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domingo, 8 de setembro de 2013

Consumo das famílias deve se manter fraco nos próximos meses

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  • Inadimplência, juros e dólar diminuem fôlego, afirmam especialistas.
  • BC agora vê política fiscal apenas neutra para inflação.
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RONALDO D’ERCOLE, ROBERTA SCRIVANO E ELIANE OLIVEIRA (EMAIL · FACEBOOK ·TWITTER)
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Cartões de crédito: endividamento das famílias é apontado como um dos fatores que podem frear consumo
Foto: David Paul Morris/Bloomberg News
Cartões de crédito: endividamento das famílias é apontado como um dos fatores que podem frear consumo David Paul Morris/Bloomberg News 

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O consumo interno, que desacelerou fortemente no primeiro semestre, deve se manter fraco nos próximos meses e contribuir bem pouco para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de riquezas e serviços produzidos no país) este ano.

Após a inflação corroer o poder de compra no início do ano, o efeito das altas dos juros sobre o crédito e do dólar sobre os preços dos importados é obstáculo à retomada da demanda doméstica neste semestre e em parte de 2014, afetando o desempenho do PIB.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no fim do mês, que foi divulgada na quinta-feira, mostra que a alta de juros, que afeta diretamente o poder de consumo das famílias, vai continuar.

E a política fiscal, que era considerada expansionista pelo Comitê até a última reunião, passou a ter efeito neutro na inflação na avaliação do BC, o que também representa menos estímulos na economia.
Política vigilante

Segundo a ata do Copom, “a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos 12 meses, persistam no horizonte relevante”.
Mas o que chamou a atenção dos analistas no documento foi a constatação do Banco Central de que a política fiscal não é mais expansionista e deve se deslocar para “a zona de neutralidade”. Esse tipo de consideração indica que o BC teria decidido encampar o discurso do Ministério da Fazenda de que a política fiscal do governo é neutra.
— A inflação está caindo, mas o juros vão continuar subindo, e o câmbio também joga contra, na medida em que encarece os importados. Assim, o consumo das famílias, que puxou o crescimento da economia nos últimos anos, não vai ser o motor de nada este ano, pois vai ter crescimento muito fraco — diz Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian.
Desde 2009, com exceção de 2011, o consumo das famílias vinha crescendo a um ritmo superior ao do PIB — avançou 7,2% em 2009, 6,8% em 2010, 2% em 2011 e 3,6% no ano passado —, levando a um endividamento maior dos consumidores e à alta da inadimplência. Nos primeiros seis meses, contudo, a expansão do consumo foi de modesto 0,3%.
— Como a capacidade de endividamento depende de um crescimento maior do PIB, ocorre agora uma acomodação no consumo, que se reflete na desaceleração do crédito, especialmente entre os bancos privados, mesmo com a inadimplência ainda caindo lentamente — diz Paulo Levy, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
De acordo com a Serasa Experian, as linhas que mais cresceram de janeiro a junho foram as do cheque especial e do cartão de crédito, geralmente usadas para pagar dívidas. Ao contrário de 2012, quando os financiamentos ao consumo puxaram as operações.

Dados do BC mostram que as dívidas com consumo, que comprometiam 30,5% da renda das famílias, caíram ligeiramente, para 30,4% em junho. O endividamento total, que contempla também dívidas imobiliárias, passou de 43,4% para 44,8%.
— O crédito pouco contribuiu para o consumo, porque a inflação bagunçou o orçamento das famílias — diz Rabi.
Como os ciclos de alta da Selic somente se refletem sobre a inadimplência com uma defasagem de seis a nove meses, a Serasa Experian estima que a partir do fim do ano os índices que medem o nível do calote na economia voltem a subir. Em julho, último dado disponível no BC, a inadimplência nos bancos atingia 7,2% das operações, mesmo nível de junho.
Impactos na confiança do consumidor

