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domingo, 11 de abril de 2021

Hidrogênio verde: os 6 países que lideram a produção do 'combustível do futuro'

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O chamado hidrogênio renovável, que é 100% sustentável e três vezes mais potente que a gasolina, pode ser uma forma de evitar os piores impactos das mudanças climáticas.
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TOPO
Por BBC

Postado em 11 de abril de 2021 às 21h50m


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O hidrogênio (H2) é o elemento mais abundante do universo e pode ser a chave para 'descarbonizar' o planeta — Foto: ISTOCK por BBC
O hidrogênio (H2) é o elemento mais abundante do universo e pode ser a chave para 'descarbonizar' o planeta — Foto: ISTOCK por BBC

Os cientistas deixaram claro: se quisermos evitar os piores impactos das mudanças climáticas, devemos encontrar uma maneira de impedir que as temperaturas globais continuem subindo.

O desafio é imenso. As temperaturas já estão 1°C acima dos níveis pré-industriais e, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), uma alta adicional de apenas 0,5 °C é suficiente para que os efeitos sejam devastadores.

Diante deste cenário, muitos países estão buscando urgentemente formas de suprir suas demandas energéticas sem continuar prejudicando o meio ambiente.

Uma das soluções que algumas nações estão desenvolvendo é o hidrogênio verde, também conhecido como hidrogênio renovável.

Recentemente, o fundador da Microsoft, Bill Gates — que lançou um livro intitulado Como evitar um desastre climático —, classificou esse combustível como a melhor inovação dos últimos tempos para combater o efeito estufa.

"Não sei se vamos conseguir (produzir hidrogênio verde a um preço acessível), mas, se conseguirmos, isso resolveria muitos problemas", disse ele no podcast Armchair Expert.

"Me anima que se fale muito sobre como alcançar isso. Isso não acontecia há três ou quatro anos", acrescentou.

O que é hidrogênio verde?

O hidrogênio é o elemento químico mais abundante do universo. As estrelas, como o nosso Sol, são formadas principalmente por esse gás, que também pode assumir o estado líquido.

O hidrogênio é muito poderoso: tem três vezes mais energia do que a gasolina.

Mas, ao contrário dela, é uma fonte de energia limpa, uma vez que só libera água (H2O), na forma de vapor, e não produz dióxido de carbono (CO2).

No entanto, embora existam há muitos anos tecnologias que permitem usar o hidrogênio como combustível, há várias razões pelas quais até agora ele só foi usado em ocasiões especiais (como para impulsionar as espaçonaves da Nasa, a agência espacial americana).

Uma delas é que é considerado perigoso por ser altamente inflamável — por isso, transportá-lo e armazená-lo com segurança é um grande desafio.

Mas um obstáculo ainda maior tem a ver com as dificuldades para produzi-lo.

Na Terra, o hidrogênio só existe em combinação com outros elementos. Ele está na água, junto ao oxigênio, e se combina com o carbono para formar hidrocarbonetos, como gás, carvão e petróleo. Portanto, o hidrogênio precisa ser separado de outras moléculas para ser usado como combustível.

E conseguir isso requer grandes quantidades de energia, além de ser muito caro.

O hidrogênio tem três vezes mais energia do que a gasolina e não libera gases poluentes — Foto: ISTOCK por BBC
O hidrogênio tem três vezes mais energia do que a gasolina e não libera gases poluentes — Foto: ISTOCK por BBC

Até agora, os hidrocarbonetos eram usados ​​para gerar essa energia, então a produção de hidrogênio continuava a poluir o meio ambiente com CO2.

Há alguns anos, contudo, o hidrogênio começou a ser produzido a partir de energias renováveis, ​​como solar e eólica, por meio de um processo chamado eletrólise.

A eletrólise usa uma corrente elétrica para dividir a água em hidrogênio e oxigênio em um dispositivo chamado eletrolisador.

O resultado é o chamado hidrogênio verde, que é 100% sustentável, mas muito mais caro de se produzir do que o hidrogênio tradicional.

No entanto, muitos acreditam que ele pode oferecer uma solução ecológica para algumas das indústrias mais poluentes, incluindo a de transportes, química, siderúrgica e de geração de energia.

