Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Portal faz catalogação de voos desde 2009. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 Postado em 10 de julho de 2023 às 20h20m #.*Post. - N.\ 10.864*.#
Mais de 134 mil voos foram registrados em apenas um dia — Foto: Flightradar24
A quinta-feira (6) foi o dia mais cheio da avião comercial com 134.386 voo registrados, segundo o site Flightradar24.
Entraram para a contagem da Flightradar24 voos de carga, voos fretados,
alguns voos executivos e voos comerciais de passageiros.
O portal, criado em 2006, faz a catalogação de voos em todo o mundo desde 2009.
Veja cenário atual, respostas e análise Gestão Lula termina primeiro semestre celebrando reversão do cenário de caos na Amazônia, mas enfrenta dilema com desmate no Cerrado, que ocorre em áreas cujos donos são conhecidos. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Júlia Putini, g1 09/07/2023 05h00 Atualizado há um dia Postado em 10 de julho de 2023 às 007h30m #.*Post. - N.\ 10.863*.#
Foto aérea mostra uma área desmatada durante uma operação de combate ao
desmatamento perto de Uruara, Estado do Pará, em janeiro de 2023. —
Foto: Reprodução/Reuters
Quais os motivos para a queda no desmatamento na Amazônia e o aumento
no Cerrado no 1º semestre de 2023? De um lado, as explicações passam
pela retomada da aplicação de multas e da proibição de uso de terras
desmatadas. Do outro, o desafio é frear a devastação que ocorre, em sua
maioria, em áreas cujos responsáveis têm nome e CPF conhecido.
Apesar do momento oposto, o governo e especialistas afirmam que é
possível apontar perspectivas menos sombrias para ambos os biomas
brasileiros com a retomada de uma política ambiental na gestão Lula.
Abaixo, veja os números de cada bioma, as explicações para cada realidade e a análise de especialistas:
Os números de cada bioma
Desmatamento na Amazônia:
Total de áreas sob alerta de desmate caiu 33,6% no 1º semestre; número
equivale a 2.649², segundo o Sistema de Detecção de Desmatamento em
Tempo Real (Deter);
Desmatamento no Cerrado: total de alertas cresceram 21% no 1º semestre, número equivale a 4.408 km².
Queda na Amazônia: principais ações
Retomada da cobrança de multas a infratores ambientais: foram aplicados R$ 2,3 bilhões em multas (via Ibama), aumento de 167% em relação ao mesmo período do ano anterior;
Intensificação dadestruição de equipamentos usados em crimes ambientais: o ICMBio aplicou 452 termos de destruição de equipamento, alta de 138%
Retorno da aplicação deembargos remotos:
embargo é a medida que veta ou congela o uso da área onde um crime
ambiental foi cometido. Governo está aplicando a sanção com uso de
satélites. Foram 3.341 autos de infração, aumento de 166%;
Intensificação dafiscalização:
apreensão de 3 mil cabeças de gado, 25 aeronaves, 36 toneladas de
cassiterita, e 30 barcos, entre outros bens; foram ainda desmobilizados
335 acampamentos de garimpeiros apenas na Terra Indígena Yanomami.
Dificuldade de monitorar autorizações para desmatamento:
governo estima que mais da metade do desmate no bioma tenha sido
autorizado por órgãos ambientais regionais. Sabe-se, por exemplo, que
apenas no Cerrado baiano, entre 2007 e junho de 2021, foi autorizada a
supressão de uma área total de mais de 500 km².
Áreas com cadastro (CAR) lideram desmatamento: 76% dos alertas foram registrados em áreas cujos donos são cadastrados
Falta de reconhecimento do território ocupado por povos tradicionais: só 8% do bioma são legalmente protegidos com unidades de conservação.
Falta um Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento:
enquanto a Amazônia tem o instrumento desde 2004 (embora tenha sido
suspenso na gestão Bolsonaro), o plano para o Cerrado está em elaboração
e deve ser lançado em outubro;
Desmatamento concentrado:
26 municípios concentram cerca de 50% dos alertas de janeiro a junho de
2023; governo quer definir municípios críticos no Cerrado para inclusão
Pacto Federativo pelo Desmatamento Ilegal Zero.
Análise dos especialistas e o que diz o governo
Para o governo federal, os números, sobretudo da Amazônia, indicam que a primeira missão foi alcançada: reverter a tendência de aumento.
Sob a gestão Jair Bolsonaro, foram 4,8 mil km² de desmatamento no
segundo semestre de 2022, um aumento de 54% na comparação com o mesmo
período do ano anterior. Para ambientalistas, os dados do primeiro
semestre mostram aretomada de uma política séria rumo às metas de desmatamento zero.
Para Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, "o
governo passado não inaugurou o desmatamento no Brasil, mas inaugurou a
parceria do governo com o crime".
Ele diz que esses primeiros resultados positivos não podem dar a falsa sensação de que a causa está ganha.
"O governo tem um pacote em prática para reduzir o desmatamento, mas o congresso tem um pra acelerar. Tem que ficar com um olho no chão da floresta e outro no tapete do congresso porque o combate ao desmatamento se dá nesses dois setores", analisa.
Apesar de os dados do Cerrado serem relativamente novos, visto que a
série histórica iniciou em 2019, o bioma possui várias fisionomias
diferentes e havia um desafio tecnológico para identificar cada uma dessas áreas.
"Historicamente, ele tem sido tratado como menos importante para a
conservação, tido como importante apenas para a produção de grãos,
intensificada desde a década de 70, o que é importante para o
agronegócio", diz Ana Carolina Crisostomo, especialista de conservação
do WWF-Brasil.
Os números recordes significam que o bioma está absorvendo os impactos do maior rigor com a Amazônia.
Uma das alternativas para ajudar a refrear isso é o reconhecimento dos
territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais, segundo
Isabel Figueiredo, coordenadora do Programa Cerrado e Caatinga do
Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).
"A relevância das comunidades na proteção é muito estratégica, mas elas também estão em insegurança fundiária", afirma.
Figueiredo, que também é integrante do Projeto Ceres (Cerrado
Resiliente), destaca que é preciso que se compreenda um pouco mais a
relevância do Cerrado para o contexto nacional.
Tido como o "berço das águas" do país, ele abriga reservas hídricas que vertem para a bacia amazônica.
Crisostomo diz ainda que as autorizações de supressão da vegetação têm
sido emitidas pelos órgãos públicas sem consonância com a legislação,
além de faltar transparência nos dados.
O levantamento "Desmatamentos Irregulares no Cerrado Baiano: uma
política de estado", feito pelo WWF em parceira com o instituto IMATERRA
e outros, identificou que dentre 5 mil autorizações, a maioria não está
disponível para a sociedade civil.