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terça-feira, 31 de outubro de 2023

Pó de asteroide que caiu na Terra causou inverno de 15 anos que dizimou dinossauros

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Pesquisa mostrou que poeira do asteroide Chicxulub impediu a passagem de luz e fez com que a temperatura caísse em média 15°C, dizimando dinossauros.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 31 de outubro de 2023 às 12h10m

#.*Post. - N.\ 10.993*.#

Pó de asteroide que caiu na Terra foi o que provocou a extinção dos dinossauros
Pó de asteroide que caiu na Terra foi o que provocou a extinção dos dinossauros

O pó de silicato procedente do asteroide que atingiu a Terra há 66 milhões de anos escureceu o céu durante 15 anos e levou à extinção dos dinossauros e de três quartos da vida no planeta, revela um estudo publicado na segunda-feira (30).

As conclusões da pesquisa, publicada na revista Nature Geoscience, endossam uma hipótese anterior que indicava que o inverno provocado pelo impacto do asteroide Chicxulub foi fruto do pó levantado por causa do choque.

As teorias mais recentes asseguravam, por outro lado, que o enxofre liberado após o impacto - ou a fuligem dos grandes incêndios que causou - impediu que a luz do Sol chegasse ao planeta e mergulhou a Terra em um longo inverno.

O que o estudo mostrou

Poeira de asteróide dizimou dinossauros, diz estudo — Foto: Corbin Rainbolt/Scientific Reports
Poeira de asteróide dizimou dinossauros, diz estudo — Foto: Corbin Rainbolt/Scientific Reports

🔎 O estudo publicado na segunda sugere que partículas muito finas de pó de silicato, procedentes da rocha pulverizada, teriam permanecido suspensas na atmosfera durante 15 anos. A falta de luz teria provocado uma queda das temperaturas médias de até 15°C.

Nos anos 1980, os cientistas Luis e Walter Álvarez, pai e filho, sugeriram que o desaparecimento dos dinossauros foi provocado por uma mudança de clima após o impacto de um asteroide, que cobriu o mundo de poeira.

Mas sua hipótese foi questionada até que, uma década mais tarde, foi descoberta a enorme cratera causado por Chicxulub na atual península de Yucatán, no Golfo de México.

A teoria que sugere que o enxofre, mais do que a poeira, mudou o clima do planeta, ganhou terreno porque se pensava que este tipo de pó não tinha o tamanho adequado "para permanecer na atmosfera", explicou à AFP Ozgur Karatekin, pesquisador do Observatório Real da Bélgica e coautor do estudo.

No entanto, uma equipe internacional de cientistas conseguiu identificar partículas de pó procedentes do impacto do asteroide no jazigo fóssil de Tanis, no estado de Dakota do Norte, nos Estados Unidos. Estas partículas mediam entre 0,8 e 8 micrômetros.


  • A falta de luz teria provocado uma queda das temperaturas médias de até 15°C — Foto: Reprodução/EPTV
  • A falta de luz teria provocado uma queda das temperaturas médias de até 15°C — Foto: Reprodução/EPTV

  • Partículas impediram fotossíntese

Ao introduzir seus dados em modelos climáticos similares aos utilizados hoje em dia, os pesquisadores determinaram que a poeira tinha desempenhado um papel muito mais importante na extinção da vida do que se pensava.

As simulações revelaram que, de toda a matéria suspensa na atmosfera, 75% era poeira, 24% enxofre e o resto fuligem.

As partículas de poeira "impediram completamente a fotossíntese" nas plantas durante pelo menos um ano, o que provocou um "colapso catastrófico" da vida, concluiu Karatekin.


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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Guerras, inflação e saúde: entenda por que brasileiros estão mudando os hábitos de consumo

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Levantamento mostra que brasileiros estão mais preocupados com suas finanças e que já têm tomado medidas para reduzir seus gastos diante do atual cenário macroeconômico.
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Por Bruna Miato, Isabela Bolzani, g1

Postado em 30 de outubro de 2023 às 17h05m

#.*Post. - N.\ 10.992*.#

Entenda por que brasileiros estão mudando os hábitos de consumoEntenda por que brasileiros estão mudando os hábitos de consumo

Os brasileiros estão mais cautelosos com seus gastos e mudando seus hábitos de consumo (veja vídeo acima).

Segundo um levantamento feito pela consultoria EY-Parthenon e antecipado com exclusividade pelo g1, 82% dos brasileiros estão preocupados com suas finanças — mais do que a média global, de 80%. A pesquisa foi feita em 27 países e entrevistou mais de 21 mil pessoas.