Uma aposta para o futuro

Atualmente, 99% do hidrogênio usado como combustível é produzido a partir de fontes não-renováveis.

E menos de 0,1% é produzido por meio da eletrólise da água, de acordo com a Agência Internacional de Energia.

No entanto, muitos especialistas em energia preveem que isso mudará em breve.

As pressões para reduzir a poluição ambiental têm levado uma série de países e empresas a apostar nesta nova forma de energia limpa, que muitos acreditam ser essencial para "descarbonizar" o planeta.

Companhias de petróleo como Repsol, BP e Shell estão entre as que lançaram projetos de hidrogênio verde.

E vários países anunciaram planos de produção nacional deste combustível renovável.

Isso inclui a União Europeia (UE) que, em meados de 2020, se comprometeu a investir US$ 430 bilhões em hidrogênio verde até 2030.

A intenção da UE é instalar eletrolisadores de hidrogênio renovável de 40 gigawatts (GW) na próxima década, para alcançar sua meta de ter impacto neutro no clima até 2050.

Por sua vez, o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu em seu plano energético que vai garantir "que o mercado possa ter acesso ao hidrogênio verde ao mesmo custo do hidrogênio convencional em uma década, proporcionando uma nova fonte de combustível limpo para algumas centrais elétricas existentes."

Queda de preços

No fim de 2020, sete empresas internacionais que desenvolvem projetos de hidrogênio verde lançaram a iniciativa Green Hydrogen Catapult (Catapulta de Hidrogênio Verde), como parte da campanha Race to Zero (Corrida por Zero Emissões) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Esta coalizão global — formada pelo grupo saudita de energia limpa ACWA Power, a desenvolvedora australiana CWP Renewables, a fabricante chinesa de turbinas eólicas Envision, as gigantes europeias de energia Iberdrola e Ørsted, o grupo de gás italiano Snam e a produtora norueguesa de fertilizantes Yara — quer que a indústria seja multiplicada por 50 nos próximos seis anos.

E também pretende reduzir o custo atual do hidrogênio renovável pela metade, para menos de US$ 2 por quilo.

Um relatório publicado em agosto de 2020 pela consultoria de energia Wood Mackenzie sugere que eles estão no caminho certo: o documento estima que os custos cairão até 64% na próxima década.

Enquanto isso, o banco de investimento Goldman Sachs estimou em setembro do ano passado que o mercado de hidrogênio verde ultrapassará US$ 11 trilhões em 2050.

Os países líderes

Todo esse otimismo em torno do que a revista Forbes chamou de "a energia do futuro" está relacionado a uma série de megaprojetos que estão sendo planejados ao redor do mundo.

Essas obras — que já foram anunciadas, mas na maioria dos casos estão em fase de planejamento — representariam uma grande expansão do mercado de hidrogênio verde, ampliando a capacidade atual de cerca de 80 GW para mais de 140 GW.

A seguir, confira quais são os seis países que estão desenvolvendo os maiores projetos de produção de hidrogênio verde.

Austrália

O maior país da Oceania lidera os planos de produção deste novo combustível limpo com propostas para a construção de 5 megaprojetos em seu território, graças aos seus vastos recursos energéticos renováveis, especialmente energia eólica e solar.

O maior projeto — do país e do mundo — é o Asian Renewable Energy Hub, em Pilbara, na Austrália Ocidental, onde está prevista a construção de uma série de eletrolisadores com capacidade total de 14 GW.

A previsão é de que o projeto de US$ 36 bilhões esteja pronto até 2027-28.

Os outros quatro projetos — dois na Austrália Ocidental e dois em Queensland, no leste — ainda estão na fase de planejamento inicial, mas acrescentariam outros 13,1 GW se aprovados.

Por tudo isso, alguns estão chamando a Austrália de "a Arábia Saudita do hidrogênio verde".

Holanda

A petrolífera anglo-holandesa Shell lidera junto a outros desenvolvedores o projeto NortH2 no Porto do Ems, no norte da Holanda, que prevê a construção de pelo menos 10 GW de eletrolisadores.

A meta é ter 1GW até 2027 e 4GW até 2030, utilizando a energia eólica offshore.

