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domingo, 14 de julho de 2019

Peixes de água doce terão que comer mais detritos e vegetais para sobreviver ao aquecimento global, diz estudo de brasileiros

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Espécies de tamanho maior precisam de mais energia e estão no topo da cadeia alimentar. Pesquisa mostra que elevação das temperaturas fará com que peixes grandes tenham que mudar sua dieta para sobreviver.
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 Por G1  

 Postado em 14 de julho de 2019 às 17h00m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Estudo observou a influência da temperatura na relação entre o tamanho do organismo dos peixes e a sua função no ecossistema — Foto: Carl Findahl/UnsplashEstudo observou a influência da temperatura na relação entre o tamanho do organismo dos peixes e a sua função no ecossistema — Foto: Carl Findahl/Unsplash

A elevação das temperaturas do planeta por causa do aquecimento global fará com que algumas espécies de peixes de água doce tenham que alterar seus hábitos alimentares e comer mais vegetais e detritos para sobreviver, prevê um estudo de pesquisadores brasileiros publicado na revista "Ecography" na segunda-feira (8).

Eles estudaram peixes de grande porte que vivem em ambientes de água doce tropicais. Essas espécies precisam de mais energia e têm uma alimentação diferente dos peixes de mesmo tamanho que vivem no mar ou em ambientes temperados, mais frios.

São peixes que terão de se adaptar a temperaturas mais altas.
O estudo observou a influência da temperatura na relação entre o tamanho do organismo dos peixes e a sua função na teia alimentar. Após analisar 3.635 espécies de peixes, pesquisadores preveem que, entre outros possíveis impactos, o aquecimento global pode influenciar a dieta das espécies num futuro não muito distante.

O estudo foi realizado por uma equipe liderada pelo professor José L. Attayde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e por Danyhelton Dantas, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam).
O tamanho do corpo de um animal, mais especificamente de um organismo aquático, tem um papel fundamental na determinação de suas relações alimentares, diz Dantas, em nota de divulgação do estudo. 
Cadeia alimentar e temperaturas
Um dos co-autores, o pesquisador Ronaldo Angelini, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), explicou ao G1 que "os ecossistemas marinhos permitem às suas espécies se deslocarem mais e encontrarem outras fontes de energia, o que as afetaria menos comparativamente às espécies de água doce". Ele conta que a diversificação alimentar deve se tornar uma vantagem para os peixes, assim como já é para os humanos.

Por isso, as espécies de água doce serão as mais impactadas nesse aspecto. Aquelas que não se adaptarem às novas condições, correm sérios riscos. Conforme o estudo, o clima não afeta na mesma proporção a posição dos peixes de água salgada na cadeia alimentar.

Segundo Rafael Guariento, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), os peixes de água doce não têm muita opção: "usam a energia dos estratos mais baixos da cadeia alimentar, incluindo em sua dieta alimentos ricos em carbono como folhas, frutos e sementes, possivelmente provenientes do ambiente terrestre. O carbono é a fonte de energia para o metabolismo dos organismos vivos.
Espécies de peixe água doce serão as mais impactadas na relação entre temperatura e posição na cadeia alimentar — Foto: Sander Wehkamp/UnsplashEspécies de peixe água doce serão as mais impactadas na relação entre temperatura e posição na cadeia alimentar — Foto: Sander Wehkamp/Unsplash

Como os peixes maiores basicamente "engolem" peixes menores para se alimentar, eles têm uma posição mais alta na cadeia alimentar. "Mas aí temos outro problema: quanto maior o corpo, maior a necessidade de energia, explica Dantas.

Em águas com temperatura mais alta, como nos ambientes tropicais, os peixes tendem a gastar mais energia. Portanto, precisam comer mais carbono do que aqueles peixes de mesmo tamanho que vivem em climas temperados, mais frios.

Por isso, eles acabam se alimentando de plantas e detritos ricos em carbono. Uma evidência disso é o fato de que há mais espécies aquáticas herbívoras e onívoras nos trópicos. Em outras palavras: a temperatura tem um impacto na comida aquática disponível para os peixes.

Ambientes marinhos e de água doce
Segundo Adriano Caliman, da UFRN, e um dos principais co-autores do trabalho, ninguém ainda tinha testado o efeito da temperatura na relação: tamanho do corpo × posição na cadeia alimentar dos peixes.

Os cientistas também compararam, em escala global, essa relação em ambientes marinhos e de água doce, pois são dois tipos de ambiente "estruturalmente muito distintos". Para isso, usaram dados de um sistema mundial com informações sobre peixes, o Fishbase.

