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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Tarifaço: Lula descarta ligação para Trump e ainda espera excluir setores

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Telefonema agora seria "inócuo" e "sinal de fraqueza"
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Débora Bergamasco e Daniel Rittner, da CNN, Brasília
25/07/25 às 16:17 | Atualizado 25/07/25 às 16:32
Postado em 25 de Julho de 2.025 às 17h30m

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Nareta final para a entrada em vigência das tarifas americanas de 50% sobre produtos brasileiros, em 1º de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descarta uma ligação para Donald Trump e ainda tem esperança de que a Casa Branca decida excluir de última hora setores específicos.

No Palácio do Planalto, a avaliação é de que um telefonema para Trump neste momento teria grandes chances de ser "inócuo" e demonstrar "fragilidade" ou "desespero" nas negociações.

"Inócuo", segundo auxiliares diretos do petista, porque outros países e blocos econômicos com contato próximo com a Casa Branca não conseguiram escapar do tarifaço de Trump.

Nesta semana, ao conversar com Lula por telefone, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, relatou ter sido surpreendida com as alíquotas de 30% no momento em que seus secretários (equivalentes a ministros) estavam em Washington negociando com o governo americano.

A União Europeia, também atingida pela ameaça de alíquotas de 30% sobre seus produtos, vinha mantendo contato direto com a Casa Branca e não foi preservada.

Para o Planalto, isso indica que seria errada a percepção -- de parte do empresariado -- de que basta ter "canais diplomáticos" mais fortes com Trump e com sua equipe para escapar do tarifaço ou prosperar em uma negociação comercial.

Paralelamente, conselheiros de Lula acreditam que uma ligação agora para Trump seria encarada pela Casa Branca como "desespero" e "sinal de fraqueza", como uma ideia de que o Brasil estaria disposto a ceder tudo em troca de um alívio no tarifaço.

E Trump, diz um assessor próximo do petista, não respeita quem adota esse tipo de postura.

O tema -- ligar ou não ligar -- não é totalmente consensual. A maioria dos conselheiros do presidente, incluindo o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e sua assessoria internacional, são contra.

Um dos poucos favoráveis ao telefonema é o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que está embarcando para Washington junto com uma comitiva de senadores.

Setores excluídos

A percepção no Palácio do Planalto é que o tarifaço de Trump realmente vai entrar em vigência no dia 1º e não há mais perspectiva de um acordo comercial de última hora.

No entanto, conforme lembram fontes, é preciso a publicação de uma "executive order" (espécie de decreto presidencial) detalhando como as alíquotas serão aplicadas.

O governo brasileiro ainda tem a esperança de que, graças ao lobby empresarial em Washington, a Casa Branca exclua setores específicos do tarifaço.

Suco de laranja, café e aeronaves da Embraer são vistos como os principais candidatos a escapar -- seja pelo esforço do setor privado brasileiro, seja pelo trabalho dos clientes americanos, que teriam feito chegar ao governo Trump sua preocupação com o aumento de custos.

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Passaporte brasileiro sobe no ranking dos mais poderosos do mundo em 2025; veja o top 20

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Lista leva em conta a quantidade de destinos que o documento permite acesso sem a necessidade de visto. Países europeus e asiáticos se destacaram na liderança.
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Por Redação g1

Postado em 25 de Julho de 2.025 às 10h30m

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Passaporte brasileiro — Foto: Agência Brasil
Passaporte brasileiro — Foto: Agência Brasil

O passaporte brasileiro subiu de posição no ranking dos mais poderosos do mundo de 2025. Ele foi do 17º lugar, na lista de fevereiro, para o 16º na versão atualizada do ranking, divulgada nesta terça-feira (22).

Quem faz a seleção é a consultoria norte-americana Henley & Partners, que mede a força dos passaportes pelo número de destinos aos quais eles permitem o acesso sem a necessidade de visto. No total, são analisados 199 passaportes e 227 destinos.

No início de 2025, o passaporte brasileiro permitia a entrada sem visto a 169 países. Agora, ele permite a 170.

O que mudou foi o acesso à China, que dispensou a necessidade de visto para mais de 12 novos países desde janeiro, incluindo o Brasil. Entre os demais, estão Argentina, Chile, Peru e Uruguai, segundo a consultoria.

Para a Henley & Partners, a alteração indica uma mudança significativa da China em direção a uma maior abertura para outros países.

Além do Brasil, os passaportes da Argentina e de San Marino também ocupam a 16ª posição, permitindo acesso livre ao mesmo número de destinos (170).

