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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Cientistas descobrem ave que inventou ferramenta para alcançar presas

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É a primeira vez que cientistas testemunham uma inovação tecnológica no reino animal. E a espécie que alcançou esse extraordinário avanço não é um primata, mas um pássaro de cérebro pequeno.

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BBC
Por BBC


Criação de gancho é a primeira evolução tecnológica testemunhada pelos cientistas no reino animal (Foto: BBC)

Os corvos da Nova Caledônia (Corvus moneduloides), uma espécie que só existe nesse território ultramarino francês na Oceania, coletam espontaneamente material de plantas para criar seus próprios "ganchos", que eles usam para capturar aranhas e insetos.
São os únicos animais que foram observados desenvolvendo ferramentas em forma de um gancho.


Isso permite que eles alcancem e retirem sua presa de esconderijos até dez vezes mais rápido, se comparado a uma ferramenta alternativa mais comum, como um galho ou ramo.

'É alucinante'
No caso dos seres humanos, os primeiros ganchos para a pesca datam de aproximadamente 23 mil anos atrás e são considerados um marco nos primeiros desenvolvimentos tecnológicos.
Os arqueólogos japoneses que encontraram esses ganchos esculpidos em conchas na ilha de Okinawa, no Japão, disseram que essa foi a primeira mostra de "tecnologia marítima" e permitiu a sobrevivência humana nas ilhas.


Christian Rutz, um dos autores do estudo sobre os corvos, disse à BBC que "a invenção dos ganchos para capturar insetos é "incrivelmente recente. Ocorreu há apenas mil gerações, o que, em termos evolutivos, é um piscar de olhos".

"Quando você pensa que em apenas mil gerações passamos da criação dos primeiros ganchos para pesca à construção de sondas espaciais, isso é totalmente surpreendente", acrescenta Rutz, pesquisador do Centro de Diversidade Biológica da Universidade de St. Andrews, na Escócia.
Para Rutz, o processo que levou os corvos a criarem novas ferramentas pode ajudar a compreender as origens da inovação tecnológica em seres humanos.


"Quando vejo esses corvos fazendo ganchos, vislumbro os fundamentos de uma tecnologia que está evoluindo."
Os primeiros ganchos criados por seres humanos datam de 23 mil anos atrás e são considerados um marco no desenvolvimento tecnológico (Foto: BBC) 

'Humildade' 
Juan Lapuente, ecologista da Universidade de Wurzburg, na Alemanha, estuda o uso de ferramentas por primatas e disse que o comportamento dos corvos é "extraordinário"


"A grande inteligência e criatividade demonstrada pelos corvos da Nova Caledônia na fabricação e uso habilidoso de uma ampla variedade de ferramentas demonstra que a evolução do cérebro animal produziu por múltiplas vezes uma consciência avançada de forma independente", disse Lapuente à BBC Mundo.

"É necessária uma grande compreensão da realidade e das propriedades físicas dos objetos para usá-los como matéria-prima para fabricar as ferramentas. É necessária uma compreensão sofisticada dos problemas e uma grande criatividade para desenvolver as surpreendentes soluções usadas por esses pássaros."

Para Lapuente, o comportamento dos corvos deve nos tornar mais humildes.
"Como seres humanos que somos, é mais fácil ver os animais que se parecem conosco, os primatas, como seres mais inteligentes e capazes inclusive de produzir as mesmas ferramentas", explicou.


"No entanto, se retirarmos a venda antropocêntrica dos olhos, veremos que muitos outros animais que sempre consideramos simples ou pouco inteligentes dão mostras de uma grande inteligência e capacidade criativa para resolver problemas", prossegue.

"Na verdade, os cérebros das aves contêm uma enorme densidade de conexões neurais que lhes permitem ter comportamentos altamente sofisticados. E os corvos não são os únicos: os cachorros e alguns insetos também podem fazer e usar ferramentas", acrescentou o especialista.

"Devemos, portanto, ser humildes e aceitar que não são apenas os animais que se parecem conosco que podem ser inteligentes. A evolução tem produzido vez ou outra surpreendentes máquinas de pensar com diferentes estruturas, no interior de corpos às vezes minúsculos, mas com a incrível capacidade de interpretar o mundo de forma criativa."

Rutz também acredita que os ganchos não são "o fim da história" para os corvos, e que podemos ver mais inovações.

"Eu acho que essa espécie chegará a fabricar ferramentas ainda mais sofisticadas", disse o cientista da Universidade de St. Andrews.
O estudo sobre os corvos foi publicado na revista Nature Ecology and Evolution.

Corvo (Foto: BBC) 
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Brasil fecha 20,8 mil postos formais de trabalho em 2017, diz governo

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Foi o terceiro ano consecutivo em que o número de demissões superou o de criação de vagas com carteira assinada no país. Apesar de negativo, resultado foi o melhor desde 2014.

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Por Alexandro Martello, G1, Brasília
















Construção civil foi o setor onde houve mais demissões do que contratações em 2017
A economia brasileira fechou no ano passado 20.832 postos de trabalho formais, ou seja, com carteira assinada, informou nesta sexta-feira (26) o Ministério do Trabalho.

Esse foi o terceiro ano consecutivo com perda de vagas formais. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos.
Apesar disso, o resultado do ano passado foi o melhor em três anos, ou seja, desde 2014 - quando foram criadas 420,69 mil vagas de trabalho.

O saldo negativo de 20.832 postos registrados em 2017 é a diferença entre as contratações (14.635.899) e as de demissões (14.656.731) e tem como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Emprego no Brasil
Diferença entre contratações e demissões, em milhões de vagas
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Fonte: Ministério do Trabalho

"Para os padrões do Caged, esta redução em 2017 é equivalente à estabilidade do nível de emprego, confirmando os bons números do mercado na maioria dos meses do ano passado e apontando para um cenário otimista neste ano que está começando", declarou o ministro do Trabalho substituto, Helton Yomura, por meio de nota à imprensa.

