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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Baleia fica presa em rede de pescadores da África do Sul

N A T U R E Z A


&/¨*&/¨*& A jubarte teve ajuda de uma equipe de especialistas para ser libertada, na costa da Cidade do Cabo.


Da BBC
 
 
 
!!¨*&*!!Uma baleia de dezenas de toneladas ficou presa na rede de pescadores sul-africanos na última terça-feira, na Cidade do Cabo.

A baleia-jubarte se debateu por horas até ser libertada por uma equipe de especialistas, chamada às pressas ao local. Ela ficou enrolada nas cordas, nas redes e nas boias de flutuação usada pelos pescadores.

Mike Meyer, um membro da equipe, contou que a baleia de cerca de 11 metros tinha praticamente o tamanho do barco dos pescadores.

Segundo Meyer, o animal, que estava ferido, parecia estar cansado quando a equipe chegou ao local, a pouco mais de 3 km da costa. "Durante a operação, duas baleias adultas apareceram e pareciam estar dando incentivo à jubarte, enquanto nossos membros tentavam cortar a corda e as redes", disse Meyer. Após horas de operação, a equipe finalmente conseguiu libertar a baleia, que saiu nadando junto com as outras que esperavam por ela.

Mamífero tinha 11 metros de comprimento e ficou preso em rede de pescadores. (Foto: Caters / via BBC)Equipe de resgate tenta recuperar baleia de 11 m de comprimento na África do Sul. (Foto: Caters / via BBC)
 

Imagens aéreas mostram regiões inundadas pelo rio Missouri nos EUA

INTERNACIONAL -- Enchentes


Áreas afetadas vão do estado de Montana até o Missouri
Chuvas fortes e derretimento de gelo causaram cheia do rio.



Do G1, com informações da Reuters
 

\||<|<|> Imagens registradas nesta sexta-feira (24) mostram a extensão dos estrados causados pelas enchentes do Rio Missouri, que assolaram parte dos Estados Unidos nesta semana.
O fenômento ocorreu por conta das chuvas fortes e do derretimento do gelo e está afetando áreas entre os estados de Montana e Missouri.

Enchentes Missouri 1 (Foto: Lane Hickenbottom / Reuters)
Água toma conta de quase tudo nos Estados Unidos nesta sexta (24). (Foto: Lane Hickenbottom / Reuters)
 
Enchentes Missouri 2 (Foto: Lane Hickenbottom / Reuters)Enchente do rio Missouri ocorreu por conta de chuvas fortes. (Foto: Lane Hickenbottom / Reuters)
 
 
Enchentes Missouri 3 (Foto: Lane Hickenbottom / Reuters)
Gelo também apontado como causa para o aumento no volume do rio. (Foto: Lane Hickenbottom / Reuters)
 

Osso de 13 mil anos contém arte pré-histórica, confirma estudo

CIÊNCIA & SAÚDE

Pedaço de mamute ou mastodonte apresenta marcas de desenhos.
Autenticidade da gravura foi anuciada em revista de arqueologia.

Do G1, em São Paulo
 
 
/\\*\\*\\/ Um estudo divulgado pelo "Journal of Archaelogical Science", publicação especializada em arqueologia, confirmou a autenticidade das marcas artísticas contidas em um osso de 13 mil anos de idade, encontrado em Vero Beach, no estado norte-americano da Flórida.

A confirmação foi feita por cientistas do Instituto Smithsonian e da Universidade da Flórida, que identificaram o desenho de um mamute ou um mastodonte, que foi revelado após o "caçador de fósseis" James Kennedy, responsável por encontrar o fragmento, ter limpado o material.

Quando se deu conta das inscrições, Kennedy entrou em contato com outros cientistas. O desenho tem 7,6 centímetros de comprimento e 4,4 centímetros de altura. O osso também seria parte de um animal de grande porte - provavelmente um mamute ou mastodonte caçado pelos "artistas".

Osso arte 1 (Foto: Chip Clark / Instituto Smithsonian)Gravura de um mamute ou mastodonte é mostrada na imagem. (Foto: Chip Clark / Instituto Smithsonian)
 
A peça está em exposição no Museu de História Natural da Flórida, localizado na cidade de Gainsville. Os especialistas acreditam que esta é a única e mais antiga arte a representar um mamífero do grupo Proboscidea - ordem de animais que reúne os mamutes e mastodontes.