Entre os motivos mais citados para essa preocupação estão:

  • conflitos geopolíticos;
  • pressões inflacionárias;
  • e interrupções nas cadeias de suprimentos, que levaram à falta de muitos produtos, principalmente na pandemia de Covid-19.

A designer Vanessa Reis, de 30 anos, faz parte do grupo de pessoas que têm se preocupado cada vez mais com suas finanças. Ela conta que, desde a pandemia, tenta ser cada vez mais consciente em relação aos seus hábitos de consumo — inclusive com coisas que podem passar despercebidas para muita gente.

"Dentro de casa, quando não estou em um cômodo, eu apago as luzes, uso o ar-condicionado somente quando o calor está muito insuportável, fecho a torneira quando estou escovando os dentes e fecho o chuveiro na hora de me ensaboar. No prédio em que moro, tem coleta seletiva", comenta.

Essas atitudes, segundo Vanessa, vão além da questão de sustentabilidade, já que também se relacionam diretamente com uma melhor gestão do orçamento.

A designer conta ainda que começou a pesquisar mais os preços antes de adquirir os produtos, passou a fazer a compra do mês em mercados que vendem no atacado e a evitar comer fora de casa ou comprar comida por aplicativo.

Hábitos de consumo mudaram no Brasil e no mundo — Foto: Willo M./Pexels
Hábitos de consumo mudaram no Brasil e no mundo — Foto: Willo M./Pexels

A designer Vanessa Reis, de 30 anos. — Foto: Arquivo pessoal
A designer Vanessa Reis, de 30 anos. — Foto: Arquivo pessoal

De acordo com o estudo da consultoria EY-Parthenon, eventos recentes aceleraram essas mudanças de hábitos, alterando de forma permanente a maneira como as pessoas compram, o que compram e como consomem tudo — desde produtos até meios de comunicação e experiências sociais.

O levantamento cita, por exemplo, os conflitos geopolíticos como a Guerra na Ucrânia e a Guerra entre Israel e o Hamas.

A pesquisa também aborda a crescente pressão inflacionária ao redor do mundo e as mudanças nas cadeias de suprimentos.

Segundo Natália Sperati, sócia de estratégia da EY-Parthenon para varejo e bens de consumo para a América Latina, há um ponto importante que explica o atual momento no Brasil: apesar do cenário macroeconômico aparentemente positivo — com uma baixa taxa básica de juros (Selic) e melhora da inflação —, ainda existe uma alta taxa de endividamento e um aumento da inadimplência.

"Essa situação de endividamento e inadimplência gera uma pressão no consumidor, que acaba tendo que tomar medidas práticas na hora da compra, como redução de gastos em itens não essenciais ou procura por maiores vantagens oferecidas pelos varejistas, como melhor custo-benefício e promoções", afirma a executiva.

A designer Vanessa Reis, por exemplo, também sentiu esses efeitos. Ela diz que parte de sua mudança de hábitos é consequência direta do aumento de preços e conta que, além da percepção de que os combustíveis estão, de novo, mais caros, também tem gastado mais na hora de comprar alguns alimentos, como arroz, carne e leite.

Segundo a EY, a maioria dos entrevistados aponta um aumento de preços em todos os itens citados pela pesquisa, com destaque para os seguintes números:

  • 79% notaram uma alta nos preços dos combustíveis;
  • 78% viram um encarecimento de alimentos frescos e embalados;
  • e 78% perceberam preços mais altos em alimentos básicos (como trigo e arroz, por exemplo).Mudança de prioridades

O cenário de preços mais altos e orçamento mais apertado faz com que os consumidores não apenas voltem suas atenções para suas questões financeiras. Eles também passaram a reavaliar suas prioridades.

Segundo a EY, a sinalização é que muitos já começaram a reduzir seus gastos e passaram a pensar de maneira mais cuidadosa sobre produtos de que realmente precisam. De acordo com o levantamento, por exemplo:

  • 54% dos brasileiros já passaram a cortar itens não essenciais das despesas;
  • 45% estão experimentando novas marcas (e mais baratas) para reduzir custos;
  • e 94% estão tentando diminuir ou acabar com o desperdício de comida.

O movimento tem, inclusive, se refletido nos produtos ofertados pelas empresas. De acordo com a EY, os produtos de marca própria não apenas têm ganhado força junto aos consumidores, como têm sido cada vez mais e estão sendo "cada vez mais priorizados pelos varejistas".

Entre os consumidores que optaram por substituir produtos de marcas conhecidas por outros de marcas próprias, menos populares e/ou mais baratas:

  • 59% dizem que as marcas próprias estão ajudando a economizar dinheiro;
  • 63% afirmam que as marcas próprias estão satisfazendo suas necessidades tão bem quanto os produtos de marca;
  • e 66% relatam que veem marcas próprias sendo colocadas na altura dos olhos nas prateleiras das lojas.

