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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Fed eleva juros pela primeira vez em quase uma década

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Decisão do BC dos EUA era amplamente aguardada pelo mercado.
Taxas eram mantidas perto de zero para dar fôlego à economia.

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Do G1, em São Paulo
16/12/2015 17h00 - Atualizado em 16/12/2015 20h19
Postado às 20h20m
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Operadores reagem ao anúncio da alta dos juros dos EUA em Nova Uork, nesta quarta-feira (16) (Foto: REUTERS/Lucas Jackson)Operadores reagem ao anúncio da alta dos juros dos EUA em Nova Uork, nesta quarta-feira (16) (Foto: REUTERS/Lucas Jackson)

O Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) decidiu subir a taxa de juros do país pela primeira vez em quase uma década, após reunião encerrada nesta quarta-feira (16). Como esperado, as taxas serão elevadas entre 0,25% a 0,50%.
A alta dos juros, que estavam entre zero e 0,25%, era amplamente esperada pelo mercado. A última elevação das taxas ocorreu em junho de 2006.

"Essa decisão marca o fim de um período excepcional de sete anos durante o qual os juros foram mantidos em quase zero a fim de sustentar a recuperação" após a crise de 2008-09, afirmou a presidente do Fed, Janet Yellen,
Em nota, o BC dos EUA disse que o comitê de política monetária considerou que houve “melhora considerável” no mercado de trabalho este ano, e está “razoavelmente confiante” de que a inflação irá subir, no médio prazo, para seu objetivo de 2%.

“Dada a perspectiva econômica, e reconhecendo o tempo que leva até que as medidas surtam efeito, o Comitê decidiu elevar a taxa de juros federal para entre 0,25% e 0,5%”, informou o comunicado.

“Dada a perspectiva econômica, e reconhecendo o tempo que leva até que as medidas surtam efeito, o Comitê decidiu elevar a taxa de juros federal para entre 0,25% e 0,5%”, acrescentou o Fed.

O órgão disse ainda que, para determinar os próximos ajustes, irá avaliar os dados e as expectativas econômicas no que se refere a seus objetivos de emprego máximo e inflação em 2%.

Juros perto de zero desde 2008
A taxa básica de juros dos EUA (equivalente à Selic brasileira), vem sendo mantida no piso histórico desde o final de 2008, quando foi reduzida para dar fôlego à economia norte-americana durante a crise financeira internacional.


Neste ano, o Fed adotou a estratégia de avaliar, de reunião em reunião, o momento da primeira alta de juros em quase uma década, baseando-se apenas no fluxo de indicadores econômicos para nortear a decisão. Mas a alta foi adiada mais de uma vez.

Operadores do mercado acreditavam que o aperto monetário nos EUA começaria em setembro, em um momento em que a maior economia do mundo dava sinais de recuperação cada vez mais sólida.
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Operadores trabalham em Wall Street em dia de anúncio do Fed, nesta quarta-feira (16) (Foto: SPENCER PLATT/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)Operadores trabalham em Wall Street em dia de anúncio do Fed, nesta quarta-feira (16) (Foto: SPENCER PLATT/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)

Mas a decisão foi adiada com base no receio de que “a existência de riscos globais pode frear a economia”, disse o Fed, logo após os mercados asiáticos sofrerem um revés com temores de uma desaceleração da China este ano.

A chair do Federal Reserve, Janet Yellen, deixou claro que preferiria adiar a alta da taxa de juros por muito tempo do que agir mais cedo e correr o risco de afetar a fraca recuperação econômica.

Entidades como o Banco Mundial apostam que países emergentes, entre eles o Brasil, correm o risco de sofrer uma fuga de recursos e alta volatilidade em seus mercados após a elevação dos juros pelo Fed. Os mais otimistas, porém, veem até benefícios pontuais para as economias mais vulneráveis.

Reação dos mercados
A Bovespa fechou em leve alta, mesmo após a Fitch retirar o grau de investimento do Brasil, em meio às reações iniciais à decisão do Fed. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores, subiu 0,32%, a 45.015 pontos. Na mínima do dia, chegou a recuar 1,7%.

O dólar fechou em alta de 1,24% frente ao real, a R$ 3,9247, no mesmo horário no anúncio feito pelo Fed. A moeda norte-americana reagiu corte da nota de crédito do Brasil pela agência Fitch, que levou o país a perder o selo de bom pagador (grau de investimento).


