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segunda-feira, 7 de maio de 2018

O gigantesco - e ainda misterioso - recife de corais encontrado na foz do rio Amazonas

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Ambientalistas dizem que planos de exploração de petróleo ameaçam a formação, que ainda foi pouco estudada por cientistas - e é bastante diferente dos corais que costumamos ver em documentários.

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BBC
Por BBC 
A cada segundo, o rio Amazonas, o maior do planeta, despeja no mar 200 mil metros cúbicos de água - 60 vezes mais do que a vazão do rio Nilo.

Toda essa água penetra oceano adentro por até 400 km, formando uma pluma de água doce, rica em sedimentos e de aparência barrenta, com até 25 metros de espessura. Ela bloqueia a maior parte da luz do Sol, deixando a região abaixo numa penumbra, que, em alguns locais, recebe apenas 2% luminosidade normal.

Seria um dos últimos lugares do mundo em que se deveria esperar encontrar um recife de corais. Mas foi o que aconteceu recentemente - e o coral descoberto é dos grandes. A formação tem 56 mil km², área equivalente ao Estado da Paraíba, o que poderá ter implicações para a planejada exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.

O risco da exploração para o recife está sendo avaliado numa expedição do navio Esperanza, da ONG Greenpeace, com a participação de pesquisadores de várias universidade. Ela começou no dia 2 e deve terminar em 25 de maio.

Estima-se que as reservas de petróleo naquela parte da costa brasileira alcancem 14 bilhões de barris. A Agencia Nacional de Petróleo (ANP) leiloou mais de 150 blocos, adquiridos por várias empresas petroleiras. Está prevista a perfuração de poços de prospecção em 12 deles.

Os estudos com o navio do Greenpeace estão sendo realizados na região norte da Bacia da Foz do Amazonas, a 135 km da costa do Oiapoque, no Amapá, estendendo-se até um pedaço da costa da Guiana Francesa.

"Descobrimos que os corais da Amazônia se sobrepõem a uma área onde a empresa francesa Total planeja explorar petróleo, a 120 km do litoral", conta Thiago Almeida, especialista em Energia do Greenpeace Brasil.

Os primeiros indícios de que poderia haver um recife na Bacia da Foz do Amazonas - que vai de Belém, passa pela costa da Ilha de Marajó e chega ao Amapá - datam de maio de 1975. 
Naquele mês, o navio americano Oregon II passou pela região num cruzeiro científico, com o objetivo de avaliar os estoques de camarão naquelas águas.

O que suas redes encontraram, no entanto, foram esponjas, lagostas e peixes, como o pargo, que não deveriam viver ali, pois são típicos de recifes. O achado foi divulgado num simpósio realizado em 1977, nos Estados Unidos.

Em 2012, outro navio científico americano realizou uma expedição à região com o objetivo de estudar as propriedades físico-químicas da pluma do Amazonas. A embarcação levava a bordo o pesquisador brasileiro Rodrigo Leão de Moura, que coletou uma quantidade significativa de esponjas coloridas, corais e peixes.
Primeiros indícios de existência de recife na foz do Amazonas datam de 1975 (Foto: Greenpace)
Para confirmar - ou não - a existência do recife foi organizada, em 2014, uma terceira expedição à Bacia da Foz do Amazonas. Com 11 pesquisadores a bordo, o navio Cruzeiro do Sul, da Marinha do Brasil, zarpou de Belém em setembro rumo ao Oceano Atlântico.

O resultado do trabalho foi divulgado num artigo publicado na revista Science Advances, em abril de 2016. Foram registradas 61 espécies de esponjas e 73 de peixes recifais, além de vários tipos de algas calcárias, responsáveis pela construção da base da estrutura, os rodolitos. A estimativa foi de que o recife tinha 9.500 km².

'Rochas vivas'
Rodolitos são nódulos de carbonato de cálcio (CaCO3) de vida livre, com formas que se assemelham a pedregulhos arredondados. Eles são formados pela aglomeração de pequenas algas que se incrustam, umas sobre as outras ou sobre qualquer substrato, como fragmentos de concha ou grãos de areia.


Os pequenos nódulos vão crescendo pela reprodução e multiplicação desses organismos, que formam sua camada externa. A parte interna, uma espécie de núcleo, se mineraliza. Eles são chamados vulgarmente de rochas vivas, por causa das algas que formam seu exterior.

Às vezes, os rodolitos podem se deslocar no leito do oceano de acordo com as correntezas. Ou então podem se fundir e formar estruturas maiores.

