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sábado, 8 de outubro de 2011

Lixo 'útil' poupa recursos naturais e energia, mas importação ainda é tabu

Planeta


BRASIL -- NOTÍCIS & INFORMAÇÃO.

NATUREZA



Tipos de lixo não aproveitáveis e proibidos entram no País 'disfarçados' de recicláveis e atrapalham importação de material reutilizado na cadeia produtiva da indústria; em 2010, o Brasil importou 201 mil toneladas de resíduos para reúso


Karina Ninni - O Estado de S. Paulo

||/$:-=-:$\|| A importação de resíduos é estratégica para alguns setores industriais brasileiros, com destaque para a siderurgia, a indústria do alumínio, do papel e do PET. A indústria usa as sobras do processo produtivo em sua cadeia novamente, o que reduz a quantidade de matéria-prima retirada do planeta e as emissões relativas a esse processo. Mas o tráfico ilegal de lixo considerado perigoso, que entra junto com alguns tipos de resíduo, atrapalha a indústria da reciclagem e perpetua o preconceito contra a importação desse material, considerado pela indústria como insumo.


O País importou no ano passado 201.075 toneladas de sucata de ferro, aço e alumínio, resíduos de PET em flocos e aparas de papel. Segundo o relatório Lixo Sem Fronteiras na União Europeia, de 2009, a produção de alumínio com base em matéria reciclada usa 5% da energia necessária para a obtenção do produto partindo da bauxita. A produção de 1 quilo de papel a partir do papel reciclado gasta a metade da energia.


"Sucata de aço e ferro é considerada matéria-prima importantíssima. Seu uso reduz as emissões de CO2 e o consumo de recursos como água e energia", afirma Cristina Yuan, diretora de assuntos institucionais e sustentabilidade do Instituto Aço Brasil. Segundo ela, tudo pode voltar para a cadeia produtiva. "De prego a restos de navios. É a nossa vantagem sobre outros materiais."



Cristina afirma que, além de aproveitar as sobras do processo produtivo e de comprar no mercado brasileiro, às vezes é preciso importar sucata. "Geralmente trazemos de países da América Latina. Quanto mais perto, mais barato", resume.


No caso do alumínio, exemplo bem-sucedido de reciclagem no Brasil, as latinhas representam 50% dos resíduos importados.


"Há 3 anos, importávamos 100 mil toneladas de sucata por ano. No ano passado, foram 52 mil", afirma Henio De Nicola, coordenador da comissão de reciclagem da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Ele diz que a projeção para 2011 é de importação de 40 mil toneladas.


"Nós estamos trazendo da Colômbia e de países da América Central, como o Panamá. E também da Malásia, da Coreia, da Inglaterra e da Alemanha", esclarece De Nicola.


Grande produtora de chapas e folhas de alumínio, a Novelis confecciona, no Brasil, 400 mil toneladas por ano. "Disso, 50% é feito de alumínio reciclado. Até 2020, teremos de confeccionar 80% da produção com reciclados", diz Carlos Roberto de Morais, diretor de reciclagem. Dos reciclados usados pela empresa, 15% são importados.


Outro resíduo que entrou a uma média de 10 mil toneladas por ano nos últimos três anos são os flocos de PET. As empresas recicladoras no Brasil trabalham com capacidade ociosa de 30%, pois, com o deficiente sistema de coleta seletiva do País, a matéria-prima não chega a elas.


Contaminantes. Embora o comércio transfronteiriço de resíduos seja vital para esses setores, é quase inevitável não conectá-lo a uma cena que se tornou frequente na mídia nos últimos tempos: a entrada de contêineres com todo tipo de lixo, incluindo lixo doméstico e hospitalar, etiquetados como aparas para reciclagem.


Segundo a Receita Federal, boa parte do "lixo proibido" disfarçado de resíduos para reciclagem entra no País como apara de plástico, de resíduo têxtil, de papel e de borracha.


