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domingo, 14 de abril de 2019

Agrônomo 'fabrica' água em MG ao controlar voçoroca e cuidar do solo

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Com combate a erosão e adoção de curvas de nível e bolsão, ele conseguiu aumentar o volume de água em sua fazenda, em Uberaba.

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Por Globo Rural 

Postado em 14 de abril de 2019 às 20h35m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Produtor de Minas Gerais controla erosões e aumenta volume de água da fazenda
Produtor de Minas Gerais controla erosões e aumenta volume de água da fazenda

Assim que pôde, o engenheiro agrônomo Marco Túlio Paolinelli comprou uma fazenda com voçoroca, uma cratera que se abre no solo e pode engolir propriedades inteiras. O pai dele disse: "Não compre, você vai quebrar". Por enquanto, não quebrou, pelo contrário. E mais: foi a partir daí que ele começou um trabalho de preservação que hoje chama de "fábrica de água".

A formação do solo da fazenda em Uberaba (MG), com rochas de 72 e 65 milhões de anos, compõe "o lugar ideal para se achar dinossauro", segundo o geólogo Luiz Carlos Ribeiro. Mas é terra propícia também a erosões.
As rochas são formadas por grãos de areia e quartzo, que são soltos, basicamente. 

"Qualquer fluxo aquoso descola grão a grão, e vai havendo uma infiltração, que vai se aprofundando, até formar um sulco primário. A partir daí, com o movimento da água superficial, esse sulco vai se aprofundando até formar uma cratera que a gente chama de voçoroca", explica o geólogo.
O fazendeiro diz que voçoroca não se ataca, se defende. "Faz uma proteção para a natureza fazer a parte dela". Hoje, já tem uma bem dominada em sua propriedade.
O começo de tudo
Para conseguir cursar agronomia, Paolinelli já foi garçom, mascate, barbeiro, palhaço e até mágico. E mágica ele fez mesmo depois de formado.

Como engenheiro agrônomo, trabalhou numa empresa de fertilizantes cujo subproduto era o gesso. Era um estorvo. O gesso era dado de graça, mas muito produtor não ia buscar para não pagar o frete e montanhas do produto eram acumuladas. Ele teve, então, a ideia de vender aquilo que não queriam nem de graça.

Paolinelli procurou o químico Djalma de Sousa, pesquisador da Embrapa Cerrados, que já estudava os efeitos do gesso no desenvolvimento das plantas. Naquela época, as pesquisas já mostravam que, com o produto, a produção de milho crescia 50%, a de algodão e trigo dobravam.

Então o agrônomo teve a ideia de montar um sistema de entrega de gesso e ganhar dinheiro com isso. "Ele buscou a gente, nos ajudou no início das nossas pesquisas, nos financiou. Foi um trabalho muito bonito de divulgação da ideia, da técnica. Ele saiu na frente de todo mundo", conta Djalma.

Paolinelli explica como o produto age. "O gesso aprofunda o sistema radicular (da planta). Se vem um veranico, a raiz está mais profunda, ela aguenta mais". Segundo ele, quando começou sua empresa, a agricultura brasileira absorvia em torno de 70 mil toneladas de gesso. Hoje, o número gira em torno de 5,5 milhões de toneladas.

'Fábrica de água'
Resolvido o negócio do gesso, Paolinelli foi cuidar de fazer renda também em seis 1,5 mil hectares de terra. Mexe hoje com leite tipo A, gado de corte, produção de móveis de móveis de eucalipto plantado na própria fazenda.

Mas o trabalho que ele mais valoriza é a chamada "fábrica de água". Começou há 36 anos, quando teve de encarar as voçorocas da primeira fazenda que comprou. De duas voçorocas com até 12 metros de profundidade em sua propriedade, hoje já nascem árvores.
Para isso, muito serviço foi feito: mais de 4 quilômetros de curva de nível e mais de 30 bolsões, só para proteger a voçoroca.
Curva de nível é uma técnica mais conhecida, usada na agricultura para proteger o solo e evitar erosão. A água correndo no mesmo nível do terreno vai amansando, não faz enxurrada, favorecendo a infiltração no solo. Infiltrar é palavra-chave no controle de erosão. Os bolsões servem para reter a água da chuva e ajudar nesse processo.

Uma terceira e decisiva ação contribui para que voçorocas desse tipo se transformem em áreas recuperadas: o plantio de árvores. São 4,5 hectares plantados com 126 variedades de espécies nativas, como copaíba, pinha do brejo, pau-brasil, mirindiba.