"Bancos deles são estágios iniciais na formação dos recifes", explica o biólogo Ronaldo Francini Filho, da Universidade Federal da Paraíba UFPB), coordenador do grupo de pesquisadores a bordo do Esperanza.
Esponja-do-mar coletada a 90 metros de profundidade na foz do rio Amazonas (Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace)

"Com o passar do tempo, os nódulos de algas tornam-se pesados e ficam ancorados ao fundo. Posteriormente, nódulos adjacentes fundem-se e formam estruturas cada vez maiores e mais complexas." É aí que que se instalam peixes, moluscos, crustáceos e vários invertebrados marinhos, e esponjas encontram bases para crescer.

Tipos de corais
É preciso diferenciar, no entanto, o recife que foi descoberto na Amazônia daqueles que aparecem em documentários de TV, localizados em águas rasas, cristalinas e bem iluminadas.


"O que chamamos de recife de corais são estruturas rígidas, construídas por organismos vivos", explica Francini. "Em algumas regiões rasas, como, por exemplo, Abrolhos, Caribe e Austrália, os corais dominam como organismos construtores."

Mas um dos principais componentes na construção de recifes, geralmente pouco conhecido, são as algas calcárias, as quais podem formar bancos de rodolitos, plataformas e até estruturas complexas. Segundo Francini, além dos de corais "comuns", há regiões no Brasil nas quais os principais organismos construtores são algas calcárias, como em algumas áreas em Abrolhos, o Atol das Rocas e o Recife do Amazonas.

Esse último, em particular, ocorre em águas relativamente profundas (70-200 m), em zonas conhecidas como mesofóticas (média luminosidade), de 70 a 150 m, e rarifóticas (de luz reduzida), entre 150 e 200 m.

"Ele é composto predominantemente por algas calcárias, mas também é construído por corais (principalmente Madracis decactis) e recoberto por esponjas, corais-negros (de esqueleto preto, que vivem em águas profundas) e corais-moles (sem esqueleto calcário), sendo habitado por peixes e diversos outros grupos típicos de ambientes recifais, como caranguejos e estrelas do mar", conta Francini.


Seis vezes maior
Entre janeiro e fevereiro do ano passado, o Greenpeace organizou a sua primeira expedição à Bacia da Foz do Amazonas para conhecer melhor o recife. Nela, a organização e os pesquisadores percorreram as suas regiões sul e central e fizeram as primeiras imagens dele com o uso de veículo operado remotamente (ROV, na sigla em inglês), uma espécie de robô subarino.


A principal descoberta do trabalho, publicado em abril na revista científica Frontiers in Marine Science, foi de que o recife pode ser até seis vezes maior do que se estimava anteriormente.
Submarino a bordo do navio Esperanza, que realiza expedição à região dos corais (Foto: Marozoçda Cruppe/Greenpeace)

"Isso demonstra o quão pouco conhecemos dos corais da Amazônia", diz Almeida, do Greenpeace. "Agora, nesta nossa segunda expedição, o Esperanza está navegando pelo setor norte da Bacia da Foz do Amazonas. Dessa vez, o achado mais importante foi a presença de recife dentro da área de um dos blocos da Total, o FZA-M-86."

De acordo com ele, a descoberta invalida o Estudo de Impacto Ambiental apresentado pela Total para explorar a área. "Como a empresa pode mensurar o risco de um derramamento atingir o sistema recifal e quais seriam os impactos se nem mesmo sabe sua extensão?", questiona.

"Isso, por si só, já deveria fazer com que a empresa abandonasse seus planos na região e que o governo brasileiro negasse a licença ambiental para a empresa."

Procurada pela BBC Brasil, a Total enviou uma nota dizendo que não pretende perfurar o bloco FZA-M-86, onde foram encontrados recifes.

Inicialmente, diz a companhia, serão perfurados dois poços exploratórios, situados em águas ultra profundas (entre 1.800 m e 2.500 m) nos blocos FZA-M-57 e FZA-M-127.

De fato, no cronograma de perfuração dos poços enviado pela companhia ao Ibama, não há previsão para exploração do poço FZA-M-86 pelo menos até 2021.

Segundo a assessoria de imprensa, uma eventual perfuração nesse bloco dependerá de futuras pesquisas e análises. 
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Produção de veículos no Brasil sobe 40% em abril, diz Anfavea Comparação é com o mesmo mês do ano passado. Em 4 meses, quase 1 milhão de unidades saíram das fábricas instaladas no país.

