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terça-feira, 26 de julho de 2011

Filhote de baleia jubarte é encontrado morto em praia no sul da Bahia


BAHIA - -  --  -- NOTÍCIAS



Mamífero estava encalhado e tinha cerca de dois meses.
Anualmente as baleias migram para a região sul para terem filhotes.



Lílian Marques Do G1 BA

filhote de baleia jubarte (Foto: Divulgação/ Pat Ecosmar)
Tecidos e órgãos foram coletados para tentar
identificar causas da morte (Foto: Divulgação/
Pat Ecosmar)



^*=//-\=*^ Um filhote de baleia jubarte foi encontrado morto em uma praia da orla norte de Santa Cruz de Cabrália, no sul da Bahia, na noite de segunda-feira (25), segundo informações do Instituto Pat Ecosmar. 


A baleia ficou encalhada na praia, localizada no distrito de Santo André, até a manhã desta terça-feira (26) e foi retirada pela Pat Ecosmar e pelo Instituto Baleia Jubarte.

O filhote tinha dois meses e quatro metros de comprimento. Segundo Paolo Botticelli, coordenador das equipes de campo da Pat Ecosmar, o animal ainda tinha partes do cordão umbilical e, provavelmente, foi um dos primeiros nascidos na região sul da Bahia na temporada de 2011.


Não foram encontrados ferimentos na baleia, que teve tecidos e órgãos coletados na tentativa de identificar as causas da morte do mamífero.


Botticelli informou ainda que este é o segundo filhote de baleia encontrado morto na região da Costa do Descobrimento, no sul da Bahia, em 2011. O coordenador das equipes de campo da Pat Ecosmar explica que anualmente, a partir do mês de julho, as baleias jubarte migram do hemisfério norte para regiões mais quentes, como o sul da Bahia, para ter filhotes.

“É comum que os filhotes nasçam nessas regiões. As mães migram para cá porque eles nascem com pouca gordura e não conseguem suportar o frio das águas do norte. Depois que ganham uma ‘capa’ os filhotes migram de volta para a região de origem, mais ou menos entre outubro e novembro”, finaliza.

O filhote de baleia jubarte encontrado morto na praia de Santa Cruz de Cabrália foi enterrado em uma área pouco movimentada da região, em uma profundidade de três a quatro metros, obedecendo às exigências sanitárias.

Folga de piloto impediu uso de helicóptero contra atirador norueguês

MASSACRE -- TERRORÍSMO

 

INTERNACIONAL - - NOTÍCIAS




DA BBC BRASIL

[[*.=.*.=.*]] Nenhum helicóptero foi usado na caçada ao homem acusado de atirar e matar 68 pessoas na ilha norueguesa de Utoeya porque o piloto da aeronave estava de folga, afirmou nesta terça-feira a polícia da Noruega.

A polícia recebeu críticas pela demora na captura de Anders Behring Breivik, 32 anos, que confessou ser o autor das explosões que deixaram oito mortos na sede do governo, em Oslo, antes de seguir para ilha e abrir fogo contra jovens ligados ao Partido Trabalhista, totalizando 76 vítimas.

Segundo informações divulgadas pela mídia norueguesa, a polícia só soube do massacre na ilha quase uma hora depois de a matança ter começado.

A escritora e ex-ministra da Justiça do país Anne Holt disse que a polícia tem muitas perguntas a responder em relação à resposta ao ataque na ilha de Utoeya.

Vestido de policial, Breivik teria chegado à ilha perto de Oslo e disparado contra jovens que participavam de um acampamento do Partido Trabalhista, ao qual pertence o primeiro-ministro Jens Stoltenberg.

Os ataques, considerados os piores ocorridos na Noruega desde a Segunda Guerra Mundial, ocorreram na última sexta-feira, em meio às férias de verão, que costumam esvaziar a cidade de Oslo.

A imprensa norueguesa chegou a veicular que o governo do país havia pedido helicópteros-ambulâncias emprestados ao Reino Unido, para o resgate das vítimas.

DESESPERO

Vítimas do homem acusado do massacre que deixou 76 vítimas na Noruega, na última sexta-feira, teriam colocado mensagens no Twitter e no Facebook antes mesmo de a polícia ser avisada, segundo informações da ex-ministra Anne Holt.

Algumas das vítimas do ataque disseram a jornalistas que, ao ouvir que o atirador vestia um uniforme da polícia, decidiram usar a internet em vez de ligar para os serviços de emergência.

Policiais disseram que a viagem de carro até o lago demorou cerca de 20 minutos e foram necessários aproximadamente outros 20 minutos para que eles achassem um barco apropriado.

Muitas vítimas morreram ao saltar na água, tentando cruzar o estreito que separa a ilha do continente.

DESCULPAS

O advogado de Breivik disse nesta terça-feira que seu cliente pede desculpas pelos ataques, mas negou estar arrependido.

A polícia norueguesa está analisando a possibilidade de acusar Breivik de crimes contra a humanidade, segundo o jornal "Aftenposten".

O militante de extrema-direita disse que os ataques foram necessários para iniciar uma guerra no mundo ocidental, segundo seu advogado, Geir Lippestad.

