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terça-feira, 27 de junho de 2023

'Perereca vegana': rã que se alimenta do pólen de flores é flagrada pela 1ª vez; veja vídeo

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Rãs flagradas lambuzadas de pólen demostram possível potencial polinizador, ação que nunca foi flagrada entre os anfíbios, até então. O registro foi feito por pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
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Por José Câmara, g1 MS

Postado em 27 de junho de 2023 às 13h15m

 #.*Post. - N.\ 10.845*.#
Registro inédito: pesquisador da UFMS flagra rã comendo pólenRegistro inédito: pesquisador da UFMS flagra rã comendo pólen

Pela primeira vez no mundo, pererecas comedoras de frutos, Xenohyla truntaca, foram flagradas se alimentando de flores e até do pólen de bromélias no Brasil. O flagrante inédito aponta uma interação nunca antes vista entre anfíbios e flores. Assista ao vídeo acima. 🐸🌺

O registro inédito foi feito pelo biólogo e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Henrique Cardoso. O feito foi publicado na revista científica internacional Elsevier.

🐸🌺O que a descoberta inédita aponta?

Perereca foi flagrada lambuzada de pólen ao sair de flor.  — Foto: Henrique Cardoso/Arquivo Pessoal
Perereca foi flagrada lambuzada de pólen ao sair de flor. — Foto: Henrique Cardoso/Arquivo Pessoal

Por se alimentar na maior parte das vezes de vegetais, as espécies de pererecas comedoras de frutos, como são popularmente chamadas, também podem ser nomeadas de "pererecas veganas", como comenta o pesquisador Henrique Nogueira.

O flagrante inédito mostra uma interação nunca vista antes: a de anfíbios com flores. Até então, a alimentação das "pererecas veganas" se davam pelos frutos, o que pode apontar uma mudança com a nova descoberta.

O especialista em biologia animal explica que a importância da descoberta se dá no possível potencial polinizador da espécie que está ameaçada de extinção.

"A descoberta é uma nova possibilidade de interação entre anfíbios e plantas. Abre margem para uma espécie ameaçada ser uma única espécie de anfíbio polinizadora. Essa possibilidade por si só é surpreendente. A 'perereca vegana' é um animal que talvez carregue uma interação única entre anfíbios e flores. Se o animal desaparecer, talvez podemos perder esta interação ecológica", destaca o pesquisador. 
Essa rã, até então, era conhecida como a única espécie de anfíbio que se alimenta com frutas.

Antes desse trabalho, muitas pessoas acreditavam que essa alimentação de frutas era para complementar a dieta ou ao acaso. As observações da equipe identificaram que esse animal vai atrás dessas frutas também, ele não só come as frutas. O animal procura o néctar que está nas flores também. E quando entra nessas flores, o pólen entra na pele da Xenohyla, comenta o orientador de Henrique, o professor Diego Santana.

🐸🏝️Em que local a 'perereca vegana' foi encontrada?

Várias rãs foram vistas disputando pelas flores como alimento.  — Foto: Henrique Nogueira/Arquivo pessoal
Várias rãs foram vistas disputando pelas flores como alimento. — Foto: Henrique Nogueira/Arquivo pessoal

A espécie de "perereca vegana" ocorre em áreas de restinga, que são locais litorâneos com bastante presença de sal e areia no solo. As rãs comedoras de frutos foram flagradas no litoral do Rio de Janeiro.

Henrique relembra que a ida a campo foi despretensiosa. O especialista sabia que poderia ter a possibilidade de ver a espécie, mas não de forma tão diferenciada. O biólogo flagrou cerca de 10 rãs em uma verdadeira disputa pelas bromélias na região litoral do Rio de Janeiro.

"Foi uma sensação indescritível. Primeiro por ver um bicho ameaçado de extinção, depois por realmente ver os animais. Ver a rã desempenhando o movimento alimentar e, isso ser uma coisa nova, foi um cenário inimaginável. Consegui ver as rãs com o pólen por todo a estrutura. Os animais disputavam a entrada das flores, foi fantástico. Todas as rãs demostravam o movimento de subir na árvore, se alimentar das flores e disputar pela entrada. Os animais saiam com grânulos de pólen", relembra Henrique.