Antonio Madeira, economista da LCA Consultores, observa que, embora a inflação esteja mais controlada, os altos níveis observados até julho impactaram a confiança do consumidor e por isso vão se refletir no ritmo do consumo até o fim do ano.
A estabilização na criação de postos de trabalho, o crédito mais caro por causa do juro maior e o nível de endividamento das famílias também contribuem para o esfriamento.
— No geral, aquele forte fluxo de consumo que vimos não vai se repetir. Neste ano, o que deve colaborar mais com o resultado do PIB é o investimento empresarial — diz o economista da LCA, cuja projeção de 3,5% para o PIB feita em janeiro foi revista para 2,6%.
Economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale também trabalha com uma perspectiva de crescimento do consumo bem menor que nos últimos anos. Segundo ele, além do impulso que vinha da forte expansão do mercado de trabalho nos últimos anos, inflação elevada, em torno de 6%, assusta o consumidor.
— O câmbio ainda será um peso, especialmente no Natal, além dos juros, que tendem a desacelerar a economia igualmente. Juntando todos os pontos, o cenário é de um crescimento menor ainda em 2014, e isso vale para o consumo.
Levy, do Ipea, vê um bom sinal no fato de que, nos quatro trimestres terminados em junho, houve mais equilíbrio entre o consumo e o nível de crescimento da economia: enquanto a demanda cresceu a um ritmo de 0,5% ao trimestre, o PIB avançou a 0,8%, em média.
— Se o país for capaz de sustentar esse nível de crescimento, por outros fatores que não o consumo, melhor. O novo elemento nesse processo são os investimentos, que saltaram 9% no primeiro semestre. Aí teremos uma composição mais sustentável para o crescimento da economia nos próximos anos — diz.
A tese de que mais consumo, por si só, induz a novos investimentos, que fundamentou as políticas do governo de incentivo ao crédito e de desonerações, não se confirmou, diz Alessandra Ribeiro, economista especializada em consumo da Tendências Consultoria.

Ata aponta pressão do câmbio
O Copom também destacou que a depreciação cambial dos últimos trimestres "constitui fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos" e que "os efeitos secundários dela decorrentes, e que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária".

Na visão do BC, a alta da inflação continuará a ser um desafio até o segundo trimestre de 2015, período em que o IPCA seguirá acima do centro da meta de 4,5%.

O cenário internacional permanece complexo, na visão do Copom, apesar de ser identificada baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros.

“Há avanços localizados nas economias maduras", diz a ata. “Em importantes economias emergentes, o ritmo de atividade não tem correspondido às expectativas, em que pese a resiliência da demanda doméstica”.

Fernando Gabeira: "O Estado se tornou uma extensão do PT"

 
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Afastado da política, o jornalista e escritor diz que ainda se considera de esquerda, critica os governos petistas e não vê mais o socialismo como alternativa viável.


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JOSÉ FUCS
06/09/2013 22h38 - Atualizado em 07/09/2013 14h20
Postado em 08 de setembro de 2013 às 14h00






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CORRUPÇÃO O jornalista Fernando Gabeira. “A condenação dos acusados no mensalão foi uma advertência” (Foto: André Arruda/ÉPOCA)


Ex-guerrilheiro, ex-deputado federal, jornalista e escritor, Fernando Gabeira já se reinventou várias vezes. Aos 72 anos, decidiu deixar a política – embora continue filiado ao PV e ainda dê palestras ocasionais para militantes do partido – e voltar ao jornalismo. Em seus artigos, publicados quinzenalmente no jornal O Estado de S. Paulo, tem batido no PT, no governo e no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Gabeira lançará um programa de reportagens na GloboNews, com estreia prevista para domingo dia 8. Nesta entrevista a ÉPOCA, ele afirma que o socialismo deixou de ser uma opção viável de poder e critica o aparelhamento do Estado pelo PT.

>> Francisco Weffort: “O PT se desnaturou completamente”

ÉPOCA – Ao longo de sua trajetória política, o senhor passou pela luta armada, pelo PT e pelo PV. Hoje tem sido um crítico do PT, do governo e da esquerda. O que aconteceu?

Fernando Gabeira – O que mais me incomoda é a sensação de que você é detentor de uma verdade importantíssima e de que todos os seus atos devem ser relevados por isso. O que me distingue dessa esquerda é que, para mim, os fins não justificam os meios. É preciso trabalhar dentro dos critérios democráticos.