"Esse tipo de conduta passa pelo operador do mercado nacional. Quando ele começa no mercado, tem um período de quarentena. O desvio de conduta começa depois da quarentena", explica Dario da Silva Brayner Filho, coordenador-geral de administração aduaneira da Receita Federal.


Silva afirma que os casos de entrada de lixo proibido junto com resíduos destinados à reciclagem são pontuais e acontecem pouco. Mas Auri Marçon, da Abipet, discorda.


"Desde 2008, esse tráfico ilegal começou a crescer de forma descontrolada. Sabemos que muita coisa entra como resíduos de PET. Venho reclamando há pelo menos cinco anos", diz ele. Marçon afirma que não existe uma orientação clara para os órgãos de fronteira de que esse tipo de material tem de ter autorização prévia do governo.


"Qualquer resíduo sólido cujas características possam causar dano ao meio ambiente ou à população é proibido", afirma Fernando da Costa Marques, diretor de qualidade ambiental do Ibama, citando a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O Brasil proíbe a importação de resíduos que considera perigosos desde 1996, por uma resolução do Conama. A PNRS instituiu a proibição por força de lei.


Henio De Nicola, da Abal, afirma que no ramo da sucata de alumínio a presença de contaminantes é pequena. "É um mercado maduro, a gente já sabe de quem compra. Agora, é preciso exigir do fornecedor um grau mínimo de pureza e especificar a maneira pela qual essa carga deve chegar aqui. Se o comprador não exige, Deus sabe o que pode vir junto com aquilo que ele pediu", explica.


Ele lembra que no passado teve problemas com contaminantes. "Antigamente, às vezes vinha chumbo nas latinhas, para fazer peso. Mas hoje o preço do chumbo na bolsa de Londres está quase alcançando o do alumínio, não vale mais a pena."


Na Novelis, os caminhões carregados com resíduos passam, antes da descarga, por um sistema de detecção de resíduos perigosos, incluindo os radioativos. "Temos um sistema muito eficaz", diz Carlos Roberto de Morais. "Se algo é detectado, a carga nem é aberta."


"O Césio 137 foi encontrado num depósito de sucata", lembra De Nicola, da Abal. "Aquilo foi um alerta. Toda a indústria de alumínio que usa resíduos hoje toma esse tipo de cuidado."
 
Legislação rígida favorece ‘tráfico de lixo’. Crescimento do comércio mundial para reciclagem levou países a buscar alternativas para driblar proibição de manuseio de resíduos perigosos
O crescimento do comércio transnacional de resíduos para reciclagem e reúso do lixo "útil" acabou gerando um problema: o tráfico ilícito de resíduos considerados perigosos.
A iniciativa de controle do movimento transfronteiriço surgiu primeiramente nos países da União Europeia, nos anos 90.


"Os países desenvolvidos queriam reaproveitar sucatas que continham gases tóxicos, como motores de geladeiras, por exemplo. Então, como tinham leis impedindo o manuseio desses gases, mandavam para países subdesenvolvidos desmontarem os aparelhos. É o chamado tráfico", explica a consultora Ângela Cardoso, gestora da unidade de segurança e meio ambiente da Key Associados.


Ângela diz que resíduo é diferente de lixo. "O lixo é o último estágio de um produto. O resíduo é reaproveitável", completa.


O lixo recolhido nas casas que, vez por outra, entra no País disfarçado de resíduo para reciclagem é considerado, pela Convenção da Basileia, como resíduo que requer especial atenção. A convenção é um acordo global, ratificado por mais de cem países-membros, para regular os problemas do comércio transnacional de resíduos - sobretudo aqueles considerados perigosos.


A convenção distingue os tipos de operações de eliminação em dois: recuperação/reciclagem e disposição final.


O último relatório mundial publicado sobre movimentos transfronteiriços de resíduos pela Convenção da Basileia mostrou que, em 2006, 80% do lixo não perigoso que circulava pelo mundo tinha como fim a reciclagem e/ou a reutilização.


