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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Desemprego vai a 7,5% no trimestre terminado em abril, diz IBGE

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Desocupação atinge 8,2 milhões de pessoas. É o melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014 (7,2%). Números de trabalhadores com e sem carteira assinada batem recorde.
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 29 de maio de 2023 às 17h00m

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Taxa de desemprego fica em 7,5% no trimestre terminado em abril

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre encerrado em abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em janeiro, houve estabilidade na desocupação, que era de 7,6%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,5%.

Trata-se do melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (7,8%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados não teve alteração relevante contra o trimestre anterior, atingindo 8,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 9,7%.

No trimestre encerrado em abril, também houve estabilidade na população ocupada, estimada em 100,8 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,8%, com mais 2,8 milhões de pessoas ocupadas.

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, os números revelam "uma manutenção da tendência de redução da taxa de desocupação do país, que vem sendo observada desde 2023".

"É interessante notar que a entrada de abril já interrompeu um movimento de expansão da taxa de desocupação que foi visto no primeiro trimestre por questões sazonais. O retorno de segmentos da educação e a reversão das perdas de vagas no comércio trazem o indicador para a estabilidade", diz Beringuy.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,3%, mesmo percentual do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1,1 p.p.

Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,8%, estimado em 109 milhões. A população fora da força totalizou 66,8 milhões, estável em relação ao período anterior.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,5%
  • População desocupada: 8,2 milhões de pessoas
  • População ocupada: 100,8 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,5 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 38,188 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,6 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 39 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,7%

Carteira assinada e sem carteira batem recorde

Com o número de ocupados em patamares altos, acima dos 100 milhões de brasileiros, o IBGE registrou recordes nos números de trabalhadores com e sem carteira assinada.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,188 milhões, o maior contingente da série histórica da pesquisa, iniciada 2012. Em relação ao trimestre anterior, houve estabilidade estatística. Mas registrou alta de 3,8% contra o mesmo período de 2023, o que acrescenta 1,4 milhão de pessoas ao grupo.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado ficou em 13,6 milhões de pessoas no trimestre, também recorde da série histórica. Da mesma forma, houve estabilidade no trimestre e crescimento de 6,4% contra abril do ano passado, somando mais 813 mil pessoas.

Entre todos os informais, houve uma pequena variação para baixo (-0,5%) no trimestre, chegando a 39 milhões de trabalhadores. A taxa de informalidade foi, então, a 38,7% contra 39% no trimestre anterior.

A taxa de subutilização, que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho, segue em tendência de baixa. São 20,1 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 17,4% de subutilização.

Esse é o menor número desde 2015. Ela registra estabilidade contra o trimestre anterior e queda de 1 p.p. na comparação anual.

De acordo com Adriana Beringuy, do IBGE, o país segue observando um aumento geral no número de trabalhadores, sobretudo na condição de empregado, que mantém o mercado de trabalho aquecido e os rendimentos médios em alta.

"A informalidade é muito significativa na composição da população ocupada, mas, nos últimos trimestres, ela tem ficado estável e o ramo que tem crescido é dos trabalhadores formais", diz. 
Rendimento segue em alta

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.151. Na comparação anual, o crescimento foi de 4,7%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 313,1 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado teve variação inexpressiva frente ao trimestre anterior, e cresceu 7,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Carteira de trabalho  — Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Carteira de trabalho — Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

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Em Pompeia, arqueólogos encontram esboços de gladiadores feitos por crianças

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Psicólogos da Universidade Federico II, em Nápoles, acreditam que os esboços retratam eventos que as crianças testemunharam, em vez de imaginarem
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Matteo Negrida Reuters -- em Roma
29/05/2024 às 15:18
Postado em 29 de maio de 2023 às 16h25m

#.*Post. - N.\ 11.214*.#

Sítio arqueológico da antiga cidade romana de Pompeia
Sítio arqueológico da antiga cidade romana de Pompeia 27/4/2021 REUTERS/Ciro De Luca

Arqueólogos da antiga cidade romana de Pompeia, próxima à cidade de Nápoles, descobriram esboços a carvão desenhados por crianças de cerca de seis anos de idade, retratando lutas possivelmente violentas que elas podem ter testemunhado.

Os esboços de figuras de gladiadores foram descobertos durante escavações nos últimos meses em Pompeia, uma cidade outrora próspera que foi destruída quando o Monte Vesúvio entrou em erupção há quase 2.000 anos.

Os arqueólogos também encontraram os contornos de três mãos pequenas, duas figuras brincando com uma bola, uma cena de caça possivelmente com um javali e dois lutadores, um dos quais está deitado no chão.

O diretor do local, Gabriel Zuchtriegel, disse que os desenhos de linhas ingênuas, encontrados na parede de uma casa conhecida como Cenáculo Colonizado”, provavelmente foram feitos por crianças de seis ou sete anos.

Psicólogos da Universidade Federico II, em Nápoles, acreditam que os esboços retratam eventos que as crianças testemunharam, em vez de imaginarem, disse ele.

Em Pompeia, até mesmo crianças pequenas foram expostas à violência extrema entre humanos e entre humanos e animais nas areias do anfiteatro da cidade antiga, afirmou Zuchtriegel.

Outras descobertas desta semana incluíram um retrato único de uma criança encapuzada com um pequeno cão a seus pés, encontrado na chamada Casa dos Pintores em Trabalho.

Na entrada dessa casa, foram descobertos os esqueletos de um homem e de uma mulher, um casal de idosos que provavelmente havia buscado refúgio em vão de pedra-pomes e das cinzas que rapidamente inundaram a cidade durante a erupção vulcânica.

No mês passado, as autoridades de Pompeia revelaram um refeitório de paredes negras com pinturas inspiradas na Guerra de Troia, enquanto em março foi desenterrado um canteiro de obras que esclareceu as técnicas de construção antigas.

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