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terça-feira, 9 de abril de 2019

O curioso caso que levou à descoberta de que temos ‘dois cérebros’

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O americano Mike Gazzaniga iniciou a pesquisa em 1961. Para ele, o cérebro dividido nos deu a técnica para entender a natureza dessa organização.

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Por BBC 

Postado em 09 de abril de 2019 às 22h10m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Mike Gazzaniga realizou pesquisa durante décadas — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REELMike Gazzaniga realizou pesquisa durante décadas — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REEL












"De repente, você está aí sentado e diz: 'Uau ...será possível que existam dois cérebros?'
O que havia acontecido para que Mike Gazzaniga, professor de psicologia na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, se surpreendesse tanto e chegasse a considerar algo do tipo, então insuspeitável?
"Era 1961 ... dá pra acreditar?", disse Gazzaniga à BBC News, se referindo ao início da pesquisa que o levaria a ganhar o curioso título de "pai da síndrome do cérebro dividido".
O que ele observou despertou seu interesse.
"Então passamos cerca de 50 anos tentando entender do que se tratava", observa sorrindo.
Naquela época, 58 anos atrás, alguns casos graves de epilepsia eram tratados dividindo-se o cérebro.

A cirurgia consistia em cortar as principais conexões entre os hemisférios esquerdo e direito do cérebro do paciente.

O resultado final não parecia ser particularmente prejudicial, apesar do fato de que, pelo resto de suas vidas, os pacientes efetivamente ficavam com as duas metades do cérebro separadas.
Casos graves de epilepsia, como o do paciente WJ, eram tratados dividindo-se o cérebro em duas metades — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REELCasos graves de epilepsia, como o do paciente WJ, eram tratados dividindo-se o cérebro em duas metades — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REEL

Um paciente, identificado como WJ, foi submetido a esse procedimento no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), onde Gazzaniga trabalhava como pesquisador.
"Eu o levei a uma sala onde havia um painel em que poderíamos projetar informações", diz Gazzaniga.
"Acontece que se você, eu ou qualquer outra pessoa fixarmos a visão em um ponto, tudo o que aparecer à esquerda desse ponto vai para o hemisfério direito do cérebro e tudo o que estiver à direita vai para o esquerdo", explica.

"Isso significa que, se eu lhe mostrar a imagem e você for uma pessoa com a conexão normal do cérebro, poderá nomeá-la à esquerda ou à direita."

"O que descobrimos naquela tarde foi que WJ podia nomear tudo o que aparecia à direita.
"Mas não tinha nem ideia do que estava acontecendo à esquerda."
 Ilustração do experimento em que paciente não reconhecia o que estava acontecendo à sua esquerda — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REELIlustração do experimento em que paciente não reconhecia o que estava acontecendo à sua esquerda — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REEL

"Não apenas isso: WJ não sabia o que havíamos projetado à esquerda do ponto fixo, mas quando tentamos comunicá-lo de outra maneira, percebemos que ele conseguia fazê-lo se não tivesse que dizer a palavra.
"Na verdade, ele mostrou que podia responder corretamente apontando com a mão esquerda."

O hemisfério direito de WJ estava plenamente consciente do que ele havia visto, mas não conseguia comunicá-lo ao hemisfério esquerdo, que geralmente é dominante para a linguagem e a capacidade matemática.

No entanto, WJ conseguia apontar o que sabia com a mão esquerda.
Houve muitos outros experimentos, como o da paciente NG, a quem mostraram uma colher que estava à sua esquerda.
Quando perguntada o que viu, ela respondeu: "Nada".
NG, outra paciente, também disse não ter visto "nada" ao lhe mostrarem uma colher que estava à sua esquerda — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REELNG, outra paciente, também disse não ter visto "nada" ao lhe mostrarem uma colher que estava à sua esquerda — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REEL

Então pediram a ela que colocasse a mão esquerda em um compartimento escondido debaixo da mesa e que, entre todos os objetos ali presentes, localizasse apenas com o toque aquele que ela não havia visto.

Depois de apalpar outros objetos, seu hemisfério direito identificou a colher, sem hesitação.

No entanto, o esquerdo continuou sem saber - e sem poder dizer - o que ela tinha na mão.
Objetos usados no experimento — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REELObjetos usados no experimento — Foto: PIERANGELO PIRAK/BBC REEL

Então pediram que ela adivinhasse o que estava segurando, para ver o que acontecia.
NG riu e disse: "Um lápis".
"Quando fazíamos esses experimentos, dizíamos que havíamos criado duas mentes", explica Gazzaniga à BBC.
"Com o passar dos anos, aprendemos que realmente existem múltiplas mentes e todos os tipos de áreas no cérebro".
"E que, depois de fazer o primeiro corte, que separou a direita da esquerda, o que estávamos observando era o que cada metade do cérebro com seus agregados poderia fazer".
"Acontece que elas eram diferentes, embora existam variações individuais", diz o pesquisador.

