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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cientistas sequenciam genoma de homem africano de 4.500 anos

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Achado revelou características da imigração da Eurásia para a África.
Foi primeiro caso de sequenciamento completo de africano da antiguidade.

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Da France Presse
12/10/2015 05h00 - Atualizado em 12/10/2015 05h00
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Escavação da rocha sob a qual foi encontrada o crânio do qual se retirou o material para sequenciamento do genoma  (Foto: Kathryn e John Arthur/Divulgação )Escavação da rocha sob a qual foi encontrada o crânio do qual se retirou o material para sequenciamento do genoma (Foto: Kathryn e John Arthur/Divulgação )

Pesquisadores conseguiram sequenciar o genoma de um homem africano de 4.500 anos, um desafio que tornou-se ainda mais difícil devido ao calor - que complicou a recuperação do DNA dos antigos restos mortais.

A descoberta foi feita usando o crânio de um homem enterrado de cabeça para baixo em uma caverna nas colinas do sul da Etiópia, de acordo com um estudo publicado nesta sexta-feira (9) na revista "Science".

A caverna era fresca e seca o suficiente para preservar o DNA durante milhares de anos, segundo o estudo, explicando que análises anteriores foram limitadas a amostras de regiões norte e árticas.

Embora o homem tenha morrido antes da onda de imigração de retorno à África ocidental a partir da Eurásia cerca de 3 mil anos atrás, seu genoma mostrou que a migração "foi mais de duas vezes maior do que se pensava, afetando a composição genética do população de todo o continente africano", garantiram os pesquisadores em comunicado.
  Caverna Mota, onde foi encontrado homem africano de 4.500 anos enterrado  (Foto: Kathryn e John Arthur/Divulgação) Caverna Mota, onde foi encontrado homem africano de 4.500 anos enterrado (Foto: Kathryn e John Arthur/Divulgação)

O fenômeno, conhecido como "retorno eurasiano", ocorreu quando os indivíduos da Eurásia ocidental, incluindo o Oriente Médio e Anatólia, de repente invadiram o Chifre da África.

Ao comparar seu antigo genoma com o DNA de africanos modernos, os pesquisadores descobriram que as populações atuais da África Oriental compartilham 25% do DNA dos seus antepassados da Eurásia.

Além da região, populações africanas em todo o continente podem rastrear pelo menos 5% do seu genoma para a imigração eurasiana.
Os investigadores acreditam que esta descoberta mostra que a enorme onda de imigração era muito maior do que se pensava e pode ter representado cerca de um quarto da população do Chifre de África na época.

"Com um genoma antigo, temos uma janela direta para o passado antigo. O genoma de um indivíduo pode fornecer um retrato de toda uma população", explicou Andrea Manica, do Departamento de Zoologia da Universidade de Cambridge, um dos participantes no estudo.

"A pergunta é o que os levou a se deslocarem tão repentinamente", afirmou. A causa da migração massiva continua sendo um mistério.

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20 meses após inauguração, porto 'brasileiro' gera frustração em Cuba

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Moradores dizem que expectativas com reforma do porto de Mariel não se realizaram; governo diz que zona franca anexa ao porto começa a decolar em 2016.

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João Fellet Enviado especial da BBC Brasil a Mariel (Cuba)
12/10/2015 10h55 - Atualizado em 12/10/2015 10h55
Postado às 22h30m
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Jovem cubano que trabalha em Mariel diz que pretende migrar para os EUA (Foto: João Fellet/BBC Brasil)Jovem cubano que trabalha em Mariel diz que pretende migrar para os EUA (Foto: João Fellet/BBC Brasil)

Na casa de paredes ásperas e sem pintura que divide com a mulher e os dois filhos, o pescador Juan Alberto Valdez Rodriguez se lembra de quando as carroças e bicicletas que trafegam pela vizinhança deram lugar a uma longa fila de carros escoltados por viaturas policiais.

A passagem da comitiva - que incluía a presidente Dilma Rousseff e outros dois líderes sul-americanos - se devia à inauguração, em janeiro de 2014, da maior obra em Cuba desde a Revolução de 1959, a reforma do porto de Mariel. A cargo da empreiteira brasileira Odebrecht, a obra contou com um empréstimo de US$ 802 milhões (R$ 3,1 bilhões) do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

"Achei que depois daquele dia tudo mudaria: teríamos mais dinheiro, mais oportunidades, mais investimentos", diz Rodriguez, morador de uma vila vizinha ao porto, a 40 quilômetros da capital Havana.

A reforma de Mariel foi uma etapa crucial da maior aposta do governo Raúl Castro para atrair investimentos estrangeiros e estimular a economia cubana: a criação de uma zona econômica especial numa área de 465 quilômetros quadrados vizinha ao porto, projetada para abrigar um parque industrial e um centro logístico.