O projeto conta ainda com um outro aliado: o jambolão, uma árvore de origem indiana, que é até desvalorizado pelo homem do campo porque, segundo dizem, faz muita sujeira na porta.

Com a quantidade de folhas que deixa cair, o jambolão não permite que água da chuva tenha impacto excessivo no solo, explica o doutor João Galbiatti, agrônomo da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

A grande concentração de raízes que tem no solo e em profundidade também ajuda. Essas raízes são canais de infiltração de água no solo. E a decomposição dessas folhas vai se tornar nutriente para enriquecer esse solo."
O fruto que cai e fica escondido sob as folhas também faz com que o solo se torne mais fértil a cada safra de jambolão.

Curva de nível, bolsões, árvores… Isso que ajudou Paolinelli a controlar as voçorocas da fazenda foi alimentando o lençol freático e protegendo as águas da propriedade.

O rio Borá, que nasce na fazenda e ajuda a abastecer a cidade de Uberaba, sempre teve vazão maior que seu afluente, o Borazinho. Um dia, porém, no auge da seca, quatro anos atrás, um funcionário que trabalhava no trator percebeu que o Borazinho estava com mais água que o Borá.

Paolinelli começou então a fazer uma medição toda quinta-feira. E descobriu algo que já esperava: como as curvas de nível e bolsões foram feitas na área do Borazinho, a chuva ficou retida e ele não sentiu tanto a seca, porque o lençol estava abastecido.

O próximo passo é fazer o mesmo na área do Borá. Já foram abertas cerca de 800 bolsões para ajudar a reter e infiltrar a água da chuva no solo, bem na cabeceira de uma voçoroca. E a conta pode chegar a 1,5 mil. Do alto, a visão lembra até uma paisagem lunar.

O trabalho na fazenda Agronelli tem chamado a atenção de setores diversos. A Codau, empresa de saneamento de água de Uberaba, se tornou parceira na empreitada. Ajuda, inclusive, pequenos produtores que vivem no entorno do Rio a construir curvas de nível e bolsões.
"Nós podemos dizer que nós temos uma contribuição com aquele projeto da fábrica de água de 8% no rio Uberaba no período da seca, e isso é uma coisa extraordinária, porque nós realmente estamos fazendo fábrica de água", diz Paolinelli.

Novos projetos

Animado com esse projeto, Paolinelli decidiu criar um outro. Ele quer transformar uma mina intermitente, que seca na época da estiagem, em um curso perene de água.

Seria pretensão demais construir um "corguinho" novo, de águas claras e limpas, com lambaris e piabas? Ele diz que não.

"Isso aqui nós estamos fazendo com muito critério, com muita determinação. E isso está fazendo com que, nesses últimos 10 anos, a cada ano que passa está diminuindo o período que a mina fica seca, e nós acreditamos que, se continuarmos esse trabalho aqui, daqui oito, nove anos, ela vai perenizar."
Paolinelli traz tudo anotado e a ideia é usar a experiência nessa mina para criar um serviço de consultoria.

"Vamos imaginar que, depois de 19 anos nós conseguimos produzir 200 litros de água a mais. Então uma pessoa chega e fala: eu quero colocar 500 litros de água no Rio Uberaba. 

Então nós vamos dizer: olha, você vai ter que adotar a mina A, a mina B, e você vai gastar X. Porque nós sabemos tudo o que nós gastamos durante esses 19 anos, então é só extrapolar os dados para outro local."

O agrônomo sonha grande. Do mirante da fazenda, vislumbra uma outra fonte de renda: o parque ecológico que quer criar na área de 300 hectares que ele está regenerando. Enxerga também um loteamento com árvores nativas no lugar onde hoje existe um calipal.

"Você pode chegar aqui e falar: sr. Paolinelli, quero um lote, número 52. Vai poder trazer a sua família e plantar as árvores que você quer", diz.

Perguntado por quanto tempo ainda tem serviço, ele responde: "é eterno, para que nós possamos deixar um legado para a sociedade."

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O que as abelhas podem ensinar aos economistas sobre o funcionamento dos mercados

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A relação entre abelhas, mel e macieiras é - há bastante tempo - uma fonte rica de conhecimento em economia.

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Por BBC 

Postado em 14 de abril de 2019 às 18h05m 
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Abelhas — Foto: UnplashAbelhas — Foto: Unplash

Pouca gente sabe, mas economistas adoram abelhas - ou pelo menos a ideia em torno delas. Não por acaso, o inseto ilustra o logotipo da Royal Economic Society, associação britânica que reúne profissionais do setor.

