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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Cientistas anunciam 'transplante de memória' entre caracóis com sucesso

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Estudo, em que se observou transferência de comportamento condicionado através de choques elétricos, indica que, diferente do que se pensava, a memória pode estar ligada ao RNA e não às sinapses entre neurônios.

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BBC
Por BBC 
Apesar das diferenças óbvias, há semelhanças entre o funcionamento das células cerebrais dos caracois e humanos (Foto: David Glanzman) 

A transferência de memória já vinha aparecendo, há décadas, em livros e filmes de ficção científica. Agora, parece estar mais perto de se tornar um fato científico.
Uma equipe de cientistas conseguiu, com sucesso, fazer uma espécie de "transplante de memória" - transferindo material genético conhecido como RNA de um caracol marinho para outro.


Alguns dos animais envolvidos foram treinados para desenvolver uma resposta defensiva diante de choques elétricos em laboratório.
Quando o RNA destes caracóis foi transferido a outros que não haviam sido treinados, estas reagiram da mesma forma que aqueles que haviam recebido choques moderados.


A pesquisa, publicada no periódico eNeuro, ajuda no conhecimento sobre as base fisiológicas da memória.

RNA significa ácido ribonucleico; trata-se de uma molécula ligada a funções essenciais de organismos vivos - incluindo a síntese de proteínas no corpo que definirá a expressão dos genes de uma forma mais geral.

Os cientistas administraram uma série de choques elétricos leves na cauda dos caracóis da espécie marinhos Aplysia californica.
Os animais reagem a adversidades contraindo o corpo. Com os choques, eles passaram a ter contrações que duravam 50 segundos - uma espécie de reação defensiva extrema.


Depois, quando tocavam levemente os animais que receberam os choques, estes reagiam com a mesma contração de 50 segundos, enquanto caracóis que não tinham recebido choques reagiam com uma contração de apenas um segundo.

O próximo passo foi extrair RNA de células nervosas de ambos os tipos de caracóis, os condicionados e os não-condicionados. As moléculas foram depois injetadas em dois grupos de caracóis não treinados.

Os cientistas observaram, surpresos, que os caracóis que receberam o RNA de animais condicionados, quando tocados, reagiam com contrações de cerca de 40 segundos. Os caracóis que receberam o RNA de animais não-condicionados não demonstraram nenhuma mudança em seu comportamento defensivo.

Tinta roxa
Cientistas notaram um efeito parecido em células sensoriais que estavam sendo analisadas em placas de Petri.


Professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), David Glanzman, um dos autores do estudo, afirmou que os resultados indicam algo como "uma transferência de memória".
Ele também destacou que os caracóis usados no experimento não foram feridos.


"Estes são caracóis marinhos. Quando percebem ameaças, soltam uma bela coloração roxa e se escondem dos predadores. Estes caracóis (usados no estudo) se assustaram e soltaram tinta, mas não foram fisicamente afetados pelos choques", defende Glanzman.

Tradicionalmente, pensava-se que as memórias de longo prazo ficavam armazenadas nas sinapses do cérebro, as junções entre os neurônios. Cada neurônio tem milhares de sinapses.

"Se as memórias ficassem nas sinapses, nosso experimento não funcionaria de jeito nenhum", diz o cientista.

Para Glanzman, as memórias estão alocadas nos núcleos dos neurônios. O estudo vai ao encontro de algumas hipóteses levantadas algumas décadas atrás, segundo as quais o RNA estaria relacionado à memória.

De acordo com os pesquisadores, os processos celulares e moleculares nos caracóis são similares aos dos humanos, apesar de o sistema nervoso dos animais marinhos ter apenas 20 mil neurônios - comparados aos cerca de 100 bilhões de neurônios que o homem tem.

Acredita-se que os resultados publicados no eNeuro podem contribuir na busca por tratamentos para atenuar efeitos de doenças como o Alzheimer e a Perturbação de Estresse Pós-Traumático (PTSD, na sigla em inglês).

Perguntado se este processo poderia levar a um eventual transplante de memórias adquiridas em experiências de vida, Glanzman se disse incerto, mas expressou otimismo de que uma maior compreensão sobre o mecanismo de armazenamento da memória pode levar a mais oportunidades para explorar diferentes aspectos da memória. 
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Astrônomos encontram oxigênio em galáxia a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra

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Achado foi registrado com o supertelescópio ALMA e publicado na revista 'Nature' desta quarta-feira (16). Trata-se do registro mais distante do gás no Universo. 

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Por G1 


Representação gráfica da galáxia MACS1149-JD1. Gás na galáxia é soprado pelo vento estelar (Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO))

Cientistas encontraram sinal de oxigênio em galáxia localizada a 13.28 bilhões de anos-luz de distância da Terra, demonstra estudo publicado nesta quarta-feira (16) na "Nature". O registro foi feito pelo supertelescópio ALMA (Atacama Large Milimeter Array) e é o ponto mais distante do Universo em que o gás foi registrado.

O ano-luz é uma medida de distância utilizada em astronomia e indica o caminho percorrido pela luz no vácuo no período de um ano. Para se ter uma ideia da distância do ponto de oxigênio encontrado, o Sol está a 8 minutos-luz do nosso planeta.

O feito foi alcançado por uma equipe internacional de astrônomos, coordenada por Takuya Hashimoto, pesquisador no Observatório Astronômico Nacional do Japão.

A galáxia tem o nome de de MACS1149-JD1 e, para identificar o gás, os cientistas primeiro verificaram a presença de uma luz infravermelha emitida pelo oxigênio.

"Eu fiquei tão animado que eu sonhei com o sinal de oxigênio e tive dificuldade de dormir à noite", diz Hashimoto, em nota.

O cientista descreve que o sinal infravermelho percorreu 13,28 bilhões de anos-luz; e, por isso, trata-se do oxigênio mais antigo já detectado por qualquer telescópio.
Para chegar a essa distância, os cientistas mediram o comprimento de onda do sinal infravermelho.


Oxigênio e estrelas
Segundo os cientistas, por um certo período após o Big Bang, não havia oxigênio no Universo. O oxigênio foi criado nas estrelas e liberado quando morreram. Por isso, a detecção de oxigênio em MACS1149-JD1 indica que gerações anteriores de estrelas expeliram o gás. 

A partir disso, os astrônomos também identificaram que as estrelas mais antigas da galáxia existiram há cerca de 250 milhões de anos.

Não é a primeira vez que o ALMA registra o oxigênio mais distante. Em 2016, cientistas encontraram oxigênio em galáxia a 13.1 bilhões de anos-luz.

"Com a descoberta, nós também encontramos a fase mais antiga de formação de estrelas de que se tem registro", disse Hashimoto, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, em nota. 
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