Para os pesquisadores o achado prova que os habitantes da América do Norte durante a Era do Gelo representavam artisticamente os animais que caçavam. Seriam os últimos anos de vida desses animais no lado leste dos Estados Unidos, segundo os cientistas.

Foram usados microscópios ópticos e eletrônicos na análise da peça para identificar possíveis falhas nas linhas marcadas no osso, que poderiam invalidar a antiguidade das gravuras.

Osso arte 2 (Foto: Chip Clark / Instituto Smithsonian)
Osso está exposto no Museu de História Natual da Flórida. (Foto: Chip Clark / Instituto Smithsonian)
 

Escavação no Amapá revela estilo de urna conservado apenas no exterior

CIÊNCIA & SAAÚDE


Material foi encontrado por pesquisadores do IEPA na periferia de Macapá.
Escavações no começo do século 20 retiraram peças arqueológicas do país.


Mário Barra Do G1, em São Paulo
 

||=:":=||Um estudo realizado em sítio arqueológico no Amapá revelou urnas funerárias que só eram conhecidas pelos pesquisadores por meio de peças expostas em museus na Europa. Coordenadas pelos arqueólogos João Saldanha e Mariana Cabral, do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), as escavações desvendaram quatro urnas funerárias, uma delas com formas humanas, além de esqueletos de adultos e de uma criança.

Todo o material é de 1000 anos atrás, época tida pelos especialistas como o início do florescimento cultural na região amazônica. "A maior parte dos sítios, com grandes estruturas e materiais mais vistosos, é exatamente desta época", afirma Saldanha, em entrevista ao G1. A descoberta aconteceu em um sítio arqueológico na periferia de Macapá, capital do estado.

Urnas são expostas no Amapá. A maior delas representa um homem e continha ossos de um humano do mesmo sexo. (Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)Urnas são expostas no Amapá. A maior delas representa um homem e continha ossos de um humano do mesmo sexo. (Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)
 
As urnas têm entre 30 a 60 centímetros de altura e continham ossos humanos. A menor delas abrigava os restos de uma criança. Já a maior, com formas humanas, foi a estrutura que mais chamou a atenção dos especialistas.

Os pesquisadores normalmente procuram por vestígios funerários e outros indícios de ocupação humana como a terra preta arqueológica. "É um tipo de solo extremamente fértil, encontrado na Amazônia, manipulado pelos índios intencionalmente para recuperar um solo que é notoriamente pobre para a agricultura", explica o arqueólogo.

No caso das urnas, a utilidade é a de preservar o corpo como forma de perpetuar os índios depois da morte. "Assim como existiam as múmias e os sarcófagos no Egito Antigo, aqui na Amazônia nós encontramos essas urnas antropomorfas [com formas humanas]. É uma forma de perpetuar o corpo depois do falecimento do indivíduo", diz Saldanha.

A equipe não sabe afirmar como ocorreu o descarne - a retirada dos tecidos moles dos ossos -, mas possuem duas teorias. "Há vários relatos etnográficos que apontam o enterramento primário, ou seja, os índios soterravam o corpo, esperavam a carne apodrecer e depois recuperavam os ossos", diz o pesquisador. "Há ainda casos nos quais os índios colocavam o corpo em uma plataforma, a carne saía nessas plataformas e eles conduziam os ossos às urnas."

Crânio é visto em detalhe dentro de vestígio arqueológico encontrado no Amapá por pesquisadores do IEPA. (Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)Crânio é visto em detalhe dentro de vestígio arqueológico encontrado no Amapá por pesquisadores do IEPA. Achados têm 1.000 anos de idade, afirmam os especialistas. (Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)
Conhecer no exterior

Indícios das presenças de culturas típicas na região como a marajoara, a maracá e a aristé, os vestígios de povos indígenas foram explorados no começo do século por escavações amadoras. O material era levado no começo do século 20 para acervos na Europa, durante uma época na qual não havia uma legislação específica para a conservação do patrimônio e da propriedade arqueológicas.