A guerra contra o mundo islâmico e o marximo foi mencionada no manifesto de 1,5 mil páginas atribuídas ao norueguês. O acusado será submetido a uma avaliação psicológica para atestar suas condições psiquiátricas.

O advogado disse que Breivik usou "alguns tipos de drogas" antes dos crimes da sexta-feira, para mantê-lo "forte e eficiente".

Breivik admitiu sua responsabilidade pelos ataques mas negou as acusações de terrorismo.

Terremoto atinge Golfo da Califórnia, no México

 

Internacional -- -- -- Notícias



Tremor de magnitude 5,9 ocorreu a uma profundidade de 10,2 km.
Não há relatos imediatos de danos provocados pelo abalo
.




Do G1, em São Paulo
                   

{*=*||*=*}Um terremoto de magnitude 5,9 atingiu o Golfo da Califórnia, na fronteira entre os Estados Unidos e o México nesta terça-feira (26), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O tremor ocorreu às 11h42 no horário local (14h42 no horário de Brasília). O epicentro está localizado a 86 km a sudoeste de Los Mochis, no estado mexicano de Sinaloa e a 138 km de La Paz, na Baixa Califórnia Sul (México), a uma profundidade de 10,2 km.
Não há relatos imediatos de danos provocados pelo tremor.

 

Garrafa de vinho branco mais cara do mundo é vendida por R$ 188,5 mil

 

INTERNACIONAL  --  --  -- Notícias

 

Garrafa foi comprada pelo colecionador Christian Vanneque.
Vinícola diz que qualidade desse vinho 'não tem comparação'.




Agencia EFE
                   


*-$-%-$-* Um bordeaux Château d'Yquem de 1811 tornou-se nesta terça-feira a garrafa de vinho branco mais cara do mundo ao ser vendida por US$ 123 mil (R$ 188,5 mil) ao colecionador Christian Vanneque, proprietário de um restaurante em Bali (Indonésia).

Garrafa foi comprada pelo colecionador Christian Vanneque. (Foto: Ben Stansall/AFP)Garrafa foi comprada pelo colecionador Christian Vanneque. (Foto: Ben Stansall/AFP)
 
Em comunicado, a companhia britânica de vinhos antigos, que ofertou a garrafa, detalhou que a venda por este preço significava um recorde Guinness e coroava o Château d'Yquem como o branco mais valioso.

A vinícola, radicada em Londres, no Reino Unido, afirma que a qualidade desse vinho elaborado há 200 anos 'não tem comparação' e o melhor dos Château d'Yquem.

'Estamos felizes por ter concluído a transação de um vinho tão excepcional', declarou Stephen Williams, diretor da empresa especializada em vinhos exclusivos.

Vanneque, proprietário do estabelecimento Sip Sunset Grill em Bali, que vai ser inaugurado em setembro, admitiu estar encantado com a sua nova aquisição.

'Esta garrafa será um elemento central para meu novo restaurante', afirmou.

Antes de colocar à venda a garrafa, a companhia de vinhos antigos comprovou sua autenticidade e obteve 'certificado de inspeção' da Château d'Yquem.

Os testes serviram para confirmar que o vinho era uma mostra autêntica do branco Château d'Yquem do início do século 19.

O Château d'Yquem de 1811, de uma cor dourada escura, de aroma doce, é considerado um dos melhores vinhos na história da região francesa de Bordeaux.

Brasil salta para 5º lugar em ranking de atração de investimento externo


ECONOMIA  &  NEGÓCIOS



De 2009 para 2010, país subiu 10 posições, segundo relatório da Unctad.
País recebeu US$ 48,4 bi e atraiu 3,9% dos investimentos diretos no mundo.




Darlan Alvarenga Do G1, em São Paulo
                   
       
$$/$\%-%$ O Brasil saltou da 15ª posição para a 5ª, de 2009 para 2010, no ranking dos países que mais receberam investimentos estrangeiros, segundo relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), divulgado nesta terça-feira (26) pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet).

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INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO (em US$ bilhões)
Ranking
em 2010
País 2009 2010
EUA 153 228
China 95 106
Hong Kong, China 52 69
Bélgica 24 62
Brasil 26 48
Alemanha 38 46
Reino Unido 71 46
Rússia 36 41
Cingapura 15 39
10º França 34 34
11º Austrália 26 32
12º Arábia Saudita 32 28
13º Irlanda 26 26
14º Índia 36 25
15º Espanha 9 25
16º Canadá 21 23
17º Luxemburgo 30 20
18º México 15 19
19º Chile 13 15
20º Indonésia 5 13
Fonte: Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad)

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De acordo com os dados do World Investment Report 2011, o Brasil recebeu em 2010 um total de US$ 48,4 bilhões em Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE), valor 86,7% maior do que os US$ 25,9 bilhões atraídos em 2009.

O Brasil só ficou atrás de Estados Unidos, China, Hong Kong e Bélgica no ranking dos destinos preferenciais dos fluxos globais de investimento externo no ano passado.