"Mas existem princípios gerais."
Nas palavras de Gazzaniga: "O cérebro dividido nos deu a técnica para ver o que estava acontecendo lá dentro e entender a natureza dessa organização".
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A tecnologia que promete remover CO2 do ar e transformar em pó

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Nova tecnologia que 'captura' dóxido de carbono do ar ganhou investimentos de gigantes de combustível fóssil, mas também gera temor de ambientalistas.

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Por BBC 

Postado em 09 de abril de 2019 às 14h45m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Por meio do uso de químicos, CO2 capturado da atmosfera se transforma em grãos de cálcio e, depois, em combustível sintético que pode ser usado no transporte — Foto: BBCPor meio do uso de químicos, CO2 capturado da atmosfera se transforma em grãos de cálcio e, depois, em combustível sintético que pode ser usado no transporte — Foto: BBC













Uma tecnologia que retira dióxido de carbono do ar está recendo investimento de algumas das maiores empresas de combustível fóssil do mundo.

A Carbon Engineering, da cidade de British Columbia, no Canadá, afirma que consegue "capturar" CO2 da atmosfera de maneira eficiente e econômica.

A empresa recebeu US$ 68 milhões em investimentos da Chevron, da Occidental e da gigante de extração mineral BHP.
Mas ambientalistas temem que essa tecnologia seja usada para extrair volumes ainda maiores de petróleo.
Diante das metas internacionais de redução de gases do efeito estufa, várias empresas entraram na corrida por uma tecnologia capaz de reduzir o dióxido de carbono do ar. A empresa suíça Climeworks, por exemplo, já atua capturando CO2 do ar para usar na produção de vegetais.

Já a Carbon Engineering diz que é capaz de capturar gás carbônico do ar por menos de US$ 100 a tonelada.

O desenvolvimento de tecnologia para a remoção de dióxido de carbono passou a receber apoio da comunidade científica, depois que o último relatório do Painel Internacional de Mudança Climática defendeu a medida como forma de atingir a meta de manter em 1,5 grau Celsius o aumento da temperatura terrestre neste século.
Com os investimentos que recebeu de empresas de extração de óleo e minério, a Carbon Engineering diz que conseguirá construir a estrutura física para abrigar equipamentos de escala industrial voltados à limpeza de CO2 do ar.

Essas plantas de captura de gases poluentes seriam capazes de retirar até um milhão de toneladas de CO2 da atmosfera a cada ano.

Como o sistema funciona?
O CO2 é um poderoso gás causador do aquecimento global, mas não há muito dele na atmosfera- para cada milhão de moléculas de ar, há 410 de CO2.

Ao mesmo tempo em que o CO2 ajuda a aumentar a temperatura da Terra, a sua baixa concentração dificulta o desenvolvimento de equipamentos capazes de capturar esse gás.

O processo desenvolvido pela Carbon Engineering envolve sugar o ar e o expor a uma solução química que concentra o CO2. Processos adicionais de refinamento fazem com que o gás seja purificado de modo a ser armazenado e, posteriormente, utilizado como um combustível líquido.

Isso exige combinações químicas complexas?
Sim.
As instalações da Carbon Engineering contam com uma espécie de turbina no meio do teto, que captura ar da atmosfera.

Esse ar entra em contato com uma solução química de hidróxido. Alguns hidróxidos reagem com o dióxido de carbono, formando uma solução de carbonato.

Essa mistura é, então, tratada com hidróxido de cálcio para assumir uma forma sólida.
Infográfico mostra como é a transformação de CO2 em combustível — Foto: BBCInfográfico mostra como é a transformação de CO2 em combustível — Foto: BBC

As partículas de carbonato de cálcio são, então, submetidas a temperaturas de até 900 graus Celsius e se decompõem formando uma corrente de CO2 e óxido de cálcio.
Esse líquido que contém CO2 passa, em seguida, por uma limpeza para remover impurezas da água.

"A chave para esse processo é a concentração do CO2", diz Jenny McCahill, da Carbon Engineering.

"Podemos armazenar o CO2 em pó ou combiná-lo com hidrogênio para formar hidrocarbonetos ou metanol."

É mesmo possível fazer combustível líquido com CO2?
Sim. É um processo complexo, mas que pode ser feito.
O CO2 capturado da atmosfera é misturado com hidrogênio. Ele passa, então, por um catalisador a 900 graus Celsius, para formar monóxido de carbono.

Quando é acrescentado mais hidrogênio, o monóxido de carbono se torna gás sintético. Finalmente, esse gás é transformado em combustível sintético bruto. A Carbon Engineering diz que essa substância pode ser usada para mover diferentes tipos de motores, sem ter de passar por modificações.