Avanço do dólar
Ao longo de 2015, o dólar avançou de cerca de R$ 2,60 para os atuais níveis próximos de R$ 3,90 reais, acumulando alta de mais de 45% até a véspera. Parte relevante desse movimento veio em linha com outros mercados emergentes e representou ajuste à perspectiva de elevação dos juros nos EUA.


Segundo economistas ouvidos pela Reuters, a primeira elevação das taxas pelo Fed pode fazer com que a moeda norte-americana supere facilmente o patamar de R$ 4, alcançado pela primeira vez na história em setembro.
Ativistas protestam contra a alta dos juros em frente à sede do Fd em Nova York, nesta terça-feira (15) (Foto: REUTERS/Stephanie Keith)Ativistas protestam contra a alta dos juros em frente à sede do Fd em Nova York, nesta terça-feira (15) (Foto: REUTERS/Stephanie Keith)

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Entenda a alta dos juros nos EUA e os possíveis efeitos para o Brasil


Economistas esperam volatilidade dos mercados emergentes.
Brasil corre risco de fuga de recursos e dólar pode subir ainda mais.

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Taís LaportaDo G1, em São Paulo
16/12/2015 17h04 - Atualizado em 16/12/2015 17h13
Postado às 20h20m
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A presidente do BC dos EUA, Janet Yellen, durante evento no dia 2 de dezembro (Foto: REUTERS/Joshua Roberts)
A presidente do BC dos EUA, Janet Yellen, durante evento no dia 2 de dezembro (Foto: REUTERS/Joshua Roberts)

Sete anos após congelar os juros perto de zero, o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) iniciou nesta quarta-feira (16) um temido e esperado ciclo que pode causar abalos nos mercados globais, e elevou a taxa – no piso histórico desde 2008 – para entre 0,25% e 0,5%.

O Brasil não está livre desses efeitos, após ter perdido o grau de investimento (selo de bom pagador) e atravessar uma recessão que pode ser a mais longa de sua história.
Entidades como o Banco Mundial apostam que países emergentes, entre eles o Brasil, correm o risco de sofrer uma fuga de recursos e alta volatilidade em seus mercados após a elevação dos juros pelo Fed. Os mais otimistas, porém, veem até benefícios pontuais para as economias mais vulneráveis.

Para o economista especializado em administração de investimentos Marcelo d’Agosto, o efeito positivo da elevação dos juros nos EUA é a confirmação de que a maior economia do mundo se recuperou e a política monetária do país pode normalizar. “Incomoda muito saber que os juros reais (descontada a inflação) dos EUA são negativos. Isso alimenta muita especulação”, explica.

Juros negativos existem quando o retorno para investir é menor que o dinheiro aplicado. Com juros perto de zero e alguma inflação, o ganho real é negativo. Isso acontece em economias consideradas extremamente seguras como os EUA (livres de calotes), quando o investidor prefere “perder dinheiro” em troca dessa segurança.

D’Agosto diz que a volatilidade dos mercados mundiais é possivelmente o efeito mais imediato da decisão do Fed. “A chance de ter muita turbulência nos mercados é grande. No Brasil ainda mais, por ser um mercado um pouco mais fragilizado, especialmente depois de perder o grau de investimento [pela agência Standard and Poor's]”.

Entenda a alta dos juros nos Estados Unidos e seus possíveis efeitos:
Por que os juros dos EUA estavam próximos a zero?
economia dos EUA (Foto: AP) 
(Foto: AP)

A taxa básica de juros dos EUA (equivalente à Selic brasileira) vinha sendo mantida no piso histórico desde o final de 2008. Naquele ano, a economia dos EUA passava pela crise mais grave desde 1929, por conta do estouro da bolha imobiliária.

A estratégia do Fed, então, foi incentivar a economia colocando mais dinheiro no mercado. Isso aconteceu diretamente e por meio da redução da taxa de juros para entre 0 e 0,25%.

Esses juros são pagos como recompensa – os chamados yields – a investidores que aplicam seu dinheiro em títulos do Tesouro norte-americano (a dívida do governo). Se os juros são muito baixos, não há incentivo para deixar o dinheiro "parado" nesse tipo de aplicação, o que estimula o consumo e o investimento em produção.

