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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Bolsas de NY recuam e Nasdaq interrompe sequência de recordes

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O Nasdaq fechou em queda de 0,07%, a 13.626,06 pontos, interrompendo uma sequência de quatro sessões consecutivas nas quais renovou sua máxima histórica. 
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TOPO
Por Valor Online  
26/01/2021 19h32 Atualizado há 2 horas
Postado em 26 de janeiro de 2021 às 21h35m


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Os índices acionários viraram para terreno negativo nos minutos finais da sessão e fecharam em queda nesta terça-feira (26), interrompendo a sequência de ganhos do Nasdaq, enquanto os investidores aguardam a divulgação de uma série de balanços importantes.

O Nasdaq fechou em queda de 0,07%, a 13.626,06 pontos, interrompendo uma sequência de quatro sessões consecutivas nas quais renovou sua máxima histórica. O S&P 500, por sua vez, recuou 0,15%, a 3.849,62 pontos, e o Dow Jones caiu 0,07%, a 30.937,04 pontos.

A semana marca o ápice da temporada de balanços do quarto trimestre de 2020, com mais de um quinto das empresas que compõem o S&P 500 divulgando os seus resultados.

Placa de Wall Street perto da bolsa de Nova York — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton
Placa de Wall Street perto da bolsa de Nova York — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton

Destaques

Após o fechamento das negociações em Nova York, a Microsoft reportou uma alta de mais de 30% nos lucros do quarto trimestre, a US$ 15,5 bilhões, superando com folga a expectativa de consenso, de US$ 12,6 bilhões, de acordo com levantamento da FactSet. Por volta das 19h05, a ação da gigante de tecnologia sobe 3,93% nas operações pós-mercados, depois de fechar em alta de 1,22%.

A semana terá ainda a divulgação dos resultados de outras companhias importantes nos EUA, com a Tesla e as gigantes de tecnologia Apple e Facebook divulgando os seus números amanhã.

Os balanços divulgados antes da abertura hoje também foram positivos: as ações da General Electric (+2,73%), Johnson & Johnson (+2,71%) e da Raytheon Technologies (+1,39%) fecharam todas em alta, com as companhias tendo reportado resultados trimestrais melhores do que o esperado.

Destaque também para a disparada da ação da GameStop, que subiu 92,71% nesta terça, com investidores individuais comprando a ação em massa. A disparada segue uma sequência de fortes movimentos, com a ação acumulando uma alta atordoante de mais de 785% em 2021.

Entre os dados, destaque positivo para a confiança do consumidor nos EUA, que aumentou em janeiro, de acordo com dados do Conference Board divulgados mais cedo. O índice de confiança do consumidor aumentou para 89,3 pontos em janeiro, de 87,1 revisados para baixo em dezembro. A leitura supera as estimativas dos economistas ouvidos pelo "Wall Street Journal" que esperavam que o sentimento do consumidor caísse ligeiramente para 88,0.

Os investidores aguardam, agora, a conclusão da primeira reunião de política monetária do Federal Reserve no ano. "As alterações no comunicado da decisão provavelmente devem ser pequenas. O presidente [Jerome Powell] provavelmente permanecerá 'dovish' [favorável ao afrouxamento monetário] em relação às políticas, mesmo enquanto expressa algum otimismo sobre o crescimento", afirmam os estrategistas da TD Securities.

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Ano de 2020 tem recorde de ataques à liberdade de imprensa desde início da série na década de 1990, diz Fenaj

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Federação Nacional dos Jornalistas registrou 428 casos de violência, mais do que o dobro do ano retrasado. Aumento está associado à 'sistemática ação do presidente da República, Jair Bolsonaro', segundo o relatório.  
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Por G1 Rio  
26/01/2021 10h00 Atualizado há 3 horas
Postado em 26 de janeiro de 2021 às 13h00m


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Levantamento mostra recorde de ataques à imprensa em 2020
Levantamento mostra recorde de ataques à imprensa em 2020

O ano de 2020 registrou 428 casos de ataques à liberdade de imprensa, de acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Foi o ano mais violento desde o início do levantamento na década de 1990, de acordo com o relatório Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, publicado nesta terça (26).