Os países asiáticos e europeus se destacaram nas primeiras posições. Em primeiro lugar, veio o documento da Singapura, com acesso a 193 destinos sem visto. Na segunda posição, estão os passaportes da Coreia do Sul e do Japão, com possibilidade de entrada livre em 190 destinos.

O passaporte mais fraco do mundo segue o mesmo da última versão da lista: o afegão, que dá acesso a apenas 25 destinos sem visto.

O ranking é feito com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), e o seu monitoramento é realizado pela consultoria desde 2006.

  1. Singapura (193 destinos)
  2. Japão e Coreia do Sul (190 destinos)
  3. Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha (189 destinos)
  4. Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia (188 destinos)
  5. Grécia, Nova Zelândia e Suíça (187 destinos)
  6. Reino Unido (186 destinos)
  7. Austrália, Chechênia, Hungria, Malta e Polônia (185 destinos)
  8. Canadá, Estônia e Emirados Árabes Unidos (184 destinos)
  9. Croácia, Letônia, Eslováquia e Eslovênia(183 destinos)
  10. EUA, Islândia e Lituânia (182 destinos)
  11. Liechtenstein e Malásia (181 destinos)
  12. Chipre (178 destinos)
  13. Romênia, Bulgária e Mônaco (177 destinos)
  14. Chile (176 destinos)
  15. Andorra (171 destinos)
  16. Argentina, Brasil, San Marino (170 destinos)
  17. Hong Kong (169 destinos)
  18. Israel (168 destinos)
  19. Brunei (164 destinos)
  20. Barbados (163 destinos)
Os 10 últimos colocados:

  • 89. Líbano (44 destinos)
  • 90. República Democrática do Congo e Sudão do Sul (43 destinos)
  • 91. Irã e Sri Lanka (42 destinos)
  • 92. Sudão (41 destinos)
  • 93. Coreia do Norte (40 destinos)
  • 94. Bangladesh, Palestina e Eritreia (39 destinos)
  • 95. Líbia e Nepal (38 destinos)
  • 96. Somália, Paquistão e Iêmen (32 destinos)
  • 97. Iraque (30 destinos)
  • 98. Síria (27 destinos)
  • 99. Afeganistão (25 destinos)

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Pressionado, Israel volta a permitir ajuda humanitária aérea em Gaza; palestinos enfrentam 'fome em massa'

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Israel enfrenta crescentes críticas à crise humanitária em Gaza, e culpa Hamas e ONU por entrega de alimentos deficiente. Uma em cada cinco crianças na cidade de Gaza está desnutrida e palestinos 'são cadáveres ambulantes', segundo agência da ONU.
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Por Redação g1

Postado em 25 de Julho de 2.025 às 09h20m

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Crianças desnutridas recebem tratamento em hospital de Gaza, ONU fala em crise humanitária
Crianças desnutridas recebem tratamento em hospital de Gaza, ONU fala em crise humanitária

Em meio à crise humanitária grave na Faixa de Gaza, Israel vai permitir que países estrangeiros voltem a lançar ajuda humanitária aérea aos palestinos a partir desta sexta-feira (25), segundo a rádio do Exército israelense, com base em um oficial militar.

A ajuda aérea em Gaza já foi permitida em outros momentos da guerra, travada no território palestino entre Israel e o grupo terrorista Hamas desde o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, que matou 1.200 israelenses e outros 250 foram feitos reféns.

A volta da permissão da ajuda aérea ocorre em um momento de agravamento da crise humanitária em Gaza, com crescente desnutrição e alastramento da fome entre os dois milhões de palestinos. Israel tem enfrentado um aumento de críticas e pressão internacional para que mais alimentos cheguem à população de Gaza.

A ONU descreve a atual situação como um "show de horrores", e mais de 100 ONGs especializadas denunciam "fome em massa" no território. Relatos de fome extrema e generalizada se tornaram mais frequentes, e pelo menos 45 pessoas morreram de fome em Gaza desde o início desta semana, segundo a Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).

Um vídeo divulgado pela agência Reuters na quinta-feira (24) mostrou crianças palestinas atendidas com desnutrição severa em um hospital de Khan Younis, em Gaza. Veja aqui.