Por que o Fed decidiu subir os juros?
Janet Yellen faz o juramento durante a audiência dela no Senado na quinta (15), para substituir o presidente do Fed, Ben Bernanke. (Foto: Brendan Smialowski/TOPSHOTS/AFP PHOTO)
(Foto: Brendan Smialowski/TOPSHOTS/AFP)

Há alguns meses, o BC dos EUA vem comunicando que a economia norte-americana deu sinais de recuperação, o que justificaria uma elevação das taxas. O crescimento da economia dos EUA foi revisado para um ritmo anual de 1,5% no terceiro trimestre.

O resultado ficou abaixo do trimestre anterior, quando chegou a 3,9%, mas a demanda doméstica sólida continuou a alimentar a expectativa de que o Fed pudesse elevar a taxa em dezembro. 

Ao longo do ano, também ajudaram o aumento das exportações, dos gastos dos governos locais e estaduais, dos investimentos residenciais e a desaceleração das importações. Os gastos dos consumidores também cresceram e o mercado de trabalho fortaleceu-se.

Como a decisão do Fed pode afetar a economia global?
Um investidor de ações olha para cima em uma corretora de Xangai, na China. O país cortou a taxa de juros pela 4ª vez para impulsionar a economia que deve ter o pior crescimento em 25 anos (Foto: Chinatopix/via AP)
(Foto: Chinatopix/via AP)

O mercado acredita que boa parte do dinheiro investido no mundo pode migrar para os EUA, fazendo com que destinos considerados menos seguros (com maior risco de calote) fiquem mais vulneráveis.

Os EUA estão entre as economias consideradas mais seguras do mundo para investir. Por esse motivo, uma taxa maior que zero, mesmo que baixa, torna esse mercado altamente atrativo.

Isso pode "roubar" recursos de países como o Brasil – que recentemente perdeu o selo de bom pagador pela Standard and Poor’s (S&P) – também motivando a valorização do dólar frente a moedas como o real.

Qual o patamar que os juros podem alcançar nos EUA?
Policial observa o prédio do Federal Reserve, em Washington (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)
Prédio do Federal Reserve, em Washington
(Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

Os economistas acreditam que essa alta provavelmente será o início de uma série de aumentos até que a taxa que chegue a níveis considerados "normais", em torno de 3% nos próximos dois anos. 

Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o Fed deve adotar tom de cautela e preferir elevar os juros de forma lenta e gradual, para evitar impactos muito fortes sobre o mercado.

“Se eles subirem muito rápido, correm o risco de prejudicar a própria economia”, explica. Para os EUA, um dos possíveis efeitos negativos de uma alta brusca seria a queda das bolsas de Nova York, uma vez que os preços dos títulos do Tesouro norte-americano devem ficar mais baratos e atrair compradores com a elevação das taxas, acredita Perfeito.

O que pode acontecer com os mercados emergentes?
Importações e exportações/GNews (Foto: Reprodução GloboNews) 
(Foto: Reprodução GloboNews)

Economistas do Banco Mundial (Bird) acreditam que uma mudança na política econômica pelo Fed pode estimular uma "tempestade" nas economias emergentes, particularmente as mais vulneráveis.

A mudança aconteceria em momento de menor crescimento do comércio mundial, somado à queda dos preços das matérias-primas, que tem castigado vários emergentes, diz o Bird. 

"Dado que o ajuste foi amplamente antecipado e será feito de forma gradual em um contexto de uma economia americana robusta, espera-se que tenha um impacto benigno nos fluxos de capitais em direção aos países emergentes", argumentou o Bird.

Entretanto, no pior dos casos, prevê, "uma volatilidade dos mercados financeiros durante o ciclo de ajuste pode ser combinada com fragilidades domésticas, em uma tormenta perfeita que pode levar a uma brusca redução nos fluxos de capitais a países mais vulneráveis".

Quais são os efeitos negativos para o Brasil?
notas real dólar (Foto: Ricardo Moraes/Reuters) 
(Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

Segundo Perfeito, da Gradual, a alta dos juros nos EUA pode acentuar uma queda da bolsa brasileira e o avanço do dólar frente a todas as moedas internacionais, inclusive o real, como efeitos imediatos. “O mercado ainda não precificou essa alta”, acredita.

O motivo para essa cautela, diz o economista, são as incertezas sobre a recuperação da economia norte-americana. “Ninguém sabe ao certo se a economia dos EUA já normalizou de fato”. Se uma fuga de capitais do Brasil se confirmar, esse movimento deve ser sentido na alta da moeda norte-americana frente ao real, explica Perfeito. 