A Fábula das Abelhas, publicado por Bernard Mandeville no começo do século 18, usa o bichinho como metáfora para o funcionamento da economia - e antecipa conceitos modernos como a divisão do trabalho e a "mão invisível" do mercado.

Mais de 200 anos depois, quando um futuro ganhador do prêmio Nobel de Economia, James Meade, procurava um exemplo paupável para ilustrar um conceito complexo da teoria econômica, ele se voltou às abelhas em busca de inspiração.

Ele queria explicar o que economistas chamam de "externalidades positivas" - efeitos colaterais benéficos de determinados arranjos que mercados sem regulação não produziriam o suficiente e que, portanto, poderiam ser objeto de subsídio por parte do Estado.
Para Meade, o exemplo perfeito de externalidade positiva era a relação entre maçãs e abelhas.

Pomares e apiários
Imagine, escreveu em 1952 o economista, uma região que reunisse pomares e apiários. Se aqueles que cultivavam maçãs plantassem mais árvores, os apicultores se beneficiariam, porque suas abelhas produziriam mais mel.

Mas os produtores de macieiras, por sua vez, não compartilhariam desses benefícios - as externalidades positivas - e, por isso, talvez não plantassem o suficiente para que todos tivessem um aproveitamento ótimo da situação.
Isso se deve, de acordo com Meade, "ao simples e único fato de que o agricultor não pode cobrar o apicultor por estar contribuindo para a nutrição das abelhas".

Mas há um porém na tese - o economista escolheu a planta errada. A flor da macieira não está entre as que mais estimulam a produção de mel. E essa era uma de muitas coisas que James Meade não sabia sobre as abelhas.

Para entender seu erro fundamental, precisamos recorrer à história da relação entre os humanos e esses insetos.

'Nunca mate uma abelha'
No começo de tudo, não existia apicultor - só a coleta de mel, a tentativa de roubar as colmeias de abelhas selvagens. Esses são episódios que encontramos retratados em pinturas rupestres.

Então, pelo menos 5.000 anos atrás, a atividade foi "formalizada". Gregos, egípcios e romanos se dedicaram à domesticação das abelhas.

Na Idade Média, os apicultores passaram a usar cestos como colmeias sintéticas - com o formato que acabou se tornando clássico e que muitas vezes aparece nos desenhos animados.

Mas o problema com os cestos-colmeia era que, para tirar o mel, era preciso se livrar das abelhas - assim, muitas vezes, os apicultores sufocavam os insetos com fumaça sulfurosa, extraíam o mel e depois se preocupavam com a construção da próxima colônia.

No decorrer do tempo, as pessoas começaram a se preocupar com o desperdício e com o tratamento dispensado aos animais que não apenas forneciam aos humanos mel mas também polinizavam as plantas.

Na década de 1830, um movimento pelos direitos das abelhas emergiu nos Estados Unidos sob o lema "nunca mate uma abelha".

Em 1852, por sua vez, o escritório americano de patentes concedeu a patente número 9300A ao sacerdote Lorenzo Langstroth pela invenção de uma colmeia com moldura removível.

A colmeia de Langstroth é uma caixa de madeira com uma abertura na parte superior e molduras móveis, cuidadosamente separadas uma da outra pelo intervalo mágico de 8 milímetros de "espaço abelha" - qualquer coisa maior ou menor que isso faz com que os insetos construam suas próprias estruturas nas molduras e dificultem a extração do mel.

A rainha fica na parte de baixo, separada por uma grade no "isolamento de rainhas" - uma rede que a impede de circular, mas permite a entrada das abelhas operárias. Isso mantém as larvas distantes dos favos de mel.

Os favos são retirados com facilidade e colhidos por uma centrífuga que gira e expele a parte líquida, filtrando o mel.

Industrialização e vida real
Com esse aparelho, um maravilha do design e da eficiência, a nova colmeia permitiu a "industrialização da abelha". E foi essa industrialização que escapou a James Meade. A abelha melífera é um animal cuidadosamente domesticado.

Com as colmeias de Langstroth, as abelhas se tornaram portáteis. A partir de então, nada impedia que produtores rurais chegassem a um acordo financeiro com apicultores para que eles pudessem posicionar as colmeias no meio da plantação.