Eletrônicos. Hoje, a comunidade internacional está particularmente preocupada com os resíduos eletroeletrônicos, que crescem com grande rapidez. Somente na Europa, 8 milhões de toneladas são descartadas todo ano.


O Brasil produz entre 500 e 680 gramas per capita por ano, sendo o maior produtor per capita de resíduos eletrônicos entre os países emergentes, segundo recente estudo da ONU. Boa parte nós exportamos.


"O Brasil exporta eletroeletrônicos para países como Bélgica, China, Cingapura e Índia", diz o consultor Adriano Assi, um dos organizadores da Exposucata, feira de negócios de material pós-consumo. "Sucata eletrônica é reciclável e tem alto valor de mercado. Eu, como reciclador de eletrônicos, adoraria importar. 


Mas é um vespeiro: de um lado interessa economicamente; do outro, tem a Convenção da Basileia", resume.
Artesanal. A cidade chinesa de Guiyu é considerada a capital mundial do lixo eletrônico. "A China tem um processo de reciclagem altamente arcaico e poluente", diz Assi. No entanto, recebe lixo eletrônico dos EUA, da Europa, Canadá, Japão e de emergentes, como o Brasil.
 
PARA LEMBRAR - Lixo proibido vem de longe
Em agosto de 2009, 2 toneladas de resíduos sólidos não tratados da Grã-Bretanha vieram parar no Brasil. Os contêineres, interceptados em portos no RS e em SP, estavam identificados como polímeros de etileno e resíduos plásticos para reciclagem. Mas eram fraldas usadas, pilhas, seringas usadas, lixo doméstico... A história se repetiu em agosto de 2010 e no mês passado, com uma carga vinda da Espanha para o Porto de Itajaí (SC). Em todos os casos, a carga estava identificada como aparas de plástico para reciclagem.


"Multamos a empresa que importou, a que transportou e mandamos a carga de volta. O ônus é de quem trouxe", diz Fernando da Costa Marques, do Ibama. A carga britânica, por exemplo, foi multada em R$ 3 milhões. "É difícil haver casos de reincidência", diz Dario da Silva, da Receita Federal.
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Criança de 7 anos escapa de explosão de carro em posto de gasolina no RJ

Rio de Janeiro


INFORMAÇÃO & NOTÍCIAS.

COTIDIANO


Menino estava com pai e um amigo no veículo ao lado do que explodiu.
Duas pessoas ficaram levemente feridas com explosão de cilindro de gás.


Renata Soares Do G1 RJ

Pai e filho escaparam de explosão em posto de gasolina no RJ (Foto: Renata Soares/G1)
Pai e filho escaparam de explosão em posto de
gasolina no RJ (Foto: Renata Soares/G1)

!/./*.=.*\.\! Um menino de sete anos escapou por pouco da explosão de um carro em um posto de gasolina em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que deixou dois feridos na tarde deste sábado (8). O pai de Nicholas dos Santos Rosa, o funcionário público Silvio de Souza Rosa, de 47 anos, conta que tinha acabado de chegar ao posto para abastecer quando ocorreu a explosão. "Estávamos saindo do carro quando escutei um barulho enorme. Foi tudo muito rápido. Rapidamente peguei o meu filho e saímos correndo, fomos pra bem longe", disse Silvio.


No carro do funcionário público também estava um amigo, o eletricista Geraldo José de Miranda, 53, que entrou em pânico com a explosão. "Fiquei desesperado. O barulho foi gigante. Só queria sair de perto do veículo e o tempo todo lembrava de Deus. Com certeza, foi um grande livramento do senhor", disse Geraldo. 


Segundo o Corpo de Bombeiros, a explosão ocorreu no cilindro de gás GNV quando o veículo abastecia no posto, que fica na Rodovia Amaral Peixoto, na altura de Tribobó, em São Gonçalo. De acordo com a Polícia Militar, os dois feridos foram o motorista do carro cujo cilindro explodiu, que estaria do lado de fora do veículo no momento da explosão, e a frentista do posto. 

