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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Era do gelo: cientistas descobrem 'via expressa de gelo' que existiu entre a África e o Brasil milhões de anos atrás

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Formações rochosas peculiares encontradas na Namíbia deram a pesquisadores pista para entender enorme fluxo glacial ocorrido na era do gelo - e que pode dar pistas sobre como coberturas glaciais vão responder ao aquecimento do planeta.

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Por BBC 

Postado em 15 de fevereiro de 2019 às 22h30 

Formações rochosas na Namíbia deram as pistas para que cientistas concluíssem que por ali passavam blocos de gelo em alta velocidade, em direção ao Brasil — Foto: Universidade da Virgínia OcidentalFormações rochosas na Namíbia deram as pistas para que cientistas concluíssem que por ali passavam blocos de gelo em alta velocidade, em direção ao Brasil — Foto: Universidade da Virgínia Ocidental

Centenas de milhões de anos atrás, quando nosso planeta passava por uma era do gelo e quando os continentes não ocupavam os mesmos espaços geográficos que ocupam hoje, havia uma "via expressa" entre a Namíbia (sudoeste da África) e o Brasil, por onde o gelo passava em alta velocidade.

É o que cientistas da Universidade da Virgínia Ocidental (EUA) afirmam ter descoberto, segundo estudo publicado recentemente no periódico PLOS One.

A descoberta foi acidental e começou a se desenhar alguns anos atrás, quando os geólogos Graham Andrews e Sarah Brown viajaram à Namíbia, país de paisagens desérticas e dunas, para estudar rochas vulcânicas.

Na expedição, eles depararam com uma formação geológica peculiar: em um deserto plano, havia centenas de colinas íngremes e alongadas, que se assemelhavam a dorsos de baleia.

É uma típica formação rochosa de lugares que em algum momento foram cobertos por geleiras - algo incomum em paisagens desérticas, o que chamou a atenção dos pesquisadores. De volta à universidade, Andrews e Brown descobriram que essas colinas ainda não haviam sido plenamente estudadas.

"(São) rochas de um período quando o sul da Áfica era coberto de gelo", afirma Andrews em comunicado da universidade. "As pessoas obviamente sabiam que aquela parte do mundo esteve coberta de gelo em determinado momento, mas ninguém havia mencionado nada a respeito de como essas 'drumlins' (como são chamadas as colinas) haviam sido formadas ou por que elas estavam ali."

A partir da medição das formas e padrões dessas estruturas rochosas, Andrews e seus colegas identificaram grandes sulcos, o que indica que blocos de gelo provavelmente passavam por ali em alta velocidade, deixando as profundas marcas nas rochas.
Passagem do gelo é a responsável pelos sulcos nas formações rochosas da Namíbia — Foto: Universidade da Virgínia OcidentalPassagem do gelo é a responsável pelos sulcos nas formações rochosas da Namíbia — Foto: Universidade da Virgínia Ocidental

Do gelo ao aquecimento
"Esses sulcos demonstraram a primeira evidência de um fluxo de gelo no sul da África no fim da Era Paleozoica, que ocorreu 300 milhões de anos atrás", diz comunicado da universidade.

E esse fluxo terrestre de gelo percorria, segundo a pesquisa, centenas de quilômetros em direção ao bloco continental onde hoje fica o Brasil.

Outros estudos prévios apontam que esse período - o fim da era de gelo paleozoica - foi a última era glacial da história da Terra até agora, uma época em que o gelo avançava e retraía e em que os continentes não eram separados como agora, mas sim aglomerados na chamada Pangeia. A África e a América do Sul estavam, nessa época, ligadas uma à outra.

Segundo o estudo publicado no PLOS One, as descobertas reforçam uma crença prévia dos cientistas de que sedimentos geológicos encontrados no Brasil, na bacia do Rio Paraná, foram trazidos por enormes fluxos de gelo vindos do sul da África.

A expectativa é de que as pesquisas sobre esse fluxo de gelo não deem pistas apenas de como era o planeta há 300 milhões de anos, mas ajudem os cientistas a entender como grandes blocos de gelo modernos se movem e reagem ao processo atual de aquecimento do planeta.

"Essas super-rodovias de gelo são, na verdade, a forma como as coberturas de gelo desaparecem", disse Andrews em entrevista ao jornal "The New York Times".

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'Prévia' do PIB do Banco Central indica que economia brasileira cresceu 1,15% em 2018

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Resultado oficial do PIB do ano passado será divulgado pelo IBGE em 28 de fevereiro. Se confirmado o resultado, será a segunda alta seguida do nível de atividade.

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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília 

Postado em 15 de fevereiro de 2019 às 20h15m 


A economia brasileira cresceu pelo segundo ano consecutivo em 2018, indicam números divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Banco Central.

No ano passado, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo BC, registrou uma expansão de 1,15% na comparação com 2017. O número não possui ajuste sazonal, pois considera períodos iguais (ano contra ano). No ano retrasado, a economia já havia avançado 1%.

EVOLUÇÃO DO PIB E ESTIMATIVA DO BC PARA 2018
SE CONFIRMADA ALTA EM 2018, SERÁ O SEGUNDO ANO SEGUIDO
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Fonte: IBGE E BANCO CENTRAL

O resultado oficial do PIB de 2018, porém, será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente em 28 de fevereiro.

O mercado, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, estima uma expansão de 1,25% para a economia brasileira em 2018.

Cenário em 2018
O ano passado foi marcado pelo aumento da produção industrial, pelo retorno da criação de empregos com carteira assinada e pela manutenção dos juros básicos da economia, fixados pelo Banco Central, na mínima histórica de 6,5% ao ano. Apesar disso, os juros bancários continuaram em patamar elevado na comparação com outros países.

Por outro lado, o nível de atividade também foi impactado negativamente pela greve dos caminhoneiros. No ano passado, o então Ministério da Fazenda, atualmente Ministério da Economia, avaliou que o prejuízo à economia provocado pelo movimento foi de R$ 15,9 bilhões. A categoria paralisou as atividades e fechou rodovias do país durante 11 dias no final de maio.

IBC-Br e definição da taxa Selic
O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado IBGE. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois é um pouco diferente: o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 6,5% ao ano, na mínima histórica, e a estimativa do mercado financeiro, até o momento, é de estabilidade até o fim de 2019.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Para 2019 e 2020, a meta central é de 4,25% (podendo oscilar entre 2,75% e 5,75%) e de 4% (com uma banda de flutuação de 2,5% a 5,5%), respectivamente.

Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis. O BC baixa os juros quando julga que a inflação está em linha com as metas definidas.

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