A modernização do porto deixou muitos moradores de Mariel esperançosos de que a cidade de 40 mil habitantes, até então um modesto entreposto comercial bastante dependente de recursos estatais, viveria dias mais prósperos.

Vinte meses após a inauguração de Mariel e a criação da zona especial, porém, Rodriguez e vários outros moradores disseram à BBC Brasil que quase não houve benefícios para a cidade e que continuam a lidar com problemas comuns a outros pontos do país.

"Se você vai buscar comida no mercado, não há. Se vai buscar frango, não há. Dinheiro, não há. Aqui não há nada", afirma o pescador.
Embora o porto já esteja funcionando a pleno vapor e a reaproximação entre Cuba e os Estados Unidos tenha feito muitos empresários voltarem as atenções para a ilha caribenha, até agora nenhuma indústria se instalou na zona especial.

Para analistas, a manutenção do embargo econômico dos Estados Unidos e as complexas regras para investimentos estrangeiros em Cuba fazem com que empresários resistam a investir em Mariel.

Já a agência que administra a área diz que sete empresas - duas estatais cubanas e cinco pequenas companhias estrangeiras (nenhuma do Brasil) - tiveram seus projetos aprovados e começarão a operar ali em 2016.

Financiamento 'secreto'
O financiamento do BNDES ao porto de Mariel se tornou objeto de disputa na última campanha presidencial brasileira. Políticos da oposição, entre os quais o então candidato tucano Aécio Neves, condenaram o repasse de dinheiro público brasileiro à obra.


Na inauguração do porto, Dilma afirmou que Mariel simbolizava a "amizade duradoura" entre Brasil e Cuba. Em dezembro passado, ela disse que o anúncio de que Washington e Havana retomariam os laços diplomáticos reforçaram a importância da obra "para a região e para o Brasil".

Em nota à BBC Brasil, o BNDES diz que o empréstimo - com prazo de 25 anos para ser quitado - vem sendo pago normalmente e gerou empregos e receitas no Brasil, tendo mobilizado uma "extensa cadeia de fornecedores de bens e serviços nacionais". 

Segundo o banco, o ritmo de outras obras associadas ao empreendimento "não comprometem a pertinência e o cumprimento dos objetivos" do financiamento.
A Odebrecht afirma que já encerrou seus trabalhos no porto e que está estudando opções de investimento na zona especial.

Segunda revolução
Para alguns moradores, é questão de tempo até que Mariel e Cuba sintam os benefícios dos novos empreendimentos.

Na praça à beira da baía da cidade, o pedreiro aposentado Pedro Antonio Rodrigues, 83 anos, aponta para os cargueiros que passaram a trafegar pelas águas após o aprofundamento do calado do porto.

Com a reforma, Mariel hoje pode receber embarcações com até 18 metros de profundidade e movimentar cerca de 1 milhão de contêineres por ano, ou um terço da capacidade do porto de Santos, o maior do Brasil. O porto é administrado por uma empresa de Cingapura.
 Pedro Antonio Rodrigues (dir.) e seu filho estão otimistas com o futuro de Mariel (Foto: João Fellet/BBC Brasil) Pedro Antonio Rodrigues (dir.) e seu filho estão otimistas com o futuro de Mariel (Foto: João Fellet/BBC Brasil)

Rodrigues diz que aquele mar só viveu dias tão agitados entre abril e outubro de 1980, quando centenas de barcos partiram cheios de cubanos para os Estados Unidos. O êxodo dos 125 mil "marielitos", como os imigrantes ficaram conhecidos na Flórida, ocorreu em meio ao declínio da União Soviética, na época o maior parceiro econômico de Cuba.

Rodrigues diz que, diferentemente daquela época, a movimentação atual na baía prenuncia tempos auspiciosos. "Tive a sorte de presenciar a Revolução em 1959", ele afirma.
"Agora espero viver o suficiente para testemunhar a revolução que virá com o novo porto."

Para Rodrigues, "empresas do mundo todo brigarão para se instalar" na zona econômica assim que embargo econômico americano à ilha for derrubado (a medida depende do Congresso americano e não tem prazo para ocorrer). A área fica a cerca de 180 quilômetros da costa da Flórida, o que a tornaria um ponto privilegiado para a exportação de produtos para os Estados Unidos.

Burocracia e desânimo
Na mesma praça, outros moradores se disseram desanimados com os efeitos do empreendimento.

Uma funcionária de um órgão estatal cubano diz que tentou se candidatar a vagas de trabalho no porto e em indústrias que venham a se instalar na zona especial, mas que exigências burocráticas lhe fizeram desistir. A seu lado, uma jovem recém-formada em contabilidade conta que pôde se cadastrar no banco de dados, mas jamais foi chamada para entrevistas.

