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domingo, 15 de abril de 2018

Em ‘fábrica do futuro’, robôs, exoesqueletos e simulação virtual ajudam na montagem de carros

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Fábrica da Fiat em Betim (MG) usa na linha de produção tecnologia da 4ª Revolução Industrial, algo que menos de 2% das empresas fazem.

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Por Pedro Gonçalves e Helton Simões Gomes, G1, Belo Horizonte e São Paulo 


Enquanto a Quarta Revolução Industrial, a nova onda tecnológica que derruba barreiras entre produção física e mundo digital, ainda é ficção científica para a maioria das empresas brasileiras, há indústrias em que máquinas "conversando" entre si e sistemas virtuais para desenhar novos produtos já fazem parte do dia a dia. O G1 visitou uma dessas "fábricas do futuro", o polo automotivo da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) (veja vídeo abaixo).

O futuro já chegou, diz Mateus Silveira, responsável pela área de inovação da FCA, citando frase do escritor William Gibson, de romances de ficção cientifica como "Neuromancer".
Vídeo: Como seria uma 'Fábrica do Futuro'?
Vídeo: Como seria uma 'Fábrica do Futuro'?

Inaugurada em 1976, a planta mineira é a segunda maior fábrica da FCA no mundo e é capaz de produzir quase 1 milhão de veículos por ano. Por lá, funcionários já usam exoesqueletos, robôs trabalham lado a lado com humanos e há carros que existem só no mundo virtual antes de ganharem vida na linha de montagem.

Todos esses processos são identificados por empresários e economistas como fenômenos de um novo modelo de produção, que ganhou a denominação de Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0.
A nova onda industrial é dominada por equipamentos inteligentes. Eles podem se adaptar automaticamente a uma alteração na linha de montagem e interagem em um ambiente em que a produção começa no ciberespaço, onde produtos inteiros são construídos digitalmente.

No Brasil, apenas 1,6% das indústrias integra todas suas áreas com tecnologia e já está na onda da Quarta Revolução Industrial, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Robô colaborativo
Marcello Marucci, responsável pelos robôs da FCA para América Latina, diz que, com a Indústria 4.0, surge um novo conceito de automação, que elimina a distância entre robôs e humanos.São robôs colaborativos, não substitutivos [do trabalhador]. Ou seja: é o terceiro braço do operador, não vai substituir uma pessoa, destacou.

Os robôs colaborativos da planta de Betim trabalham ombro a ombro com funcionários na montagem dos carros. Fazem desde atividades que exigem inteligência artificial, como calcular o tamanho das peças por meio da análise de imagens, até o serviço braçal, como apertar parafusos e servir peças. Segundo Marucci, são cerca de 1,1 mil dessas máquinas, uma para cada 18 humanos trabalhando na fábrica.

Fábrica virtual
Perto dali, em vez de colocar a mão na massa, funcionários vestem óculos de realidade virtual para navegar por uma réplica virtual da fábrica. Na sala de simulação virtual, eles identificam riscos de erros.

A gente consegue replicar toda a parte de montagem do carro e toda a condição do operador montando", diz Eric Baier, especialista na área.

"Dá pra ganhar em qualidade para os nossos carros e conforto para os nossos colaboradores, identificando se está difícil de enxergar a peça, se está fácil para você montar, se tem acesso à máquina, se tem risco de segurança para o operador. A gente consegue prever tudo isso virtualmente."
Foi em uma dessas simulações que a Fiat percebeu que a montagem dos modelos Mobi e Argo iria exigir que os funcionários se posicionassem de forma torturante. Decidiram adotar o exoesqueleto, um acessório que fica acoplado ao corpo do trabalhador para dar maior conforto a ombros, coluna e pernas.

"Nós começamos a buscar solução e encontramos no Exército norte-americano uma primeira aplicação do equipamento", diz Izoniel Fajardo, fisioterapeuta da empresa.

O pessoal do chão de fábrica aprovou. O operador Diovane de Souza Vieira conta que já usa o exoesqueleto há quatro meses. "Eu sentia um certo desconforto por ter de curvar a coluna. Hoje eu consigo fazer a metade da minha atividade sentado e fico na altura exata onde eu tenho que fazer a fixação, relatou o trabalhador.

Segundo Fajardo, dar maior ergonomia aos funcionários aumenta a produtividade. Por isso, a FCA, que já conta com oito exoesqueleto em Betim, quer comprar outros 19, ainda que o equipamento não seja dos mais baratos. Cada um custa US$ 5 mil.
A simulação virtual não é usada apenas para desenvolver novos veículos ou esmiuçar os processos envolvidos na linha de produção. A FCA mantém um laboratório para desenhar soluções para a infraestrutura do trânsito nas cidades sem que qualquer carro tenha que sair às ruas.

