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terça-feira, 7 de março de 2023

Magenta, a cor que oficialmente não existe e foi criada por nosso cérebro

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No espectro de luz visível, estão todas as cores que conseguimos perceber… com exceção de uma.
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TOPO
Por BBC

Postado em 07 de março de 2023 às 16h05m

 #.*Post. - N.\ 10.706*.#

No espectro de luz visível estão todas as cores que conseguimos perceber… com exceção de uma — Foto: BBC
No espectro de luz visível estão todas as cores que conseguimos perceber… com exceção de uma — Foto: BBC

Observe a imagem acima: ela ilustra a variedade de cores presentes no espectro da luz visível, que nossos olhos conseguem perceber.

Talvez você não tenha notado, mas há uma em particular que não aparece: o magenta.

Ele não está lá e nem no espectro da luz visível na natureza. Por que, então, nós o vemos?

Nossos cérebros são processadores de informação esponjosos que convertem os bilhões de eventos que acontecem ao nosso redor em sinais que podemos entender.

São sons, aromas, sabores, sensações… um desses elementos que estão ao nosso redor são os campos eletromagnéticos, formados por ondas que, a depender da frequência, podem produzir uma série de efeitos.

O espectro de luz visível é uma porção pequena do espectro eletromagnético — Foto: BBC
O espectro de luz visível é uma porção pequena do espectro eletromagnético — Foto: BBC

Algumas servem, por exemplo, para aquecer os alimentos no micro-ondas, outras nos mostram os ossos do corpo nos exames de raios-x, e há aquelas que fazem com que os programas de rádio viagem das estações de transmissão aos aparelhos dos ouvintes.

O corpo humano é capaz de perceber com os sentidos apenas uma pequena fração desses comprimentos de onda - grande parte através dos olhos, por meio do que se chama de luz visível.

Por que detectamos apenas uma faixa restrita do espectro de ondas eletromagnéticas é algo ainda em estudo.

Mas sabemos, por exemplo, é que as ondas com comprimento entre 400 e 700 nanômetros, ou o espectro de luz visível, são os únicos comprimentos de onda que viajam facilmente pela água. Esse intervalo é também a parção do espectro de ondas eletromagnéticas que o Sol mais emite.

Como nossos primeiros ancestrais viveram no mar e estavam expostos ao Sol, faz sentido termos evoluído para detectar os comprimentos de onda mais comuns e úteis no espectro.

Das ondas às cores

Nossos olhos detectam cores por meio de cones, células especializadas que se concentram na mácula, o centro da retina.

Existem três tipos de cones no olho humano:

  • - Tipo L: sensível a comprimentos de onda longos
  • - Tipo M: sensível a comprimentos de onda médios
  • - Tipo S: sensível a comprimentos de onda curtos

Os cones S detectam os azuis; os M, os verdes; os Ls, os vermelhos. Mas vemos mais do que apenas vermelho, verde e azul. Isso porque as células cone dos olhos se sobrepõem nos comprimentos de onda que detectam, como ilustra o gráfico seguinte:

Observando a imagem, é possível perceber que, quando um raio de luz com um comprimento de onda de 570 nanômetros entra no olho, ele estimula os cones L e M. — Foto: BBC
Observando a imagem, é possível perceber que, quando um raio de luz com um comprimento de onda de 570 nanômetros entra no olho, ele estimula os cones L e M. — Foto: BBC

Observando a imagem, é possível perceber que, quando um raio de luz com um comprimento de onda de 570 nanômetros entra no olho, ele estimula os cones L e M.

As respostas são combinadas e transformadas em uma mensagem elétrica que é enviada ao longo do nervo óptico para o cérebro como um único sinal. E é esse sinal que interpretamos como luz amarela.

Uma peculiaridade estranha desse sistema é que, quando dois feixes de luz cujos comprimentos de onda somam a mesma coisa - neste caso, 570 nanômetros - entram no olho ao mesmo tempo, o sinal que é enviado ao cérebro é o mesmo.