"O combustível que produzimos não tem enxofre em sua composição. A queima, portanto, é mais limpa que a de combustíveis tradicionais," diz McCahill.
"Ele pode ser usado por caminhão, carro ou aeronave."

Por que empresas de combustível fóssil estão investindo nesse processo?
CO2 pode ser usado para extrair os últimos depósitos de óleo em poços que já ultrapassaram o período de alta produtividade.
A indústria de petróleo e gás dos Estados Unidos utiliza essa técnica há décadas.

Estima-se que a utilização de CO2 pode resultar numa extração extra de 30% de petróleo, com o benefício adicional de que, nesse processo, o dióxido de carbono fica retido permanentemente no solo.

"A tecnologia da Carbon Engeneering tem a capacidade de capturar e prover volumes elevados de CO2 atmosférico", diz o vice-presidente da Occidental Petroleum, Richard Jackson, num comunicado.

"Ao garantir a captura e reutilização de CO2 em larga escala, essa tecnologia complementa os negócios da Occidental na extração de petróleo."

Outro investidor da Carbon Engineering é a BHP, mais conhecida pelas atividades de extração mineral e carvão.

"A realidade é que combustíveis fósseis vão continuar por aí por algumas décadas, seja em processos industriais seja para uso em transportes", disse Fiona Wild, diretora de mudanças climáticas e sustentabilidade da BHP.

"O que precisamos é investir em tecnologias capazes de reduzir as emissões nesses processos. Por isso estamos focando na captura e armazenamento de dióxido de carbono."

Como ambientalistas reagiram aos planos da Carbon Engineering?
Alguns ativistas da área ambiental estão otimistas com essa tecnologia de captura de carbono do ar, mas outros temem que ela seja usada para prolongar a era do combustível fóssil.
"É uma grande preocupação", disse Tzeporah Berman, diretora internacional da ONG Stand, que atua na defesa do meio-ambiente.

"Precisamos trabalhar em conjunto para encontrar uma maneira de abandonar por completo os combustíveis fósseis. (A captura de CO2) Nos traz a falsa esperança de que podemos continuar a produzir e queimar combustíveis fósseis, para depois a tecnologia consertar a situação. Já passamos desse ponto."

Outros ambientalistas temem que essa tecnologia de captura de CO2 estimule as pessoas a acharem que não precisam mais reduzir suas próprias emissões de carbono.

"Acho que há um perigo real de que as pessoas enxerguem essa tecnologia como uma solução mágica e passem a se preocupar menos em cortar suas emissões de carbono", diz Shakti Ramkumar, estudante da Universidade de British Columbia.

"Temos a responsabilidade moral de reduzir nosso consumo em larga escala. Precisamos refletir profundamente sobre onde e como vivemos nossas vidas."

Essa tecnologia é a 'solução mágica' contra o aquecimento global?
É impossível dizer se a ideia da Carbon Engineering fará grande diferença na luta contra as mudanças climáticas.

A empresa acredita que suas máquinas de captura de CO2 podem se tornar tão comuns quanto as plantas de tratamento de água- prestando um serviço valioso, embora pouco notado pelo público em geral.

Por enquanto, a companhia conseguiu dinheiro suficiente para construir a infraestrutura para sequestrar carbono do ar por menos de US$ 100 a tonelada.

Mas, será que com esses grandes investimentos da indústria de petróleo, o foco dos esforços em capturar CO2 não será direcionado à produção de mais combustível fóssil em vez de se direcionar ao controle das mudanças climáticas?

A Carbon Engineering diz que governos preocupados em reduzir gases do efeito estufa poderiam investir na tecnologia. Enquanto isso, a companhia diz que aceita de bom grado recursos da indústria energética, já que a procura por essa tecnologia é alta.

Mas, afinal de contas, as descobertas da Carbon Engineering são a "bala de prata" no controle de gases poluentes?
"Eu nunca diria a ninguém que devemos apostar todas as fichas numa mesma opção", diz o CEO da Carbon Engineering, Steve Oldham.

"Mas é positivo o fato de que temos a tecnologia pronta, disponível, preparada para ser usada e sem efeitos colaterais químicos."
Estudos recentes afirmam que espécies que vivem no Ártico, como o urso polar, focas e crustáceos, precisam se adaptar ao constante degelo ou podem desaparecer para sempre devido ao aumento da temperatura do planeta. — Foto: Danile Beltra/Greenpeace/AFPEstudos recentes afirmam que espécies que vivem no Ártico, como o urso polar, focas e crustáceos, precisam se adaptar ao constante degelo ou podem desaparecer para sempre devido ao aumento da temperatura do planeta. — Foto: Danile Beltra/Greenpeace/AFP
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