Elas afirmam ainda ter esperança de conseguir empregos, apesar das dificuldades e da falta de informações sobre os projetos. O principal atrativo para as duas é a chance de trabalhar com empresas estrangeiras e receber mais.
A possibilidade, porém, ainda é incerta.

Analistas dizem que um dos maiores entraves aos investimentos em Mariel é a determinação, prevista na legislação cubana, de que empresas estrangeiras contratem funcionários de cooperativas indicadas pelo governo.

A prática busca garantir que os trabalhadores recebam salários equivalentes aos de empregos públicos, limitados a algumas dezenas de dólares por mês. O procedimento barateia a mão de obra, mas é rejeitado por várias empresas interessadas em investir em Mariel e que preferem pagar salários maiores que a média para manter os funcionários motivados.
 Carroça passa pelo centro de Mariel, onde o clima rural ainda predomina  (Foto: João Fellet/BBC Brasil) Carroça passa pelo centro de Mariel, onde o clima rural ainda predomina (Foto: João Fellet/BBC Brasil)

 Vilarejo próximo a Mariel; nenhuma empresa ainda se instalou na nova zona econômica especial  (Foto: João Fellet/BBC Brasil) Vilarejo próximo a Mariel; nenhuma empresa ainda se instalou na nova zona econômica especial (Foto: João Fellet/BBC Brasil)

'Experimento capitalista'
Os salários pagos no porto hoje são a principal queixa de cubanos que trabalham no empreendimento.

Na principal avenida que cruza a cidade, dois homens com macacões alaranjados conversavam enquanto aguardavam o ônibus que os levaria para casa após o serviço.

Ambos atuam no porto como técnicos assistentes e dizem receber cerca de 30 pesos cubanos (R$ 116) por mês para jornadas de 12 horas diárias, de segunda a sábado. Para sobreviver, dizem fazer bicos.

Ainda que os salários sejam comparáveis aos do setor público cubano, eles dizem que, pelo montante investido no porto e a presença de empresas estrangeiras, achavam que receberiam mais.

Um deles diz ter se interessado pelo emprego ao ouvir que Mariel seria um "experimento capitalista", onde vigorariam práticas de trabalho distintas.

O escritório da Zona de Especial de Desenvolvimento (ZED) Mariel não respondeu repetidos pedidos de entrevista da BBC Brasil nem quis comentar críticas ao empreendimento.

Em entrevista recente ao portal Cuba Debate, a diretora geral da ZED, Ana Teresa Igarza, disse que empresas estrangeiras que se instalem na zona terão liberdade para negociar os salários com os funcionários cubanos.

Igarza afirmou que as cinco companhias estrangeiras que tiveram os projetos aprovados para operar ali são pequenas e que muitas empresas grandes com que teve contato atribuem o receio de investir em Mariel ao embargo econômico americano.

Ela ainda disse que a zona começará a gerar resultados em cinco anos e que o ritmo de implantação do projeto está "mais ou menos" dentro do previsto.

Novos 'marielitos'
Nem todos pretendem esperar. Mesmo ganhando 60 pesos cubanos (R$ 233), o dobro do que recebem seus subordinados, um jovem técnico cubano que trabalha no porto diz à BBC Brasil que o valor não cobriria nem a roupa que ele vestia naquele dia, a camisa do jogador português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.


Ele afirma que só pôde comprar a peça porque seu pai mora em Miami e lhe envia dinheiro todos os meses. O jovem diz que, no ano que vem, se juntará ao pai nos Estados Unidos.
"Tudo em Cuba é incerto, não há garantias de que as coisas vão melhorar amanhã ou daqui a dez anos", ele afirma.

"É por isso que os 'marielitos' se foram, é por isso que muitos continuam e continuarão a ir embora."

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Angus Deaton vence o Prêmio Nobel de Economia

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Justificativa foi 'sua análise do consumo, pobreza e bem estar'. 
Deaton é professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

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Do G1, em São Paulo
12/10/2015 08h05 - Atualizado em 12/10/2015 14h56
Postado às 16h40m
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Angus Deaton vence o Nobel de Economia (Foto: Reuters)Angus Deaton vence o Nobel de Economia (Foto: Reuters)

Angus Deaton venceu o Prêmio Nobel de Economia 2015. A justificativa foi "sua análise do consumo, pobreza e bem estar", que ajudou governos a melhorar suas políticas por meio de ferramentas como pesquisas residenciais e alterações tributárias. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (12) em Estocolmo, na Suécia.