“É a melhor posição já obtida pelo Brasil, que registrou o maior crescimento anual entre os Brics e a quarta maior expansão no mundo em termos de valores absolutos”, afirma Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet.

Segundo o relatório, o fluxo de investimento direto no mundo cresceu 5% em 2010, subindo para US$ 1,244 trilhão na comparação com 2009. Apesar desta ter sido a primeira alta em três anos, o volume segue abaixo dos níveis pré-crise em 15% e é 37% menor do que o registrado em 2007 (US$ 1,971 trilhão). Para a Unctad, apenas no ano de 2013, os fluxos globais devem retornar aos patamares anteriores da crise.


“O investimento global é muito insosso ainda. É lento, gradual, arriscado e diferenciado, baseado em poucos setores da indústria e ligado a lucros reinvestidos, o que não é necessariamente capital novo", avalia o presidente da Sobeet.

Os Estados Unidos continuaram a liderar, no ano passado, o ranking de atração de investimentos estrangeiros, segundo o relatório. O país recebeu em 2010 US$ 228,2 bilhões, volume 49,3% maior dos que os US$ 152,8 bilhões de 2009.


A China manteve-se em segundo lugar, com o valor total subindo de US$ 95 bilhões para US$ 105,7 bilhões. Hong Kong, que estava em quarto lugar em 2009, com ingresso de US$ 52 bilhões, assumiu o terceiro lugar, com US$ 68,9 bilhões no ano passado. E a Bélgica, que estava na 17ª posição, com US$ 24 bilhões em 2009, ficou em quarto lugar, recebendo US$ 61,7 bilhões em 2010.

Entre os destaques negativos estão a Europa, com queda de 17,3% nos investimentos diretos recebidos, e Índia, com recuo de 28,8%.


O volume de investimentos estrangeiros diretos recebidos pelo Brasil no ano passado corresponde a 3,9% dos fluxos globais. Em 2009, o país recebeu uma fatia de 2,2% dos fluxos globais. Em 2006, o Brasil era destino de 1,3% do dinheiro externo.

Segundo a Sobeet, entre os fatores que têm contribuído para o país atrair um maior volume de investimento estão o crescimento do mercado interno, sobretudo com o avanço da classe C, e as obras e oportunidades relacionados à realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

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Países em desenvolvimento superam desenvolvidos pela 1ª vez

Pela primeira vez na história, os fluxos de investimentos estrangeiros para países em desenvolvimento superaram os recursos aplicados em economias desenvolvidas. Dos US$ 1,185 trilhão, 51,3% tiveram como destino economias em desenvolvimento e 48,4%, países desenvolvidos.

A participação da Europa caiu de 34%para 23,7%. Já a da América Latina subiu de 10,5% para 12,8%. A participação da Ásia e Oceania passou de 27,2% para 28,9%, e a da África caiu de 5,3% para 4,4%.

"Esta é uma tendência firme e há sinais claros e contundentes de continuidade", afirma Lima. Do ranking dos 20 países que mais atraíram investimentos, metade são países em desenvolvimento.

O relatório mostra também que, em termos de origem, as saídas de investimento das economias em desenvolvimento já respondem por 29% dos fluxos globais. Em 2010, seis economias em desenvolvimento encontravam-se entre as top 20 investidoras. O Brasil, segundo a Unctad, respondeu no ano passado por 0,9% do total global.

“O Brasil teve um crescimento em relação a 2009, mas ainda está aquém de outras economias, como México e países asiáticos”, afirma Lima.

A Unctad prevê, que mantida a atual velocidade de desconcentração dos fluxos de investimento, em 2017 os países em desenvolvimento deverão ultrapassar as economias desenvolvidas.


O relatório mostra ainda o crescimento do uso por empresas transnacionais de operações não equitativas (‘non-equity modes’), atividades comerciais sem propriedade acionária como fabricações por encomenda, serviços terceirizados contratos agrícolas, franchising e licenciamento. Segundo a Unctad, em 2010 essas operações geraram mais de US$ 2 trilhões em vendas, empregaram de 14 a 16 milhões de trabalhadores em países em desenvolvimento e, em algumas indústrias, foram responsáveis por 70 a 80% das exportações mundiais.
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Brasil deve ficar com fatia de 4,3% em 2011


O
Banco Central divulgou nesta terça-feira que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram no primeiro semestre o volume recorde de US$ 32,47 bilhões, com elevação de 168% frente ao mesmo período do ano passado (US$ 12,09 bilhões). Para 2011 fechado, a previsão do Banco Central é de uma entrada de US$ 55 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, o que, se confirmado, representará novo recorde histórico.

Já a Sobeet prevê que os investimentos estrangeiros irão chegar a US$ 65 bilhões em 2011, uma alta de 34%. Em todo o mundo, a Unctad estima que os fluxos globais totais devam ficar em torno de US$ 1,5 trilhão.

“A participação do Brasil deverá chegar a 4,3%, o que significa que irá praticamente dobrar em 2 anos”, afirma Lima.