O estudo de viabilidade do projeto, cujo custo não foi divulgado, será concluído em meados deste ano.

A ideia é utilizar o hidrogênio gerado para abastecer a indústria pesada tanto na Holanda quanto na Alemanha.

Alemanha

Os alemães também têm seus próprios projetos de hidrogênio verde em território nacional. O maior é o AquaVentus, na pequena ilha de Heligoland, no Mar do Norte.

O plano é construir ali 10 GW de capacidade até 2035.

Um consórcio de 27 empresas, instituições de pesquisa e organizações — incluindo a Shell — está promovendo o projeto, que usará os fortes ventos da região como fonte de energia.

Um segundo projeto menor está sendo planejado em Rostock, na costa norte da Alemanha, onde um consórcio liderado pela empresa de energia local RWE pretende construir mais 1 GW de energia verde.

China

O gigante asiático é o maior produtor mundial de hidrogênio, mas até agora usou hidrocarbonetos para gerar quase toda essa energia.

No entanto, o país está dando agora os primeiros passos no mercado de hidrogênio verde com a construção de um megaprojeto na Mongólia Interior (região autônoma da China), no norte do país.

O projeto é liderado pela concessionária estatal Beijing Jingneng, que investirá US$ 3 bilhões para gerar 5 GW a partir de energia eólica e solar.

A previsão é que o projeto fique pronto ainda neste ano.

Arábia Saudita

O país árabe com as maiores reservas de petróleo também planeja entrar no mercado de hidrogênio verde, com o projeto Helios Green Fuels.

Ele será baseado na "cidade inteligente" futurística de Neom, às margens do Mar Vermelho, na província de Tabuk, no noroeste do país.

A previsão é de que o projeto de US$ 5 bilhões instale 4 GW de eletrolisadores até 2025.

Chile

O país sul-americano, considerado uma das mecas da energia solar, foi o primeiro da região a apresentar uma "Estratégia Nacional de Hidrogênio Verde" em novembro de 2020.

É também a única nação latino-americana com dois projetos em desenvolvimento: o HyEx, da empresa francesa de energia Engie e da empresa chilena de serviços de mineração Enaex; e o Highly Innovative Fuels (HIF), da AME, Enap, Enel Green Power, Porsche e Siemens Energy.

O primeiro, com sede em Antofagasta, no norte do Chile, usará energia solar para abastecer eletrolisadores de 1,6 GW. E o hidrogênio verde gerado será usado na mineração.

Um teste piloto inicial planeja instalar 16 MW até 2024.

O projeto HIF, no extremo oposto do Chile, na Região de Magalhães e da Antártida Chilena, usará energia eólica para gerar combustíveis à base de hidrogênio.

Segundo informações da empresa AME, "o projeto piloto utilizará um eletrolisador de 1,25 MW e nas fases comerciais será superior a 1 GW".

O ministro da Energia do Chile, Juan Carlos Jobet, destacou que o país não busca apenas gerar hidrogênio verde para cumprir sua meta de atingir a neutralidade de carbono até 2050, mas também deseja exportar esse combustível limpo no futuro.

"Se fizermos as coisas direito, a indústria do hidrogênio verde no Chile pode ser tão importante quanto a mineração, a silvicultura ou como o salmão já foi", disse ele à revista Electricidad.

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Brasil deve ter a 14ª maior taxa de desemprego do mundo em 2021, aponta ranking com 100 países

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Em 2020, país ficou na 22ª colocação. Levantamento da Austin Rating, a partir das projeções do último relatório do FMI, aponta que desemprego no Brasil deve subir para 14,5% neste ano, ultrapassando a taxa de países como Colômbia e Peru.
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Por Darlan Alvarenga

Postado em 11 de abril de 2021 às 13h20m


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O Brasil deverá registrar em 2021 a 14ª maior taxa de desemprego do mundo, após ter ficado em 2020 na 22ª colocação em ranking mundial dos países com os piores patamares de desocupação. É o que aponta levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, a partir das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global.

O ranking com dados desde 2016 compara os índices oficiais dos países e as projeções do FMI para 2021 para um conjunto de 100 economias. Em 2019, o Brasil ficou na 15ª posição. Em 2016, estava na 27ª colocação.