Deaton é cidadão britânico e norte-americano. Nasceu em 1945 em Edimburgo, na Escócia. PhD em economia pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, ele é professor de economia e relações internacionais na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, desde 1983.

O Nobel de Economia tem uma recompensa de 8 milhões de coroas suecas (US$ 950 mil, o equivalente a mais de R$ 3 milhões).
O britânico Angus Deaton, vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2015 (Foto: Larry Levanti/Universidade de Princeton)
O britânico Angus Deaton, vencedor do Prêmio
Nobel de Economia de 2015
(Foto: Larry Levanti/Universidade de Princeton)

A Academia Real de Ciências da Suécia disse que o trabalho do microeconomista tem tido grande influência na formulação de políticas públicas, auxiliando, por exemplo, a determinar como grupos sociais diferentes são afetados por mudanças específicas em tributação.

"Para projetar uma política econômica que promova o bem estar e reduza a pobreza, devemos primeiro entender as escolhas de consumo individuais", disse o corpo premiações ao anunciar o prêmio. "Mais do que ninguém, Angus Deaton tem reforçado esse entendimento."

"Ao vincular as escolhas individuais detalhadas e resultados agregados, sua pesquisa tem ajudado a transformar os campos da microeconomia, macroeconomia e economia do desenvolvimento", destacou ainda a justificativa da Academia Real das Ciências da Suécia.

O trabalho pelo qual Deaton foi premiado é baseado em três questões centrais: como os consumidores distribuem seus gastos entre diferentes bens? Quanto da renda da sociedade é gasto e quanto é poupado? Como podemos medir e analisar melhor o bem estar e a pobreza?


Consumo
Segundo os estudos de Deaton, avaliar a distribuição de gastos dos consumidores é importante não apenas para explicar e prever padrões de consumo, mas também para avaliar a forma pela qual reformas políticas, como mudanças em impostos, afeta o bem estar das pessoas em diferentes grupos sociais.


Nos anos 80, o professor desenvolveu o "sistema de demanda quase ideal", como forma de estimar como a demanda por cada mercadoria depende do preço de todos os produtos e rendimentos individuais.

Renda gasta e poupada
Para explicar a formação de capital e as magnitudes dos ciclos de negócios, é necessário entender a interação entre renda e consumo ao longo do tempo, destacou a Academia Real das Ciências da Suécia. 

Em estudos realizados nos anos 90, Deaton apontou que a teoria de consumo prevalecente não poderia explicar as relações reais do assunto se o ponto de partida fosse a renda e o consumo agregados.

Em vez isso, segundo o professor, deve-se analisar como as pessoas adaptam seus hábitos de consumo à sua renda individual, que flutua de maneiras diferentes.


De acordo com a Academia sueca, essa pesquisa demonstra claramente que a análise de dados individuais é a chave para para desembaraçar padrões em dados agregados, com uma abordagem que desde então se tornou amplamente adotada na macroeconomia moderna.

Bem estar e pobreza
Em suas pesquisas mais recentes, Deaton destaca como medidas confiáveis de níveis individuais de consumo das famílias podem ser usadas para discernir mecanismos por trás do desenvolvimento econômico. O estudo aponta que há "armadilhas" quando se compara a extensão da pobreza em diferentes épocas e locais.

A análise de Deaton exemplifica como o uso inteligente de dados domiciliares pode lançar luz sobre questões como as relações entre renda e consumo de calorias, além da extensão da discriminação de gênero nas famílias.

Segundo a Academia sueca, o foco de Deaton em pesquisas domiciliares ajudou a transformar a economia do desenvolvimento de um campo teórico com base em dados agregados em um campo empírico com base em dados individuais detalhados.


Em seus primeiros comentários públicos depois que recebeu o Nobel, Deaton declarou que, embora a pobreza extrema tenha diminuído drasticamente nos últimos 20 a 30 anos e ele espere que essa tendência se mantenha, não quer parecer um "otimista cego".

Últimos vencedores

Veja abaixo a lista dos 10 últimos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia, com informações da agência France Presse:


2015: Angus Deaton (Reino Unido-Estados Unidos)
2014: Jean Tirole (França)
2013: Eugene Fama, Lars Peter Hansen e Robert Shiller (Estados Unidos)
2012: Lloyd Shapley e Alvin Roth (Estados Unidos)
2011: Thomas Sargent e Christopher Sims (Estados Unidos)
2010: Peter Diamond e Dale Mortensen (Estados Unidos), Christopher Pissarides (Chipre/Reino Unido)
2009: Elinor Ostrom e Oliver Williamson (Estados Unidos)
2008: Paul Krugman (Estados Unidos)
2007: Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson (Estados Unidos)
2006: Edmund Phelps (Estados Unidos)


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