Pai e filho escaparam de explosão em posto de gasolina no RJ (Foto: Renata Soares/G1)
O Palio de Silvio, à direita do carro destruído pela explosão do cilindro de gás no posto de gasolina em São Gonçalo, no RJ, na tarde deste sábado (8) (Foto: Renata Soares/G1)

A assessoria da Secretaria estadual de Saúde informou que duas pessoas, um homem de 38 anos e uma jovem de 19, deram entrada no Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, com ferimentos leves. A jovem de 19 anos teve escoriações e recebeu alta por volta das 16h. Já o homem segue no hospital e passa por avaliação médica, ainda segundo a secretaria.


Cilindro de gás voou 300 metros
A Polícia Militar informou que, com a força da explosão, o cilindro de gás do carro foi parar a 300 metros do posto de gasolina.



Cilindro de gás foi parar a 300 metros do posto de gasolina com a força da explosão (Foto: Renata Soares/G1)Cilindro de gás foi parar a 300 metros do posto de gasolina com a força da explosão (Foto: Renata Soares/G1)

Carro explode em posto de gasolina (Foto: Reprodução/TV Globo)
Carro explode em posto de gasolina (Foto: Reprodução/TV Globo)

Por volta das 16h15, uma perita da Polícia Civil chegou ao posto de gasolina para realizar a perícia
De acordo com os bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 13h45, e o fogo foi controlado rapidamente.



Explosão em junho matou 1 e feriu 6
Em junho deste ano, a explosão do cilindro de gás GNV de um carro em um posto de gasolina deixou um morto e seis feridos, também em São Gonçalo. De acordo com o dono do posto, ao todo seis veículos foram atingidos, incluindo o que explodiu.
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Nova classe média já gasta mais com serviços do que com bens de consumo

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BRASIL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.

ECONOMIA & NEGÓCIOS



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08 de outubro de 2011 | 14h 38

Márcia De Chiara, de O Estado de S. Paulo

]*!!-_-!!*[ A nova classe média já gasta mais com serviços do que com bens de consumo, revela estudo do instituto Data Popular. De cada R$ 100 desembolsados hoje, R$ 65,20 são com serviços e R$ 34,80 com produtos. Há 9 anos, as proporções entre gastos com serviços e bens de consumo estavam equilibradas. Eram de 49,5% e 50,5%, respectivamente.

Novos gastos. Francisco e Anabel, com os três filhos: TV a cabo, internet e celular - EPITACIO PESSOA/AE
EPITACIO PESSOA/AE
Novos gastos. Francisco e Anabel, com os três filhos: TV a cabo, internet e celular

O aumento do gasto com serviços da classe C, que é mais da metade (54%) da população do País, dificulta a tarefa do Banco Central de trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5%. É que os serviços não podem ser importados para conter a alta de preços. Além disso, seus preços são influenciados pelo salário mínimo, que tem reajuste programado de 14% para o ano que vem.


"É a primeira vez que o gasto com serviços da classe C supera o desembolso com a compra de produtos", afirma Renato Meirelles, sócio diretor do instituto e responsável pelo estudo. Nos extremos da pirâmide social, no entanto, o estudo mostra que o perfil de consumo se manteve. Isto é, a alta renda continua gastando mais com serviços como proporção das despesas totais e a baixa renda, com produtos.


O trabalho considera como classe C as famílias com renda média familiar de R$ 2.295. As projeções do perfil de gastos da classe C para este ano foram feitas com base no cruzamento de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE. O estudo separa as despesas das famílias em bens e serviços num horizonte mais amplo, que inclui não só serviços livres, mas administrados, como energia elétrica, por exemplo.


Comida. Um recorte revelado pelo estudo é que a classe C desembolsa hoje mais com serviços considerados opcionais segundo os critérios do trabalho, como despesas com cabeleireiro, manicure, sapateiro, lavanderia, entre outros, do que com alimentos, que é um gasto obrigatório. Nesse caso, a proporção de gastos com esses serviços opcionais (22,6%) chega a ser quase o dobro do desembolso com a comida na casa da classe C (11,8%).


