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domingo, 31 de julho de 2011

Americanos acordaram tarde para dívida, dizem analistas

 

INTERNACIONAL --\-- Economia




LUCIANA COELHO

DE WASHINGTON



!*%-+-%*! Desacostumados à posição de assombração das finanças globais, os americanos acordaram tarde para o problema de sua dívida e agora temem que as consequências do impasse avariem ainda mais sua imagem no mundo e seu depenado caixa doméstico.

Essa epifania vem acompanhada da piora no humor e nas expectativas econômicas dos americanos.                                            
Levantamento do centro de pesquisa Pew que contrapõe respostas de junho a respostas do fim de semana passado (antes de a tensão chegar ao ápice) mostra um salto de nove pontos, para 38%, dos que dizem seguir o debate "muito de perto".                                               

Em outra sondagem do mesmo instituto, 68% defenderam um acordo entre governo e oposição. Há apenas três semanas, pesquisa do Gallup indicava que só 22% queriam a elevação do teto da dívida dos EUA.

Sem aumentar esse limite, US$ 14,3 trilhões que se exaurem depois de amanhã, o país terá de optar entre medidas como um calote em seus credores externos e a suspensão dos pagamentos de pensionistas e servidores.

Ontem, em seu pronunciamento semanal ao país, o presidente Barack Obama voltou a pedir um acordo.

Mas, mostrando que o impasse continua, a Câmara, controlada pela oposição, votou contra plano do Senado, controlado pelos governistas.

"O público não presta atenção em questões de política pública no seu dia a dia. Mas esse problema se tornou tão urgente que acabou capturando muita atenção", disse à Folha Jerome Powell, pesquisador no Centro de Políticas Bipartidárias, grupo criado por ex-rivais no Senado que calculou o rombo no caixa do governo em agosto.

FALTA DE EDUCAÇÃO

Especialistas veem nesse despertar atrasado um sintoma de desinformação. E há um quê de arrogância em ignorar experiências próximas como as dos vizinhos sul-americanos, assombrados rotineiramente, nos anos 1980, pelas cobranças do Fundo Monetário Internacional --que agora exorta os EUA a agirem rapidamente sob pena de arcarem com "terríveis consequências".

"Os americanos não são informados o suficiente sobre outros países", afirma Isabel Sawhill, especialista em Orçamento e política fiscal na Brookings Institution, para quem a população está em negação por querer uma solução indolor.

"Eles não viam paralelo nenhum [com essas crises], pois acham que os EUA são dotados de uma capacidade única de resolver problemas."

Sawhill responsabiliza os políticos e a mídia pela "deseducação" sobre a dívida. "A população sabe que há um problema, mas não entende onde ele está", aponta.

Para Linda Bilmes, que passou por vários governos e hoje leciona finanças públicas em Harvard, a raiz da questão são os impostos e a ignorância sobre eles.

"A maior razão para a dívida estar tão alta é que George W. Bush cortou impostos duas vezes no exato momento em que fomos a duas guerras", diz. "Nas demais guerras que os EUA travaram, os impostos subiram para ajudar a cobrir os custos."

A epifania já deixou sua marca negativa sobre a avaliação do Congresso e a popularidade de Obama, apontam levantamentos do Gallup.

Pouco ajudou o fato de vir acompanhada de uma onda de tensão que monopolizou TVs, rádios, sites e jornais.

"As expectativas dos americanos em relação à economia só pioram, em muito devido ao debate", analisa Frank Newport, do Gallup.

"As pessoas ouvem sobre os efeitos horríveis de não subir o teto da dívida sobre sua vida diária. E pensam 'devemos estar em péssima forma para que isso faça tão mal'. Claramente, o debate teve seu peso na psique americana."

Mas é Sawhill quem resume o medo maior no incosciente americano --não tão distante, aliás, daquele muito ouvido na Europa ao se descobrir devedora em 2009.

"As consequências sobre a reputação dos EUA serão bem adversas, pois esse impasse faz parecer que nós não conseguimos governar o país", afirma. "E que somos um gigante digno de pena."

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Homens usam explosivos e destroem agência no interior da Bahia

 

BAHIA - -Notícias --\-- Fatos Policiais.




Moradores da cidade foram rendidos durante a ação nesta madrugada.
Parte do teto desabou. Eles fugiram sem conseguir levar dinheiro.



Graça Campos Do G1 BA
 

Banco em Milagres (Foto: José Evangelista/Arquivo Pessoal)
Parede foi parcialmente destruída e teto desabou
(Foto: José Evangelista/Arquivo Pessoal)
 
#=[]*==*[] Um grupo com cerca de oito homens armados e usando coletes à prova de bala usaram grande quantidade de explosivos para tentar roubar, na madrugada deste domingo (31), a agência do banco Bradesco no município de Milagres, a 108 Km de salvador.