Um levantamento feito pela Unctad junto a empresas multinacionais mostra que o Brasil aparece na 4ª posição entre os países mais citados como principal destino dos investimentos previstos até 2013, atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia.

A Sobeete faz um alerta sobre a tendência de redução da participação de setores industriais no total de ingressos de investimentos diretos no país. As indústras petroquímica e de extrativismo mineral tem sido praticamente as únicas a receber aportes externos.

"O Brasil é visto cada vez mais como polo de consumo de bens e serviços e não como um polo exportador", afirma Lima, destacando que gargalos como burocracia, infraestrutura precária e alta carga tributária permanecem como entraves para um maior fluxo de investimentos externos.


Esportes  --  -- FUTEBOL


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Seleção convocada para enfrentar Alemanha


Jornal da Mídia


||/-]=*||*=[-\||  Rio - O técnico Mano Menezes convocou nesta segunda-feira a seleção brasileira para a disputa do amistoso contra a Alemanha, dia 10 de agosto, em Stuttgart. A lista saiu no Hotel Sheraton Rio, em São Conrado, no Rio de Janeiro. São seis as novidades em relação ao grupo que fracassou na Copa América, na Argentina, quando o time não passou das quartas de final: Dedé, Ralf, Luiz Gustavo, Renato Augusto, Fernandinho e Jonas.


Veja a relação dos jogadores convocados:


GOLEIROSJulio Cesar (Internazionale-ITA)
Victor (Grêmio)
]*[-
O zagueiro Dedé em jogo do Vasco

LATERAISDaniel Alves (Barcelona-ESP)
Maicon (Internazionale-ITA)
André Santos (Fenerbahçe-TUR)

ZAGUEIROSLúcio (Internazionale-ITA)
Thiago Silva (Milan-ITA)
David Luiz (Chelsea-ING)
Dedé (Vasco)

VOLANTESLucas Leiva (Liverpool-ING)
Ramires (Chelsea-ING)
Elias (Atlético de Madrid-ESP)
Ralf (Corinthians)

MEIASPaulo Henrique Ganso (Santos)
Lucas (São Paulo)
Fernandinho (Shakhtar Donetsk-UCR)
Renato Augusto (Bayer Leverkusen-ALE)
ATACANTESNeymar (Santos)
Alexandre Pato (Milan-ITA)
Robinho (Milan-ITA)
Fred (Fluminense)
Jonas (Valencia-ESP)
 

Talibãs enforcam menino de 8 anos após recusa do pai a se unir a extremistas no Afeganistão

Vingança



INTERNACIONAL -- -- -- NOTÍCIAS





O Globo
[$--++--$] RIO - Integrantes do grupo islâmico Talibã enforcaram um menino de 8 anos no Afeganistão depois que o pai da criança se recusou a se unir aos extremistas, de acordo com informações fornecidas pelo Ministério do Interior ao site do jornal "El País".
 
O menino, que se chamava llamaba Ibrahim, apareceu enforcado na sexta-feira no distrito de Gereshk, na província de Helmand. Ele tinha sido sequestrado em um mercado quatro dias antes. O pai, um agente da polícia, tinha se negado a a dirigir seu caminhão para colaborar com a luta contra as tropas afegãs e estrangeiras.

Em entrevista à rede ABC News, o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, disse que o crime é "brutal e covarde, inaceitável em qualquer religião e cultura". Karzai ordenou à polícia local a captura dos responsáveis pela morte do garoto.

A província de Helmand tem sido palco de movimentos de insurgência contra o governo afegão e as forças de paz estrangeiras. Esta não é a primeira vez que uma criança é capturada pelos extremistas. Em junho de 2010, um garoto de 7 anos também foi enforcado por ter sido considerado um espião da Otan.

Queda de avião militar no sul de Marrocos deixa ao menos 78 mortos


INTERNACIONAL - - NOTÍCIAS



Aeronave, vinda de Dajla, estava prestes a aterrissar no aeroporto de Guelmin...

 

Efe
 

!*!*[{:}]*!*! RABAT - Ao menos 78 pessoas morreram nesta terça-feira, 26, na queda de um avião de transporte militar nas proximidades do aeroporto de Guelmim, no sul do Marrocos, perto do Saara Ocidental.

Além dos mortos, as autoridades contabilizam três feridos. Todos são membros das Forças Armadas e seus familiares, acrescentaram fontes locais da província de Guelmim. Autoridades haviam divulgado anteriormente que haveria 40 mortos devido à queda.

Como informaram à Agência Efe fontes locais que pediram anonimato, o avião, um Hércules C-130, caiu a seis quilômetros do aeroporto.

A agência oficial marroquina "MAP" indicou que o acidente aconteceu quando o avião - que procedia de Dajla, no Saara Ocidental, e se dirigia a Kenitra, ao norte de Rabat - estava prestes a aterrissar em Guelmim.

As autoridades locais, lideradas pelo governador Abdallah Amimi, se deslocaram imediatamente à área, uma região montanhosa nos arredores de Guelmim, para comandar os trabalhos de resgate.

Nenhuma fonte informou ainda as razões do acidente, nem se o avião tentou a uma aterrissagem de emergência.