De 2019 para 2020, o número dobrou. Eram 208 ocorrências, o que representa um aumento de 105%.

"A explosão de casos está associada à sistemática ação do presidente da República, Jair Bolsonaro, para descredibilizar a imprensa e à ação de seus apoiadores contra veículos de comunicação social e contra os jornalistas. Ela começou em 2019 e agravou-se em 2020, quando a cobertura jornalística da pandemia provocada pelo novo coronavírus foi pretexto para dezenas de ataques do presidente e dos que o seguiram na negação da crise sanitária".

O levantamento mostra que Bolsonaro foi responsável por 175 casos, o que corresponde a cerca de 41% dos ataques. Ele cometeu, segundo a Fenaj, 145 casos de descredibilização da imprensa, 26 agressões verbais, duas ameaças diretas e dois ataques à Fenaj.

Total de ataques

Tanto em 2019, quanto em 2020 houve dois assassinatos e dois casos de racismo. O relatório afirma que "o registro de duas mortes de jornalistas, por dois anos seguidos, é evidência concreta de que há insegurança" para o exercício profissional.

Os jornalistas assassinados foram Léo Veras, que denunciava o crime organizado na fronteira com o Paraguai, e Edney Neves, que trabalhava na campanha à reeleição da Prefeitura de Peixoto de Azevedo, no Mato Grosso, e relatou que recebia ameaças.

Distribuição por casos:

  • Assassinatos - 2
  • Agressões físicas - 32
  • Agressões verbais/virtuais - 76
  • Ameaças/intimidações - 34
  • Ataques cibernéticos - 34
  • Atentado - 1
  • Censuras - 85
  • Cerceamentos à liberdade de expressão por meio de ações judiciais - 16
  • Descredibilização da imprensa - 152
  • Impedimentos ao exercício profissional - 14
  • Injúrias raciais/racismo - 2
  • Sequestro/cárcere privado - 2
  • Violência contra a organização dos trabalhadores/sindical - 6

O relatório destaca ainda o aumento de censura (750%) e de agressões verbais/ataques virtuais (280%) de um ano para o outro. Estas, segundo o levantamento, cresceram com o incentivo do presidente.

"Jornalistas passaram a ser agredidos por populares nas ruas e os ataques virtuais, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, tornaram-se comuns. Apesar do aumento significativo, é muito provável que ainda haja subnotificação dos casos, porque muitos profissionais não chegam a denunciar o ataque sofrido", diz o relatório.

Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja quem são os agressores — Foto: Reprodução/Fenaj
Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja quem são os agressores — Foto: Reprodução/Fenaj

Regiões

Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja números por região — Foto: Reprodução/Fenaj
Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja números por região — Foto: Reprodução/Fenaj

O Sudeste é a região com mais casos de violência direta ontra jornalistas, mas o Centro-Oeste registra o maior número de atentados à liberdade de imprensa.

A unidade federativa com números mais altos é o Distrito Federal, que contabilizou as censuras na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), já que é o local da empresa.

Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja casos por estado — Foto: Reprodução/Fenaj
Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja casos por estado — Foto: Reprodução/Fenaj

Gênero

Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja ataques por gênero (em casos como a descredibilização da imprensa não há identificação de gênero) — Foto: Reprodução/Fenaj
Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja ataques por gênero (em casos como a descredibilização da imprensa não há identificação de gênero) — Foto: Reprodução/Fenaj

Segundo o relatório, manteve-se a prevalência de agressões a jornalistas do sexo masculino. Entre as mulheres que foram vítimas de cerceamento à liberdade de impressão, 64 sofreram algum tipo de agressão.

