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sábado, 25 de março de 2017

Em 30 anos, cerrado brasileiro pode ter maior extinção de plantas da história, diz estudo

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Cientistas alertam para avanço do desmatamento do bioma, que pode agravar seca no país, e propõem soluções que combinem produtividade e preservação.

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Se o índice de desmatamento do cerrado brasileiro se mantiver como é hoje - cerca de 2,5 maior do que na Amazônia -, o mundo pode registrar a maior perda de espécies vegetais da história.

A tese é de um artigo de pesquisadores do Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS) e de outras instituições nacionais e internacionais, divulgado nesta quinta-feira na revista científica Nature.

O cerrado perdeu 46% de sua vegetação nativa, e só cerca de 20% permanece completamente intocado, segundo os pesquisadores. Até 2050, no entanto, pode perder até 34% do que ainda resta.

Isso levaria à extinção 1.140 espécies endêmicas - um número oito vezes maior que o número oficial de plantas extintas em todo o mundo desde o ano de 1500, quando começaram os registros.

"Há 139 espécies de plantas registradas como extintas no mundo todo. Mas claro, sabemos que espécies foram extintas antes mesmo de a gente conhecê-las", disse à BBC Brasil Bernardo Strassburg, coordenador do estudo e secretário-executivo do IIS.
"Mesmo assim, a perda no cerrado seria uma crise sem proporções."

O desmatamento na região, de acordo com os pesquisadores, cresceu em níveis alarmantes "por causa da combinação de agronegócio, obras de infraestrutura, pouca proteção legal e iniciativas de conservação limitadas".
Mesmo assim, Strassburg e sua equipe afirmam que o cenário apocalíptico projetado para 2050 pode ser evitado.

'Hotspot de biodiversidade'
O cerrado brasileiro, segundo o artigo, tem mais de 4,6 mil espécies de plantas e animais que não são encontrados em nenhum outro lugar.

"Essa projeção assustadora que encontramos é uma combinação de dois fatores: o cerrado é um hotspot global de biodiversidade principalmente por causa das plantas, e ele já perdeu metade da sua área", afirma Strassburg.
"A área de desmatamento do cerrado não é maior que a da Amazônia, mas a taxa de desmatamento é."
 Pesquisa mostra que, até 2050, 34% do que resta do cerrado pode desaparecer (Foto: Reprodução)
Pesquisa mostra que, até 2050, 34% do que resta do cerrado pode desaparecer (Foto: Reprodução)

Para conseguir estimar o número de espécies perdidas pelo desmatamento nos próximos 30 anos com o mesmo ritmo atual, os pesquisadores combinaram os dados mais recentes da Lista Vermelha de Espécies em Extinção (referentes a 2014) com projeções das mudanças no uso do bioma.

Das 1.140 que podem ser perdidas, 657 já são consideradas condenadas à extinção.
"Isso quer dizer que não tem mais cerrado suficiente para tanta espécie. Se o desmatamento parasse hoje e não fizéssemos mais nada para recuperar a região, elas seriam extintas de qualquer jeito", explica.

Seca
Se o aumento recente do desmatamento da Amazônia, segundo os cientistas, influenciou o regime de chuvas no Brasil, contribuindo para a seca dos últimos anos, a perda do cerrado também faz sua parte - mas no solo, e não na atmosfera.

"Tem gente que se refere ao cerrado como uma floresta de cabeça para baixo, porque dizem que as raízes lá são tão mais profundas que na Amazônia e na Mata Atlântica. Isso torna muito grande a capacidade do solo de absorver água, que será armazenada nos lençóis freáticos", diz Strassburg.

Hoje, 43% da água de superfície no Brasil fora da Amazônia está no bioma - o que inclui três dos principais aquíferos do país, que abastecem reservas no Centro-Oeste, no Nordeste e no Sudeste.
reservas no Centro-Oeste, no Nordeste e no Sudeste.
Há mais de 4,6 mil espécies de plantas e animais que só existem no cerrado (Foto: EDUARDO DALCIN)Há mais de 4,6 mil espécies de plantas e animais que só existem no cerrado (Foto: EDUARDO DALCIN)

'Taxa de desmatamento do cerrado é maior do que a da Amazônia', diz pesquisador (Foto: DIVULGAÇÃO/IIS)
"Mas se você troca aquela vegetação por uma plantação de soja, essa capacidade de reter água e alimentar os lençóis freáticos se perde. E vale lembrar que no Brasil crise hídrica é também é crise energética."