Segundo o delegado Jorge Figueredo, coordenador do Grupo de Repressão a Roubos contra Instituições Finaceiras, os assaltantes não souberam posicionar os artefatos de maneira correta e por isso não conseguiram explodir os caixas eletrônicos, nem o cofre da agência. Apesar disso, a estrutura ficou bastante destruída.

Ainda de acordo com o delegado, os assaltantes chegaram ao município por volta das 3h da madugada, em dois carros. Eles renderam moradores que estavam voltando de festas e bares e em seguida, colocaram os explosivos no banco.

Portas e paredes foram destruídas e parte do teto desabou, mas os bandidos não conseguiram abrir os caixas eletrônicos e fugiram sem levar nada. A estrutura do banco está comprometida.

Segundo a polícia, na saída da cidade, eles incendiaram o veículo que usaram para a ação e roubaram outro carro de um morador. Agentes iniciaram buscas na região, mas até agora não conseguiram localizar a quadrilha.

Banco em Milagres (Foto: José Evangelista/Arquivo Pessoal)
 
Teto desabou e os vidros quebraram com a explosão (Foto: José Evangelista/Arquivo Pessoal)
 

Banco em Milagres (Foto: José Evangelista/Arquivo Pessoal)
Agência foi isolada para evitar acidentes (Foto: José Evangelista/Arquivo Pessoal)
 

Com caminho asfaltado, Brasil alcança Pacífico via Transoceânica

PELOS ANDES


ECONOMIA --- Notícias

 



Liana Melo

Estrada Transoceânica faz a ligação do Brasil com o Pacífico e o Peru / Foto: Divulgação


*-#%!%#-* LIMA, CUZCO e PUERTO MALDONADO - Foi preciso domar os caprichos da natureza para transformar em realidade o sonho de pavimentar o caminho do Brasil ao Oceano Pacífico. Mas, para tirar definitivamente do papel a Transoceânica - projeto que nasceu em 2000 -, faltava construir uma pequena ponte sobre o Rio Madre de Dios, no Peru. Inaugurada, enfim, no último dia 15, a ponte se tornou um marco dessa complexa, singular e desafiadora rodovia, cujo megaprojeto binacional é assinado por um pool de empreiteiras brasileiras: Norberto Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão.

Pensada para ser um corredor de commodities, ainda não se sabe, contudo, se a rodovia vai realizar o sonho acalentado por anos pelo ex-presidente Lula. Talvez ela funcione mais como ferramenta de integração regional, incorporando áreas isoladas do Peru, e menos como uma estrada para escoar para a Ásia, via Pacífico, produtos do Centro-Oeste brasileiro, como carne, minério e soja. Isso porque a rodovia é estreita, sinuosa e remota, o que aumenta os gastos com combustível e manutenção dos caminhões.

- A integração física poderia ser também comercial, se fosse assinado acordo de livre comércio entre os dois países - avalia o diretor de Sustentabilidade da Odebrecht Peru, Delcy Machado Filho, comentando que o megassonho de um corredor de >ita

Se a origem for Santos (SP), para se chegar ao Pacífico pela estrada é preciso percorrer 2,6 mil quilômetros até os portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan de Marcona, todos à beira do oceano.

A Odebrecht investiu US$ 1,25 bilhão para explorar por 25 anos o maior trecho da estrada, batizado de Interoceânica Sul. São 710 km de asfalto no pedaço que começa em Cuzco, passa por Puerto Maldonado, na região de Madre de Dios, e chega a Assis Brasil, no Acre. É nesse ponto, na fronteira entre os dois países, que foi preciso levantar a ponte Billinghurst sobre o Rio Madre de Dios, que desemboca no Brasil com o nome de Madeira.

Ao custo de US$ 32 milhões, a enorme estrutura metálica da Billinghurst, de 722,9 metros de extensão e altura correspondente a um prédio de 25 andares, era o último elo que faltava para concluir um negócio que começou a ser discutido nos anos 2000, durante a Cúpula dos Presidentes da América do Sul.
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Repressão mata mais de 100 civis na Síria neste domingo, dizem ativistas

REVOLTA ÁRABE

 

INTERNACIONAL -- -- NOTÍCIAS



Exército matou 95 e feriu dezenas na deflagrada Hama, no centro do país.
Cidade é principal foco de protestos contra o governo de Bashar al Assad.