Entre os serviços com maior crescimento nos últimos cinco anos nos gastos da classe C estão manutenção do lar (211,23%), mensalidade escolar (181,23%) e viagens (158,25%). Meirelles diz que, ao equipar a casa com mais eletrônicos, a classe C gasta mais com serviços de energia.


Marcelo Neri, coordenador do Centro de Políticas Sociais da FGV, pondera que a valorização do real ajudou a mudar o perfil de consumo da classe C ao reduzir o preço dos bens transacionáveis. Mas ele ressalta que a classe C gasta mais com serviços porque também se beneficia do processo. É que o setor de serviços é o grande empregador da classe C. "A cabeleireira consegue hoje fazer turismo no Nordeste porque o penteado ficou mais caro. É um processo autofágico."


Preço dos serviços. Nos últimos cinco anos, a inflação dos serviços tem ficado acima da inflação total, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 12 meses até setembro, a inflação dos serviços subiu 9,84% e o IPCA acumula alta de 7,31%.


"Neste ano e no próximo não deverá ser diferente", diz o economista da consultoria Tendências Thiago Curado, lembrando o elevado nível de indexação, na casa de 40%, que persiste na economia, sustentado especialmente pelo salário mínimo. Para um IPCA projetado pela consultoria de 6,6% em 2011 e de 6% em 2012, ele estima que os preços dos serviços devem subir 8,5% a cada ano.


A dificuldade de reduzir a inflação de serviços se deve ao aumento da própria procura por serviços, mantida em boa parte pela nova classe média, que mudou a estrutura social do País. "Entre 2003 e 2011, cerca de 40 milhões de pessoas terão ingressado na classe média", calcula o coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri.


Com mais emprego e renda no bolso, proporcionada pelo próprio setor de serviços, essa população emergente ampliou sua lista de despesas, que anteriormente estava concentrada em produtos. Com isso, ajuda a manter a demanda aquecida por serviços. "O carrinho do supermercado tem limite. Os serviços, não", observa o sócio diretor do Data Popular, Renato Meirelles, que tirou uma fotografia do perfil de consumo da classe C.


A família do porteiro Francisco Lourenço Filho, de 44 anos, é o retrato fiel da nova classe média. Dez anos atrás, os gastos com alimentação dentro de casa representavam metade das despesas que ele e a mulher Anabel Sulpino de Andrade Lourenço, empregada doméstica, de 37 anos, tinham com os três filhos, Camila, Francisco Ramon e Gustavo. Atualmente, os desembolsos com alimentos respondem por 30% das despesas mensais. Nos últimos anos, a lista de gastos da família engordou junto com a renda. Serviços de internet, TV a cabo e celular e até gastos com almoço fora aos domingos não faziam parte da rotina da família.


"Hoje não fico sem internet", diz Lourenço, que usa o computador para falar com os parentes na Paraíba, ver notícias de Souza, sua cidade natal, e aprender violão em um curso gratuito disponível na rede mundial de computadores.


Já os filhos não abrem mão da TV a cabo e a mulher, do telefone celular. "Celular é um serviço obrigatório", diz Anabel. Ela considera esse um gasto que lhe proporciona conforto, assim como as duas viagens de avião, no lugar do ônibus, que fez nos últimos anos para visitar os pais no Nordeste. De vez em quando, ela conta que opta pelo táxi quando sai com toda a família.


A operadora de telemarketing, Elaine Cristina Alves da Silva, solteira, com 29 anos, também considera o telefone celular um serviço obrigatório. "Não dá para ficar sem, virou rotina", afirma.


Além do celular, os gastos com internet e as idas à lanchonete com a mãe e a irmã duas vezes por mês são serviços incorporados à lista de despesas. Dez anos atrás, metade da renda dela e da mãe, que era bem menor, era gasta com alimentos. Hoje essa fatia gira em torno de 30%.