O pesquisador alerta ainda para o fato de que o desmatamento projetado para as próximas três décadas emitiria cerca de 8,5 bilhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera.

"Isso é 2,5 vezes mais do que a redução da emissão de gases estufa que o Brasil conseguiu com a queda no desmatamento da Amazônia entre 2003 e 2012", explica.

Como impedir?
O artigo afirma que, restaurando áreas do cerrado que foram menos degradadas e são importantes para a biodiversidade, seria possível reverter até 83% do quadro de extinções previstas.

"Áreas que não foram muito degradadas ou não foram desmatadas há muito tempo conseguem se regenerar, até por causa das raízes profundas e porque têm um banco de sementes. As outras precisam de um esforço maior", afirma Strassburg.

A equipe do IIS, segundo ele, trabalha junto ao Ministério do Meio Ambiente para fazer um mapeamento das áreas que devem ser prioridade em um projeto de recuperação.
Taxa de desmatamento do cerrado é maior do que a da Amazônia', diz pesquisador (Foto: DIVULGAÇÃO/IIS)

Mesmo assim, elas corresponderiam a apenas 3% do total do bioma. 
Seria o suficiente?
"A outra metade da equação é parar o desmatamento causado pela agropecuária", diz. "As culturas de cana-de-açúcar e de soja vão crescer 15 milhões de hectares nos próximos 30 anos", diz.

Os pesquisadores afirmam, no entanto, que é possível usar áreas já desmatadas e pouco aproveitadas do cerrado para redistribuir este crescimento - evitando, assim, que a expansão da produção agrícola avance para territórios preservados.

Mais de 75% do cerrado já desmatado, segundo Strassburg, é utilizado em pastagem de baixa produtividade. Isso quer dizer que os produtores têm um boi por hectare, quando poderiam ter três. 
três.
Plantas respondem pela maior parte da biodiversidade do cerrado (Foto: FERNANDO M. FERNANDES)Plantas respondem pela maior parte da biodiversidade do cerrado (Foto: FERNANDO M. FERNANDES) 

"Se você colocasse só dois por hectare já liberaria terra suficiente para toda a expansão de soja e de cana, sem precisar fazer mais desmatamento", afirma.

O artigo diz que as políticas públicas necessárias para integrar agricultura e pecuária na região e evitar a perda do bioma já existem, e precisam apenas de integração.
Mas, para Strassburg, isso também dependerá dos produtores.

"O agronegócio brasileiro está numa encruzilhada no que diz respeito ao cerrado: pode se colocar como responsável pela maior crise de extinção de plantas registrada no mundo ou pode ser líder de em uma produtividade mais sustentável."

"Ele vai ser o grande vilão da história e perder acesso aos mercados globais ou dar lição de sustentabilidade e mostrar que é possível crescer contribuindo para a conservação das espécies?", indaga. 
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Quem são as mulheres mais ricas da América Latina – e o que fazem as brasileiras da lista

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Ranking da Forbes traz 227 mulheres entre as mais de 2 mil pessoas listadas; duas são do Brasil.

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A lista de bilionários da revista Forbes está dominada por homens - em 2017, das 2.043 pessoas listadas, apenas 227 são mulheres e cinco delas são da América Latina, sendo duas brasileiras.

Embora ainda em menor número, a presença das mulheres cresceu neste ano e tem 25 nomes a mais do que em 2016 - 11% do total. A maioria delas herdou a fortuna.

Pelo segundo ano consecutivo, a francesa Liliane Bettencourt é a mulher mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 39,5 bilhões (R$122 bi) e aparece em 14º lugar. Liliane Bettencourt, ao lado do filho, é dona de um terço da marca de cosméticos L'Oreal.

A segunda mulher mais rica do mundo é Alice Walton, que tem uma fortuna de US$ 33,8 bilhões (R$102 bi) e é filha única do fundador do Walmart, Sam Walton. Na lista das dez mais ricas ainda aparecem Jacqueline Mars, cujo avô, Frank Mars, fundou a maior fabricante de doces do mundo, a Mars; Maria Franca Fissolo, cujo sogro criou a Nutella e o marido Michele Ferrero, já falecido, construiu o Ferrero Group.

A lista inclui cinco mulheres latino-americanas, e duas brasileiras - nem todas conhecidas do grande público. A BBC Brasil mostra quem são elas e os negócios que as levaram à lista de bilionários da Forbes.