Do G1, com agências internacionais
 

#/*-:|:-*\# Pelo menos 95 pessoas foram mortas em um ataque do Exército da Síria em Hama, cidade da região central do país, de acordo com um novo balanço do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que cita fontes médicas.

"As forças do Exército e da segurança que invadiram esta manhã Hama abriram fogo contra civis, matando 95 e causando dezenas de feridos", disse Rami Abdel Rahmane, presidente da OSDH, em entrevista por telefone.

As forças oficiais tentam há várias semanas controlar a cidade rebelde, situada a 210 km ao norte da capital, Damasco, onde ocorrem várias manifestações contra o regime do presidente Bashar al Assad.

Ferido é socorrido durante confronto em Hama neste domingo (31), em imagem postada por militantes na internet (Foto: Reuters)Ferido é socorrido durante confronto em Hama neste domingo (31), em imagem postada por militantes na internet (Foto: Reuters)
 
Além disso, seis pessoas morreram e 50 ficaram feridas pelos tiros das forças de segurança em Deir Ezzor, no leste do país. A cidade está, ocupada pelo Exército desde a véspera, segundo Rahmane.

Em Harak, região sul de Dereaa, três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
A agência oficial SANA refuta a versão dos ativistas e afirma que atiradores tomam os telhados da cidade de Hama e estão "atirando intensamente para aterrorizar cidadãos". O Exército estaria tentando entrar na cidade, segundo a versão oficial.

Carro em chamas durante confronto na cidade síria de Hama neste domingo (31), em imagem divulgada por militantes pró-direitos humanos (Foto: AP)Carro em chamas durante confronto na cidade síria de Hama neste domingo (31), em imagem divulgada por militantes pró-direitos humanos (Foto: AP)
 
Grupos locais de direitos humanos acusam o governo de reprimir violentamente os protestos pró-democracia, mas o governo afirma que as manifestações são manipuladas por grupos que querem desestabilizar o país.
Desde o início da rebelião, e os confrontos deixaram mais de 1.900 mortos, incluindo mais de 1.500 civis, segundo um balanço do OSDH.
Mais de 12 mil pessoas foram presas, segundo o grupo.

Vereadora de cidade no Canadá tenta reduzir brigas e vandalismo distribuindo pirulito para beberrões

Medida alternativa



INTERNACIONAL   --- NOTÍCIAS

 



Fernando Moreira
 

Pirulitos distribuídos a arruaceiros no Canadá / Divulgação

#:]*!!*[:# RIO - Qual a arma mais eficiente contra arruaceiros alcoolizados? Pirulito. Sim, o bom e velho pirulito, pacificamente. Uma experiência em Victoria, cidade de 330 mil moradores e capital da Columbia Britânica, no Canadá, está combatendo a violência de adultos com o doce típico de crianças. A ideia bem-sucedida foi da vereadora Charlayne Thornton-Joe. Como as formas tradicionais de prevenção não estavam funcionando, ela pegou o marido, pediu ajuda da polícia e foi para as ruas. O primeiro teste com a distribuição de pirulitos aconteceu no início do mês no Canada Day, grande evento que reúne multidões nas ruas e é marcado por muitas confusões, principalmente depois que os bares fecham.

- Tinha ouvido sobre experiências alternativas no Reino Unido e resolvi tentar em Victoria - explica Charlayne, que está no terceiro mandato, à Revista O GLOBO. - Há muito tempo faço pesquisas na área do comportamento social. E decidi usar os pirulitos como forma de conter os beberrões nas ruas. As pessoas gostam de receber coisas grátis. É assim que começa a funcionar. E é difícil um cara bancar o valentão com um pirulito na boca.

A vereadora está à frente de uma força-tarefa criada em 2009 para acabar com brigas, vandalismo, baderna e os famosos mijões em vias públicas - dos dois sexos. Depois de muitas reuniões e diversas campanhas que não apresentaram os resultados desejados, a comissão se rendeu ao pirulito, que é patrocinado por empresas que anunciam em eventos da prefeitura. Mais de dez mil já foram distribuídos nas áreas mais turbulentas de Victoria.

- O efeito é imediato. Quando a pessoa põe o pirulito na boca, ela deixa de gritar e fica mais calma. Mas o pirulito não é o único responsável pela queda nos índices de violência em Victoria. Ele é parte de uma engrenagem de política pública - diz ela, reconhecendo que o açúcar da guloseima é um elemento pacificador importante na empreitada.

O próximo passo de Charlayne é convencer a polícia local a abraçar oficialmente o projeto e tornar obrigatória a distribuição de doces em bares e táxis. Autoridades acreditam, entretanto, que os policiais terão muita resistência em colocar no cinto, ao lado da arma, alguns pirulitos coloridos. Pode abalar a fama de macho man dos integrantes da corporação.

