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terça-feira, 9 de julho de 2019

Pesquisador da UFRGS descobre em fósseis dentição semelhante a dos mamíferos herbívoros

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Estudo foi publicado na última sexta-feira (28), na revista científica Nature Communications. Fóssil mais antigo com esse tipo de dente era de um mamífero que viveu pelo menos 70 milhões de anos depois do cinodonte estudado pelos pesquisadores.
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 Por Lilian Lima, G1 RS  

 Postado em 09 de julho de 2019 às 14h35m  

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Fóssil mais antigo com dentes hipsodontes conhecido era de um mamífero que viveu pelo menos 70 milhões de anos depois do Menadon. — Foto: UFRGS/DivulgaçãoFóssil mais antigo com dentes hipsodontes conhecido era de um mamífero que viveu pelo menos 70 milhões de anos depois do Menadon. — Foto: UFRGS/Divulgação

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul encontraram a dentição denominada hipsodonte, caracterizada pelo crescimento mais prolongado, semelhante a dos mamíferos herbívoros. O cinodonte da espécie Menadon besairei foi alvo de um estudo coordenado pelo doutorando em Geociências da UFRGS Tomaz Melo com pesquisadores do Brasil e da Argentina. O trabalho foi publicado na última sexta-feira (28), na revista científica Nature Communications.

Os fósseis foram coletados em Santa Cruz do Sul e guardados nas coleções científicas da UFRGS, da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Os cinodontes são espécies primitivas que povoaram a Terra durante o período Triássico, entre 200 e 250 milhões de anos atrás, antes dos dinossauros. Nessa época, todos os continentes estavam unidos em um só, chamado Pangeia.

O pesquisador encontrou o dente ao comparar espécies fósseis e atuais. Foram analisados 15 fósseis incompletos com crânio ou mandíbula e mais de 20 dentes isolados, reunidos entre 1995 e 2008 pelas três instituições de pesquisa.
Nosso trabalho mostra que a hipsodontia já ocorria antes mesmo do surgimento dos mamíferos. É o registro mais antigo e o único até o momento fora dos mamíferos, diz.
Foram analisados 15 fósseis incompletos com crânio ou mandíbula e mais de 20 dentes isolados, reunidos entre 1995 e 2008 por três instituições de pesquisa. — Foto: UFRGS/DivulgaçãoForam analisados 15 fósseis incompletos com crânio ou mandíbula e mais de 20 dentes isolados, reunidos entre 1995 e 2008 por três instituições de pesquisa. — Foto: UFRGS/Divulgação

Antes da descoberta, o fóssil mais antigo com dentes hipsodontes conhecido era de um mamífero que viveu pelo menos 70 milhões de anos depois do Menadon.

"O dente crescia e ia sendo desgastado, até o animal estar mastigando com o que originalmente era a raiz dentária, mas que a essa altura já estava fora da gengiva. Esse tipo raro de especialização, combinando hipsodontia e perda de esmalte, ocorre somente em poucos grupos de mamíferos extintos e atuais, por exemplo, os xenartros, que incluem os bichos-preguiça, tamanduás e tatus."

O fóssil dessa espécie foi achado primeiro na costa leste da África, mas também estava presente em uma área correspondente ao interior do Rio Grande do Sul atual, em Santa Cruz do Sul.
Os cinodontes herbívoros que eu estudo são bem distantes da linhagem que deu origem aos mamíferos e, quando surgiram os primeiros mamíferos herbívoros, esses cinodontes herbívoros já estavam extintos há milhões de anos.
De acordo com o pesquisador, a evolução desse tipo de dentição está ligada ao ambiente árido em que vivia no Triássico, muitas vezes caracterizado pela presença de poeira ou areia recobrindo a vegetação.

"O achado da hipsodontia em Menadon não tem precedentes e destaca a importância do registro fóssil da América do Sul, extremamente rico em fósseis de cinodontes, que testemunha de forma detalhada a história evolutiva que antecede a origem dos mamíferos", explica Melo.
Composição de várias fotos em microscopia óptica de um corte do dente fóssil, numa escala de um milímetro. — Foto: UFRGS/DivulgaçãoComposição de várias fotos em microscopia óptica de um corte do dente fóssil, numa escala de um milímetro. — Foto: UFRGS/Divulgação

Trabalho foi coordenado pelo doutorando em Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Tomaz Melo. — Foto: Arquivo pessoalTrabalho foi coordenado pelo doutorando em Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Tomaz Melo. — Foto: Arquivo pessoal


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O que é a temida falha de San Andreas e por que ela preocupa tanto a Califórnia

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Resultado da movimentação de duas placas tectônicas, San Andreas é uma das mais famosas falhas do planeta e traz instabilidade sísmica à Califórnia, que nos últimos dez dias registrou mais de 100 tremores na região sul - entre eles um terremoto de magnitude 7,1, o maior em 20 anos na área.
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 Por BBC  

 Postado em 09 de julho de 2019 às 13h00m  
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A falha de San Andreas tem 1,3 mil quilômetros de extensão e delimita as duas maiores placas tectônicas do planeta — Foto: Dsearls/Visual Hunt A falha de San Andreas tem 1,3 mil quilômetros de extensão e delimita as duas maiores placas tectônicas do planeta — Foto: Dsearls/Visual Hunt
Cada vez que a Califórnia registra um terremoto, uma pergunta volta a ser feita: será que estamos mais perto do The Big One (O Grande)?