Todas as vítimas foram levadas ao hospital militar da região, segundo disseram fontes do hospital civil, que desconheciam os detalhes do resgate.

 

Com bom planejamento, empresário começa negócio sem dinheiro próprio

 

Utilidade Pública



ECONOMIA & NEGÓCIOS



Plano de negócios estruturado ajuda na hora de conseguir financiamento.
Veja dicas de especialistas e saiba itens que precisam constar no plano.

 

Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo


Como conseguir financiamento (Foto: Editoria de Arte/G1)

O químico Eduardo Martinez de Almeida, de 47 anos, decidiu que estava na hora de abrir o próprio negócio em 2008, após trabalhar 25 anos como funcionário em multinacionais. Sem capital inicial próprio, contudo, precisou buscar crédito no banco e, graças a um bom plano de negócios, financiou 100% do investimento necessário na época, cerca de R$ 400 mil. De lá para cá, a Star Active, que atua com cosméticos, cresce cerca de 20% ao ano e vende produtos para todo o país.

(Para ajudar futuros empreendedores, o G1 publica, ao longo desta semana, uma série com 5 etapas para abrir uma empresa.)
Para convencer o banco de que o negócio traria retorno, porém, Almeida afirma que foram necessários seis meses de pesquisas sobre o mercado para a elaboração do plano de ação.

“Os bancos vendem dinheiro, é o comércio deles. A partir do momento que você mostra para ele a viabilidade do negócio, os riscos inseridos, e ele confia, ele financia”, diz. O prazo de financiamento foi em 72 meses e o empresário afirma que ainda está pagando as prestações, mas revela que o retorno da empresa já permitiria até quitar o valor se fosse conveniente.

Só ter boa ideia não é suficiente

 
A experiência de Almeida mostra que, apesar de essencial, uma boa ideia não é suficiente para conseguir um financiamento. Fazer um plano de negócios é importante para trazer credibilidade e convencer o banco de que haverá retorno, afirmam especialistas. É possível, ainda, buscar recursos com fundos ou sócios que acreditam na ideia.


O professor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV-SP), Samy Dana, explica que grande parte dos empresários abre um negócio apenas porque têm afinidade com a área, mas não avalia itens como demanda, custos, lucro e capital necessário, o que faz muitas empresas fecharem nos primeiros anos de vida. “Sem dúvida, uma boa ideia é fundamental mas, apesar de necessária, não é suficiente”, afirma.

Plano de negócios

 
Ao fazer o plano de negócios, o empresário terá em mente todo o capital necessário e a forma que virá o lucro, além das estratégias para alcançar esse retorno.

De acordo com Dariane Castanheira, professora na área de pequenas e médias empresas na Fundação Instituto de Administração (FIA), um plano deve ter o mapeamento do negócio, com informações sobre a empresa e seus produtos, a estratégia para angariar os lucros e a projeção financeira do negócio (veja como fazer um plano de negócio abaixo).


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O que deve conter um plano de negócio

Fazer um bom plano é essencial para conseguir um financiamento. Vaje abaixo um resumo do que deve constar em um plano de negócios, de acordo com o Sebrae (veja o guia completo aqui)   
Sumário
Contém os pontos mais importantes do plano. Deve conter dados dos empreendedores (experiência profissional e atribuições), do empreendimento, missão da empresa, setores de atividades, forma jurídica, enquadramento tributário, capital social e fonte de recursos. Só deve ser elaborado após a conclusão do plano
Análise de mercado
É necessário especificar quem são os clientes, seus perfis, necessidades e como encontrá-los. Deve constar também os principais concorrentes. Visite-os e examine suas boas práticas e deficiências, como será a competição e se há espaço para todos. Levante, ainda, quem serão os fornecedores e mantenha o cadastro atualizado
Plano de marketing

É preciso descrever os principais itens que serão fabricados, vendidos ou os serviços que serão prestados. Informe as linhas de produtos (tamanho, cor, sabores, embalagem, rótulo, marca, etc). Para empresas de serviço, informe quais serviços serão prestados. Liste preços, estratégias promocionais, de comercialização e a localização do negócio
Plano operacional

Por meio de um layout, deve-se definir como será a distribuição dos setores, de recursos (matérias-primas, produtos, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis, etc.) e das pessoas no espaço disponível. É importante estimar a capacidade de produção da empresa e como ela irá funcionar, levando em conta a necessidade de pessoal
 
Plano financeiro
Deve constar o total de recursos a ser investido para a empresa começar a funcionar e todos os custos para funcionamento (matéria-prima, comercialização, mão de obra, materiais diversos, depreciação, custos fixos e operacionais mensais). Deve conter, dados como indicador de viabilidade, lucratividade, rentabilidade e prazo de retorno do investimento
 
Construção de cenários
Simule valores e situações diversas para a empresa, como cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas (queda nas vendas ou aumento dos custos) ou otimistas (crescimento do faturamento e diminuição das despesas). Pense em ações para agir em cada caso. Faça quantas simulações forem necessárias e tenha sempre alternativas (plano B)
Avaliação estratégica

É preciso avaliar os pontos fortes e fracos do negócio, com a finalidade de tornar a empresa mais eficiente e competitiva. Um exemplo é a análise F.O.F.A (iniciais de forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). É preciso analisar cada um desses pontos, para pensar nos aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio, seus proprietários e mercado

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“A empresa que está iniciando agora, não é fácil conseguir. Mas se ela fizer um plano de negócios e enviar para algum banco que opera com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é mais fácil”, sugere Dariane.