🐸🛣️Quais caminhos são após a descoberta inédita?

Anfíbios entram em flor para se alimentar do néctar e pólen.  — Foto: Henrique Nogueira/Arquivo pessoal
Anfíbios entram em flor para se alimentar do néctar e pólen. — Foto: Henrique Nogueira/Arquivo pessoal

A descoberta da "perereca vegana" mostra a importância da preservação ecológica da área onde foi encontrada, como Henrique pondera.

Já que o animal apresenta potencial polinizador, a espécie pode ser classificada como agente para polinização e dispersão de sementes na área de restinga do litoral do Rio de Janeiro. "Essa descoberta mostra a importância da preservação desta área. Toda história de vida dessa espécie está ligada a restinga. Tem muita fragmentação de vegetação nesta área de restinga, o que mostra a importância de preservação da espécie e da região".

Diante das observações e do avanço do aquecimento global, os pesquisadores apontaram possíveis causas para o declínio da "perereca vegana". "É ainda mais importante preservar a população Xenohyla, pois o papel ecológico da espécie é único e distinto de todos os outros anfíbios vivos, perder a espécie de perereca também implicaria a extinção de um anfíbio único interação vegetal", conclui o artigo.

Além de pesquisadores da UFMS, cientistas da Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e das Universidades Federais do Paraná e Rio de Janeiro (UFPR e UFRJ) assinaram o registro inédito.

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Explosão solar, trilha de estrelas e registros da aurora boreal: veja concorrentes a fotos do ano do Observatório de Greenwich

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A competição recebeu mais de 4 mil inscrições de 64 países. Imagens vencedoras serão anunciadas em 14 de setembro.
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Por g1

Postado em 27 de junho de 2023 às 11h55m

 #.*Post. - N.\ 10.844*.#

A grande explosão solar foi fotografada usando um telescópio - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Mehmet Ergün
A grande explosão solar foi fotografada usando um telescópio - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Mehmet Ergün

Imagens inspiradoras da Via Láctea, registros da aurora boreal, nebulosas, explosões solares são algumas das características das fotos finalistas do "Fotógrafo do Ano de Astronomia" de 2023.

Organizado pelo Observatório Real de Greenwich, o concurso recebeu mais de 4 mil inscrições de 64 países.

Fotógrafo do Ano de Astronomia: veja imagens

Fotografia do Sol tirada em timelapse de 27 minutos - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Miguel Claro

A Via Láctea atrás do Castelo Dolbadarn - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Robert Price

A Via Láctea vista por trás de um grafite de Pandora por Wild Drawing (WD), um artista balinês na ilha grega de Naxos - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Derek Horlock
Competição recebeu mais de 4 mil inscrições de 64 países

As fotos selecionadas incluem rastros de estrelas acima das trincheiras preservadas da Primeira Guerra Mundial, a Via Láctea tirada do topo de Pain de Sucre e a aurora boreal sobre o gigantesco relógio de sol Arctic Henge.

Os vencedores serão anunciados em 14 de setembro.

A Via Láctea atrás do Castelo Dolbadarn - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Robert Price
A Via Láctea atrás do Castelo Dolbadarn - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Robert Price

Trilhas de estrelas acima das trincheiras preservadas da Primeira Guerra Mundial no Parque Nacional Canadense Vimy Memorial, norte da França - Astronomy Photographer of the Year  — Foto: Louis Leroux-Gere
Trilhas de estrelas acima das trincheiras preservadas da Primeira Guerra Mundial no Parque Nacional Canadense Vimy Memorial, norte da França - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Louis Leroux-Gere


A Via Láctea tirada do topo de Pain de Sucre, na fronteira da França com Itália - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Jeff Graphy
A Via Láctea tirada do topo de Pain de Sucre, na fronteira da França com Itália - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Jeff Graphy