Trata-se do esperado megaterremoto potencialmente devastador que, em algum momento, pode atingir o oeste americano a partir de uma gigantesca e famosa rachadura chamada falha de San Andreas - resultado da movimentação de duas placas tectônicas que trazem instabilidade sísmica à região.

Esta semana, terremotos voltaram a assustar a Califórnia. Mais de 100 tremores atingiram o sul do Estado dos EUA nos últimos dez dias.

Depois de um abalo de magnitude de 6,4 ter atingido a região na quinta-feira (4), um novo tremor, dessa vez de magnitude 7,1, sacudiu o sul da Califórnia na noite de sexta-feira (5). Foi o maior tremor registrado na região em 20 anos.
Terremoto a partir da área sul da falha de San Andreas teria um impacto direto em Los Angeles, a segunda mais populosa cidade dos EUA — Foto: Skeeze/Visual HuntTerremoto a partir da área sul da falha de San Andreas teria um impacto direto em Los Angeles, a segunda mais populosa cidade dos EUA — Foto: Skeeze/Visual Hunt

Até onde se sabe, o epicentro desse último e potente tremor foi a 200 quilômetros de Los Angeles e, apesar de ter provocado deslizamentos, danos em imóveis e incêndios, o terremoto não deixou feridos graves.

Especialistas, contudo, dizem que os dois fortes tremores se produziram "na mesma falha sísmica" que é diferente e distante da falha de San Andreas, a suscetível de causar "Big One". Afirmam ainda que é improvável que esses dois tremores recentes provoquem terremotos em San Andreas.
A Califórnia é uma região propensa a terremotos, uma vez que está sobre uma série de rachaduras da crosta terrestre, onde placas tectônicas se encontram e se movimentam.
Essa movimentação das placas fez surgir uma das mais famosas falhas do planeta, a de San Andreas. O atrito entre essas duas placas tectônicas é responsável por frequentes tremores na Califórnia, classificada como uma das áreas de maior instabilidade tectônica do planeta.

San Andreas é a maior dessas rachaduras e, potencialmente, a mais perigosa por marcar o limite entre as duas maiores placas tectônicas do planeta.

San Andreas tem, aproximadamente, 1,3 mil quilômetros de extensão e delimita placa tectônica norte-americana e a placa do Pacífico. O deslizamento entre as placas causa grande instabilidade em todo o estado da Califórnia, e foi a principal causa do violento terremoto que abalou a cidade de São Francisco em 1906.

E sobre essas placas estão enormes centros urbanos, entre eles Los Angeles, a segunda cidade mais populosa dos EUA, e San Diego, com 38 milhões de habitantes.

Questão de tempo
Em 1906, a Califórnia viu um terremoto de magnitude de 7,8 devastar grande parte da cidade de São Francisco, deixando mais de 3 mil mortos, quando a parte central da falha se rompeu.

Mas o que mais preocupa pesquisadores é a parte sul da falha, onde não se produz abalos sismos há cerca de 300 anos. Registros geológicos indicam que abalos de maior volume tendem acontecer a cada 150 anos na região e, por isso, acredita-se que essa área da falha de San Andreas esteja acumulando tensão.
O último grande terremoto nessa zona data de 1700, mas não há detalhes registrados de quão potente e quais estragos foram provocados pelo tremor.
Na Conferência Nacional de Terremotos, que aconteceu na Califórnia em 2016, cientistas fizeram um alerta dizendo que a área sul da falha de San Andreas estava "carregada e pronta" para provocar um grande temor.

Simulações dos efeitos de um grande terremoto foram feitas e indicaram que um tremor de 7,8 seria capaz de iniciar uma ruptura no sul da Califórnia, se alastrado rumo ao norte até atingir Los Angeles.

Cálculos mais conservadores indicam que um tremor dessa magnitude nessa área específica de San Andreas poderia provocar a morte de 2 mil pessoas e deixar mais de 50 mil feridos.

As simulações indicaram ainda que 1% dos imóveis em uma área de 10 milhões de pessoas seriam jogados ao chão e mais da metade das construções teriam que ser desocupadas. Os danos materiais seriam superiores a 200 bilhões de dólares, o equivalente a mais de R$ 700 bi.

Sistema de alerta
Após o grande terremoto de São Francisco, no norte da Califórnia, novas regulamentações foram introduzidas, forçando o reforço de estruturas construídas em concreto, muitas das quais abrigam escolas e hospitais. Em 2014, a prefeitura de Los Angeles propôs regulamentações semelhantes.

No início deste ano, entrou em operação um sistema de alerta antecipado de terremotos semelhante ao que existe em países com alta atividade sísmica, como Japão ou México.

É aplicativo móvel que alerta os residentes de Los Angeles até 40 segundos antes que ocorra um terremoto de magnitude 5 ou superior. Isso não só ajuda a alertar a população, mas também as autoridades.

Para os especialistas, a questão não é se a falha de San Andreas vai quebrar no sul da Califórnia, mas quando acontecerá.

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