Criticada pelo modelo de distribuição de ajuda humanitária adotado em Gaza, o governo Netanyahu culpa a ONU e o grupo terrorista Hamas por impedir que os alimentos cheguem à população palestina. A ONU e ONGs afirmam que são impedidos de operar em Gaza, e que um sistema humanitário adequado é boicotado por Israel. (Leia mais abaixo)

Os lançamentos aéreos não são o método mais indicado para a ajuda humanitária, porque eles têm um impacto limitado e não é garantido que realmente cheguem à população local, segundo especialistas. A ONU afirma que a melhor forma de acudir os palestinos é removendo todos os bloqueios terrestres à entrada de ajuda.

Fome extrema em Gaza — Foto: Reuters e AFP

O World Food Program, que é um braço das Nações Unidas, disse esta semana que a crise de fome em Gaza atingiu novos e surpreendentes níveis de desespero, com um terço da população sem comer por vários dias seguidos. Na quarta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que 21 crianças de até cinco anos morreram de desnutrição em 2025.

"'As pessoas em Gaza não estão nem mortas nem vivas, são cadáveres ambulantes': disse-me um colega em Gaza nesta manhã", disse Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, na quinta-feira (24).

"Enquanto isso, de acordo com as últimas descobertas da UNRWA: uma em cada cinco crianças está desnutrida na cidade de Gaza, com o número de casos aumentando a cada dia [...]. A maioria das crianças atendidas por nossas equipes está fraca e corre alto risco de morrer se não receber o tratamento de que necessita urgentemente."

A guerra em Gaza foi deflagrada em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, o que resultou na morte de 1.219 pessoas.

A operação militar de Israel em Gaza matou mais de 59.100 palestinos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

O Exército de Israel negou que estivessem bloqueando a entrada de ajuda humanitária no território palestino, afirmando que 950 caminhões com ajuda estavam no lado de Gaza da fronteira, aguardando a coleta e distribuição por organizações internacionais.

"Centenas de caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza com a aprovação de Israel, mas os suprimentos estão parados, sem serem entregues. O motivo? A ONU se recusa a distribuir a ajuda. O Hamas e a ONU impedem que a ajuda chegue aos civis em Gaza. O mundo merece saber a verdade", disse o governo israelense.

A ONU afirma que não tem como confirmar as explicações dadas por Israel, pois seus agentes não tiveram permissão para acompanhar as travessias com ajuda humanitária.

"Apesar de nossos repetidos pedidos, Israel não permitiu a presença da ONU nas travessias, que são áreas militarizadas", disse Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Crianças palestinas esperam por uma refeição em uma cozinha de caridade na área de Mawasi, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 22 de julho de 2025 — Foto: AFP
Crianças palestinas esperam por uma refeição em uma cozinha de caridade na área de Mawasi, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 22 de julho de 2025 — Foto: AFP

Gaza Humanitarian Foundation

Desde o fim de maio, quando Israel reabriu as fronteiras de Gaza para a entrada de ajuda humanitária após meses de fornecimento interrompido, a distribuição de alimentos tem sido feita por uma organização chamada Gaza Humaniarian Foundaton (GHF).

A fundação é criticada pela ONU e outras agências humanitárias por suas origens obscuras e falta de experiência em crises semelhantes.

Na quarta-feira, a Gaza Humanitarian Foundation ofereceu-se à ONU e a outras organizações para "entregar toda a sua ajuda atual gratuitamente... à medida que a fome atinge um patamar crítico".

Os centros de distribuição da GHF, porém, são palco de incidentes quase diários em que palestinos são feridos e mortos por tiros disparados por forças da fundação incumbidas de garantir a ordem.

Segundo a ONU, mais de 1.000 palestinos já morreram em incidentes do tipo desde o início das operações da GHF.

"O tempo é curto. As pessoas estão morrendo de fome", disse o presidente executivo da fundação, Johnnie Moore.

A Fundação Humanitária de Gaza afirma ter entregue quase 1,5 milhão de caixas de alimentos em Gaza.

A ONU e os principais grupos de ajuda humanitária se recusaram a trabalhar com a Fundação Humanitária de Gaza devido a preocupações de que ela tenha sido projetada para atender a objetivos militares israelenses e violar princípios humanitários básicos.

A porta-voz da UNRWA, Juliette Touma, disse na terça-feira que a agência da ONU para refugiados palestinos tinha 6.000 caminhões de alimentos e medicamentos em espera na Jordânia e no Egito, mas não estava autorizada a levar ajuda para Gaza desde 2 de março.

Embora o GHF tenha montado quatro pontos de distribuição, "a ONU e os humanitários tinham 400" antes de estes serem fechados em março por Israel, observou ela.

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