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Comparação é com o mesmo mês do ano passado. Em 4 meses, quase 1 milhão de unidades saíram das fábricas instaladas no país.

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Por G1 

Vendas e produção de veículos voltam a crescer em abril
Vendas e produção de veículos voltam a crescer em abril

A produção de veículos no Brasil subiu 40% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, afirmou nesta segunda-feira (7) a associação das montadoras (Anfavea).

Foram 266.111 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus feitos em abril, enquanto no mesmo mês de 2017 foram 189.487 unidades.
No acumulado de janeiro a abril, a indústria automotiva acelerou 20,7%, já chegando perto do primeiro milhão de unidades em quatro meses.

Saíram das fábricas 965.865 unidades, contra 800 mil no mesmo período de 2017. O total ainda é levemente inferior à média dos últimos 10 anos para os quatro primeiros meses: 975 mil.

Produção de veículos no Brasil
Nos últimos 7 meses
Created with Highcharts 5.0.9outubro/17novembrodezembrojaneiro/18fevereiromarçoabril210k220k230k240k250k260k270k280k
outubro/17
: 249.932
Fonte: Anfavea

Exportações em alta
Um em cada quatro veículos feitos por aqui não ficou no país. Segundo a Anfavea, 253 mil unidades foram exportadas de janeiro a abril, o que representa alta de 7,5% sobre o resultado recorde do ano passado.

As vendas internas somaram 763 mil - um avanço de 21% em relação ao mesmo período de 2017. Mesmo com o salto, o volume de emplacamentos no país ainda está abaixo da média dos últimos 10 anos, de 951 mil unidades.
Fábrica de carros em Itatiaia, RJ (Foto: Divulgação)Fábrica de carros em Itatiaia, RJ (Foto: Divulgação)

Com a recuperação ajudada pelas exportações, o nível de emprego no setor automotivo voltou a crescer. Em 1 ano, o número de empregados diretamente cresceu 4,1%, de 126,5 mil para 131,7 mil.

Expectativas mantidas
As montadoras esperam fechar 2018 com alta de 13,2% na produção, com pouco mais de 3 milhões de veículos. As vendas no Brasil devem crescer 11,7%, para 2,5 milhões, e as exportações baterão um novo recorde, com 800 mil unidades no total, de acordo com as projeções da Anfavea.
Produção de veículos sobe 40% em abril e tem efeito positivos sobre outras indústrias
Produção de veículos sobe 40% em abril e tem efeito positivos sobre outras indústrias
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Mercado financeiro reduz estimativa de crescimento do PIB em 2018

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Expectativa dos analistas dos bancos de alta do PIB passou de 2,75% para 2,70% em 2018. Para a inflação deste ano, previsão ficou estável em 3,49%.

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Por Alexandro Martello, G1, Brasília 
Os economistas do mercado financeiro reduziram a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e mantiveram estáveis as estimativas para a inflação em 2018 e 2019.

As expectativas estão no relatório de mercado, também conhecido como "Focus", feito com base em pesquisa da semana passada feita pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (7).

Para o resultado do PIB em 2018, os economistas dos bancos baixaram a previsão de crescimento de 2,75% para 2,70%. Para o ano que vem, a expectativa do mercado para expansão da economia continua em 3%.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,5%. Em 2017, cresceu 1% e encerrou a recessão no país.

Inflação
A expectativa do mercado para a inflação em 2018 ficou estável em 3,49% na semana passada.

O percentual esperado pelos analistas continua abaixo da meta que o Banco Central precisa perseguir para a inflação neste ano, que é de 4,5%. Entretanto, está dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema, que considera que a meta terá sido cumprida pelo BC se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar entre 3% e 6%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2019, o mercado financeiro manteve sua expectativa de inflação inalterada em 4,03%. A meta central do próximo ano é de 4,25% e o intervalo de tolerência do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Taxa de juros
Os analistas do mercado mantiveram em 6,25% ao ano sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, ao final de 2018. Atualmente, a taxa está em 6,5% ao ano.

Para o fim de 2019, a estimativa do mercado financeiro para a Selic continuou em 8% ao ano. Deste modo, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.

Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,35 para R$ 3,37 por dólar. Para o fechamento de 2019, ficou estável em R$ 3,40 por dólar.

A projeção do boletim Focus para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2018, caiu de US$ 56,1 bilhões para US$ 55 bilhões de resultado positivo.

Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit subiu de US$ 45 bilhões para US$ 46 bilhões.

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas ficou estável em US$ 80 bilhões.
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