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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Trio leva Nobel de Física de 2019 por pesquisas sobre origem do Universo e descoberta de planeta

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Canadense-americano James Peebles desenvolveu teoria que baseia compreensão atual da história do cosmos. Os suíços Michel Mayor e Didier Queloz encontraram, em 1995, primeiro planeta que orbita uma estrela semelhante ao Sol fora do Sistema Solar. 
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 Por Lara Pinheiro, G1  

 Postado em 08 de outubro de 2019 às 17h20m  
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Pesquisas que ajudam a entender e conhecer melhor o universo levam Prêmio Nobel de Física
Pesquisas que ajudam a entender e conhecer melhor o universo levam Prêmio Nobel de Física

O canadense-americano James Peebles e os suíços Michel Mayor e Didier Queloz são os vencedores do Prêmio Nobel 2019 de Física por suas contribuições para a compreensão do universo e pela descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar que orbita uma estrela semelhante ao Sol.
"Eles tentam responder a perguntas como 'estamos sozinhos?' ,'Existe vida em algum outro lugar do universo?' " , disse o professor Ulf Danielsson, membro do comitê do Nobel e professor de física teórica na Universidade de Uppsala, na Suécia.
Canadense-americano James Peebles e os suíços Michel Mayor e Didier Queloz ganharam o prêmio Nobel de Física de 2019   — Foto: Jonathan Nackstrand / AFP
Canadense-americano James Peebles e os suíços Michel Mayor e Didier Queloz ganharam o prêmio Nobel de Física de 2019 — Foto: Jonathan Nackstrand / AFP
  • James Peebles tem 84 anos, nasceu no Canadá e é professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. A pesquisa dele envolve descobertas sobre a composição e a história do universo.
  • Michel Mayor, de 77 anos, e Didier Queloz, de 53, são professores na Universidade de Genebra, na Suíça. Eles dividiram a outra metade do prêmio por terem descoberto, em 1995, o primeiro planeta fora do Sistema Solar, o exoplaneta 51 Pegasi b, que orbita uma estrela semelhante ao Sol.
James Peebles ficou com metade do prêmio, de 9 milhões de coroas suecas - equivalentes a cerca de R$ 3,72 milhões. Os outros dois cientistas irão dividir a outra metade.
Vencedores do Prêmio Nobel de Física de 2019: Michel Mayor (esq.), James Peebles (centro) e Didier Queloz (dir.) — Foto: Reprodução/Twitter Nobel Prize
Vencedores do Prêmio Nobel de Física de 2019: Michel Mayor (esq.), James Peebles (centro) e Didier Queloz (dir.) — Foto: Reprodução/Twitter Nobel Prize

"Esse Nobel de Física foi bastante interessante, porque fez a Academia olhar de novo para a pesquisa básica", avalia Cássio Barbosa, astrofísico do Centro Universitário FEI e colunista do G1.
"James Peebles transformou a cosmologia, que era uma ciência altamente especulativa, sem compromisso com os dados científicos, numa ciência real que poderia ser confirmada através de observações", explica Cássio.
"Mayor e Didier descobriram que havia, de fato, outros mundos na nossa galáxia, no nosso universo", diz. "Esses outros mundos mostraram que o nosso Sistema Solar era a exceção - até então, naquela época, achava-se que o modelo para formação de sistema solar, de planetas, era o nosso, com planetas interiores rochosos e os exteriores gigantes gasosos", explica o astrofísico.
Vencedores do prêmio Nobel de 2019 em Física. — Foto: Reprodução/Twitter Nobel
Vencedores do prêmio Nobel de 2019 em Física. — Foto: Reprodução/Twitter Nobel
"Por outro lado, continua nessa vertente de que o Nobel de Física é dado apenas para homens", pontua Cássio. "Apenas três mulheres ganharam na história do Nobel - e esse ano continua sem nenhuma representante".
(Ao final desta reportagem, você pode ver como os vencedores reagiram à notícia de que haviam levado o prêmio).

Entenda as pesquisas
O vencedor do Nobel de Física de 2019 James Peebles. — Foto: Juan Diego Soler/Reprodução Twitter NobelO vencedor do Nobel de Física de 2019 James Peebles. — Foto: Juan Diego Soler/Reprodução Twitter Nobel

Depois do Big Bang, há quase 14 bilhões de anos o Universo surgiu, muito quente e denso. 400 mil anos depois disso, ele se tornou transparente - e raios de luz puderam atravessar o espaço. Até hoje, essa radiação está entre nós.

Usando ferramentas teóricas e cálculos, Peebles conseguiu interpretar traços dessa radiação e chegar às conclusões sobre a composição do Universo.