Pesquisa

 
Foi o que fez o químico Almeida que, apesar de gostar muito da área e ter experiência como químico, fez um curso para empresários e buscou todas as informações antes de abrir a empresa.


“Eu comecei a buscar o que produzir, o que o mercado queria (...). Fiz o plano para saber o investimento, o capital de giro de no mínimo seis meses. Quando você faz o plano tem que levar em consideração tudo o que precisa para a empresa funcionar, inclusive os próprios funcionários”, sugere. Por conta disso, o empresário conta que visualizou desde o início da produção, com a compra dos materiais e embalagens, ao processo de distribuição aos salões de beleza. A empresa atua no ramo de cosméticos para profissionais.

“A lógica do capitalismo é ‘eu não tenho dinheiro, mas tenho a ideia’. Mas, na prática, isso tem algumas barreiras”, explica o professor Dana. De acordo com o especialista, apesar da Selic (taxa básica de juros) estar atualmente em 12,5%, é muito difícil uma empresa conseguir um empréstimo próximo a esses patamares, e mais complicado ainda é conseguir lucrar tanto no começo do negócio para pagar o empréstimo.

“Se você não oferecer garantias reais, bens que sejam liquidados, o banco não vai te dar dinheiro”, ressalta o especialista. Almeida, por exemplo, disse que tinha alguns bens para oferecer como garantia ao banco.


Curso de gestão
 
Por conta dessa dificuldade é que Dana indica a realização de um curso de gestão para os aspirantes a empresários. Não precisa ser um curso muito longo, mas é importante buscar informações iniciais. O especialista sugere, inclusive, os cursos do Sebrae.


“Na vida de micro e pequeno empresário tem que se preparar, gostar muito do que faz e ter determinação"
Eduardo Martinez de Almeida, empresário
O analista técnico Sebrae-RJ, Ricardo Amaral, lembra que, em muitos casos é preciso ter ao menos uma parte ou até 100% do capital. “O ideal mesmo é que todo empreendedor consiga abrir a seu negócio com recursos próprios, sem precisar de financiamento (...). Todo negócio tem prazo para maturar, e quando você começa com endividamento, já começa com sócio que vai querer receber todo mês”, afirma.

Amaral afirma que, por conta disso, o planejamento é essencial. “Às vezes o empresário tem R$ 60 mil achando que dá, mas o negócio que ele quer exige R$ 90 mil. Ele tem que pensar quanto ele precisa para se manter, as contas e a família todo mês”, afirma.

Outra sugestão dos especialistas é procurar um banco onde o empresário já possui histórico ou bom relacionamento como pessoa física. Amaral, do Sebrae, indica que também pode ser uma opção colocar a empresa para funcionar, mesmo sem implantar tudo, e já ir construindo uma relação com o banco para, dali alguns meses, solicitar o empréstimo. É claro que, de qualquer forma, será necessário um bom planejamento.

Dana, da FGV, indica ainda outras opções para buscar financiamento, como os chamados Angel Capital, que são grupos que identificam boas oportunidades de negócio para investimento, ou até mesmo incubadoras. De acordo com o professor, um bom networking, nesses casos, pode ajudar a conseguir sócios.

Almeida sugere, contudo, que o importante é gostar do que faz e acreditar no negócio. “Na vida de micro e pequeno empresário tem que se preparar, gostar muito do que faz e ter determinação (...). Quando você gosta do que faz e acredita, essa mudança de empregado para patrão é imediata. O empreendedorismo está em todos nós, até para casar a gente precisa se vender”, avalia.

Inspiração para livros e filmes, Monte Roraima sofre com velhas práticas inimigas da natureza


Problemas no paraíso




CIÊNCIA -- NATUREZA


Monte Roraima... O topo do Brasil...




Cesar Baima
 
 
 
Uma das montanhas mais espetaculares do planeta  também tem problemas de lixo e poluição. Foto: Latinstock


[\/:]]=[[:\/] RIO - Localizado em uma das regiões mais isoladas do planeta, na fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, o Monte Roraima é lar de espécies únicas da fauna e da flora da América do Sul. Inspiração para livros como "O mundo perdido", de Sir Arthur Conan Doyle, e filmes como "Up - Altas aventuras", da Pixar/Disney, esta enorme mesa de pedra (conhecidas como tepui, "montanha" ou "casa dos deuses" no dialeto dos índios pémon, que habitam a região) de mais de 2,7 mil metros de altura na Amazônia atrai cada vez mais turistas de diversas partes do mundo. Mas o aumento no número de visitantes, associado ao histórico descaso das autoridades dos países que dividem o território da montanha e antigas práticas danosas ao meio ambiente ainda usadas pelos habitantes da região, está começando a causar problemas no paraíso.