Corte. Apesar de entusiasmada com o conforto que o consumo de serviço pode proporcionar, a nova classe média está atenta às altas de preços. A família Lourenço, por exemplo, reduziu de quatro para duas vezes por mês as idas ao restaurante. 


Em 12 meses, até setembro, comer fora de casa ficou 8,54% mais caro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Mercado da FGV. No mesmo período, a inflação cheia, medida pelo mesmo indicador, foi de 7,11%.
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ENTREVISTA - Silvia Matos, Economista do Ibre/FGV
‘Inflação de serviços é mais Resistente’


A economista Silvia Matos, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, diz que a alta dos serviços dificulta a queda da inflação. A seguir trechos da entrevista.


Qual é o dilema da inflação?
É que ela está alta e com forte contribuição de fatores permanentes. Fiz um estudo econométrico que compara a inflação do período de choque das commodities, entre junho e setembro de 2008, com o período mais recente, entre setembro de 2010 e setembro de 2011. No primeiro período, 80% da inflação foi explicada por fatores permanentes. Hoje essa fatia está em 95%. A contribuição de fatores transitórios para a alta da inflação tem sido menor no choque atual do que foi no passado. Naquele período o que pesou na inflação foram as commodities. Agora é mais complicado, pois a inflação tem mais rigidez.


O que explica essa rigidez?
Um dos fatores é a inflação de serviços. Todo mundo sabe que os serviços são mais persistentes. Além disso, boa parte dos serviços são indexados formal ou informalmente. O que está dificultando a nossa vida é que, depois da crise, a inflação de serviços só tem subido. Isso reflete uma mudança estrutural do padrão de consumo. É uma nova classe média que pode consumir serviços num setor em que há pouca competição e escassez de mão de obra, o que eleva custos. Há um aumento muito forte da demanda e a oferta não acompanha. Por isso, o preço sobe. 
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Em oito meses, os deputados federais gastaram R$ 13,9 milhões com ligações telefônicas. Ao preço da chamada local, daria para falar por quase três séculos sem parar


DIAGRAMA - 07/10/2011 - Atualizado em 07/10/2011 22h16


Diagrama: 298 anos de falação


ALBERTO CAIRO, MARCO VERGOTTI E RICARDO MENDONÇA. COM DANILO THOMAZ, ERIK SCARANELLO E LEANDRO MEDEIROS. INFOGRAFIA ONLINE: GERARDO RODRIGUEZ

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*-»».««-* De janeiro a agosto, os deputados federais gastaram R$ 13.902.425,16 com ligações telefônicas. Essa é a soma de todos os reembolsos pagos pela Câmara aos 513 atuais deputados, mais os 68 que passaram por lá e pediram licença por diferentes motivos. Se todas essas ligações fossem feitas de um único aparelho à tarifa de R$ 0,09 o minuto (preço estimado para ligação local de fixo para fixo), daria para falar por 298 anos ininterruptamente. O campeão do blá-blá-blá é o petista Odairnha, de Minas Gerais. Ele já pediu reembolsos que, somados, beiram os R$ 100 mil. Sua conta mensal média é de R$ 12 mil. Na análise por partido, socialistas lideram. Os três deputados do PSOL gastaram, em média, R$ 4.349,27 por mês. Telefonar faz parte do trabalho parlamentar. Um gasto alto pode sugerir maior atividade política ou uso para fins pessoais. Os dados vêm do site da Câmara, que publica informações detalhadas das verbas indenizatórias. Além do telefone, deputados podem pedir reembolsos para despesas com combustível, passagem, locação de carro, publicidade, correio e hospedagem. O limite varia conforme o Estado (quanto mais longe do Distrito Federal, maior). Vai de R$ 23.033 a R$ 32.711 por mês. Qualquer eleitor pode conferir os gastos dos eleitos. 
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Gráfico com os gastos dos deputados federais com ligações telefônicas (Foto: Revista Época/Reprodução)
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Mais de 100 são acusados em NY em esquema que falsificava cartões

Não é só no Brasil!... também na terra do Tio San


INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.


