização, de modo que, ao digitá-los, o usuário "contribui" para a digitalização de livros e documentos.

A verificação de ambos é baseada no crowdsourcing, ou seja, na contribuição de várias pessoas que digitam a mesma imagem --ou fazem o mesmo exercício-- e geram um padrão de erros e acertos.

Luis von Ahn também foi o primeiro a usar o termo "computação humana", que descreve a combinação entre habilidades exclusivamente humanas e a capacidade de processamento dos computadores.

A Folha o entrevistou durante o evento WWW2013, que aconteceu no mês passado no Rio.
*-.-*
Folha - O que é computação humana e por que ela o fascina?
Luis von Ahn - Existem coisas que computadores não podem fazer, mas seres humanos podem. Seres humanos conseguem decifrar o conteúdo de imagens, mas computadores não. Seres humanos traduzem textos melhor que o computador. Isso é a computação humana, uma questão de eficiência e reutilização das coisas.

Você disse que precisamos traduzir toda a web. Por que é mais difícil fazer isso em algumas línguas que em outras?
A desigualdade é imensa. Mais de 50% da web é em inglês, mas menos de 25% das pessoas que usam a web falam inglês. Para os computadores, a dificuldade das línguas depende da quantidade de informação que existe. Então inglês é relativamente fácil porque há muitos dados, enquanto línguas com menos dados são mais difíceis.

Projetos como o Duolingo podem ter impacto positivo na educação em países em desenvolvimento?
A maioria dos métodos de aprendizado de línguas exige que você tenha dinheiro, e a maioria das pessoas que quer aprender não tem. Eu queria inventar um jeito de ensinar línguas de graça, em que a energia mental das pessoas fosse usada para fazer algo de valor: traduzir a web. A CNN pagava tradutores profissionais para traduzir seu site, e agora paga a nós.

Cobramos de algumas empresas para traduzir, então de certa maneira eles estão pagando para que pessoas aprendam línguas. Eles nos pagam, e damos às pessoas o ensino de graça.

Como você desenvolveu o método do Duolingo?
Há três anos, não sabíamos nada sobre o ensino de línguas. Então lemos alguns livros e fomos atrás de especialistas. Agora que temos 1 milhão de usuários, fazemos tudo com base nos dados. Por exemplo, se quero saber se devo ensinar adjetivos antes dos advérbios, metade dos próximos 50 mil usuários vai aprender em uma ordem, e a outra metade em outra ordem. Aí medimos qual grupo teve melhores resultados. O método é totalmente baseado em dados, estatística, e não em uma filosofia.

Observamos muitas coisas com esses experimentos. Por exemplo: notamos um leve decréscimo no desempenho de pessoas com 20 anos em relação a pessoas de 10. Também descobrimos que mulheres italianas aprendem inglês 10% mais rápido que homens italianos, mas não tenho ideia do porquê.

A quantidade de dados de que dispomos hoje e a capacidade de processá-los podem mudar o modo como fazemos ciência?
Acredito que sim. Há 20 anos, o ensino de língua funcionava com um professor e 20 alunos. Não dá para saber muito sobre como ensinar melhor com 20 alunos, porque 20 é pouco. Talvez depois de 20 anos você possa inferir algo. 

Agora, podemos observar 2 milhões de pessoas aprendendo uma língua ao mesmo tempo e conseguimos entender as coisas em horas, em vez de anos. O cientista tenta entender, e o engenheiro só tenta fazer. No meu caso, estou tentando fazer, mais do que entender.

Quais você acha que são as limitações dessa abordagem via dados hoje e amanhã?
Sempre que fazemos uma mudança no Duolingo, fazemos dois tipos de testes. Um deles é experimentar com 1% dos usuários para ver o desempenho. Não descobrimos as razões, só descobrimos o que funciona melhor. O outro teste que fazemos é trazer pessoas até o laboratório para observar se preferem o botão à esquerda ou à direita. Isso é em uma escala bem pequena, com cinco usuários em vez de 50 mil, mas ajuda a descobrir os porquês de muitas coisas. Essa é a diferença: a abordagem via dados é uma caixa preta, não dá para saber os porquês.

Gostaria de ouvir seus comentários sobre o uso que spammers têm feito do crowdsourcing para quebrar Captchas em sites de download ou pornografia, por exemplo.
O que eles fazem é pagar gente para digitar Captchas o dia inteiro, sem escreverem um programa ou um código para fazer isso. Assim eles conseguem acesso ao que o Captcha esteja protegendo, como contas do Facebook. Então cada vez que alguém na Índia digita um Captcha, os spammers ganham uma conta de Facebook que são usadas pra mandar spam.
*-.-*
RAIO-X
LUIS VON AHN
IDADE E ORIGEM
34 anos, Guatemala
FORMAÇÃO
PhD em ciência da computação pela Universidade Carnegie Mellon

CARREIRA
Começou a pesquisar criptografia em 2000, com os Captchas, que previnem fraudes. Criou o ESP Game, licenciado pelo Google para melhorar a busca de imagens. Fundou o reCaptcha (recaptcha.net), uma atualização do Captcha, e o Duolingo (duolingo.com), programa de ensino de línguas que acaba de ganhar versão para Android. É também professor de ciência da computação na Universidade Carnegie Mellon
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Em 2018, número de desempregados deve chegar a 214 milhões.