Ele conseguiu perceber que a matéria comum - como os planetas e as estrelas - constitui apenas 5% do conteúdo do Universo, explica Roberto Baginski, professor associado de Física no Centro Universitário FEI, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

"O resto, especula-se, é matéria escura e energia escura, sobre as quais sabemos ainda muito pouco", diz Baginski. "A matéria escura, que não sabemos direito o que é, é necessária para explicar a formação das estruturas galáticas que vemos. A energia escura é, supostamente, a responsável pela aceleração da taxa de expansão do Universo, que levou o prêmio Nobel de Física de 2011".
O vencedor do Prêmio Nobel de Física de 2019 James Peebles. — Foto: Princeton University/Handout via ReutersO vencedor do Prêmio Nobel de Física de 2019 James Peebles. — Foto: Princeton University/Handout via Reuters

A base teórica da pesquisa de Peebles vem sendo desenvolvida desde a década de 60. Durante esse tempo, as ideias dele foram evoluindo e, a partir daí, conseguiu-se o reconhecimento das conjecturas iniciais, explica o professor José Dias do Nascimento, astrônomo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Centro Smithsonian de Astrófisica de Harvard, nos Estados Unidos.
"Tudo está ligado a contribuições dele nas últimas quatro, cinco décadas. O somatório disso tudo é que dá relevância a esse cientista", diz José Dias. "O prêmio Nobel reconhece aquele ponto singular em que a pessoa propôs algo novo e o desenrolar dessa história".
"A matéria escura não interage com nada - nem com ela mesma. O limite de quão interativa ela é ainda é discutido hoje. Dá para perceber só de forma indireta, através de distorções gravitacionais. Quando se observam galáxias, entende-se que algo está ali porque deforma a imagem", explica.

"Já a energia escura é uma energia que não emite radiação, é só magnética - mas tem uma relação de repulsão da matéria. A partir do efeito indireto pode ser detectada, ou pelo menos entendida", diz.

Descoberta do primeiro exoplaneta orbitando estrela semelhante ao Sol
Na foto, de 2005, Michel Mayor e Didier Queloz posam com um exemplar da revista científica 'Nature' sobre a descoberta do exoplaneta. — Foto: Laurent Gillieron, Keystone via APNa foto, de 2005, Michel Mayor e Didier Queloz posam com um exemplar da revista científica 'Nature' sobre a descoberta do exoplaneta. — Foto: Laurent Gillieron, Keystone via AP

José Dias explica que já faz quase 10 anos que era esperado que o professor Michel Mayor levasse o prêmio Nobel.

"Ele abriu uma nova linha na física. Foi a primeira comprovação dos exoplanetas. [Antes], quando se mandava um artigo para revistas sobre exoplanetas, existia descrença", explica José Dias.
"Com a primeira descoberta, se percebeu que exoplanetas parecidos com os nossos existiam e podiam ser detectados em outras estrelas", explica José Dias do Nascimento, cuja equipe na UFRN participou da descoberta de um exoplaneta, o TOI-197.01, em março.
Em 2006, o cientista suíço recebeu o título de doutor honoris causa pela UFRN.
O cientista José Dias Nascimento (dir.), da UFRN e de Harvard, em foto de dezembro de 2006 com o pesquisador Michel Mayor, vencedor do prêmio Nobel de Física de 2019. Mayor recebeu título de doutour honoris causa pela UFRN. — Foto: Arquivo pessoal/José Dias NascimentoO cientista José Dias Nascimento (dir.), da UFRN e de Harvard, em foto de dezembro de 2006 com o pesquisador Michel Mayor, vencedor do prêmio Nobel de Física de 2019. Mayor recebeu título de doutour honoris causa pela UFRN. — Foto: Arquivo pessoal/José Dias Nascimento

Os suíços não observaram o planeta diretamente: a detecção dele foi feita por meio de observações da estrela que ele orbitava. Os cientistas mediram a diferença de cor na estrela, que permitiu entender que ela estava se mexendo, da perspectiva de quem via da Terra, num movimento de vaivém.

Eles conseguiram calcular, a partir dali, que o que estava causando aquele movimento era a gravidade de um planeta. Ou seja: eles não viram o planeta - e sim o efeito que ele causava na estrela que orbitava.