"A gente não conhecia bem este estilo de urna. Somente após essa escavação é que nós encontramos este tipo de cerâmica, que nós conhecíamos pelas exposições no exterior, a toda uma estrutura usada pelos índios daqui", lembra o pesquisador.

No começo do século passado, escavações amadoras levavam peças arqueológicas de culturas amazônicas para apreciadores em mercados no exterior. "A legislação de propriedade e patrimônio é de 1961. Mas ainda temos esse problema", afirma o pesquisador.

"Hoje em dia ainda há escavações clandestinas. Existe um mercado negro de peças que nós ficamos sabendo, apesar de não ver. Depois de um tempo, peças raras vão parar em museus na Europa ou em coleções particulares."

Local onde foram encontradas as urnas funerárias na periferia de Macapá. (Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)
Local onde foram achadas urnas funerárias na periferia de Macapá. (Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)
 
ECONOMIA & NEGÓCIOS


Governo planeja concessão de 45 portos

Processo começará com a licitação de um novo terminal em Manaus, onde a situação portuária é considerada crítica

Renata Veríssimo e Célia Froufe, de O Estado de S. Paulo
 
 
!!!!*!!!! BRASÍLIA - Iniciado o processo de privatização dos aeroportos, o governo prepara, agora, as diretrizes para transferir ao setor privado a construção de novos portos marítimos no Brasil.


Com base na infraestrutura local e na demanda projetada de carga, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) já identificou 45 áreas consideradas prioritárias para o recebimento de investimentos privados. O processo começará com a licitação de um novo terminal em Manaus, onde a situação portuária é considerada crítica.

O novo modelo tem uma filosofia de gestão diferente da que vigora atualmente nos portos brasileiros. Embora toda a operação dos terminais já tenha sido privatizada na década de 1990, os chamados portos públicos ou organizados são administrados por uma autoridade portuária pública, como as companhias Docas. "Quem vencer vai administrar e operar tudo dentro do porto, com a supervisão da Antaq", explicou ao Estado o diretor da agência, Tiago Lima.

A Antaq, segundo ele, gostaria de ter lançado o edital de licitação para o porto de Manaus em maio, mas ainda aguarda as diretrizes de outorga que estão sendo fechadas pela Secretaria Especial de Portos (SEP). As 45 áreas a serem licitadas nos próximos anos estão em 12 Estados, 7 deles nas Regiões Norte e Nordeste. As demais estão nas Regiões Sul e Sudeste.

Lima disse que foi identificada uma "demanda relevante de produtos" nessas áreas. "Teve uma primeira leva na década de 1990. Daí para frente não teve uma segunda geração. Essa pode ser a linha da segunda geração", disse o secretário de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, que participa de um grupo sobre a modelagem das concessões. "A novidade agora é passar a conceder portos organizados para a iniciativa privada. Manaus é o primeiro."

Espera.
A liberação das outorgas vem sendo discutida desde 2009. A demora da Secretaria de Portos na definição do Plano Diretor, que permitirá dar início ao processo, está sendo criticada pelo setor privado e investidores e já começa a incomodar o Palácio do Planalto. Está sendo cogitada a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff estabelecer as diretrizes por decreto.

De acordo com os dados da Antaq, portos e terminais brasileiros movimentaram 200,6 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2011, alta de 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Dois terços da carga são movimentados por terminais de uso privativo, nos quais, por meio de autorização do governo, as empresas movimentam basicamente carga própria. Pelos terminais privativos passam as cargas de maior densidade, como minério de ferro, combustíveis, óleos minerais e outros derivados de petróleo.
Apesar das críticas pesadas do PT contra as privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso, Silveira não vê uma mudança de postura no governo Dilma. "Eu não acho que seja necessariamente uma mudança de filosofia. O governo Lula teve várias experiências na área de infraestrutura", disse o secretário, destacando as concessões em rodovias e ferrovias.


Curiosity já está no centro espacial da Nasa, na Flórida, à espera de lançamento rumo a Marte

Exploração
CIÊNCIA



!!=*=!! RIO - O novo veículo-robô da Nasa a ser enviado a Marte para analisar a probabilidade de o planeta abrigar vida já se encontra no Centro Espacial Kennedy, de onde será lançado entre o fim de novembro e o início de dezembro.


