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quarta-feira, 13 de março de 2019

Relatório da ONU faz extensa revisão científica para guiar futuro do planeta até 2050

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Com análises do mundo atual e projeções, o Panorama Ambiental Global (Global Environmental Outlook) tem mais de 700 páginas e mostra status dos sistemas de energia, alimentação e água. 

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Por G1 

Postado em 13 de março de 2019 às 21h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013




Um relatório com 740 páginas traz um panorama completo da situação do mundo atualmente em três grandes sistemas econômicos e sociais – energia, alimentação e água. Ele serve como um guia para as metas de 2030 e de 2050 e foi montado após análise extensa das pesquisas científicas mais relevantes sobre esses setores. O texto será discutido em Nairóbi, no Quênia, até a próxima sexta-feira (15), durante a 4ª Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA), maior fórum mundial para questões de meio ambiente.

Alguns dos pontos abordados no Panorama Ambiental Global (Global Environmental Outlook, GEO):
  • As análises focaram no tema "Planeta saudável, pessoas saudáveis";
  • O GEO busca mostrar os estudos científicos que podem guiar os governos e demais interessados;
  • Com base nas informações do Panorama, as metas para 2030 e 2050 podem ser estabelecidas pelas autoridades;
  • Desde o primeiro relatório, lançado em 1997, a condição geral do meio ambiente no mundo continuou se deteriorando;
  • É fundamental: buscar a redução da degradação do ar, da água, do solo e da biodiversidade.
Estarão na UNEA: chefes de estado, ministros do Meio Ambiente, CEOs de companhias multinacionais, ONGs, ativistas ambientais e outros convidados. O ministro do Meio Ambiente no Brasil, Ricardo Salles, não comparecerá ao evento porque está em missão na Antártica para visitar o Programa Antártico Brasileiro.

O cientistas mostram o que poderá acontecer em 2050 caso nenhuma medida seja tomada pelos países, quando a população atingirá a marca de 10 bilhões de pessoas na Terra:
  • Mais pessoas viverão nas cidades: a população urbana deverá crescer 66% até 2050 - aproximadamente 90% disso irá ocorrer na África.
  • Desenvolvimento econômico tirou bilhões de pessoas da pobreza e trouxe acesso à educação e saúde na maior parte das regiões do mundo. Por outro lado, as abordagens econômicas em algumas regiões não se preocuparam com as mudanças climáticas, com a poluição e com a degradação dos sistemas naturais.
  • Essas abordagens econômicas acabaram aumentando a desigualdade entre os países – esse modelo não será o suficiente para garantir saúde, produtividade e realização para as 10 bilhões de pessoas no futuro.
As inovações tecnológicas desde a década de 1990, segundo o GEO, trouxeram mais benefícios para a vida das pessoas do que malefícios. A organização aponta que novas abordagens aliadas à tecnologia podem reduzir as consequências negativas para a saúde e dos ecossistemas. Do ponto de vista ambiental, os países que priorizarem as políticas de baixo carbono terão vantagens econômicas, segundo os estudos analisados.

Mudanças do clima
As mudanças climáticas são prioridade. Elas afetam todos os sistemas da Terra ligados à vida: ar, diversidade biológica, água potável, oceanos, solos.

"As emissões contínuas e históricas dos gases do efeito estufa comprometeram o mundo durante um período prolongado de mudanças climáticas, que estão levando ao aquecimento global do ar e do oceano, elevação do nível do mar, derretimento de geleiras, do permafrost (camada de solo permanentemente congelada) e do gelo marinho do Ártico, mudanças nos ciclos de carbono, bioquímicos e globais da água, crises de segurança alimentar, escassez de água doce", traz o artigo.

Por isso, relatório reforça que o mundo está em vias de ultrapassar o limite de temperatura estabelecido no Acordo de Paris, feito em 2015. A ONU já havia divulgado um outro estudo em 2017 com a previsão de que as metas estabelecidas naquele ano representam um terço do que é necessário para combater o aquecimento global.

Os riscos da degradação do meio ambiente e das mudanças do clima deverão afetar mais profundamente as pessoas em situação de vulnerabilidade, particularmente mulheres e crianças em países em desenvolvimento. Boa parte das mudanças serão irreversíveis.

Poluição e espécies ameaçadas
A poluição do ar é o principal contribuinte para o aumento das doenças no mundo, liderando entre 6 milhões e 7 milhões de mortes prematuras e uma perda financeira estimada em US$ 5 trilhões todos os anos. No mundo todo, a diminuição da emissão de poluentes em determinados locais é compensada por um aumento em outras regiões.
Nível de poluição no ar é oito vezes maior que o indicado pela OMS  — Foto: Juan Diaz/Arquivo PessoalNível de poluição no ar é oito vezes maior que o indicado pela OMS — Foto: Juan Diaz/Arquivo Pessoal

Desde 1880, a superfície da Terra apresentou um aumento na temperatura entre 0,8ºC e 1,2ºC. Oito dos anos mais quentes da história foram registrados na última década. Se a emissão de gases continuar, as temperaturas continuarão a crescer.