Em alguns casos, a identificação de gênero não é realizada por se tratar de ataques como a descredibilização da imprensa.

Mídia

Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja violência por tipo de mídia — Foto: Reprodução/Fenaj
Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja violência por tipo de mídia — Foto: Reprodução/Fenaj

Os jornalistas televisivos são os mais atingidos pelas agressões diretas. A EBC (que inclui veículos como TV, rádio, site e agência de notícias) foi contabilizada separadamente e ficou em segundo, seguida dos jornalistas que trabalham em portais (mídia digital).

Agressores

O relatório mostra que o principal autor de ataques foi o presidente Jair Bolsonaro. Depois dele, servidores públicos foram os que mais atacaram. Em terceiro estão os políticos — Bolsonaro foi excluído desta categoria por ser o líder em ataques.

Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja quem são os agressores — Foto: Reprodução/Fenaj
Relatório da Fenaj aponta aumento de ataques à liberdade de imprensa em 2020; veja quem são os agressores — Foto: Reprodução/Fenaj

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IPCA-15: prévia da inflação oficial fica em 0,78% em janeiro, aponta IBGE

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Este foi o maior resultado para um mês de janeiro desde 2016. Índice desacelerou na passagem de dezembro para janeiro pressionado pela energia elétrica, que teve bandeira tarifária reduzida, mas alimentos seguem pressionando a inflação no país.  
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Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  
26/01/2021 09h00 Atualizado há 2 horas
Postado em 26 de janeiro de 2021 às 11h00m


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Redução da bandeira tarifária das contas de energia elétrica ajudou a desacelerar o indicador prévio da inflação na passagem de dezembro para janeiro, segundo o IBGE — Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Redução da bandeira tarifária das contas de energia elétrica ajudou a desacelerar o indicador prévio da inflação na passagem de dezembro para janeiro, segundo o IBGE — Foto: Marcos Santos / USP Imagens

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,78% em janeiro, conforme divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o maior resultado para um mês de janeiro desde 2016, quando o índice ficou em 0,92%.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,30%, acima dos 4,23% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em dezembro de 2020, o IPCA-15 ficou em 1,06%. A desaceleração do indicador, segundo o IBGE, foi pressionada pela energia elétrica, já que houve redução das contas de luz devido à mudança da bandeira tarifária. Todavia, os preços dos alimentos seguem pressionando a inflação no país.

IPCA-15, prévia da inflação oficial (variação mensal)  — Foto: Economia/G1
IPCA-15, prévia da inflação oficial (variação mensal) — Foto: Economia/G1

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito apresentaram alta em janeiro. Apenas comunicação apresentou deflação no mês.

Veja o resultado para cada um dos grupos:

  • Alimentação e bebidas: 1,53%
  • Habitação: 1,44%
  • Artigos de residência: 0,81%
  • Vestuário: 0,85%
  • Transportes: 0,14%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,66%
  • Despesas pessoais: 0,40%
  • Educação: 0,11%
  • Comunicação: -0,01%

Para seis grupos, o índice desacelerou na passagem de dezembro para janeiro. Houve aceleração do indicador apenas para Vestuário, Saúde e cuidados pessoais e Despesas pessoais. 

Alimentação segue pressionando a inflação

De acordo com o IBGE, o maior impacto no IPCA-15 de janeiro partiu do grupo de Alimentação e bebidas, embora a alta nos preços deste grupo tenha desacelerado de 2% em dezembro para 1,53% em janeiro.

A desaceleração dos preços da alimentação ocorreu principalmente por conta dos alimentos para consumo no domicílio, que passaram de 2,57% em dezembro para 1,73% em janeiro.

As carnes (1,18%), o arroz (2,00%) e a batata-inglesa (12,34%) apresentaram altas menos intensas na comparação com o mês anterior, quando variaram 5,53%, 4,96% e 17,96%, respectivamente. Já as frutas subiram 5,68%, frente à alta de 3,62% no mês anterior, e contribuíram com o maior impacto (0,06 p.p.) entre os itens pesquisados.