Primeiro a ser desenvolvido no Hemisfério Sul, o sistema é uma plataforma que realiza todos os movimentos de um veículo real mas pode ser posicionado em qualquer estrada do mundo. A reportagem do G1 testou a plataforma.

O cockpit é equipado com sistemas de áudio, que reproduz sons do motor, e de frenagem, que replica as reações dos pneus com o solo. Na dianteira, há uma tela curva, com ângulo de visão de 230°, que mostra a visão da pista.

Os movimentos do cockpit são integrados às imagens da tela e alinhados com os comandos realizados pelo motorista, guiados em tempo real pelos instrumentos da sala de controle.

Em vez de fazer uma obra e só depois testar com o próprio trânsito, eu posso ver isso aqui no simulador. Economizo e tenho mais assertividade na execução, afirma Toshizaemom Noce, supervisor de inovação do Centro de Simulação de Dinâmica Veicular (SIMCenter), que funciona em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
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Como cientistas tentam criar 'microssol' na Terra para fornecer energia limpa e ilimitada

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O objetivo deles é construir em 15 anos uma usina que produza um calor capaz de abastecer uma cidade de 200 mil habitantes de forma contínua e sem produzir poluição.

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BBC
Por BBC 

Produzir energia de fusão nuclear é uma das grandes promessas da engenharia, tanto que, em tom de piada, dizem que ela é a energia do futuro... e sempre será.

Mas um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da empresa Commonwealth Fusion Systems está apostando em acabar com a piada: eles estão construindo uma usina nuclear que poderia produzir energia limpa e praticamente ilimitada.
A Sparc planeja ser o primeiro experimento nuclear que produz mais energia do que consome (Foto: Ken Fila/MIT)

Seu objetivo é ter, em 15 anos, uma usina que funcione como um microssol, que produza um calor capaz de gerar 200 megawatts continuamente e sem produzir poluição. Essa quantidade de energia é capaz de abastecer uma cidade pequena, de cerca de 200 mil habitantes. 

"Se tivermos sucesso, seria a primeira vez que isso aconteceria", diz Martin Greenwald, um dos líderes do Centro de Ciência e Fusão de Plasma do MIT, que está desenvolvendo este projeto, batizado de Sparc.

A chave está nos ímãs
O experimento Sparc é baseado na fusão nuclear, um processo no qual elementos leves, como o hidrogênio, se juntam para formar elementos mais pesados, como o hélio, que libera imensas quantidades de energia.

De fato, a fusão nuclear é o mesmo processo gerador de energia que ocorre no sol e nas estrelas.
Martin Greenwald acredita que em 15 anos será possível criar energia nuclear de forma sustentável (Foto: Bryce Vickmark/MIT)

Para alcançar esse processo, a matéria deve ser aquecida a temperaturas muito altas, que superam as centenas de milhões de graus. A matéria nesse estado tão quente é chamada plasma.

Para alcançar esse processo, a matéria deve ser aquecida a temperaturas muito altas, que superam as centenas de milhões de graus. A matéria nesse estado tão quente é chamada plasma.

Mas a fusão nuclear é alcançada apenas se o plasma permanecer aquecido. Para fazer isso, é necessário isolá-lo da matéria comum, com reatores em forma de anéis chamados tokamak, que criam um campo magnético que mantém o plasma "enjaulado".

O sucesso de um tokamak depende da qualidade de seus ímãs. Quanto mais potentes e de melhor qualidade eles forem, melhor o isolamento térmico que proporcionam para o plasma. É como um casaco: quanto mais robusto e de melhor qualidade for o tecido, mais ele manterá o corpo protegido do frio.

O problema é que o tokamak que existe hoje consome mais energia do que consegue produzir por meio da fusão. Ou seja, eles funcionam, mas não seriam lucrativos para serem usados fora de um laboratório.

A esperança de Sparc é que seu tokamak tenha ímãs mais poderosos, de melhor qualidade, menores e mais rápidos, com os quais ele consiga otimizar o processo de fusão.

Com esses ímãs, ele espera produzir um campo magnético quatro vezes mais forte do que qualquer outro que tenha sido usado em um experimento de fusão.
O objetivo é aumentar em dez vezes a potência gerada por um tokamak.


Se der certo, será a primeira vez que um dispositivo de fusão de plasma produz mais energia do que consome.

A energia nuclear tem o potencial de nos fornecer energia limpa e praticamente ilimitada (Foto: Getty images) 

Energia segura, limpa e ilimitada
Quando nos falam sobre usinas nucleares, é comum lembrarem de catástrofes como Chernobyl, em 1986, ou Fukushima, em 2011.
"Este é um processo completamente diferente", diz Greenwald.