Chamado Curiosity ("curiosidade", em inglês) e orçado em US$ 2,5 bilhões, o robô chegou ontem ao centro espacial acompanhado de um intrincado equipamento de pouso, que será usado quando o veículo tocar a superfície do planeta, em agosto de 2012.


O Curiosity possui muito mais instrumentos e é cerca de quatro vezes maior do que os últimos veículos da Nasa enviados a Marte, os robôs Spirit e Opportunity, que chegaram ao planeta em 2004 para uma missão de, originalmente, três meses. Sete anos depois, o Spirit não está mais trabalhando, mas o Opportunity permanece operacional. O principal objetivo da missão desses veículos era buscar sinais da existência passada de água em Marte.


Maior e mais completo, o novo veículo buscará responder uma questão mais complicada: o planeta vermelho tem, ou já teve, as condições para o surgimento de vida microbiana? O veículo é projetado para ficar pelo menos um ano marciano - o equivalente a quase dois anos terrestres - pesquisando a questão numa área previamente determinada.


Problemas no desenvolvimento do sistema de pouso forçaram a Nasa a perder a data prevista originalmente para o lançamento (em 2009, quando havia um alinhamento entre a Terra e Marte favorável à viagem interplanetária) e acrescentar US$ 800 milhões ao projeto. A Nasa garante, no entanto, que os problemas estariam solucionados.

Fifa volta a mostrar preocupação com as obras da Copa de 2014

ESPORTES  -- COPA DO MUNDO 2014



'Não temos nem estádio e nem aeroportos', disse Jerome Valcke em encontro na Rússia


Jamil Chade - O Estado de S. Paulo


//::=::\\ A Fifa voltou a criticar a preparação do Brasil para a    Copa do Mundo de 2014 e se disse 'preocupada' até mesmo em relação às obras do Maracanã. Em um discurso feito em Moscou, na Rússia, nesta sexta-feira, 24, o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, deixou claro a insatisfação da entidade em relação ao Brasil. "Não temos nem estádio e nem aeroportos", disse Valcke, lamentando a demora nas obras.

Denis Sinyakov/Reuters
Denis Sinyakov/Reuters
Jerome Valcke, secretário geral da Fifa
A entidade pressiona o governo brasileiro e a CBF por maior rapidez nas obras. Para se ter uma ideia, o orçamento para as obras do Maracanã só foram fechadas na semana passada, quando também terminou o prazo estipulado pela Fifa para alterações nos projetos dos estádios das 12 cidades-sedes.
No dia 15, a Câmara aprovou o primeiro passo para a realização de obras para a Copa e os jogos Olímpicos, em 2016.  Por 272 votos a favor, 76 contra e três abstenções, os deputados aprovaram o texto básico da medida provisória que cria regras especiais de licitação para a construção de estádios para Copa e as Olimpíadas, - conhecido como Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC).
Mas a votação da medida provisória só será concluída com a votação das propostas de mudanças apresentadas pela oposição, o que deverá ocorrer na próxima semana.

Cinzas de vulcão serão transformadas em tijolos na Patagônia argentina


\\#--#// Cidade turística quer aproveitar material expelido por vulcão Puyehue, a 50 km de distância.