1. Iris Fontbona (Chile)

Com a fortuna avaliada em Us$ 13,7 bi (R$ 42,58 bi), ela ocupa o 84º lugar na lista.
Aos 73 anos, é a mulher mais rica do Chile. A família dirige a mineradora chilena Antofagasta - a 9ª do mundo em exportação de cobre. Ela também é viúva de Andrónico Luksic, um empresário chileno de origem croata que fez a fortuna no setor da mineração e na indústria de bebidas.

O casal teve cinco filhos: Andronicus filho, William, Paola, Gabriela e Jean-Paul. De acordo com a Forbes, depois da morte de Luksic por câncer em 2005, Fontbona e os homens da família herdaram os negócios.

Além da Antofagasta, listada na Bolsa de Londres, a família tem ainda outras empresas, como o controle majoritário da Quiñeco Group, que reúne as empresas financeiras, como o o Banco de Chile- e em outros sectores como bebidas, energia, transportes e serviços portuários. Além disso, de acordo com a Forbes, os Luksic também são os proprietários de duas cadeias de hotéis de luxo na Croácia.

2. María Asunción Aramburuzabala (México)

Com a fortuna avaliada em US$ 5,8 bi (R$ 18 bi), ela ocupa o 205º lugar na lista.
Maria, ao lado da mãe e da irmã (ambas chamadas Lucrécia), é acionista principal na empresa cervejeira Grupo Modelo, detentora da marca Corona, entre outras.

As mulheres herdaram a companhia em 1995, depois da morte de Pablo Araaburuzabala, pai de Maria.
A empresa foi fundada em 1925, e desde 2013, faz parte da maior cervejaria do mundo, a Anheuser-Bush InBev.

A Modelo está presente em mais de 180 países, comercializa cerca de 15 marcas no México e exporta oito, entre elas a Budweiser e Stella Artois.
Segundo a Forbes, María Asunción também é diretora da Tresalia Capital, uma empresa que oferece serviços de armazenamento de dados.

3. Eva Gonda de Rivera (México)

Com a fortuna avaliada em US$ 5,6 bi (R$ 17 bi), ela ocupa o 269º lugar na lista.
Eva é viúva de Eugenio Garza Laguera, morto em 2008 e que deixou como herança para a esposa e as quatro filhas a participação majoritária na Femsa, a principal engarrafadora e distribuidora da Coca cola na América Latina.

Segundo a própria Femsa, os lucros da empresa chegaram a US$ 21 bi (R$ 66 bi) no ano passado. A companhia está nas bolsas de valores do México e de Nova York.

De acordo com a Forbes, a Femsa adquiriu a farmacêutica Farmacon em 2014 com o objetivo de reproduzir o sucesso que teve com a rede de supermercados Oxxo, presente da Colômbia e no México.

Do grupo das mulheres mais ricas da América Latina, Gonda é a única cuja fortuna diminuiu no último ano. Na edição anterior da lista da Forbes, a fortuna era avaliada em US$ 6,1 bi (R$ 19 bi).

4. Maria Helena Moraes (Brasil)

Com a fortuna avaliada em US$ 3,9 bi (R$ 12 bi), ela ocupa o 460º lugar na lista.
Brasileira mais bem colocada na lista entre as mulheres, Maria Helena é filha de José Ermírio de Moraes, fundador do Grupo Votorantim, um dos conglomerados industriais mais importantes da América Latina, com sede em São Paulo.

Ela tem participação em empresas financeiras, de cimento, alumínio, papel, energia e relacionadas à agricultura.
A empresa, que está sob controle absoluto da família Moraes, teve ganhos líquidos de US$9,4 bi (US$ 22bi) em 2015, de acordo com a Bloomberg.

5. Regina de Camargo Pires de Oliveira (Brasil)

Com a fortuna avaliada em US$ 3,1 bi (R$ 9,6 bi), ela ocupa o 630º lugar na lista.
Regina e suas irmãs, Renata e Rossana, são as acionistas da Camargo Correa, um conglomerado que atua em diversos setores - entre eles o da construção e engenharia.

A empresa foi fundada em 1939 pelo pai delas, Sebastião Camargo, que morreu em 1994.
Segundo a Forbes, atualmente a empresa tem operações em 16 países e emprega 27 mil trabalhadores. 

Em 2015, a Camargo Correa vendeu sua participação na empresa Alpargatas, fabricante dos chinelos Havaianas, por aproximadamente US$ 500 milhões (R$ 1,5 bi).
A empresa é uma das investigadas na Operação Lava Jato. 
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