FOTOGALERIA:Imagens da expedição

Queimadas, pichações, lixo e poluição foram algumas das agressões registradas pela equipe de expedições Miramundos durante viagem ao Monte Roraima no início deste ano. A aventura pôde ser acompanhada pelos leitores do site do GLOBO em um blog atualizado direto do alto da montanha pelos integrantes do grupo, dedicado a explorações jornalísticas e fotográficas.

Relatório aponta agressões ao ambiente

Rafael Duarte, fundador da Miramundos, conta que, ao mesmo tempo em que a beleza da paisagem surpreendeu os integrantes do grupo, as condições no próprio Monte Roraima e à sua volta geraram preocupação, levando à elaboração de um relatório sobre suas vulnerabilidades ambientais e sugestões de medidas para enfrentá-las. Produzido pela Miramundos, Brasil S e Instituto E, ele foi entregue a autoridades do Brasil e da Venezuela.

Nascente no cume do  Monte Roraima: água límpida pode ser contaminada por dejetos. Foto: Latinstock

- Inicialmente, este relatório não fazia parte do nosso projeto - revela Duarte. - Mas, como estávamos com um consultor ambiental no grupo e em um local que supostamente ainda devia estar intacto, decidimos fazer essa crítica construtiva. Não é um documento técnico propriamente dito, mas é como se fosse nossa colaboração por tudo que vivemos e experimentamos lá.

Além de Duarte, participaram da aventura Jaime Portas Vilaseca, outro fundador da Miramundos, o consultor ambiental Roberto Vámos, Gabriel Mendes (fotógrafo e diretor de cinema), Miguel Villela (corredor de aventura), Manu Vilaseca (multiesportista), um guia e quatro índios venezuelanos. Segundo ele, os problemas começam já na aldeia indígena de Paraitepuy. Localizada no lado venezuelano da fronteira, ela é o ponto de início da única trilha que permite chegar ao cume da montanha caminhando. Do Brasil e da Guiana, os enormes paredões da montanha só podem ser conquistados por alpinistas experientes.

- Desde que chegamos na aldeia até o topo do Monte Roraima, nos deparamos com condições que nos estimularam a registrar - relata Duarte. - Além disso, da aldeia até o pé do monte são dois dias de caminhada. Então, ao longo da expedição conversamos muito entre nós, com o guia e os índios sobre o que estávamos observando.

Em Paraitepuy, o grande problema é o lixo, tanto o produzido pelos 200 a 300 habitantes locais quanto o trazido pelos visitantes. Não há lixeiras nem coleta regular e os restos do consumo humano - como latas, sacos plásticos, fraldas descartáveis etc - acabam se acumulando no chão e no mato em volta da aldeia.

Panorama da região: difícil acesso não deixa o Monte Roraima a salvo de estragos causados pelo homem

- Também não há uma cultura de pegar o material que não é biodegradável e separar - lamenta Duarte. - O que acontece é que, informalmente, as empresas de turismo voluntariamente recolhem o lixo e o levam em seus próprios carros até o ponto de coleta mais próximo. Nossa proposta é tornar isso uma regra na visitação, pois, enquanto a aldeia não virar uma cidade, a solução destes pequenos problemas só se dará de forma cooperativa da.

Já na trilha rumo ao monte, foram as grandes queimadas que chamaram a atenção do grupo. Com a desculpa de fertilizar a terra, manter o mato baixo, espantar pequenos animais peçonhentos ou mesmo apenas para limpar o terreno, os índios põem fogo na vegetação local.

- Os nativos dão várias explicações para fazerem isso, mas, independentemente da razão, o fato é que as queimadas acontecem de forma exagerada e descontrolada - critica Duarte.

Segundo ele, até meados do século passado a região tinha várias galerias de florestas misturadas a uma cobertura vegetal parecida com a savana. Essas áreas de floresta, porém, foram praticamente dizimadas por um grande incêndio descontrolado há mais de 50 anos.

Flores do pântano no alto da montanha são sensíveis e podem desaparecer com o aquecimento global. Foto: Latinstock

- Hoje, restam na região apenas pequenas galerias de floresta, em geral próximas dos rios - conta Duarte. - No caminho até o monte, vimos vários tocos de madeira queimados deixados para trás pelos incêndios.

Presença humana deixa marcas no topo

Já no alto do Monte Roraima, com uma área de mais de 30 quilômetros quadrados dividida em cerca de 80% em território venezuelano, 15% pertencentes à Guiana e apenas 5% ao Brasil, a presença humana deixa suas marcas, tanto na forma de pichações nas paredes de pedra quanto na de restos largados por visitantes.

Sem cuidados especiais, dejetos de necessidades fisiológicas básicas poluem os poços de água acumulada das chuvas e contaminam o ambiente, colocando em risco espécies únicas de plantas e animais.

- No topo não só do Roraima, mas também de outros tepuis da região, encontram-se várias espécies endêmicas, que evoluíram em isolamento - destaca o consultor ambiental Roberto Vámos, da Brasil S, um dos integrantes da expedição. - Por isso, a presença do homem é uma ameaça por si só.