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Embraer vive indefinição sobre novo modelo para brigar com Airbus e Boeing

VOOS MAIS ALTOS

 

ECONOMIA - - - NOTÍCIAS



Henrique Gomes Batista

A fábrica de São José dos Campos: empresa em uma encruzilhada / Foto: Marcos Alves / O Globo


$$*=$=*$$ SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP - O Brasil não tem fabricantes nacionais de carros como a Coreia do Sul, não domina a indústria eletrônica como o Japão, perde para os indianos nos softwares e até a China, que há até pouco tempo era famosa por suas bugigangas, avança fortemente na criação de marcas globais. O Brasil tem a Embraer. Quando alguém quer dizer que o país não vive só da venda de produtos básicos ao exterior - como o petróleo da Petrobras ou o minério de ferro da Vale -, lembra que o Brasil também vende aviões. E lembra da Embraer, a terceira maior fabricante mundial de aeronaves comerciais.

Mas a fonte de exportações, inovação e orgulho para o país trava uma luta silenciosa para se reinventar. A fabricação de aviões no mundo passa por uma grande transformação, motivada pela temática ecológica, pelo alto preço do combustível e pela expectativa de vendas globais de 12 mil aviões na próxima década, um negócio avaliado em US$ 1,3 trilhão. E a Embraer ainda não sabe como vai ganhar espaço nesse cenário.

Para muitos analistas, fornecedores e empregados, a empresa está em uma encruzilhada: vê concorrentes com produtos que prometem ser inovadores - como a canadense Bombardier - e chineses, japoneses e russos entrando no mercado onde lidera, de aviões de cem passageiros. Uma saída seria fabricar aviões maiores e entrar na briga direta com Boeing e Airbus, gigantes que, cada uma, faturam dez vezes mais que a brasileira. E, para completar, a empresa vive uma disputa maior por cérebros e problemas com fornecedores. Há novas frentes se abrindo, como a fabricação de um cargueiro militar para enfrentar o hegemônico Hércules e novas atuações em defesa e segurança.

- Os desafios hoje são maiores. Temos forças contrárias mais poderosas. É mais difícil manter uma empresa faturando US$ 6 bilhões por ano que manter uma empresa faturando US$ 3 bilhões - afirma o presidente da empresa, Frederico Curado.

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Choque de lancha e balsa deixa cinco mortos na Rússia


INTERNACIONAL  --  -- NOTÍCIAS



Acidente ocorreu no Rio Moscou.
Número de mortos não é definitivo e pode aumentar.


 


Do G1, com agências internacionais*
 

//=-*-=\\ Pelo menos cinco pessoas morreram na madrugada deste domingo (31) após o choque de uma lancha com uma balsa no Rio Moscou (ou Moscovo), que cruza a capital da Rússia, informou o Ministério local para Situações de Emergência.

Equipes de emergência procuram sobreviventes após acidente que envolveu uma lancha e uma barcaça. (Foto: Mikhail Voskresensky / Reuters)Equipes de emergência procuram sobreviventes após acidente que envolveu uma lancha e uma barcaça. (Foto: Mikhail Voskresensky / Reuters)

O acidente aconteceu na zona das Colinas de Vorobiov (antigas colinas de Lenin), onde o rio passa junto ao estádio Lenin, a maior instalação esportiva do país.
Após a colisão, a lancha afundou. Não há ainda informações sobre as causas do acidente.

Sobreviventes nas margens do Rio Moscou acompanham o trabalho de resgate. (Foto: Mikhail Voskresensky / Reuters)Sobreviventes nas margens do Rio Moscou acompanham o trabalho de resgate. (Foto: Mikhail Voskresensky / Reuters)

O número de morto ainda não é definitivo e pode subir, segundo o Ministério para Situações de Emergência. “Segundo os últimos dados, a bordo da lancha iam 17 pessoas, incluindo o capitão”, disse um porta-voz de Emergência citado pela agência de notícias “Interfax”, que informou também que sete pessoas se salvaram – seis foram resgatadas e uma nadou até a margem - e que até o momento os socorristas recuperaram os corpos de cinco vítimas.

Nos trabalhos de resgate participam mais de 100 socorristas, incluindo equipes de mergulhadores.
Em menos de um mês é o segundo acidente fluvial grave que acontece na Rússia. No dia 10 de julho 116 pessoas morreram no naufrágio do barco “Bulgária”, nas águas do Volga.

(*) Com informações das agências de notícias Efe e Reuters