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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Parece que perdemos a Rússia e a Índia para a 'sombria' China, diz Trump

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Fala ocorre após desfile militar chinês, que foi uma mensagem aos EUA com parada militar validada por Rússia e Coreia do Norte e novidades militares. Evento teve presença de aliados da China, como Putin, Modi e Kim Jong-un, o que irritou Trump.
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Por Redação g1

Postado em 05 de Setembro de 2.025 às 11h20m
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Trump (presidente dos EUA) e Xi Jinping (presidente da China) — Foto: AFP
Trump (presidente dos EUA) e Xi Jinping (presidente da China) — Foto: AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (5) que "perdeu" a Rússia e a Índia para a China, que chamou de "sombria". Os líderes dos dois países estiveram em Pequim nesta semana para acompanhar um desfile militar que foi considerado um recado ao ocidente.

"Parece que perdemos a Índia e a Rússia para a China mais profunda e sombria. Que tenham um longo e próspero futuro juntos", escreveu Trump em sua rede social Truth Social. O republicano não deu mais detalhes sobre o que quis dizer com a fala.

A fala foi mais uma manifestação de descontentamento com a presença na China de líderes de países que Trump gostaria de influenciar ou manter o controle sobre, como são os casos da Rússia e da Índia, respectivamente. No dia do desfile, Trump acusou Xi Jinping, Putin e Kim Jong-un de conspirarem contra os EUA.

Na quarta-feira, a China fez o maior desfile militar de sua história na presença de aliados poderosos —a Rússia e a Coreia do Norte— em que mostrou novos e modernos armamentos, como mísseis nucleares de alcance global e armas hipersônicas atualizadas. O desfile e a presença de Putin e Kim Jong-un foram um recado ao Ocidente. (Leia mais abaixo)

Durante a presença de líderes estrangeiros em Pequim, o presidente chinês aproveitou para ter reuniões bilaterais com Putin e Kim, além conversas com outros representantes. Antes do desfile, o governo chinês sediou uma cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês).

Presidente da China, Xi Jinping, conversa com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante cúpula da Organização de Cooperação de Xangai em 1º de setembro de 2025. — Foto: SUO TAKEKUMA/Pool via REUTERS
Presidente da China, Xi Jinping, conversa com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante cúpula da Organização de Cooperação de Xangai em 1º de setembro de 2025. — Foto: SUO TAKEKUMA/Pool via REUTERS

China manda recado aos EUA

China exibe poder em desfile militar com aliados e mísseis nucleares
China exibe poder em desfile militar com aliados e mísseis nucleares

Na companhia do presidente russo, Vladimir Putin, e do líder norte-coreano, Kim Jong-un, o presidente chinês, Xi Jinping, quis enviar sinais tanto aos EUA como aos vizinhos Índia e Paquistão de que quer reconfigurar o cenário geopolítico a seu favor.

Em Washington, a mensagem foi ouvida: o presidente norte-americano, Donald Trump, elogiou o desfile, mas acusou Xi, Putin e Kim de usarem o encontro para costurar uma "conspiração" contra os EUA.

Putin negou e desdenhou de Trump. "Ele tem senso de humor", respondeu o líder russo, ao ser questionado sobre a afirmação do norte-americano.

Na Europa, também houve reação. A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, afirmou que o encontro dos três durante a parada militar foi um "desafio direto à ordem internacional" que enviou "sinais antiocidentais".

"A guerra da Rússia na Ucrânia conta com o apoio da China. São realidades às quais a Europa deve enfrentar", disse Kallas.

O poderio militar (leia mais abaixo) foi a principal arma sacada por Xi para dar seu recado. Mas não a única: vestindo um terno similar ao traje típico do ex-líder chinês Mao Tsé-tung (veja imagem abaixo), o presidente chinês cumprimentou mais de 20 chefes de Estado que foram à parada militar com frases em inglês, além de outros representantes de governos ocidentais e entidades.

Os líderes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante desfile militar em Pequim, em 3 de setembro de 2025. — Foto: Florence Lo/ Reuters
Os líderes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante desfile militar em Pequim, em 3 de setembro de 2025. — Foto: Florence Lo/ Reuters

O assessor especial da Presidência brasileira, Celso Amorim, e a ex-presidente Dilma Roussef, atual diretora do chamado Banco do Brics, também participaram do desfile.