Algumas décadas depois do exemplo famoso de James Meade, outro economista, Steven Cheung, ficou curioso sobre o assunto e fez algo que nós economistas talvez não façamos o suficiente: ele chamou pessoas do "mundo real" e perguntou a elas o que de fato acontecia.

E descobriu que, com frequência, eram os produtores de maçã que pagavam aos apicultores pela polinizavação de suas plantações.

No caso de outras culturas, os apicultores de fato pagam aos produtores rurais pelo fato de que suas abelhas se beneficiam do néctar das plantações adjacentes. Um exemplo nesse sentido é a hortelã, que não precisa de ajuda das abelhas, mas que rende mel de excelente qualidade.

Maçãs e abelhas não são, portanto, bons exemplos de externalidades positivas, já que a interação entre elas cria de forma natural um mercado - e grande.

Atualmente, seu centro de gravidade é a indústria de amêndoa da Califórnia. A oleaginosa ocupa quase 4 mil km² do Estado - e movimenta cerca de US$ 5 bilhões por ano. As amendoeiras precisam de abelhas - mais precisamente de 5 colônias por hectare, alugadas por cerca de US$ 185 cada uma.

As colmeias de Langstroth são amarradas umas às outras, carregadas em caminhões articulados - 400 por veículo - e levadas para os campos de amendoeiras da Califórnia a cada nova primavera. Isso tudo à noite, enquanto as abelhas estão dormindo.
Os números impressionam: 85% dos 2 milhões de colmeias comerciais existentes nos EUA são deslocados e, com eles, dezenas de bilhões de abelhas.
Como descreve a autora Bee Wilson em The Hive: The Story of the Honeybee and Us (A colmeia: a história da abelha melífera e nós, em tradução livre), os grandes apicultores americanos administram 10 mil colmeias cada um e, da Califórnia, podem viajar milhares de quilômetros até chegarem aos campos de cerejas no Estado de Washington, aos campos de girassóis na Dakota do Norte e Dakota do Sul, às plantações de abóboras na Pensilvânia ou de blueberries no Maine.

Dilema das abelhas selvagens
O prêmio Nobel de Economia James Meade estava equivocado ao imaginar a apicultura como uma espécie de idílio rural. As abelhas foram quase completamente industrializadas e a polinização, amplamente comercializada.
E isso nos coloca diante de um dilema.
Ecologistas estão preocupados com a população de abelhas selvagens, que estão em franco declínio em diversas partes do mundo. Ninguém sabe ao certo o porquê. Entre motivos aventados estão parasitas, o uso de pesticidas na agricultura e o misterioso "distúrbio do colapso das colônias", em que as abelhas simplesmente desaparecem e deixam a rainha para trás.
Como as abelhas domesticadas enfrentam as mesmas pressões, entraria em cena um princípio econômico simples - uma redução da oferta de abelhas acabaria pressionando os preços dos serviços de polinização.

Mas não é isso que os economistas estão vendo.
O distúrbio do colapso das colônias tem tido efeito mínimo, considerando-se diversas métricas, sobre o mercado de abelhas. 

Produtores estão pagando basicamente a mesma coisa pela polinização, e os preços de novas rainhas praticamente não se mexeram.

Aparentemente, apicultores industriais conseguiram desenvolver estratégias para manter a estabilidade das populações usadas no negócio, seja comercializando e reproduzindo em cativeiro abelhas-rainhas ou dividindo colônias.

É por isso que não há redução na oferta de mel - ou de amêndoas, maçãs ou blueberries. Pelo menos até agora.

Deveríamos comemorar a ação de incentivos econômicos na preservação de parte da população de abelhas? Talvez.

Outra perspectiva é a de que o impulso da economia moderna de controlar e monetizar o mundo natural é justamente o que causou o problema.

Antes de a agricultura monocultora mudar ecossistemas, não havia a necessidade de levar as colmeias de Langstroth de um lado a outro para polinizar plantações - populações locais de insetos faziam o trabalho de graça.

Então, se quisermos um exemplo de externalidade positiva - algo que o mercado não regulado não produzirá na quantidade que a sociedade desejaria - talvez devêssemos olhar para um uso da terra que contribuísse para a proliferação de abelhas selvagens e de outros insetos.

Campos de flores selvagens, talvez - e alguns governos já estão subsidiando esse tipo de iniciativa, assim como James Meade os aconselharia.

Tim Harford escreve a coluna Undercover Economist (Economista disfarçado, em tradução livre) no jornal Financial Times.


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