De acordo com Luciana Carneiro, também da UFRN, esse trabalho dos brasileiros mostra uma tendência clara: Se o mundo ficar mais quente, as espécies evoluirão limitadas pela maior demanda de energia, mais especificamente de carbono, e precisarão comer mais vegetais e detritos."
Carneiro observa que essa dinâmica tornará as cadeias alimentares mais curtas, especialmente em ambientes de águas doce tropicais. "Mas, provavelmente, nem todas as espécies terão tempo para se ajustar às novas condições, completa.
Cientistas também compararam ambientes marinhos e de água doce, pois são "estruturalmente muito distintos" — Foto:  Ian Schneider/Unsplash 
Cientistas também compararam ambientes marinhos e de água doce, pois são "estruturalmente muito distintos" — Foto: Ian Schneider/Unsplash

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Para onde vai o A68, o maior iceberg do mundo, que se desprendeu da Antártica?

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O enorme bloco de gelo tem quatro vezes o tamanho de Londres e no momento se movimenta ao longo da costa do continente gelado.
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 Por BBC  

 Postado em 14 de julho de 2019 às 21h40m  
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Iceberg gigante na Antártica está se movendo mais rapidamente e causando espanto em cientistas. — Foto: Jody Martin/ReutersIceberg gigante na Antártica está se movendo mais rapidamente e causando espanto em cientistas. — Foto: Jody Martin/Reuters

Faz dois anos que um bloco monstruoso de gelo conhecido como A68 se desprendeu da Antártica.
Imagens de satélite mostram que o iceberg – o maior do mundo – girou nas água do Mar de Weddell e agora está se movendo para o norte ao longo de uma península da Antártica.

Por um tempo, pareceu que a massa de água congelada de 160 km de comprimento tinha ficado presa em uma área onde o mar é mais raso. O A68 corria o risco de se tornar a maior ilha de gelo do mundo.

Mas o iceberg voltou a se movimentar – e aumentou sua velocidade.
"Para um objeto que pesa cerca de um trilhão de toneladas, o iceberg A68 parece ser um tanto quanto ágil", diz o professor de geologia Adrian Luckman, glaciologista da Universidade de Swansea, no Reino Unido.

"Depois de um ano ficando próximo ao bloco de gelo do qual se desprendeu, em meados de 2018 o A68 foi atingido pela Weddell Gyre, uma corrente oceânica que o girou em 270 graus e o carregou 250km ao norte", diz Luckman à BBC News.

"O iceberg tem 160km de comprimento e apenas 200 metros de grossura – proporção equivalente à de um cartão de crédito – então é surpreendente que ele tenha sofrido tão pouco dano em sua viagem até agora."

O A68 se desprendeu da beirada da plataforma de gelo conhecida como Larsen C em julho de 2017. Luckman faz parte do projeto Midas, que acompanha o Larsen C, e também tem seguido o progresso do A68 desde então, usando os satélites europeus Sentinel-1.

Os dois satélites Sentinel-1 passam sobre a região onde está o iceberg de pouco em pouco tempo. Eles são equipados com sensores de radar que conseguem ver a superfície da Terra independentemente das condições do tempo ou de iluminação. No momento, a Antártica está em meio à escuridão do inverno.

Embora o A68 tenha em geral se mantido inteiro, ele perdeu alguns pedaços consideráveis de gelo. Uma parte caiu logo depois do iceberg se desprender – um pedaço grande o suficiente para receber sua própria designação: A68b.

Com cerca de 13km por 5km, o bloco "filho" está agora a cerca de 110km ao norte da península.

Como a maioria dos icebergs do Mar de Weddell, o A68 e o A68b vão eventualmente ser jogados na Corrente Circumpolar Antártica, que vai jogá-los no Atlântico Sul, em um caminho que ficou conhecido como "iceberg alley" (passagem do iceberg).

Essa corrente – e seus ventos – é a mesma que o famoso explorador Ernest Shackleton usou em 1916 para escapar da Antártica depois de perder seu navio no gelo polar. Shackleton mirava a ilha de Geórgia do Sul, bem a leste da costa da Argentina.

Nessa ilha é possível ver enormes icebergs tabulares parados na costa. Como eles tem uma profundidade muito maior do que aparenta a parte que está na superfície, eles tendem a ficar presos no leito próximo a ilha, que é um território britânico.

Quem acompanha o A68 se pergunta: será esse seu destino, ancorar da Geórgia do Sul e derreter no seu "cemitério de icebergs"?

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