Xi chegou ao evento, na Praça da Paz Celestial, em Pequim, acompanhado de Vladimir Putin e Kim Jong-un. Os três caminharam por um tapete vermelho antes de tomar seus lugares, também juntos.

No início desta semana, em uma cúpula regional, o presidente chinês já havia apresentando sua visão de uma nova ordem mundial, pedindo unidade contra a "hegemonia e a política de poder" — numa crítica velada aos Estados Unidos.

Questionado na véspera se via o desfile como um desafio aos EUA, Trump negou e disse manter "uma relação muito boa" com Xi. "A China precisa muito mais de nós do que nós deles", afirmou.

Poder bélico

China revela mísseis nucleares intercontinentais em desfile militar
China revela mísseis nucleares intercontinentais em desfile militar

O desfile marcou os 80 anos da derrota do Japão no fim da Segunda Guerra Mundial.

Pela primeira vez, a China exibiu sua tríade nuclear completa de armas, que podem ser implantadas por terra, mar e ar, incluindo um míssil balístico intercontinental reformulado, o DF-5C, com alcance de 20.000 km, e um novo míssil de longo alcance móvel, o DF-61.

Conheça arsenal exibido pela China em desfile militar — Foto: Arte g1
Conheça arsenal exibido pela China em desfile militar — Foto: Arte g1

Além do nível estratégico, as Forças Armadas chinesas também demonstraram sua determinação em dominar seus mares próximos.

A ampla gama de novas armas pode complicar os planos dos Estados Unidos e seus aliados em qualquer conflito no Leste Asiático, segundo disse à agência de notícias Reuters o professor de Defesa da China James Char, da Escola de Estudos Internacionais S. Rajaratnam, em Singapura.

"A combinação dos drones (marítimos) que eles têm e também dos mísseis criará uma área na qual marinhas estrangeiras não poderão sequer entrar para intervir", disse Char.

De forma mais ampla, Char disse ainda que a China possivelmente também quer em mostrar às nações menores que agora se posicionava como uma "garantidora da paz" em meio a dúvidas sobre o papel político, diplomático e militar dos EUA em todo o mundo.

Em discurso para mais de 50 mil espectadores, Xi afirmou que o povo chinês permanece firmemente do lado certo da história e comentou as tensões globais.

Hoje, a humanidade está diante da escolha entre paz ou guerra, diálogo ou confronto, ganhos mútuos ou soma zero, afirmou.

O desfile, chamado de "Dia da Vitória", incluiu sobrevoos aéreos, tropas marchando e a apresentação de equipamentos militares de última geração, como mísseis hipersônicos, drones e tanques modernos. Antes do discurso principal, Xi passou em revista as tropas alinhadas em formação.

Soldados do Exército de Libertação Popular da China (PLA) marcham durante o ensaio para um desfile militar que marca o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, em Pequim, China, 3 de setembro de 2025 — Foto: REUTERS/Maxim Shemetov
Soldados do Exército de Libertação Popular da China (PLA) marcham durante o ensaio para um desfile militar que marca o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, em Pequim, China, 3 de setembro de 2025 — Foto: REUTERS/Maxim Shemetov

Armas laser de defesa aérea são exibidas durante um desfile militar na China — Foto: REUTERS/Maxim Shemetov
Armas laser de defesa aérea são exibidas durante um desfile militar na China — Foto: REUTERS/Maxim Shemetov

Drones marítimos não tripulados em desfile militar na China — Foto: REUTERS/Tingshu Wang
Drones marítimos não tripulados em desfile militar na China — Foto: REUTERS/Tingshu Wang

Pessoas participam de uma cerimônia de hasteamento de bandeira durante um desfile militar para marcar o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, em Pequim, China, 3 de setembro de 2025 — Foto: REUTERS/Tingshu Wang
Pessoas participam de uma cerimônia de hasteamento de bandeira durante um desfile militar para marcar o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, em Pequim, China, 3 de setembro de 2025 — Foto: REUTERS/Tingshu Wang
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Dólar opera em baixa com atenção voltada ao payroll nos EUA

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Na véspera, a moeda norte-americana registrou uma queda de 0,09%, cotada em R$ 5,4473. Já o principal índice da bolsa encerrou com um avanço de 0,81%, aos 140.993 pontos.