Outro ponto que influenciará a saúde está relacionado às interferências negativas na biodiversidade do planeta. Segundo o relatório, a estimativa é que 60% das doenças já estejam relacionadas a isso.
A população das espécies está decaindo:
  • 42% dos invertebrados terrestres estão em risco de extinção;
  • 34% dos invertebrados aquáticos;
  • 25% dos invertebrados marinhos.
Entre 1970 e 2014, a população de espécies vertebradas diminuiu cerca de 60%. Dez em cada 14 habitats terrestres passaram por um declínio na produção de sua vegetação e quase metade dos ecossistemas têm um status desfavorável. Isso afeta diretamente a vida das pessoas, segundo o estudo, já que 70% das pessoas em situação de pobreza dependem de recursos naturais.

Oceanos
A pesca e a aquicultura geram US$ 252 bilhões (R$ 960 milhões) por ano. A pesca em pequena escala garante a subsistência de até 120 milhões de pessoas. Os peixes fornecem a mais de 3 bilhões mais de 20% de suas proteínas e nutrientes importantes para a saúde.
  • Mesmo assim, a poluição dos oceanos ainda não foi controlada.
  • Estimativas apontam que são 8 milhões de toneladas de plástico despejadas anualmente devido à má gestão dos resíduos.
  • Há um aumento da presença de microplásticos com potencial de causar efeitos adversos na saúde de todos os organismos marinhos e humanos.
O relatório apresenta, ainda, dados importantes relacionados à produção de alimentos, ao uso e direito da terra, água potável e o crescimento populacional, entre outros. Leia o documento simplificado.

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Poluição é responsável por 1 a cada 4 mortes prematuras no mundo

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Relatório da ONU aponta que poluição do ar mata entre 6 e 7 milhões de pessoas por ano. Falta de acesso à água potável é responsável por 1,4 milhão de mortes nesse mesmo período.

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Por RFI 

Postado em 13 de março de 2019 às 15h00m 
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Relatório da ONU aponta riscos da poluição do ar — Foto: Juan Diaz/Arquivo Pessoal 



Um quarto das mortes prematuras e das doenças que proliferam atualmente no mundo estão relacionadas à poluição e a outros danos ao meio ambiente provocados pelo homem. O alerta é feito pela ONU em um relatório sobre o estado do planeta, divulgado nesta quarta-feira (13) em Nairóbi, capital do Quênia.

O relatório, chamado de GEO (Global Environement Outlook), é resultado do trabalho de 250 cientistas de 70 países, durante seis anos. O documento utiliza uma base de dados gigantesca para calcular o impacto da poluição sobre centenas de doenças, além de listar uma série de emergências sanitárias no mundo.

Segundo o GEO, a poluição atmosférica, os produtos químicos que contaminam a água potável e a destruição acelerada dos ecossistemas vitais para bilhões de pessoas estão provocando uma espécie de epidemia mundial.

As condições ambientais "medíocres" são responsáveis por cerca de 25% das mortes prematuras e doenças no planeta. A poluição do ar mata entre 6 e 7 milhões de pessoas por ano. Já a falta de acesso à água potável mata 1,4 milhão de pessoas a cada ano devido a doenças que poderiam ser evitadas, como diarreias.

O relatório também indica que produtos químicos despejados no mar provocam efeitos negativos na saúde de várias gerações. Além disso, 3,2 bilhões de pessoas vivem em terras destruídas pela agricultura intensiva ou pelo desmatamento.

Já a utilização desenfreada de antibióticos na produção alimentar pode resultar no surgimento de bactérias ultrarresistentes, que poderiam se tornar a primeira causa de mortes prematuras até a metade do século.

Desigualdades entre Norte e Sul
O documento também revela outros problemas provocados pelas imensas desigualdades entre os países ricos e pobres. O consumo excessivo, a poluição e o desperdício alimentar no Hemisfério Norte resultam em fome, pobreza e doenças para o Sul.

"Ações urgentes e de uma amplitude sem precedentes são necessárias para pausar e inverter essa situação", indica a conclusão do relatório. Para os autores do documento, sem uma reorganização da economia mundial em direção a uma economia sustentável, até mesmo o conceito de crescimento mundial pode ser questionado, diante da alta quantidade de mortes e custos dos tratamentos.

"A principal mensagem é que se você tem um planeta saudável, isso vai ter impacto positivo não apenas no crescimento mundial, mas na vida dos pobres, que dependem do ar puro e da água limpa", afirma Joyeeta Gupta, vice-presidente do GEO.

Apelo pela redução de CO2
O relatório aponta, no entanto, que a situação não é irremediável e pede, sobretudo, a redução das emissões de CO2 e do uso de pesticidas. É o que prevê o Acordo de Paris de 2015, que aspira limitar o aquecimento global a +2 ºC até 2100, e se possível a +1,5 ºC, na comparação com a era pré-industrial.

No entanto, os cientistas lembram que não existe nenhum acordo internacional equivalente sobre o meio ambiente e os impactos sobre a saúde da poluição, do desmatamento e de uma cadeia alimentar industrializada são menos conhecidos.

Segundo eles, o desperdício de alimentos também precisa ser reduzido: o mundo joga no lixo um terço da comida produzida (56% nos países mais ricos).

"Em 2050, teremos que alimentar 10 bilhões de pessoas, mas isto não quer dizer que devemos dobrar a produção", insistiu Gupta, defendendo, por exemplo, a redução do gado. "Mas isto levaria a uma mudança do modo de vida", reconheceu.

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