Esses dois raios de luz combinados também nos fazem ver o amarelo.

A tela do aparelho pelo qual você está vendo as imagens também funciona de acordo com a maneira como nosso cérebro percebe as cores. Se você olhar de perto, verá que as telas são compostas de pequenos grupos de luzes vermelhas, verdes e azuis - mas podem reproduzir todo o espectro.

Cada cor que percebemos pode ser gerada por meio desse caminho duplo: um único comprimento de onda de luz ou uma combinação de comprimentos de onda que estimulam nossos cones da mesma maneira.

Exceto uma.

O magenta tem uma paleta variada — Foto: BBC
O magenta tem uma paleta variada — Foto: BBC

O magenta

Oficialmente, o magenta não existe.

Não há comprimento de onda de luz para o magenta, o que significa que é o cérebro humano que cria essa cor. Mas como?

Nós o percebemos apenas quando os cones S e L captam um sinal de luz vermelho e azul puro.

Não sabemos ainda porque o cérebro o cria. O mecanismo pode ter sido, contudo, muito útil a nossos ancestrais primatas que viviam em florestas verdes.

Frutas e flores da cor magenta teriam maior contraste contra um fundo verde, e vê-las tornou mais fácil para nossos ancestrais encontrar alimentos.

Nosso cérebro faz todos esses tipos de saltos cognitivos estranhos o tempo todo. Você pode se surpreender com o quanto do mundo ao seu redor não é exatamente o que parece ser.

*Este texto foi adaptado do vídeo da BBC Reel "Magenta: A cor que não existe". Se quiser ver o conteúdo original, em inglês, clique aqui.

- Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj5yvyn80l0o

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Egito: arqueólogos descobrem miniesfinge sorridente; veja FOTO

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Segundo pesquisadores, estátua pode representar o imperador romano Cláudio.
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Por g1

Postado em 07 de março de 2023 às 12h10m

 #.*Post. - N.\ 10.705*.#

Uma foto sem data divulgada pelo Ministério de Antiguidades do Egito em 6 de março de 2023 mostra um trabalhador desenterrando a esfinge perto do Templo de Dendera, na província de Qina. — Foto: Ministério Egípcio de Antiguidades/AFP
Uma foto sem data divulgada pelo Ministério de Antiguidades do Egito em 6 de março de 2023 mostra um trabalhador desenterrando a esfinge perto do Templo de Dendera, na província de Qina. — Foto: Ministério Egípcio de Antiguidades/AFP

Autoridades egípcias anunciaram nesta segunda-feira (6) a descoberta de uma miniesfinge "sorridente" que pode representar o imperador romano Claúdio, que governou entre os anos 41 a 54 d.C.

A esfinge de calcário foi encontrada perto do templo de Dendera, 500 quilômetros ao sul do Cairo, a capital do Egito, em um "tanque de água bizantino localizado em uma tumba de dois andares", informou o Ministério de Turismo e Antiguidades, em um comunicado.

Na ocasião também foi descoberta, ao seu lado, uma "estela [objeto de pedra] romana gravada em demótico e hieróglifos".

A estela ainda deve ser decifrada para levar à identidade do imperador, de acordo com a equipe egípcia encarregada das escavações.

O Egito revelou uma série de grandes descobertas arqueológicas nos últimos meses, principalmente na necrópole de Saqqara, perto do Cairo, e no planalto de Gizé, que abriga a pirâmide de Quéops, a última das sete maravilhas do Mundo Antigo que ainda está de pé.

Na quinta-feira (2), o país também anunciou que encontrou um túnel de nove metros no interior da Pirâmide de Gizé que poderia ser o caminho para chegar à "verdadeira câmara funerária do rei Quéops".

Mais ao sul, em Luxor, as autoridades se depararam com as ruínas de uma "cidade romana inteira", dos primeiros séculos da Era Cristã.

Para alguns especialistas, no entanto, a sucessão de descobertas pode ter mais motivação política e econômica do que científica.

O Egito vive grave crise econômica e o setor de turismo é um dos principais motores de sua economia.