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03/06/2013 07h04 - Atualizado em 03/06/2013 07h11
Do G1, em São Paulo
Cinco anos após a crise financeira internacional, o emprego no mundo segue desigual, segundo relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta segunda-fera (3).

De acordo com a OIT, nos países emergentes e em desenvolvimento, o emprego deve retornar aos níveis pré-crise em 2015. Nas economias desenvolvidas, no entanto, esse nível só deve ser retomado após 2017.

Pelas estimativas de crescimento atuais, o nível de emprego nas economias avançadas deve recuperar os níveis pré-crise em 2014. “Entretanto, considerando o crescimento da população economicamente ativa, o nível de emprego não vai se recuperar até 2018”, diz a OIT.

Entre os países analisados, 30% já têm níveis de emprego superiores aos registrados em 2007. Em 37%, houve melhora, mas insuficiente. Nos outros 33%, as taxas de emprego seguem em queda.

“No nível global, o número de desempregados continuará a crescer a menos que haja uma mudança de curso política. O desemprego global deve chegar a 208 milhões de pessoas em 2015, comparado aos pouco mais de 200 milhões no momento da publicação (do relatório)”, afirma a OIT.

Desigualdades de renda aumentaram nas economias avançadas ao longo dos últimos dois anos
Globalmente, segundo o estudo, as taxas de desemprego permanecem “teimosamente” altas. “Em 2012, o desemprego global chegou a 5,9%, 0,5 ponto percentual acima da taxa de 5,4% de antes da crise. Mas o desemprego global voltou a subir novamente no final de 2011, aumentando em mais de 3 milhões de pessoas ao longo de 2012, para 195,4 milhões de desempregados”. Em 2018, esse número deve chegar a 214 milhões.

Para que o nível de emprego mundial retorne ao registrado antes da crise, são necessários mais de 30 milhões de postos de trabalho.

A organização ressalta que, nos últimos cinco anos, houve um crescimento de 60% no desemprego de longo prazo (mais de 12 meses) nos países avançados e em desenvolvimento.

Emergentes, em desenvolvimento e avançados
Nos países emergentes e em desenvolvimento, a situação do emprego é “mais positiva que o cenário global”, diz o relatório. Em 13 dos 18 países sobre os quais há informações disponíveis, as taxas de emprego superaram as de antes da crise em 2012. Em apenas quatro, foi registrada queda. Em 11, houve recuperação insuficiente.

“Em geral, essas economias foram menos afetadas em termos de destruição de emprego durante a crise, mas foram impactadas pela desaceleração no crescimento do emprego”, diz a OIT.

Nesses países, no entanto, o emprego informal segue alto, representando mais de 40% em dois terços dos avaliados.
Nas economias avançadas a situação é considerada mais problemática. Entre as 37 avaliadas, em apenas seis (Alemanha, Hungria, Israel, Luxemburgo, Malta e Suíça) o emprego recuperou seu nível pré-crise. Em 35% dos países, houve recuperação insuficiente desde 2007. Em quase metade das economias avançadas, tem havido queda do emprego desde o começo da crise.

Qualidade do trabalho
A OIT verificou que houve piora na qualidade do trabalho tano em países avançados quanto emergentes e em desenvolvimento entre 2007 e 2011. Em Israel, por exemplo, o valor médio da hora de trabalho caiu 2,5%. Na Alemanha, houve recuo no gasto com benefícios sociais.
Na Grécia, houve alta na incidência de emprego temporário, acompanhada pela redução no valor da hora trabalhada.

Desigualdades de renda
Segundo a OIT, o “fosso” entre ricos e pobres na maioria dos países de baixa e média renda continua a ser grande. Muitas famílias que conseguiram elevar-se acima da linha de pobreza estão em risco de voltar à situação anterior.

Nos países em desenvolvimento e emergentes, o tamanho do grupo de renda média aumentou de 263 milhões em 1999 para 694 milhões de 2010. “No entanto, um ‘grupo flutuante’ de vulneráveis – aqueles que estão acima do nível de pobreza – passou de 1,117 milhões em 1999 para 1,925 milhões em 2010, principalmente em economias de baixa e baixa e média renda”.

Por outro lado, as desigualdades de renda aumentaram nas economias avançadas ao longo dos últimos dois anos. Segundo o relatório, as desigualdades de renda aumentaram entre 2010 e 2011 em 14 das 26 economias avançadas pesquisadas, incluindo a França, Dinamarca, Espanha e Estados Unidos.

Em muitas economias avançadas, os grupos de renda média estão encolhendo – em parte, pelo desemprego de longa duração. Na Espanha, o tamanho do grupo de renda média caiu de 50% em 2007 para 46% até o final de 2010. Nos Estados Unidos, 7% da população tiveram aumento de seu patrimônio líquido durante os dois primeiros anos da recuperação. Já os restantes 93% viram seu patrimônio declinar.

"O tamanho cada vez menor de grupos de renda média das economias avançadas é uma questão preocupante, não só para a inclusão dessas sociedades, mas também por razões econômicas. Decisões de investimento de longo prazo por parte das empresas também dependem da proximidade dos grupos de renda média grandes e estáveis que estão em situação de consumir", disse Raymond Torres, diretor do Instituto Internacional de Estudos do Trabalho, o braço de pesquisa da OIT.

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