@da Redação:"Uma idéia simples e brilhante, para que se possa, seguindo este exemplo, em outras catástrofes futuras, o homem  aprender a se adaptar e  a conviver com  as vicissitudes  e adversidades do planeta...!" Sabe-se que é cada vez mais frequentes as calamidades em termos de transformações climáticas no planeta, devido ao homem ter agredido demasiadamente e sem pensar nas consequências que isto lhe traria num futuro, que agora se faz próximo, aliás, bem próximo, mas que sirva-lhe de lição, para que possa aprender com os erros do passado, a ter uma convivência mais harmoniosa e autossustentadamente, para que se possa a médio e longo prazo, tentar-se reverter um pouco mais as agressões ao meio ambiente em que se vive, pois que, a vida aqui no planeta terra depende de um ecossistema que funcione em perfeito equilíbrio para o próprio bem da humanidade e das gerações futuras...
Da BBC
<»»««> As cinzas do vulcão chileno Puyehue poderão ser transformadas em tijolos na cidade turística de Villa La Angostura, na Patagônia argentina, disse à BBC Brasil o secretário de Obras Públicas e Serviços Públicos da localidade, Gabriel Fachado.
Tijolo feito a partir de cinzas de vulcão (Foto: Jornal Página 12)Tijolo feito a partir de cinzas de vulcão (Foto: Jornal Página 12)
'Temos material de sobra para fazer tijolos, tubulações, poços de água e asfalto. Acrescentamos às cinzas um pouco de cimento e o resultado é um bloco perfeito para a construção', afirmou o arquiteto.
Segundo ele, os tijolos serão usados inicialmente para a construção de casas populares, mas também serão úteis para outros modelos de casas e de hotéis.
'Vila La Angostura está construída sobre solo vulcânico, mas jamais tivemos tamanha quantidade deste material e por todos os lados da nossa cidade', disse.
Para ele, é preciso 'aproveitar' o material expelido pelo vulcão que está a quarenta quilômetros da cidade e é frequentada principalmente por turistas de classes altas no verão e no inverno.
De acordo com estimativas da Defesa Civil local, Villa La Angostura acumula cerca de cinco milhões de metros cúbicos de cinzas, o suficiente, disseram, para encher as caçambas de 'um milhão de caminhões'.
Nesta quinta-feira, as cinzas voltaram a cair na cidade onde tetos, piscinas, lagos, ruas e bosques estão cobertos com os resíduos vulcânicos.
'No início foi uma areia e depois cinza. Nos lagos também flutuam grandes pedras vulcânicas, espécie de blocos inteiros', afirmaram na Defesa Civil.
Utilidade
O governo local, com apoio do governo da província de Neuquén e da Argentina, contou Fachado, entenderam que este material 'deve ser transformado em algo útil para a comunidade'.
Ele afirmou que a ideia é exportar o tijolo de cinzas para outras localidades de Neuquén e depois, 'quem sabe', para outras províncias argentinas.
Fachado disse que trinta e duas famílias já se inscreveram para formar uma cooperativa especializada na fabricação deste material de construção.
'Com estas cinzas, vamos gerar mão de obra para os que estão desempregados', disse.
O diretor de Meio Ambiente de Villa La Angostura, Daniel Meier, disse que outra proposta que está sendo discutida no local é usar a areia para fazer 'praias' em torno dos principais lagos da cidade.
'Não seremos o Rio de Janeiro, mas vamos acrescentar mais uma atração ao nosso turismo, que é realmente a nossa principal fonte de renda', disse à BBC Brasil.
Ele disse que várias toneladas das cinzas já foram levadas para diferentes galpões na cidade, mas que ainda há 'outras milhares de toneladas' acumuladas nas ruas e nos quintais dos moradores.
'Estamos realizando análises permanentes e comprovamos que as cinzas não são tóxicas. Mas temos que usar óculos e máscaras porque é como se estivéssemos respirando pó ou areia da praia o tempo inteiro', disse.
Transtornos
Villa La Angostura possui quinze mil habitantes e desde que o vulcão entrou em erupção, no dia quatro de junho, muitos ficaram sem luz e água porque o peso das cinzas afetou os fios de alta tensão.
Nesta quinta-feira, segundo a Defesa Civil local, 75% da população já tinham luz, mas as cinzas voltaram a cair e a única certeza, disseram Fachado e Meier, é que a temporada de inverno será afetada.
'Pedras de vulcão também caíram nas estações de esqui e temos medo de uma avalanche. Mas com tijolos e outros projetos com estas cinzas vamos superar esta etapa e ficar prontos para a temporada de verão', disse Meier.
Antes, disse, é preciso 'sair do atual estado de emergência' na qual a localidade oficialmente se encontra.


CIDADES


 

Plantão | Publicada em 24/06/2011 às 10h56m
Globo.com/Jornal da Manhã, O Globo

#*-*# SALVADOR - Vinte e duas pessoas deram entrada na Santa Casa de Cruz das Almas, na Bahia, vítimas de queimaduras de até terceiro grau provocadas pela "guerra de espadas".