"A técnica funcionou porque o planeta era pesado e orbitava a estrela bem de perto, cerca de um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol, o que fazia a estrela 'balançar' um pouquinho de um lado para o outro", explica Roberto Baginski.
Imagem da estrela orbitada pelo 51 Pegasi b, descoberto em 195 pelos ganhadores do Nobel de Física de 2019, Michel Mayor e Didier Queloz. — Foto: Domínio públicoImagem da estrela orbitada pelo 51 Pegasi b, descoberto em 195 pelos ganhadores do Nobel de Física de 2019, Michel Mayor e Didier Queloz. — Foto: Domínio público

O astro descoberto em 1995, que foi batizado de 51 Pegasi b, era uma bola gasosa comparável, em tamanho, a Júpiter, com cerca de 150 vezes a massa da Terra, explica José Dias. Ao contrário de Júpiter, entretanto, que leva cerca de 12 anos para girar em torno do Sol, esse planeta novo só precisava de 4 dias para dar a volta ao redor de sua estrela.

Desde então, explica José Dias, houve cerca de 4 mil exoplanetas confirmados. O telescópio americano TESS busca, hoje, planetas semelhantes à Terra em mais de 200 mil estrelas mais próximas de nós. Foi ele que permitiu a descoberta, por exemplo, do exoplaneta encontrado pela equipe de Dias na UFRN.

Antes dele, o telescópio Kepler também conseguiu encontrar mais de 2,3 mil exoplanetas.

Mas o que significa dizer que a estrela que o 51 Pegasi b orbitava era "do tipo solar"?
"O Sol é uma estrela média, que produz luz amarela, uma estrela "adolescente" - não é nem muito nova, nem muito velha", explica José Dias.
"Existem estrelas muito diferentes do Sol, que emitem luz em outro comprimento de onda. 'Do tipo solar' quer dizer que a estrela tem um tamanho e idade não muito longe do Sol - você acaba tendo uma definição que esbarra entre fronteiras do que seria um sol."
O próximo passo é, agora, descobrir um planeta idêntico à Terra e uma estrela idêntica ao Sol, afirma José Dias - e é nisso que ele trabalha.
Imagem da estrela TOI-197, orbitada pelo planeta TOI-197.01 - de cuja descoberta a equipe da UFRN participou. — Foto: Domínio públicoImagem da estrela TOI-197, orbitada pelo planeta TOI-197.01 - de cuja descoberta a equipe da UFRN participou. — Foto: Domínio público
"Isso seria o ponto máximo de tudo - você estaria olhando para você mesmo", diz. 
Reações dos cientistas à notíci 
O vencedor Michel Mayor estava em uma turnê de aulas na Espanha quando recebeu a notícia de que havia ganhado o prêmio Nobel. Na foto, abaixo, ele está na cafeteria do aeroporto de San Sebastian, olhando o computador enquanto as mensagens chegam.
O ganhador do prêmio Nobel de Física 2019 Michel Mayor. — Foto: Reprodução/Twitter NobelO ganhador do prêmio Nobel de Física 2019 Michel Mayor. — Foto: Reprodução/Twitter Nobel

O comitê do Nobel transmitiu, logo após o anúncio do prêmio, uma ligação com um dos vencedores, James Peebles.
"Meu conselho para os jovens entrando na ciência: vocês deveriam fazer isso pelo amor à ciência. Os prêmios, eles são ótimos, mas isso não é parte dos seus planos. Vocês deveriam entrar na ciência porque são fascinados por ela - foi o que eu fiz", disse.
O vencedor do prêmio Nobel de Física de 2019 James Peebles posa para uma foto enquanto fala com a imprensa em Princeton, em Nova Jérsei, nos Estados Unidos. — Foto: Eduardo Munoz/ReutersO vencedor do prêmio Nobel de Física de 2019 James Peebles posa para uma foto enquanto fala com a imprensa em Princeton, em Nova Jérsei, nos Estados Unidos. — Foto: Eduardo Munoz/Reuters

O vencedor Didier Queloz contou ao secretário do Nobel que a notícia veio como uma completa surpresa - ele soube pela assessoria de imprensa da Universidade de Cambridge enquanto estava no meio de um encontro científico com colegas.

"Eu ainda estou tremendo, tenho que dizer", contou Didier a Adam Smith, do Nobel. "É inacreditável - eu estou completamente atordodado. É uma notícia fantástica para esse campo de pesquisa, que está crescendo tão rápido", disse.
O vencedor do prêmio Nobel de Física de 2019 Didier Queloz. — Foto: Nick Saffell/Reprodução Twitter NobelO vencedor do prêmio Nobel de Física de 2019 Didier Queloz. — Foto: Nick Saffell/Reprodução Twitter Nobel

Próximas premiações
Na quarta-feira (9), será a vez de conhecer os laureados em Química; na quinta (10), os de Literatura - quando também será anunciado o prêmio referente a 2018. Na sexta-feira (11), serão divulgados os vencedores do Nobel da Paz e, na segunda (14), os de Economia.

Na segunda-feira (7), a Academia sueca anunciou os vencedores do prêmio em Medicina.