De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego no Brasil deverá subir para 14,5% este ano, ultrapassando a de países como Colômbia, Peru e Sérvia, e caminhando na contramão da taxa média global, cuja estimativa é de recuo para 8,7% este ano, ante 9,3% no ano passado.

Pelas projeções do FMI, a África do Sul seguirá com a pior taxa mundial (29,7%), seguida pelo Sudão (28,4%) e pela Cisjordânia e Faixa de Gaza (25,1%). Já o país com o menor desemprego deverá ser a Tailândia (1,5%). Veja quadro abaixo:

Ranking do desemprego no mundo em 2021 — Foto: Economia G1
Ranking do desemprego no mundo em 2021 — Foto: Economia G1

Desemprego atinge recorde de 14,3 milhões de pessoas

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desemprego no país em 2020 foi de 13,5%, a maior da série iniciada em 2012. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), o desemprego ficou em 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, a maior taxa já registrada para o período, atingindo o número recorde de 14,3 milhões de brasileiros desempregados.

"A taxa de desemprego do Brasil vai ficar acima de dois dígitos por um bom tempo ainda. Em 2021, vamos ter o problema agravado por conta principalmente da questão fiscal, da ausência de reformas e da demora na questão da imunização contra a Covid-19, o que afeta a confiança de investidores e empresários, e atrasa o processo de recuperação do emprego", afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

Evolução da taxa de desemprego no Brasil — Foto: Economia G1
Evolução da taxa de desemprego no Brasil — Foto: Economia G1

O que explica o aumento do desemprego no Brasil

Entre os principais fatores que explicam a projeção de piora do desemprego no Brasil em 2021 estão o agravamento da pandemia de coronavírus e o aumento das preocupações em torno da saúde das contas públicas e do Orçamento 2021, o que tem elevado incertezas sobre o ritmo de recuperação da economia após o tombo histórico de 4,1% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado.

"Outros países igualmente muito afetados pela pandemia possuem uma projeção de aumento da taxa de desemprego muito menor do que o Brasil", afirma Agostini, citando como exemplo o Reino Unido (de 4,5% em 2020 para 6,1%) e a Itália (9,1% para 10,3%).

Além do ritmo lento da vacinação contra a Covid no Brasil, o crescimento previsto para o PIB brasileiro neste ano é menor do que o estimado para economias emergentes (6,7%) e para outros países também severamente afetados pela pandemia como o México (5%).

O FMI projeta um crescimento de 3,7% para a economia brasileira em 2021, abaixo da média global (6%). Já a projeção atual dos economistas do mercado financeiro é de alta de 3,17% do PIB este ano, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

Mesmo com números positivos de recuperação do emprego formal nos últimos meses, os economistas avaliam que uma melhora mais consistente do mercado de trabalho só deverá ser observada no segundo semestre, condicionada ao avanço da vacinação e à redução das incertezas econômicas.

"O desemprego vai aumentar muito no Brasil porque não aumentou tanto em 2020 devido ao auxílio emergencial, que fez com que muitos saíssem da força de trabalho no ano passado, não sendo contabilizados como desempregados", explica o economista Daniel Duque, pesquisador do Ibre/FGV.

Vale lembrar que o IBGE considera como desempregado apenas os trabalhadores que efetivamente procuraram emprego nos últimos 30 dias anteriores à realização da pesquisa. Nesse sentido, à medida em que o ritmo da atividade econômica melhore, sobretudo no setor de serviços – ainda fortemente abalado pelas medidas de restrição para conter o avanço do coronavírus –, a tendência é que um contingente maior de pessoas passem a procurar emprego.

De acordo com o IBGE, o Brasil reúne atualmente um total de 5,9 milhões de desalentados – brasileiros aptos para trabalhar mas que desistiram temporariamente de procurar uma vaga.