Proibido pela Justiça, o uso das espadas durante as festas juninas cessou nas ruas do centro da cidade, mas a "guerra" ocorreu na periferia. A Prefeitura, que considera a "guerra de espadas" uma tradição folclórica da cidade, entrou com recurso, mas não conseguiu derrubar a decisão judicial. A proibição foi pedida pelo Ministério Público, devido ao grande número de pessoas queimadas durante os festejos.

VÍDEO:Veja imagens da guerra de espadas em Cruz das Almas


O promotor Christian de Menezes argumentou que a utilização das "espadas", embora amparada em forte manifestação cultural, "há de ser imediatamente revista e, na seara do Poder Judiciário, veementemente combatida, pois não se concebe como possa a municipalidade agir com tamanho grau de irresponsabilidade diante dos consideráveis danos a cada ano reiterados à incolumidade física de pessoas, ao seu patrimônio, aos bens de domínio público, ao direito de locomoção e ao próprio meio ambiente, sem que venha a ser cobrada por cada um destes danos."

No ano passado, 255 pessoas ficaram queimadas durante os três dias do evento. Num único dia, 193 pessoas foram atendidas em hospitais.

- É única coisa de diversão que nos temos. A queima de espadas está no sangue - reclama o pintor Roque Gomes.

A polícia foi aos locais onde ocorreu a guerra de espadas, mas a orientação foi evitar confrontos.

A "espada" não é exatamente uma espada. É um bambu recheado com pólvora e fragmentos. Quando colocam fogo no pavio, o bambu sai pulando no meio da rua e muitas pessoas querem pular por cima dele. Há ainda os que usam o bambu como uma espada e, segurando-o nas mãos, tentam acertar outras pessoas. Os mais antigos, que sabem manipular a "espada", usam o explosivo para fazer um movimento de luzes. A maioria das "espadas" é de fabricação caseira, com grande quantidade de pólvora, o que aumenta o potencial lesivo.

Telefone apreendido sugere vínculos entre Osama e inteligência paquistanesa

INTERNACIONAL 


DA EFE


|##=##|Um telefone celular de um mensageiro de Osama bin Laden apreendido na operação na qual o terrorista foi abatido sugere vínculos entre o líder da Al Qaeda e a inteligência paquistanesa, segundo o diário "The New York Times".

O periódico assinala em sua edição digital que o telefone contém contatos de um grupo militante vinculado com os serviços de inteligência do Paquistão, segundo duas autoridades americanas não identificadas.

De acordo com as autoridades consultadas pelo jornal, a descoberta indica que Bin Laden utilizou o grupo, Harakat-ul-Mujahideen, como parte de sua rede de apoio dentro do país.

A descoberta também gera dúvidas se o grupo e outras organizações similares ajudaram a proteger e dar apoio a Bin Laden em nome dos serviços de inteligência paquistaneses, dado que estes protegeram e permitiram que o Harakat operasse no Paquistão durante pelo menos duas décadas.

Os especialistas que fizeram a análise das chamadas no telefone celular concluíram que os comandantes do Harakat que apareciam entre os contatos do mensageiro de Bin Laden tinham ligado para funcionários da inteligência paquistanesa.

As autoridades americanas indicaram, no entanto, que não há nenhuma prova contundente de que os serviços de espionagem do Paquistão tenham dado cobertura a Bin Laden.

Avião sem piloto faz pouso de emergência sobre usina no Japão

INTERNACIONAL  - - - Tragédia no Japão



DA FRANCE PRESSE, EM TÓQUIO



**\\#//** Um avião sem piloto projetado para medir a radioatividade sobre a acidentada central nuclear de Fukushima (nordeste do Japão) teve que fazer um pouso de emergência nesta sexta-feira sobre o teto de um reator, anunciou a empresa que opera o local.

A Tepco (Tokyo Electric Power Company) informou que o aparelho, um T-Hawk da empresa americana Honeywell de 7,7 kg de peso, aparentemente não provocou danos ao local.

A usina de Fukushima foi palco do maior desastre nuclear da história do Japão no início de março, quando o país foi atingido por um terremoto seguido de tsunami que deixou milhares de mortos.