Com o corte de vagas em 2017, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,29 milhões de empregos formais existentes. Esse é o estoque mais baixo desde o final de 2011, quando 38,25 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada no país.

Ao final de 2016, o Brasil tinha 38,32 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada.
Somente em dezembro de 2017, as demissões superaram as contratações em 328.539 vagas com carteira assinada. O fechamento de postos foi menor que o registrado no mesmo mês de 2016, quando 462.366 pessoas perderam o emprego.
Dezembro é tradicionalmente um mês que registra demissões. Apesar da queda, foi o melhor dezembro desde 2007 (-319.414 vagas fechadas).

Mercado demite mais mulheres
Os números do Caged mostram que as mulheres foram mais atingidas pelo desemprego no ano passado: o número de demissão de mulheres superou o de contratações em 42.526 postos.
Já para os homens, o resultado ficou positivo no ano passado: foram 21.694 vagas abertas a mais do que fechadas.

De acordo com Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho, o resultado está relacionado com a recuperação mais acelerada, em 2017, de setores da economia que "tipicamente" criam postos para homens, como é o caso da agricultura e repositor de mercadorias. (veja abaixo o resultado do emprego por setores)

"Quando você olha as ocupações, aquelas mais tipicamente masculinas preponderam em 2017.
Enquanto que, na crise, você tinha as mulheres com saldo negativo, mas bem menos negativo do que os homens, agora as ocupações dos homens estão se recuperando mais", disse Magalhães.
O Ministério do Trabalho também divulgou dados de contratações e demissões por raça e cor em todo ano de 2017. Nesse caso, a análise é feita com base na "autodeclaração" de cada trabalhador.

De acordo com os números, os trabalhadores que se declaram como brancos perderam 322.669 postos de trabalho no ano passado. Os de raça amarela, -12.093 e, os que se declaram indígenas, -2.225 postos.

Entre as vagas criadas, o maior número foi para trabalhadores que não declararam raça ou cor (+225.862). Para trabalhadores que se declararam como pretos ou pardos, o número de contratações superou o de demissões em +30.654 e +59.639 postos no ano passado.
Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho, comenta o resultado do emprego no país em 2017
Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho, comenta o resultado do emprego no país em 2017

Ano de 2017 por setores
De acordo com os números do governo, cinco dos oito setores da economia fecharam vagas no ano passado. O setor de construção civil foi o que mais cortou postos: -103,9 mil.
Já o comércio foi o que mais abriu vagas de emprego. Ao longo de 2017, o setor contratou, com carteira assinada, 40 mil pessoas a mais do que demitiu.

Setores que fecharam vagas:
  • Construção civil: -103.968 postos
  • Indústria de transformação: -19.900 empregos
  • Indústria extrativa mineral: -5.868 postos formais
  • Serviços Industriais de Utilidade Pública: -4.557 vagas
  • Administração pública: -575 empregos
Setores que abriram vagas:
  • Comércio: +40.087 vagas formais
  • Agropecuária: +37.004 vagas
  • Serviços: +36.945 empregos

Regiões do país

De acordo com o Ministério do Trabalho, três das cinco regiões do país registraram mais demissões do que contratações no ano passado. O Sudeste liderou no fechamento de vagas: -76,6 mil.

Já o Centro-Oeste, fortemente marcado pela produção agrícola, foi a região que mais abriu postos formais de trabalho em 2017. Foram 36,8 mil contratações acima do número de demissões.

Veja abaixo os números por região:
Regiões de fecharam vagas:
  • Região Sudeste: -76.600 vagas
  • Região Nordeste: -14.424 vagas
  • Região Norte: -26 vagas
Regiões que criaram vagas:
  • Região Centro-Oeste: +36.823 vagas
  • Região Sul: +33.395 vagas
  • Escolaridade e faixa etária
Os números do Caged também apontam que o desemprego atinge mais os trabalhadores com escolaridade mais baixa. A maior parte dos postos fechados no ano passado era ocupada por trabalhadores com ensino fundamental incompleto (-188.877) e ensino fundamental completo ( -139.546).

Para quem tem ensino médio completo, superior incompleto e superior completo, houve abertura de vagas em 2017. Veja abaixo os números
  • Analfabeto: -800 vagas
  • Fundamental incompleto: -188.877 vagas
  • Fundamental completo: -139.546 vagas
  • Médio incompleto: -54.163 vagas
  • Médio completo: +302.946 vagas
  • Superior incompleto: +24.201 vagas
  • Superior completo: +35.406 vagas
"Há uma oferta de emprego muito grande para pessoas qualificadas, que possivelmente estão aceitando postos abaixo de sua qualificação. Isso ainda está ocorrendo. É normal do mercado quando o desemprego é muito alto e está começando a gerar empregos", declarou Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho.

Os números do Caged apontam ainda que a maior parte das vagas de trabalho abertas no ano passado foi para trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos (+652.734). E que a principal faixa etária atingida pela demissão foi a dos trabalhadores entre 50 e 64 anos. Veja os números:
  • Até 17 anos: +171.185 vagas
  • 18 a 24 anos: +652.734 vagas
  • 25 a 29 anos: -4.994 vagas
  • 30 a 39 anos: -187.546 vagas
  • 40 a 49 anos: -206.624 vagas
  • 50 a 64 anos: -379.930 vagas
  • 65 ou mais: -65.656 vagas
Brasil termina 2017 com saldo negativo no mercado de trabalho
Brasil termina 2017 com saldo negativo no mercado de trabalho

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