E não é só. De acordo com o levantamento, todo esse cenário ainda se reflete no bem-estar e na saúde: 80% dos brasileiros disseram estar mais conscientes e cautelosos sobre a sua saúde mental, colocando esse ponto entre os mais importantes na hora de pensar sobre finanças, organizar gastos e escolher como consumir.

Nesse aspecto, Vanessa diz que também fez mudanças. Ela conta, por exemplo, que se mudou para o interior de São Paulo para unir dois desejos: economizar no aluguel e ter uma maior qualidade de vida.

Intenção de consumo muda em todas as classes sociais

Ainda de acordo com a pesquisa da EY, entrevistados de todas as classes sociais indicaram ter a intenção de gastar menos na maioria dos itens.

Na classe baixa, por exemplo, apenas dois dos itens apresentaram uma maior intenção de gasto por parte dos entrevistados: comidas frescas, com 33% da preferência e atividades recreativas, com 27%. Todos os outros grupos de produtos apresentam uma tendência de redução dos gastos, com destaque para tabaco (77%), artigos considerados de luxo (63%) e bebidas alcoólicas (60%).

Entre os entrevistados da classe média, os itens que apresentaram uma maior intenção de gasto foram as comidas frescas, com 38%, seguidos por gastos com férias e feriados, com 30%.

Já entre os produtos com tendência de redução dos gastos, por sua vez, o destaque ficou com tabaco (60%), artigos de luxo (60%), bebidas alcoólicas (50%) e itens caros (50%).

A classe alta, por fim, apresentou uma maior intenção de gastar em cinco dos itens citados pela pesquisa: comidas frescas (50%), férias e feriados (44%), atividades recreativas (35%), casa e limpeza (32%) e roupas e sapatos (28%).

Assim como nas outras classes, tabaco (58%) e artigos de luxo (57%) também são os grupos com maior intenção de redução de gastos.

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Dólar sobe e fecha a R$ 5,04, com fiscal e decisões de juros no radar; Ibovespa cai ao menor nível desde junho

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A moeda norte-americana avançou 0,69%, cotada a R$ 5,0474. Já o principal índice acionário da bolsa brasileira encerrou com um recuo de 0,68%, aos 112.532 pontos.
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Por g1

Postado em 30 de outubro de 2023 às 15h15m

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 — Foto: bearfotos/Freepik
— Foto: bearfotos/Freepik

O dólar conseguiu inverter o sinal negativo do começo do dia e fechou a sessão desta segunda-feira (30) em alta. Investidores repercutiram novos sinais sobre o quadro fiscal brasileiro, após falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, o mercado também segue na expectativa pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, previstas para esta semana. Balanços corporativos e indicadores econômicos também ficaram no radar.

O Ibovespa, por sua vez, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Ao final da sessão, a moeda norte-americana subiu 0,69%, cotada a R$ 5,0474. Veja mais cotações.

Na sexta-feira (27), o dólar fechou em alta de 0,46%, cotado a R$ 5,0126. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:

  • ganhos de 0,69% na semana;
  • alta de 0,41% no mês;
  • queda de 4,37% no ano.

Já o Ibovespa, por sua vez, encerrou com um recuo de 0,68%, aos 112.532 pontos.

Na sexta-feira, o índice fechou o pregão com queda de 1,29%, aos 113.301 pontos. Com o resultado, passou a acumular:

  • queda de 0,68% na semana;
  • recuo de 3,46% no mês;
  • ganho de 2,55% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Por aqui, investidores já repercutiam, desde a primeira metade do pregão, as novas indicações do quadro fiscal brasileiro.

Nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa feita após anunciar os novos nomes indicados para a diretoria do Banco Central, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou responder diretamente a perguntas sobre a manutenção da meta do governo de zerar o déficit fiscal de suas contas em 2024.

O ministro afirmou, no entanto, que não há "nenhum descompromisso" do presidente Lula em relação ao objetivo do equilíbrio fiscal do país.

"Muito pelo contrário, se ele [Lula] não estivesse preocupado com a situação fiscal, não estaria pedindo apoio da área econômica para orientação das lideranças do Congresso", disse a jornalistas.

Na última sexta-feira, o chefe do Executivo havia afirmado que o governo "dificilmente" alcançará a meta de déficit zero em suas contas em 2024, destacando que não deseja abrir o próximo ano com cortes em investimentos, a exemplo de obras de infraestrutura.

Além disso, investidores também seguiram na expectativa por novas decisões de política monetária no Brasil e no exterior — tanto o Fed quanto o BC brasileiro divulgam suas decisões de juros na próxima quarta-feira (1º).