A Nebulosa da Água-viva (IC 443) é um remanescente de supernova (SNR) na constelação de Gêmeos - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Peter Larkin
A Nebulosa da Água-viva (IC 443) é um remanescente de supernova (SNR) na constelação de Gêmeos - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Peter Larkin


A aurora boreal sobre o gigantesco relógio de sol Arctic Henge - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Daniel Viñé Garcia
A aurora boreal sobre o gigantesco relógio de sol Arctic Henge - Astronomy Photographer of the Year — Foto: Daniel Viñé Garcia

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Desmatamento das florestas tropicais aumentou 15% no Brasil em 2022, aponta estudo

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Área perdida foi de 4,1 milhões de hectares; ONG Global Forest Watch afirma que a destruição de florestas em todo o mundo aumentou 10% em todo o ano passado.
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Por Bom Dia Brasil

Postado em 27 de junho de 2023 às 10h10m

 #.*Post. - N.\ 10.843*.#

Desmatamento de florestas tropicais registra aumento de 15% em 2022Desmatamento de florestas tropicais registra aumento de 15% em 2022

Um relatório publicado na manhã desta terça-feira (27) deixou o mundo em alerta. A Organização Não-Governamental Global Forest Watch disse que a destruição das florestas tropicais em todo o mundo aumentou 10% em 2022, em comparação com o ano anterior. E no Brasil, os dados são ainda mais alarmantes. De acordo com os dados do Global Forest Watch, o país perdeu 15% das suas matas no último ano.

A área destruída em solo nacional foi de 4,1 milhões de hectares, o que equivale à perda de 11 campos de futebol por minuto. E toda essa destruição produziu 2,7 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono, algo semelhante com a emissão de toda a Índia. Foi a maior perda florestal não-relacionada a incêndios desde 2005.

O relatório, feito com imagens de satélites, aponta que a maior parte da destruição ocorreu na Amazônia. Segundo o estudo, o Brasil tem cerca de 30% de toda a cobertura florestal do planeta. No entanto, a destruição ocorrida no país responde por mais de 40% do desmatamento registrado em todo o mundo.

O relatório também mostra que várias terras indígenas na Amazônia também perderam florestas tropicais em 2022, principalmente motivadas por invasões territoriais e exploração da mineração. Apesar disso, a taxa de desmatamento nos territórios indígenas é muito menor que em terras não-indígenas.

Bolívia e Gana batem próprios recordes de destruição

Além do Brasil, a República Democrática do Congo, segundo país com mais florestas no mundo, Bolívia e Gana também tiveram perdas relevantes de área florestal. A RD Congo teve destruídos mais de meio milhão de hectares – a maioria decorrente de clareiras feitas para a produção agrícola.

Em solo boliviano, a perda florestal foi 32% maior que em 2021 – a terceira maior no mundo, superando até a Indonésia mesmo tendo menos da metade de área florestal em comparação com o país asiático. O principal motivo é a agricultura de commodities, e a expansão da soja também aparece como uma das razões.

Já em Gana, o aumento é numericamente assustador: o país africano teve destruídos quase 70% de floresta primária. Se o país africano tem pouca área florestal, o número representa o maior da história ganesa, com quase 18 mil hectares. A maior perda, ocorrida em áreas protegidas, foi motivada pela produção das fazendas de cacau, mineração de ouro e também incêndios.

Perdas relacionadas a incêndios diminuíram em 2022

Um dos poucos dados do relatório da Global Forest Watch que mostram alguma melhora está na perda de florestas por incêndios. A destruição pelo fogo vinha aumentando desde o ano 2000, mas caiu 28% em 2022, segundo o estudo. A Rússia foi o país que mais contribuiu para a redução, diminuindo 34% em comparação com o ano anterior.

Apesar da menor perda de área relacionada a incêndios no ano passado, o estudo destaca as perdas na Europa Ocidental, principalmente na Espanha, que teve destruição recorde.

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