Também me incomoda que, uma vez no poder, eles se sentem os donos do Estado. O Estado brasileiro passou a ser uma extensão do PT. A política externa brasileira é do partido, e não nacional. Isso também me incomoda muito.

O Brasil se apresenta ao mundo com as limitações mentais, ideológicas, do PT. Tenho vergonha de um presidente da República, como o Lula, que diz que a oposição no Irã parece uma torcida de futebol. Tenho vergonha de um presidente que diz que os presos políticos em Cuba são semelhantes aos presos comuns no Brasil.

Ao se atrelar a alguns países da América do Sul, abandonando a possibilidade de relações com o resto do mundo, eles prestam um desserviço. Não que a integração regional não seja importante, mas o Brasil precisa se abrir também para outros centros, com uma capacidade tecnológica maior. Você não pode associar seu destino a esse grupo de países, como eles fizeram, por causas ideológicas.

>> Autoajuda no Planalto: PV desiste de Gabeira para a presidência

ÉPOCA – Como o senhor analisa os 12 anos do PT no poder, com Lula e Dilma, do ponto de vista político?

Gabeira – Politicamente, o grande problema do PT foi ter prometido uma renovação ética no Brasil – e, ao chegar ao governo, aliar-se aos políticos que eles criticavam, recorrer aos mesmos métodos usados antes e incorporar outros igualmente condenáveis.

Nesse aspecto, o PT significou algo muito negativo para o Brasil, porque, no fundo, dizia que quem propõe mudar ou traz a esperança está apenas enganando a população, e que os artífices da esperança são os mesmos que construirão uma nova armadilha. Isso acaba se transformando em aumento do voto nulo e do voto em branco. Leva a um rebaixamento da legitimidade do poder constituído.

>> Alain Belda: "O país melhorou, mas o governo não"

ÉPOCA – Em sua opinião, a condenação dos réus no processo do mensalão poderá levar a uma mudança na forma de fazer política no Brasil?

Gabeira –
Considero a condenação dos acusados no mensalão uma grande advertência. Primeiro, porque ataca a corrupção política. Segundo, porque mostra ao homem comum que o acesso à Justiça não é impossível. Eles gastaram mais de R$ 60 milhões com honorários de advogados e perderam. Isso traz uma expectativa de que haja mais cuidado na prática política e de que a Justiça seja feita com mais frequência.

Agora, pelo que conheço do Congresso, jamais haverá mudança que não seja imposta. Eles só mudarão forçados pelo instinto de sobrevivência. Existe no Brasil uma tendência de o eleitor esquecer em quem votou.

Esquecendo em quem votou, você não tem a quem cobrar. A população precisa ter o nível de vigilância e de cobrança permanente que os americanos têm em relação a seus congressistas.



"O brasileiro precisa cobrar
seu congressista como
os americanos cobram"



ÉPOCA – Até que ponto as manifestações de junho devem contribuir para essa mudança?

Gabeira – Essas manifestações foram muito positivas. Elas desfizeram a sensação de que tudo ia bem, de que vivíamos numa prosperidade e estávamos supersatisfeitos. Mostraram que a população está insatisfeita com os serviços que recebe pelos impostos que paga, com a corrupção e com o governo.

Essa demonstração alterou muito o quadro, inclusive a psicologia e o comportamento dos próprios políticos. Pelo menos, aquela arrogância, aquela distância em relação à população, desapareceu. Isso tudo constituiu algo novo e bom no Brasil. Como todas as manifestações de massa, há um momento em que elas refluem.

As pessoas não podem ficar permanentemente na rua, a não ser que haja um objetivo claro, que você esteja prestes a derrubar um governo. Não era esse o caso, uma vez que, no Brasil, vivemos numa democracia, e os governos se sucedem por eleições.

>> Leia os comentários sobre política e economia no Blog do Fucs

ÉPOCA – Como o senhor analisa a violência que tomou conta das manifestações?