Esquema criminoso roubava dados de clientes e fabricava falsos cartões.
Segundo a polícia, roubo de dados pessoais é o maior da história dos EUA.


Da AP

*#.-.=.-.#* Caixas de banco, funcionários de restaurantes e de outros serviços em Nova York roubaram dados de cartão de crédito de residentes e turistas estrangeiros como parte de um esquema de roubo de dados de clientes que se estendia até a China, Europa e no Oriente Médio e vitimou milhares, disseram autoridades na sexta-feira (7).

Ao todo, 86 foram detidas e outras continuam sendo investigadas. A operação, que vem sendo classificada pela polícia como “o maior roubo de dados pessoais da história dos EUA” envolvia cinco empresas criminosas que atuavam separadamente no Queens, disse o procurador do distrito, Richard Brown.

“Estes não eram assaltos a mão armada, mas o impacto sobre as vítimas era o mesmo," disse o comissário de polícia Raymond Kelly. “Eles foram roubados.”

A empresa vinha operando desde pelo menos 2010 e incluía um banco e restaurantes, muitos deles no Queens.

Segundo autoridades o esquema envolvia três funcionários do banco, trabalhadores aposentados e de restaurantes que roubavam números de cartão de crédito num processo conhecido como "skimming", em que dados de cartões são roubados quando ele é passado e são vendidos ilegalmente. Diferentes membros da empresa criminosa tinham acesso a informações on-line dos cartões.

Os números era usados por uma equipe que fabricava novos cartões de bandeiras Visa, MasterCards, Discover e American Express. O plástico era repassado a outros criminosos que faziam compras em lojas como Apple, Bloomingdale’s e Macy’s. O grupo atuou nos EUA, China, Europa e Oriente Médio.

Ao todo, mais de US$ 13 milhões (quase R$ 23 milhões) foram gastos em iPads, iPhones, computadores, relógios e bolsas caras de marcas como Gucci e Louis Vuitton, segundo autoridades. Os suspeitos também usaram os falsos cartões para se hospedar em hotéis caros e alugar aviões particulares e carros, disseram os investigadores.

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Presidente do Iêmen diz que pode renunciar 'nos próximos dias'

Revolta Árabe


INFORMAÇÃO & NOTÍCIAS.

INTERNACIONAL


Ali Abdullah Saleh disse porém que não quer deixar poder para opositores.
Ele já prometeu transição antes; manifestantes reagiram com ceticismo.


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Do G1, com agências internacionais

[:.!!-=-!!.:] O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, no poder há 33 anos, anunciou que deve renunciar ao cargo nos próximos dias, após uma paralisação provocada pelos intensos protestos anti-governo que já duram nove meses.

“"Não quero deixar o poder para eles, e sairei nos próximos dias", disse Saleh em um discurso transmitido pela TV estatal. "Há homens sinceros, sejam militares ou civis", capazes de governar o Iêmen, acrescentou.” Saleh já anunciou outras vezes uma transição no poder, mas sem dar passos concretos.


Saleh durante seu discuso transmitido pela TV estatal do Iêmen (Foto: Reuters)
Saleh durante seu discuso transmitido pela TV estatal do Iêmen (Foto: Reuters)


A ativista iemenita Tawakul Karman, recém-laureada com o Nobel da Paz, disse à emissora que os manifestantes receberam o anúncio com ceticismo. “Em geral, não acreditamos no que ele diz”, disse.

Karman afirmou que os manifestantes continuarão “a revolução pacífica” até que o presidente “entregue o poder que roubou da revolução popular”.

A capital do país, Sanaa, está tomada há meses pelos protestos pacíficos, assim como batalhas de rua entre forças da Guarda Republicana, lideradas pelo filho de Saleh, e unidades militares que desertaram e militantes tribais.