Apesar da expectativa de que o BC norte-americano deixe os custos dos empréstimos inalterados, o principal foco dos investidores estará nas sinalizações feitas pela instituição sobre os próximos passos na política monetária da maior economia do mundo.

Já por aqui, a estimativa dos analistas é que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza mais uma vez o juro básico do país (Selic), mantendo um ritmo cauteloso de afrouxamento monetário.

Ainda no cenário internacional, o agravamento do guerra em Israel voltou a pesar nas análises dos investidores. Relatos de avanço das tropas israelenses por terra aumentaram a preocupação com um possível envolvimento do Irã conflito.

Os mercados asiáticos tiveram desempenho relativamente positivo nesta segunda-feira (30), a despeito da audiência na Justiça da Evergrande, a incorporadora mais endividada do mundo, que entrou com pedido de recuperação judicial.

Já na Europa, as principais bolsas operavam em alta nesta manhã. O destaque na análise dos investidores era o PIB alemão do terceiro trimestre, que encolheu menos que o previsto pelos analistas.

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Foice no pescoço e cadeado nos pés: arqueólogos da Polônia pesquisam ossadas de pessoas consideradas 'vampiras'

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Ossadas estavam em cemitério de rejeitados. Vítimas de doenças, crianças não batizadas e pessoas que tivessem morrido em circunstâncias trágicas eram especialmente temidas.
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Por g1

Postado em 30 de outubro de 2023 às 14h20m

#.*Post. - N.\ 10.990*.#

Arqueólogos pesquisam ossadas de 'vampiros' encontradas na Polônia
Arqueólogos pesquisam ossadas de 'vampiros' encontradas na Polônia

Foice de ferro no pescoço, cadeado no pé e corrente prendendo ao solo. Assim foram encontradas em um vilarejo da Polônia as ossadas de pessoas consideradas "vampiras" há cerca de 400 anos. Arqueólogos da Universidade Nicolau Copernico têm se debruçado sobre os achados para entender as práticas da época.

🧛 O professor associado Dariusz Polinski, arqueólogo-chefe da escavação na pequena vila de Pien, disse à agência de notícias Reuters que, embora o termo vampiro seja moderno, os europeus centrais medievais acreditavam amplamente que os mortos poderiam retornar como criaturas conhecidas como upior.

👉 Vítimas de doenças, crianças não batizadas e pessoas que tivessem morrido em circunstâncias trágicas eram especialmente temidas, diz Polinski.

Provavelmente, havia um grande medo dessa pessoa. E esses artefatos - uma foice no pescoço e um cadeado no pé esquerdo - tinham como objetivo proteger os vivos desta pessoa.
— Dariusz Polinski, arqueólogo líder do estudo

Em 2022, a equipe polonesa descobriu os restos mortais de uma mulher, que seria uma jovem, enterrada em um cemitério não identificado, com um cadeado no pé e uma foice de ferro no pescoço.

Neste ano, a poucos metros de distância, a mesma equipe descobriu os restos mortais de uma criança, entre cinco e sete anos de idade, enterrada de bruços e, novamente, com um cadeado no pé.

Os dois corpos foram enterrados como “vampiros”, dizem os arqueólogos.

Pesquisadores recolheram ossada em cemitério de pessoas "rejeitadas" — Foto: REUTERS/Lukasz Glowala
Pesquisadores recolheram ossada em cemitério de pessoas "rejeitadas" — Foto: REUTERS/Lukasz Glowala

Segundo Polinski, a mulher provavelmente estava doente e pode ter sofrido sintomas que fizeram com que sua comunidade temesse que ela pudesse voltar dos mortos.

Quanto à criança, a equipe de Polinski pensa que deve ter sido uma fonte de maior medo, pois os arqueólogos descobriram que o corpo tinha sido exumado após o enterro e o torso e a cabeça, removidos.

Os corpos são apenas duas das dezenas de sepulturas que a equipe de Polinski encontrou no local, cerca de um terço das quais contém práticasincomuns, como enterrar os mortos com objetos de ferro – que se acredita manterem magicamente os mortos – e pedras, que eram frequentemente colocadas nos braços ou pescoço.

Ossada do século 17 — Foto: REUTERS/Lukasz Glowala
Ossada do século 17 — Foto: REUTERS/Lukasz Glowala

Apesar de estar em uso há centenas de anos, Polinski diz que o cemitério foi rapidamente esquecido no século 18, deixado sem marcas em mapas, marcadores ou lápides.

O tamanho do cemitério permanece desconhecido. A equipe está planejando mais estudos no local usando radar não invasivo de penetração no solo.


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