Desemprego bate recorde no trimestre encerrado em janeiro
Desemprego bate recorde no trimestre encerrado em janeiro

Projeções do FMI para a taxa de desemprego no Brasil

  • 2021: 14,5 %
  • 2022: 13,2%
  • 2023: 12,4%
  • 2024: 11,5%
  • 2025: 10,8%
  • 2026: 10%
Crise econômica prolongada contribui para desemprego elevado

O Brasil já estava com uma altíssima taxa de desemprego antes mesmo da chegada da pandemia, a pandemia, bem acima da média da América Latina. Em 2019, o Brasil ficou em 15º lugar no ranking dos países campeões em desemprego, com uma taxa de 11,9% – a pior da região, atrás somente da Costa Rica (12,4%).

O pesquisador do Ibre/FGV lembra que a crise econômica trazida pela pandemia atingiu o Brasil antes mesmo do país ter se recuperado das perdas da recessão anterior, dos anos 2015-2016.

"O desemprego atual no Brasil já era considerado alto, principalmente comparativamente à América Latina e, com a pandemia atingindo fortemente o país, permaneceu entre os maiores do mundo. O problema é cumulativo, pois temos milhões de brasileiros desempregados por um longo período de tempo, causando uma maior dificuldade de se empregarem no futuro", afirma Duque.

O levantamento da Austin Rating mostra que, diferentemente do Brasil, outros países fortemente abalados pela pandemia em 2020 já deverão apresentar uma queda na taxa de desemprego em 2021, como é o caso da Colômbia (de 16,1% em 2020 para 12,8% em 2021), do Peru (13,6% para 9,7%) e do México (4,4% para 3,6%).

"Nesses países o aumento do desemprego foi pontual, diferente do Brasil, onde tivemos crise em 2016, 2017, com forte recessão, além de baixo crescimento econômico nos últimos anos", compara Agostini.

Miriam Leitão comenta os números da Pnad
Miriam Leitão comenta os números da Pnad

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Loja do tempo dos czares fecha as portas após 120 anos em Moscou

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Eliseevsky vende fina seleção de alimentos desde o começo do século passado e funcionou desta maneira mesmo durante o período da URSS. Problemas legais e queda no turismo devido à pandemia levaram ao fim do estabelecimento.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 11 de abril de 2021 às 10h15m


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VÍDEO: tradicional supermercado Eliseevsky em Moscou vai fechar após 120 anos
VÍDEO: tradicional supermercado Eliseevsky em Moscou vai fechar após 120 anos

Uma histórica loja de alimentos no centro de Moscou está fechando suas portas após permanecer em funcionamento por mais de cem anos. A causa do fechamento é queda no turismo causada pela pandemia de coronavírus, além de questões legais.

Inaugurada na virada do século 20, a Eliseevsky é conhecida por seu interior que parece um palácio neobarroco, além de uma ampla seleção de comidas gourmet e souvenirs.

Mas as prateleiras - geralmente cheias de frutas frescas, destilados finos e lembranças russas tradicionais - foram ficando vazias nos últimos dias, desde o anúncio de que a loja seria fechada neste domingo, (11).
Imagem de novembro da loja russa Eliseevsky, que fecha sua portas em abril — Foto: Reuters/Sergei Fadeichev/Tass
Imagem de novembro da loja russa Eliseevsky, que fecha sua portas em abril — Foto: Reuters/Sergei Fadeichev/Tass

Não era apenas um lugar para passar e comprar um pouco de comida, disse a moscovita Yelena Bakhtina à Reuters enquanto fazia compras em Yeliseyevsky. É um símbolo da cidade. Costumava vir aqui para admirar o interior. É uma pena que não vamos ter mais isso.

Localizada na rua Tverskaya, uma via que cruza o coração de Moscou, a loja costumava atrair um fluxo constante de turistas, mas o número de visitantes diminuiu drasticamente por causa da pandemia.

Durante a era soviética, a loja era conhecida como Gastronom Nº 1 e vendia uma ampla seleção de produtos, apesar da escassez geral de alimentos em determinadas épocas.

Alexander Kanshin, funcionário da Câmara de Comércio e Indústria, disse a uma televisão local que uma série de questões fez com que a loja fechasse as portas, incluindo problemas legais e mudança de comportamento dos consumidores, que preferem ir a grandes lojas em áreas residenciais.

As autoridades municipais disseram que o próximo ocupante do edifício será obrigado a preservar o luxuoso interior de Eliseevsky como um monumento arquitetônico.

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