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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Telescópio Hubble divulga imagem inédita de nebulosa do Caranguejo do Sul

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Telescópio comemora 29 anos no espaço. Objeto cósmico é formado por duas estrelas desiguais.

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Por G1 

Postado em 18 de abril de 2019 às 17h00m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Nebulosa do Caranguejo do Sul em imagem inédita divulgada pelo telescópio Hubble — Foto: ESA/Hubble  
Nebulosa do Caranguejo do Sul em imagem inédita divulgada pelo telescópio Hubble — Foto: ESA/Hubble
 
O telescópio Hubble divulgou nesta quinta-feira (18) uma imagem inédita da nebulosa do Caranguejo do Sul para comemorar seus 29 anos no espaço.

A nebulosa é um dos muitos objetos que o Hubble desmistificou ao longo dos anos no espaço. Segundo o comunicado da Nasa e da Agência Europeia Espacial (ESA, na sigla em inglês), a nova imagem aumenta a compreensão sobre a nebulosa e demonstra as capacidades continuadas do telescópio.

Todo ano, para comemorar seu "aniversário", o telescópio divulga uma nova imagem de seus objetos de estudo no espaço que sejam bonitos e significativos.

Par de estrelas forma a nebulosa
A nebulosa do Caranguejo do Sul tem estruturas aninhadas em formato de ampulheta e foi criada pela interação entre um par de estrelas no seu centro. O par desigual consiste em uma estrela gigante vermelha e uma estrela anã branca.

Uma estrela anã é pequena para ser qualificada como estrela, ou seja, tem massa menor e raio inferior às gigantes. É o tipo mais comum e o Sol é uma estrela anã. Já a estrela gigante é uma estrela de raio e luminosidade maiores.
A gigante vermelha é uma estrela luminosa em fase avançada da evolução estelar.

No caso da nebulosa do Caranguejo do Sul, a estrela gigante vermelha está derramando suas camadas externas na última fase de sua vida antes de também viver seus últimos anos como uma anã branca. Parte do material que sai da gigante vermelha é atraído pela gravidade da sua companheira.

De acordo com a ESA, quando uma quantidade suficiente deste material é puxada para a estrela anã branca, ela também ejeta o material para fora em uma espécie de erupção, criando as estruturas da nebulosa. 

Eventualmente, a estrela gigante vermelha terminará este processo de eliminar suas camadas externas e parará de alimentar sua companheira. Antes disso, mais erupções podem ocorrer, criando estruturas ainda mais complexas.

A nebulosa foi descrita pela primeira vez em 1967, mas era considerada uma estrela comum até 1989, quando foi observada com ajuda de telescópios. A imagem resultante mostrou uma nebulosa extensa em forma de caranguejo, formada por bolhas simétricas de gás e poeira.

Em 1999, o Hubble voltou a fazer imagens da nebulosa revelando toda sua estrutura e sugerindo que o fenômeno que criou as bolhas externas ocorreu duas vezes no passado astronômico recente.

A nova imagem feita pelo Hubble contribui para o estudo da história de um objeto ativo e em evolução.
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    Estudante da BA cria tecnologia para filtrar água através da luz solar em regiões do semiárido e leva prêmio nos EUA

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    Anna Luisa Santos, de 21 anos, e outros estudantes que abraçaram ideia levaram bolada de R$ 25 mil na competição HackBrazil. Tecnologia já foi implantada em cidades de 4 estados.

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    Por Alan Tiago Alves, G1 BA 

    Postado em 18 de abril de 2019 às 07h45m 

    GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013



    Estudante da BA cria tecnologia para filtrar água através da luz solar em regiões do semiárido e leva prêmio nos EUA — Foto: Divulgação

    Uma estudante baiana faturou um prêmio nos Estados Unidos após desenvolver uma ideia visando solucionar um problema muito comum no Nordeste do Brasil: a falta de acesso à água potável.

    Anna Luisa Santos, de 21 anos, criou um sistema de filtragem sustentável para ser ligado a cisternas que utiliza radiação solar para tornar a água contaminada própria para consumo em regiões castigadas pela seca.

    A jovem, que se formou em Biotecnologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2018, e outros três estudantes que abraçaram a ideia levaram uma bolada de R$ 25 mil com o segundo lugar na competição HackBrazil, evento brasileiro de tecnologia em Boston (EUA) que premia iniciativas empreendedoras.
    Aqualuz é acoplado a cisternas para realizar filtragem da água através da luz do sol — Foto: DivulgaçãoAqualuz é acoplado a cisternas para realizar filtragem da água através da luz do sol — Foto: Divulgação

    A final aconteceu no dia 5 de abril durante a Brazil Conference, evento que estreou em 2015 e é coordenado por alunos brasileiros de Harvard e do MIT — duas instituições da "Ivy League", a elite das faculdades norte-americanas — para promover o encontro com líderes e representantes do país. A competição reuniu 400 startups de tecnologia.