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Perto do título, Vettel conquista a pole no Japão; Massa é o 4º

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DE SÃO PAULO

!^*F=1*^! A um ponto de se sagrar o mais jovem bicampeão da F-1, o alemão Sebastian Vettel conquistou a pole position no GP do Japão, 15ª etapa do Mundial, na madrugada deste sábado. Será a 12ª vez na temporada que o piloto da Red Bull vai largar na frente. A prova terá início às 3h (de Brasília).

Nas 15 provas desta temporada, a Red Bull largou na frente em todas. Além das 12 poles de Vettel, o australiano Mark Webber, sexto no grid do Japão, foi o primeiro três vezes.

Diego Azubel/Efe
Sebastian Vettel em ação com sua Red Bull no treino classificatório do GP do Japão
Sebastian Vettel em ação com sua Red Bull no treino classificatório do GP do Japão

A prova em Suzuka pode dar o título para Vettel. Com 309 pontos contra 185 do inglês Jenson Button (McLaren), o alemão precisa marcar apenas um na corrida para se sagrar o bicampeão mais jovem da história da F-1. Ou seja, basta ficar entre os dez primeiros.


Button, que largará em segundo lugar, é o único que ainda pode tirar o título do alemão. Para isso teria de vencer as cinco etapas que faltam e torcer para que o atual campeão não pontuasse em nenhuma.


O inglês Lewis Hamilton, da McLaren, ficou com a terceira colocação no grid. Ele será seguido por Felipe Massa, da Ferrari, que foi o melhor brasileiro no treino classificatório. Bruno Senna, da Renault, sairá em oitavo, e Rubens Barrichello, da Williams, em 13º.


Fernando Alonso, da Ferrari, vai largar no quinto posto. Michael Schumacher (Mercedes), sétimo, Vitaly Petrov (Renault), nono, e Kamui Kobayashi (Sauber), décimo, completam as cinco primeiras filas no GP do Japão.

Franck Robichon/Efe
Sebastien Vettel é rodeado por fãs e jornalistas em Sukuza, antes do treino classificatório
Sebastien Vettel é rodeado por fãs e jornalistas em Sukuza, antes do treino classificatório

CONFIRA O GRID DE LARGADA DO GP DO JAPÃO


1. Sebastian Vettel (ALE) - Red Bull - 1min30s466
2. Jenson Button (ING) - McLaren - 1min30s475
3. Lewis Hamilton (ING) - McLaren - 1min30s617
4. Felipe Massa (BRA) - Ferrari - 1min30s804
5. Fernando Alonso (ESP) - Ferrari - 1min30s886
6. Mark Webber (AUS) - Red Bull - 1min31s156
7. Michael Schumacher (ALE) - Mercedes - 1min32s116 [tempo no Q2]
8. Bruno Senna (BRA) - Renault - 1min32s297 [tempo no Q2]
9. Vitaly Petrov (RUS) - Renault - 1min32s245 [tempo no Q2]
10. Kamui Kobayashi (JAP) - Sauber - 1min32s380 [tempo no Q2]
11. Adrian Sutil (ALE) - Force India -1min32s463
12. Paul di Resta (ESC) - Force India -1min32s746
13. Rubens Barrichello (BRA) - Williams -1min33s079
14.- Pastor Maldonado (VEN) - Williams -1min33s224
15. Sebastien Buemi (SUI) - Toro Rosso -1min33s227
16. Jaime Alguersuari (ESP) - Toro Rosso - 1min33s427
17. Sergio Pérez (MEX) - Sauber -1min34s704
18. Heikki Kovalainen (FIN) - Lotus -1min35s454
19. Jarno Trulli (ITA) - Lotus -1min35s514
20. Jerome D'Ambrosio (BEL) - Virgin -1min36s439
21. Timo Glock (ALE) - Virgin - 1min36s507
22. Daniel Ricciardo (AUS) - Hispania - 1min37s846
23. Nico Rosberg (ALE) -Mercedes - não marcou tempo
24. Vitantonio Liuzzi (ITA) - Hispania - não marcou tempo 

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1.-F____________________________________________F-.1