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Produção industrial cresce em 11 das 15 regiões em agosto, aponta IBGE

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Maiores avanços foram no Amazonas (7,8%) e no Pará (6,8%). Em São Paulo, indústria cresceu 2,6% após três meses seguidos em queda.
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 Por Darlan Alvarenga, G1  

 Postado em 08 de outubro de 2019 às 15h15m  

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A produção industrial registrou alta na passagem de julho para agosto em 11 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta o levantamento divulgado nesta terça-feira (8).

"Os maiores avanços foram no Amazonas (7,8%) e no Pará (6,8%), mas São Paulo (2,6%), Ceará (2,4%), Pernambuco (2,1%), Rio de Janeiro (1,3%), Mato Grosso (1,1%) e Minas Gerais (1,0%) também cresceram acima da média nacional (0,8%), enquanto Paraná (0,3%), Região Nordeste (0,2%) e Goiás (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em agosto", informou o IBGE.

Já a queda mais intensa foi no Rio Grande do Sul (-3,4%). Os outros locais com retração foram Santa Catarina (-1,4%), Espírito Santo (-1,4%) e Bahia (-0,1%).
Depois de três quedas seguidas, produção industrial cresceu em agosto
Depois de três quedas seguidas, produção industrial cresceu em agosto

Na média geral do país, a produção industrial brasileira cresceu 0,8% em agosto, interrompendo 3 meses seguidos de queda, conforme divulgado na semana passada. Apesar da alta, o ritmo de recuperação do setor permanece menor que o registrado em 2018. No ano, setor ainda acumula queda de 1,7%.

No acumulado no ano, 9 das 15 regiões ainda registram queda. A mais intensa é a da indústria do Espírito Santo (-12,8%), seguido por Minas Gerais (-5%) e Região Nordeste (-4,4%). Já o Paraná lidera as altas, com avanço de 6,5% no ano, seguido por Rio Grande do Sul (4,9%) e Santa Catarina (3,2%).

Evolução da produção industrial
Comparação com o mês imediatamente anterior, em %
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Fonte: IBGE

Destaques de agosto
A indústria paulista cresceu 2,6% em agosto, influenciada pelo aumento na produção de açúcar. Mesmo assim, o setor industrial em São Paulo mostra retração de 0,7% no acumulado no ano.

Outro destaque no mês foi a alta de 6,8% no Pará, com a retomada da atividade extrativa, que representa cerca de 88% da atividade industrial do estado e que sofreu perdas após o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em janeiro.

No Amazonas, o crescimento foi de 7,8%, a maior expansão, na comparação com o mês anterior, impulsionado, segundo o IBGE, pelo "aumento na produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, especialmente televisores, na Zona Franca de Manaus".

Confira o resultado de julho por região pesquisada:
  • Amazonas: 7,8%
  • Pará: 6,8%
  • Região Nordeste: 0,2%
  • Ceará: 2,4%
  • Pernambuco: 2,1%
  • Bahia: -0,1%
  • Minas Gerais: 1%
  • Espírito Santo: -1,4%
  • Rio de Janeiro: 1,3%
  • São Paulo: 2,6%
  • Paraná: 0,3%
  • Santa Catarina: -1,4%
  • Rio Grande do Sul: -3,4%
  • Mato Grosso: 1,1%
  • Goiás: 0,2%
Recuperação lenta e perspectivas
A indústria tem sido afetada em 2019 pelo ritmo mais fraco de recuperação da economia e também por fatores adicionais, como a queda das exportações para a Argentina, devido à crise econômica no país vizinho e os desdobramentos da tragédia de Brumadinho (MG).

Os dados do IBGE mostram que, em agosto, apenas 10 dos 26 ramos pesquisados registraram alta na produção, o que mostra que a recuperação registrada em agosto foi concentrada em poucas áreas, com destaque para as indústrias extrativas (6,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,6%) e produtos alimentícios (2%).

Para o consolidado de 2019, os economistas das instituições financeiras passaram a ver uma contração ainda mais acentuada da indústria neste ano, de 0,65%, contra queda de 0,54% estimada antes, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada na véspera.
Para o resultado do PIB de 2019 do Brasil, a previsão atual do mercado é de uma alta de 0,87%.

Para o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), os números de agosto mostram uma interrupção do processo de recuperação da indústria brasileira. "Neste contexto, alguns ramos têm sido mais afetados do que outros, como é o caso do setor extrativista e da indústria automobilística, mas a perda de dinamismo é muito mais disseminada do que isso. Basta lembrar que mais de 60% dos ramos industriais acumulam queda neste ano e que 30% daqueles que conseguiram se manter no azul sofreram acentuada desaceleração", destacou em comunicado divulgado na sexta-feira (4).

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