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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 05 de Setembro de 2.025 às 10h00m

Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

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Balança comercial brasileira tem resultado positivo, apesar do tarifaço de Trump
Balança comercial brasileira tem resultado positivo, apesar do tarifaço de Trump

O dólar iniciou o pregão desta sexta-feira (5) em queda de 0,17%, cotado a R$ 5,438. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abre às 10h.

Investidores de diferentes partes do mundo reagem aos dados do relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como payroll, que é um dos principais termômetros da atividade no mercado de trabalho americano.

▶️ A taxa de desemprego nos EUA subiu para 4,3%, sinalizando uma desaceleração no ritmo de contratações e aumentando as chances de que o banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, reduza os juros ainda este mês.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana: +0,47%;
  • Acumulado do mês: +0,47%;
  • Acumulado do ano: -11,85%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: -0,31%;
  • Acumulado do mês: -0,31%;
  • Acumulado do ano: +17,21%.
Payroll

O crescimento do emprego nos Estados Unidos desacelerou fortemente em agosto, enquanto a taxa de desemprego subiu para 4,3%, confirmando que o mercado de trabalho está perdendo força e reforçando a possibilidade de um corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda este mês.

Segundo o relatório de emprego divulgado nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho, foram criadas apenas 22 mil vagas fora do setor agrícola em agosto, após uma revisão para cima do número de julho, que passou para 79 mil.

Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento de 75 mil postos, após os 73 mil inicialmente divulgados para julho.

Historicamente, os dados preliminares de agosto costumam ser mais fracos, com revisões posteriores mostrando melhora. As estimativas variavam entre nenhum emprego criado e até 144 mil novas vagas.

O relatório veio após dados divulgados nesta semana mostrarem que, em julho, pela primeira vez desde a pandemia de COVID-19, havia mais pessoas desempregadas do que vagas disponíveis.

O ritmo de criação de empregos desacelerou, e economistas atribuem isso às tarifas de importação impostas pelo presidente Donald Trump e à repressão à imigração, que reduziu a oferta de mão de obra. A fraqueza no mercado de trabalho está concentrada principalmente na redução das contratações.

Estamos em um mercado de trabalho com pouca movimentação, com poucas contratações e demissões. Isso significa que o crescimento do emprego que vemos é principalmente impulsionado pela criação líquida de novas empresas, disse Ernie Tedeschi, diretor de economia do Budget Lab da Universidade Yale. 
Bolsas globais

Na quinta-feira, os principais índices de Wall Street fecharam em alta, após os dados mais fracos do que o esperado de criação de vagas de trabalho no setor privado dos Estados Unidos. O número reforça a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) corte as taxas básicas de juros neste mês.

O índice Dow Jones subiu 0,76%, encerrando o dia aos 45.616,37 pontos. O S&P 500 teve avanço de 0,83%, chegando a 6.502,08 pontos. Já o Nasdaq registrou a maior alta entre os três, com ganho de 0,98%, fechando aos 21.707,69 pontos.

Hoje, os mercados europeus operam em alta, impulsionados pela expectativa em torno de um relatório de empregos dos EUA, que pode influenciar decisões futuras sobre os juros por lá.

No Reino Unido, os dados econômicos vieram acima do esperado: as vendas no varejo cresceram mais do que o previsto e os preços dos imóveis também subiram. Já a empresa de energia Orsted teve queda nas ações após revisar para baixo suas projeções de lucro.

Com os mercados ainda abertos, os principais índices europeus registram leves altas: o STOXX 600 sobe 0,25%, o DAX da Alemanha avança 0,14%, o FTSE 100 do Reino Unido tem alta de 0,26%, o CAC 40 da França sobe 0,08% e o FTSE MIB da Itália registra ganho de 0,09%.

Na Ásia, os mercados encerram o pregão com ganhos. Apesar do avanço no dia, os índices da China ainda acumulam queda na semana, refletindo o fim de uma sequência de fortes altas.

Entre os principais índices asiáticos, o Nikkei de Tóquio subiu 1,03%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong avançou 1,43%. Em Xangai, o SSEC teve alta de 1,24% e o CSI300, que reúne grandes empresas chinesas, cresceu 2,18%.

Outros mercados também fecharam em alta: Seul (+0,13%), Taiwan (+1,30%), Cingapura (+0,31%) e Sydney (+0,51%).

Notas de dólar. — Foto: Reuters
Notas de dólar. — Foto: Reuters

Com informações da agência de notícias Reuters

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