A energia nuclear comum usa átomos muito pesados, como o urânio ou o plutônio, que quebram e liberam energia, em um processo chamado de fissão, semelhante ao usado para construir armas nucleares.

A fusão é o processo oposto, no qual elementos leves, como o hidrogênio, se unem e produzem hélio.

Segundo Greenwald, em um experimento como a Sparc, não há a possibilidade de gerar uma reação em cadeia como a que ocorreu em Fukushima. "(Na Sparc), se você quiser parar a reação, basta fechar a válvula", diz ele.

Os elementos com os quais a Sparc trabalhará são principalmente hidrogênio, que, segundo os pesquisadores do MIT, "há suficiente na Terra para atender às necessidades humanas por milhões de anos", com o qual uma máquina de fusão nuclear tem potencial de gerar energia praticamente ilimitada.

Além disso, como a fusão não é produzida a partir de combustíveis fósseis, ela não gera gases de efeito estufa ou outros poluentes como dióxido de enxofre ou partículas como a fuligem.

Será possível desta vez?
Em meio ao entusiasmo, há vozes céticas.
"Este financiamento para o MIT [neste projeto] é excelente, mas não há forma de conseguir que o setor privado assuma o controle de todo o programa de fusão", disse à revista Nature Stewart Prager, ex-diretor do Laboratório de Física de Plasma de Princeton, em Nova Jersey.
Os tokamak da Sparc usarão ímãs de melhor qualidade para melhorar seu isolamento (Foto: Getty Images)

Howard Wilson, professor de física de plasma na Universidade de York, no Reino Unido, disse ao jornal The Guardian que, embora o projeto pareça interessante, ele não vê como eles podem alcançar o objetivo de colocar sua energia na rede em 15 anos.

"É um cronograma agressivo, mas achamos que seja possível", diz Greenwald. 
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Tartaruga 'punk' que respira pelos órgãos reprodutores corre risco de extinção

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Tartaruga Mary River entrou para lista de répteis ameaçados. Compilação é organizada pela Sociedade Zoológica de Londres.

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France Presse
Por France Presse 
Uma foto divulgada pela Sociedade Zoológica de Londres, mostra a tartaruga australiana Mary River (Elusor macrurus), nativa de Queensland, na Austrália. C (Foto: Chris Van Wyk/ZSL/AFP)

 A tartaruga Mary River, da Austrália, entrou para a lista de répteis ameaçados de extinção organizada pela Sociedade Zoológica de Londres. O animal tem um visual que remete a um corte moicano de cabelo e consegue ficar embaixo d'água por até 3 dias respirando através de seus órgãos reprodutores.

"Estes animais têm órgãos especializados em sua cloaca que processam oxigênio da água em volta", explicou o cientista Rikki Gumbs da Universidade Imperial de Londres, que ajudou a compilar a lista de répteis ameaçados.

Nativa da região de Queensland, onde vive apenas no rio Mary- de onde vem seu nome- a tartaruga não tem pelos. Seu "cabelo" arrepiado é na verdade alga: "Ela passa tanto tempo submersa que alguns indivíduos acabam cobertos de algas e podem acabar com uns 'penteados' verdes impressionantes", disse Gumbs.

Animal de estimação
Segundo o departamento de Meio Ambiente da Austrália, a queda no número de animais se deu por causa da popularidade da tartaruga como animal de estimação nos anos 70 e 80. O animal só foi reconhecido como uma espécie distinta em 1994.

"A tartaruga Mary River leva um tempo excepcional para atingir a maturidade sexual, com indíviduos que não acasalam antes dos 25 anos", diz nota da Sociedade Zoológica de Londres.

A destruição do seu habitat natural, com a construção de barragens, e a venda dos ovos para o mercado de animais de estimação tiveram impacto na preservação da espécie.

Lista de répteis
"Os répteis costumam ser preteridos quando o assunto é conservação de espécies se comparados com aves e mamíferos. Assim como tigres, rinocerontes e elefantes, é vital que façamos o máximo para salvar estes animais únicos. Muitos dos animais nesta lista são os únicos sobreviventes de linhagens mais antigas", disse Gumbs.

A lista EDGE of Existence tem 100 répteis e mostra suas respectivas condições de conservação. Criada em 2007, a lista já publicou anfíbios, aves, corais e mamíferos. 

Agora, foca em répteis. Cada espécie ganha uma classificação que analisa seu risco de extinção baseado em o quão isolada está e quão única é a espécie. Atualmente, a tartaruga Mary River ocupa o número 30 do ranking. 
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