Gabeira – Desde o princípio, houve atos de violência, contrapostos pela imensa maioria que participava da manifestação de forma pacífica. Uma vez que os grupos que se manifestavam pacificamente refluíram, sobrou o território para a violência.

Hoje, você continua vendo as manifestações como se fossem uma continuidade daquelas que aconteceram em junho, mas não há vínculo real entre esse pessoal que está nas ruas e as multidões que, dois meses atrás, saíram às ruas das principais cidades do país.

ÉPOCA – Durante as manifestações de junho, surgiu o fenômeno da Mídia Ninja. Eles afirmam que a imprensa profissional é parcial. Como o senhor vê essa questão?

Gabeira – Se examinar friamente as manifestações, todos os temas levantados ali nasceram do trabalho da grande imprensa. Queiram ou não, as redes sociais metabolizam o material que vem da grande imprensa.

Dentro de suas limitações, a grande imprensa tem de estar atenta a tudo. Se houver alguma coisa nas redes sociais para ela metabolizar, ela metaboliza também. Não tem espaço proibido. Então, não é justo dizer que a grande imprensa manipulou as informações sobre o que aconteceu nesse período. A grande imprensa denunciou insistentemente os fatos que indignaram as pessoas.

>> O pôquer tucano: Aécio Neves x José Serra

ÉPOCA – Parte do PT e outros grupos de esquerda têm uma visão semelhante da imprensa profissional e defendem o “controle social da mídia”. O que o senhor pensa disso?

Gabeira – Na Inglaterra, a partir da experiência dos tabloides, que romperam certos limites e invadiram a privacidade de autoridades e de cidadãos comuns para obter informações, caminhou-se no sentido de equacionar a questão.

Só que lá quem comandou o processo foi um governo conservador, nitidamente desinteressado em controlar a imprensa. No Brasil, todas as manifestações em defesa do controle social da mídia surgem do PT, num contexto latino-americano em que os controles são, na verdade, tentativas de censura – com o uso de instrumentos clássicos da esquerda, chamados de “sociais”, mas que são aparelhados pela própria esquerda.

Quando o PT diz “é preciso o controle social da mídia”, está dizendo “é preciso o controle social da mídia, sobretudo o controle social por parte de entidades que nós controlamos”.

ÉPOCA – Hoje, 25 anos depois da queda do Muro de Berlim, o socialismo ainda faz algum sentido? O capitalismo venceu?

Gabeira – Não há dúvida de que o capitalismo predominou e o socialismo deixou de ser uma alternativa desejável. Isso não significa que algumas ideias de esquerda e de direita não continuem presentes no universo político. Certas ideias de que as pessoas são culpadas pela própria pobreza continuam existindo.
 
Certas ideias de que as pessoas precisam ser protegidas na velhice, ter uma aposentadoria digna, também continuam aí. Hoje, não se fala mais tanto em capitalismo versus socialismo. Fala-se mais numa forma de modernizar e democratizar o capitalismo.

ÉPOCA – Vários de seus artigos recentes geraram críticas duras da esquerda. Até de “reacionário” já o chamaram. O senhor ainda se considera alguém de esquerda?

Gabeira – Considero-me uma pessoa de esquerda. Não me importo muito com as críticas, vejo como algo normal na política. Pessoas que admiro muito, como o poe­ta Octavio Paz, também foram chamadas de reacionárias em vários contextos. Às vezes, também chamo o pessoal do PT de reacionário, porque, no meu entender, tudo o que detém o avanço é um gesto reacionário. Tudo depende do ponto de vista.

ÉPOCA – O senhor ainda acredita na transformação do homem, no surgimento de um “novo homem”?

Gabeira – Não acredito mais nisso. Não acredito em “novo homem”. Aliás, essa coisa de criar o “novo homem” serviu para muita repressão. Os homens que não cabiam nesse modelo costumavam ser fuzilados. 

Entre os obstáculos para o Brasil atual está uma série de ideias e de comportamentos que seguram o país. Existe uma vontade normal de, pelo menos, sintonizar o país com o que ele tem de mais moderno. Hoje, a província da política não está sintonizada com o que o Brasil tem de mais moderno. Acredito hoje em ajustar esse polos. 




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