Segundo Vámos, embora possam parecer poucas, as 3 mil a 6 mil pessoas que sobem anualmente o Monte Roraima provocam um impacto visível.

- As áreas de acampamento, por exemplo, estão pichadas - lamenta. - Encontra-se lixo ao longo de toda trilha, e lugares usados como banheiros perto dos acampamentos estão imundos. Outro problema pode ser a introdução acidental de animais e plantas invasoras, que podem tomar o lugar de espécies nativas. Se a frequência aumentar, estes problemas só vão piorar.

Joaquim Magno de Souza, diretor geral da Roraima Adventures, uma das empresas que promovem excursões ao topo da montanha, diz que a conscientização e o manejo apropriado dos dejetos são uma preocupação constante do seu serviço. Segundo ele, a frequência de turistas está bastante intensa e a demanda tem aumentado bastante, principalmente entre os brasileiros.

- Temos como regra a pré-orientação do visitante antes de iniciar a viagem, com uma reunião prévia detalhada e técnica sobre os procedimentos e conduta de cada pessoa durante a expedição, a assinatura de um termo onde cada um se compromete e se responsabiliza no cuidado com o ambiente, e disponibilizamos como parte da nossa logística um sistema de coleta e transporte dos resíduos produzidos durante toda a viagem - explica.

Pqeueno sapo preto que não salta é um dos animais característicos do topo do monte. Foto: Rafael Duarte

A questão, conta Rafael Duarte, da Miramundos, é que muitos turistas acabam contratando guias clandestinos que os abordam na cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén, a mais próxima do Monte Roraima, e fazem a viagem despreparados.

- Infelizmente, nem todos que vão lá têm cuidado com o ambiente, principalmente os que vêm do lado da Venezuela - diz. - Os viajantes chegam a Santa Elena e vários guias clandestinos se oferecem para levá-los ao monte. Vimos muita gente fazendo a viagem de forma amadora, com tudo muito precário e sem preparação. E o pior é que não é difícil fazer uma expedição com uma estrutura mínima que vise à conservação do local.

Tanto para Vámos quanto para Duarte, uma forma de coibir isso seria uma fiscalização mais rigorosa do acesso ao Parque Nacional de Canaima, na Venezuela. Embora o registro seja obrigatório a todos visitantes, muitos passam pela entrada sem sequer serem abordados pelos guardas.

- Exemplos concretos seriam a cobrança de uma taxa alta para ingresso e permanência no parque, além da obrigação de os guias serem da região e terem uma formação profissional - defende Vámos. - Os visitantes devem chegar com uma consciência ambiental que minimize os impactos, para que tenham não só uma experiência de contato com a natureza como também uma lição de preservação - reforça Duarte.

Apesar das agressões ambientais registradas durante a expedição, Duarte destaca que a estadia no topo do Monte Roraima é uma experiência única que recomenda a qualquer interessado em turismo de aventura.

- Os problemas que encontramos não comprometem a beleza e magnitude ambiental do local. O Monte Roraima não está agonizando, mas, se nada for feito, ele pode agonizar em pouco tempo - conclui o fundador da Miramundos, que, mais de três meses depois de entregar o relatório, ainda aguarda uma resposta das autoridades venezuelanas.

Fechado acordo para produção de filme de mineiros do Chile

 

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Produtor Mike Medavoy, de 'Cisne Negro' e 'Ilha do Medo', será responsável pelo longa...

 

Efe

Mario Sepulveda, um dos primeiros mineiros a ser resgatado
 

*/=-=/\||/\* LOS ANGELES - Um conhecido produtor de Hollywood e representantes dos 33 mineiros chilenos anunciaram nesta segunda-feira, 25, por meio de comunicado, que fecharam um acordo para levar ao cinema a história dos operários, que ficaram presos em uma mina no norte do Chile por mais de 70 dias.

"É uma grande história sobre a vitória do espírito humano e um testamento à coragem e à perseverança do povo chileno", disse o produtor Mike Medavoy, agora detentor dos direitos da história dos mineiros. Ele já trabalhou em filmes como Cisne Negro e A Ilha do Medo. "Não penso em uma história melhor para ser levada ao cinema", completou.

O filme terá um roteiro produzido por José Rivera, roteirista de Diários de Motocicleta, baseado no episódio que ocorreram entre 12 e 13 de outubro do ano passado na mina de San José, no deserto do Atacama, onde ficaram soterrados a cerca de 700 metros de profundidade antes de serem resgatados.

"Um ano depois daquilo, consideramos que este é um grande passo adiante para a produção de um filme baseado na nossa experiência", disse o mineiro Juan Andrés Illanes, que disse que a obra será a única oficial e autorizada sobre o episódio.

Além do filme, está em produção o livro oficial sobre a história dos mineiros, cujo autor é Héctor Tobar. Ele revelará detalhes não divulgados pelos 33 mineiros até agora e material do diário de Victor Segovia, escrito durante os mais de dois meses em que o grupo permaneceu sob a terra.