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Com renda em alta, brasileiro que ganha menos que um salário mínimo deixará de ser a maior parcela dos trabalhadores

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Recuperação recente do mercado de trabalho fez diminuir parcela de quem não chega ao mínimo e aumentar, a nível recorde, população que ganha mais que dois salários mínimos.
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 07 de março de 2023 às 06h15m

 #.*Post. - N.\ 10.704*.#

Cédulas de real nas mãos de uma pessoa. notas, dinheiro, reais, dólares, cotação, câmbio, valor, economia. -HN- — Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Cédulas de real nas mãos de uma pessoa. notas, dinheiro, reais, dólares, cotação, câmbio, valor, economia. -HN- — Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Com a taxa de desemprego na casa dos 7,9% em dezembro, o país fechou o ano de 2022 com o menor nível de desempregados desde o início de 2015. Ainda assim, um terço dos trabalhadores brasileiros vivem com rendimento menor do que um salário mínimo.

Em números absolutos, são mais de 33,2 milhões de pessoas vivendo com menos do que o mínimo. Trata-se de uma realidade que vem desde o baque no mercado de trabalho, causado pela pandemia de Covid-19 e retratado à época pelo g1.

A boa notícia é que, agora, a tendência é de melhora dos números: desde junho, a quantidade de trabalhadores que recebem entre meio e um salário mínimo está em queda. De lá para cá, são quase 2 milhões a menos nesta faixa de renda.

E não é só: no trimestre final de 2022, o número de trabalhadores que recebem mais que dois salários mínimos bateu recorde da série histórica, chegando a 32,9 milhões de pessoas. A expectativa é que esse grupo se torne a maior parcela dos trabalhadores já no próximo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores e autor do levantamento com base nos dados da PNAD, a trajetória do mercado de trabalho deve manter a tendência de queda entre os que recebem menos que um salário mínimo, mesmo sem um aumento expressivo do número de empregados.

Isso reflete, em parte, as trocas de emprego dentro do mercado de trabalho, conforme trabalhadores qualificados retornam para empregos com remuneração mais alta, ou à medida que fica mais previsível a formação de empregos em setores mais afetados pela pandemia — como no setor de serviços.

O ano de 2022 foi um ano forte do ponto de vista de ocupação, mas nem tanto pelo lado da renda. Já 2023 deve ser o contrário: um aumento de renda sem tanta criação de vagas, diz o economista.

A vida com menos de 1 salário mínimo
A vida com menos de 1 salário mínimo

Desaceleração da economia

Enquanto os números do mercado de trabalho trazem algum alento, a perspectiva de crescimento da atividade faz o contraponto de preocupação para os economistas.

Na semana passada, os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que o 4º trimestre de 2022 foi o primeiro a registrar queda em relação aos três meses anteriores desde o 2º trimestre de 2021. O recuo foi de 0,2% contra a janela passada.

Trata-se do desfecho de um processo de perda de força da atividade econômica, visto trimestre a trimestre. Sem espaço de estímulos à economia, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá desafios para garantir a atividade econômica e manter o nível de emprego no médio prazo.

Variação trimestral do PIB brasileiro  — Foto: Editoria de Arte/g1
Variação trimestral do PIB brasileiro — Foto: Editoria de Arte/g1

A economista-chefe da A.C. Pastore, Paula Magalhães, acredita que será muito difícil não acontecer uma desaceleração brusca, contando que o país tem um patamar de juros altos e que há uma falta de motor para o consumo com o alto endividamento da população.

A desaceleração da economia já se mostra com os dados de crédito, inadimplência subindo, e isso vai impactar o consumo. Por enquanto, o mercado de trabalho vai bem, mas os dados são muito defasados e ele responde por último entre os termômetros que temos, diz a economista.

Segundo o blog do Valdo Cruz, o presidente Lula conta justamente com as medidas que seu governo está adotando neste início de ano, como aumento real do salário mínimo e novo Bolsa Família, para reverter a desaceleração do crescimento da economia brasileira.

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