    A tecnologia foi batizada de "Aqualuz". Trata-se de uma caixa de inox que é coberta por um vidro e uma tubulação simples ligada à cisterna, um reservatório comumente usado para armazenar água da chuva ou de caminhão-pipa. A filtragem da água ocorre sem a necessidade de uso de compostos químicos. Como consequência, ajuda na redução dos índices de doenças.
    "A gente teve uma preocupação de desenvolver um sistema que fosse simples e eficiente para as pessoas, com uma excelente durabilidade", destacou Anna Luisa, em contato com o G1. 
    A tecnologia
    Projeto criado por estudante baiana permite filtragem de água com luz solar — Foto: DivulgaçãoProjeto criado por estudante baiana permite filtragem de água com luz solar — Foto: Divulgação

    Por meio da tecnologia, a filtragem ocorre por etapas.
    1. Primeiro, a água é bombeada da cisterna até a caixa, por meio de um encanamento, passando por um filtro ecológico que é feito de sisal;
    2. O filtro ecológico retém partículas sólidas;
    3. Depois, já com a água armazenada na caixa de inox, ocorre a desinfecção, em que o líquido é exposto à radiação solar para eliminação dos micro-organismos patogênicos. A alta temperatura na caixa ajuda a eliminar impurezas.
    4. Por fim, um dispositivo que muda de cor, acoplado à caixa, alerta quando a água pode ser retirada da caixa, já pronta para o consumo, por meio de uma torneira.
    Cada ciclo de filtragem dura, em média, 4 horas. O dispositivo, que filtra até 28 litros de água por dia, dura cerca de 15 anos apenas com limpeza de água e sabão, troca do filtro natural (com o estoque de refil já fornecido), sem precisar de manutenção externa ou energia elétrica.

    Testes preliminares feitos em laboratório certificado, que usaram parâmetros do Ministério da Saúde, revelaram que o "Aqualuz" reduziu em 99,9% a presença de bactérias de referência.
    Além de Anna, também ganharam o prêmio pelo projeto Letícia Nunes Bezerra, Marcela Sepreny e Lucas Ayres — Foto: DivulgaçãoAlém de Anna, também ganharam o prêmio pelo projeto Letícia Nunes Bezerra, Marcela Sepreny e Lucas Ayres — Foto: Divulgação

    O aparelho, no entanto, não resolve problemas de contaminações por metais, químicos, elementos radioativos e nem de salinidade. Além disso, outro limitador é que funciona apenas com a presença do Sol — em dias nublados, o ciclo de filtragem demora mais porque requer mais tempo de exposição.
    "O 'Aqualuz' pode ser usado por até três famílias. Por enquanto, a gente indica o uso só em cisternas. Para rios e postos artesianos tem que ter análise da água para saber se é possível a descontaminação microbiológica e se tem contaminação adicional de metais pesados, por exemplo. Nesse caso, o 'Aqualuz' não resolve", relata a estudante.
    Anna afirma que 35 unidades do "Aqualuz" já foram implantadas em cidades de quatros estados no Nordeste: Bahia, Pernambuco, Ceará e Alagoas.

    O custo do equipamento é de R$ 500 por unidade, mas Anna diz que a intenção não é comercializar diretamente para as pessoas que vivem no semiárido.

    "A nossa proposta é vender o projeto para empresas, nosso foco são as empresas grandes com iniciativas de responsabilidade socioambiental, e também para órgãos governamentais, para que eles possam implementar e ajudar a melhorar a qualidade de vida dos moradores do semiárido", destaca.

    A ideia e os próximos passos
    Anna Luisa trabalha com projeto desde os 15 anos de idade — Foto: DivulgaçãoAnna Luisa trabalha com projeto desde os 15 anos de idade — Foto: Divulgação

    Anna Luisa conta que teve a ideia de criar o projeto quando tinha 15 anos e ainda cursava o ensino médio. "Tive a ideia para participar do Prêmio Jovem Cientista, em 2013, ano internacional de cooperação pela água. A minha ideia foi realmente ajudar a resolver a questão da água potável no semiárido. Na ocasião, não ganhei o prêmio, mas continuei o projeto até chegar na faculdade", conta.

    Já na Ufba, Anna diz que ingressou na Academic Working Capital, um programa de empreendedorismo universitário do Instituto TIM, e pode desenvolver ainda mais a ideia, que também já ganhou outros prêmios como o Champion of Water Challenge by UM, no Fórum Mundial da Água 2018, e o Young Water Solutions Fellowship 2018.

    "Eu me inseri num movimento de startup, e o professor disse que o projeto tinha potencial. Então, comecei a aprender um pouco mais. 
    Durante esse período, tive várias monitorias que ajudaram a entender melhor como funciona o negócio. Eu e os demais estudantes que aderiram a ideia nos destacamos e fomos selecionados para o HackBrazil, onde ficamos entre os cinco finalistas", destacou.
    Estudante da BA cria tecnologia para filtrar água através da luz solar em regiões do semiárido e leva prêmio nos EUA — Foto: DivulgaçãoEstudante da BA cria tecnologia para filtrar água através da luz solar em regiões do semiárido e leva prêmio nos EUA — Foto: Divulgação

    O prêmio de R$ 25 mil que eles ganharam em Boston será usado para ampliação do projeto e para que possa ser disponibilizado em mais cidades, afirma a estudante.

    Também participa da equipe Letícia Nunes Bezerra, aluna do Curso de Engenharia Ambiental, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Marcela Sepreny, graduanda em Engenharia Química no Centro Universitário Senai Cimatec (BA), Lucas Ayres, profissional formado em Ciência da Computação pela UFBA, responsável pelo design e marketing do Aqualuz.

    "A gente vai usar o dinheiro para desenvolver ainda mais o projeto, obter ainda mais certificações técnicas que atestem a eficiência do produto e implantar no semiárido inteiro. Estamos fazendo parceria com a Ufba para desenvolver mais testes. Hoje, já temos laudo que atesta que diz que o produto é eficiente, mas, como se trata de tecnologia para saúde, a gente também precisa de validações mais detalhadas. Quanto mais validações, melhor", destaca.

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