No lado das quedas, o destaque foi o recuo nos preços do tomate (-4,14%).

Já os alimentos para consumo fora do domicílio seguiram movimento inverso e aceleraram de 0,58% em dezembro para 1,02% em janeiro. Enquanto a refeição (0,81%) apresentou variação próxima à do mês anterior (0,86%), o lanche passou de um recuo de 0,11% para alta de 1,45%, "contribuindo decisivamente para o resultado observado em janeiro", enfatizou o IBGE.

Energia elétrica tem o maior impacto individual no mês

Depois de Alimentação e bebidas, o segundo maior impacto no índice do mês partiu do grupo Habitação, que teve alta de 1,44% no mês, levemente abaixo do registrado em dezembro (1,50%).

O principal impacto na alta da Habitação partiu da energia elétrica que, segundo o IBGE, foi o item com o maior impacto individual no mês (0,14 p.p.), ajudando a desacelerar a inflação na passagem de dezembro para janeiro.

A energia elétrica passou de uma alta de 4,08% em dezembro para 3,14% em janeiro. Isso porque passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, em que há acréscimo de R$1,34 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos - em dezembro estava em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, cujo acréscimo é de R$ 6,24 para cada 100 kWh consumidos.

Ainda no grupo Habitação, o segundo maior impacto veio do gás de botijão, que teve alta de 2,42%, foi o oitavo mês consecutivo com alta de preços para o produto.

Alta dos transportes desacelera de 1,43% para 0,14%

O IBGE destacou que o grupo de Transportes, que é o segundo de maior peso no IPCA-15, apresentou forte de desaceleração - passou de 1,43% em dezembro para 0,14% em janeiro.

"Isso ocorreu tanto pela queda nos preços das passagens aéreas quanto pela alta menos intensa da gasolina, que passou de 2,19% em dezembro para 0,95%", destacou o IBGE.

As passagens aéreas registraram deflação de 20,49% em janeiro. Segundo o IBGE, essa queda também ajuda a explicar a desaceleração do IPCA-15 na passagem de dezembro para janeiro, somada à redução da energia elétrica.

Alta em todas as regiões

Todas as 11 regiões pesquisadas pelo IBGE registraram alta do IPCA-15 em janeiro, sendo que em apenas quatro delas o resultado tenha ficado abaixo da média nacional. O maior índice foi observado na região metropolitana do Recife, enquanto Brasília teve o menor resultado.

Veja a prévia da inflação para cada uma das regiões pesquisadas pelo IBGE:

  • Recife: 1,45%
  • Porto Alegre: 1,11%
  • Fortaleza: 0,97%
  • Belo Horizonte: 0,97%
  • Rio de Janeiro: 0,95%
  • Goiânia: 0,89%
  • Belém: 0,78%
  • Brasil: 0,78%
  • São Paulo: 0,63%
  • Curitiba: 0,62%
  • Salvador: 0,38%
  • Brasília: 0,33%

Para o cálculo do IPCA-15, o IBGE coletou os preços no período de 12 de dezembro de 2020 a 14 de janeiro de 2021 e os comparou àqueles vigentes de 13 de novembro a 11 de dezembro de 2020.

Perspectivas e meta de inflação

A meta central do governo para a inflação em 2021 é de 3,75%, e o intervalo de tolerância varia de 2,25% a 5,52%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 2% ao ano.

Os analistas das instituições financeiras projetam uma inflação de 3,50% no ano, conforme aponta a última pesquisa Focus do Banco Central.

Em 2020, a inflação fechou em 4,52%, acima do centro da meta do governo, que era de 4%. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Metas para a inflação estabelecidas pelo Banco Central — Foto: Aparecido Gonçalves/Arte G1
Metas para a inflação estabelecidas pelo Banco Central — Foto: Aparecido Gonçalves/Arte G1

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