“Não é possível dizer ao certo se os investidores vão mesmo deixar o país, porque o Brasil ainda paga taxas de juros muito atrativas”. A taxa Selic está hoje em 14,25% ao ano.

Há efeitos positivos para o Brasil?
Indústria é a primeira a sofrer as consequências da crise econômica (Foto: Reprodução / EPTV) 
(Foto: Reprodução / EPTV)

O professor de finanças da Universidade de Stanford, Darrell Duffie, afirmou em agosto, em Campos de Jordão, que a alta dos juros nos EUA pode beneficiar o Brasil,  apesar de prejudicar mercados emergentes devido a uma fuga de recursos dos investidores.

“Há alguns benefícios, porque se a economia dos EUA é um motor de crescimento global e a alta dos juros indica que ela está melhorando, então haverá maior demanda por produtos manufaturados de países como o Brasil, que terá preços atrativos de seus produtos e poderá vender mais para essas economias”, afirmou Duffie.

Mas as reservas internacionais do Brasil alocadas nos EUA (reservas que estão aplicadas em títulos do governo americano) se beneficiariam muito pouco com a alta dos juros, acredita Perfeito, da Gradual, uma vez que o custo do Brasil para captar nos títulos do Tesouro nacional é muito maior que lá fora – a Selic está a 14,25% ao ano, enquanto os juros dos EUA devem ficar perto de 0,25% ao ano.

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Fitch rebaixa nota e tira grau de investimento do Brasil

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Agência é a segunda a retirar a nota de 'bom pagador' do país.
Nota foi colocada em perspectiva negativa e pode voltar a ser rebaixada.

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Do G1, em São Paulo
16/12/2015 12h42 - Atualizado em 16/12/2015 14h12
Postado às 14h50m
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A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil e tirou o grau de investimento do país nesta quarta-feira (16). Foi o segundo rebaixamento da nota brasileira feito pela agência em dois meses.

A nota da dívida de longo prazo do país em moeda estrangeira foi reduzida de BBB- para BB+, o primeiro degrau do que é considerado grau especulativo. A agência também colocou a nota do país em perspectiva negativa, indicando que ela pode voltar a ser rebaixada.

O rebaixamento vem um dia depois que o governo propôs a redução da meta de superávit primário de 2016 para 0,5% do PIB. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendia uma meta de 0,7%.

Em nota, a Fitch aponta que essas constantes mudanças na meta de superávit primário (a economia do governo para pagar os juros da dívida) minaram a credibilidade da política fiscal, sugerindo um enfraquecimento ainda maior da posição de Levy no governo.

Segunda queda
A Fitch é a segunda das três grandes agências de risco a tirar o grau de investimento do Brasil: em setembro, a Standard & Poor's já havia tirado a "nota de bom pagador" do país, rebaixando a nota do país de "BBB-" para "BB+", com perspectiva negativa.


Entre as três grandes, apenas a Moody's mantém o Brasil com grau de investimento. Mas no dia 9 de dezembro a agência colocou a nota em revisão para possível rebaixamento, indicando que ela pode ser reduzida em breve.
Veja o histórico das notas de crédito do Brasil pelas agências (Foto: Editoria de Arte/G1)

Motivos
Segundo a Fitch, o rebaixamento do Brasil reflete uma recessão mais profunda da economia do que previamente antecipado, além de desdobramentos adversos do cenário fiscal e o aumento das incertezas que podem subtrair a capacidade do governo de implementar medidas fiscais que estabilizem o peso do aumento da dívida.


A recessão da economia brasileira não está diminuindo, como mostram os números do consumo e recuo nos investimentos divulgados junto com o PIB do terceiro trimestre de 2015, diz a agência. Em sua avaliação, a Fitch prevê uma contração de 3,7% do PIB brasileiro para 2015 e de 2,5% para o ano que vem.

Na análise, da Fitch aponta que houve uma deterioração das projeções fiscais, e estima que o déficit do governo deve ficar acima de 10% do PIB este ano e seguir elevada, se mantendo acima de 7% do PIB em 2016 e 2017.

“A deterioração das contas públicas, além da constração econômica mais profunda do que o previsto em 2016 e o aumento das incertezas nas últimas semanas jogam dúvidas sobre a capacidade do governo de assegurar a aprovação das medidas no Congresso para atender a mesta fiscal de 2016”, diz a agência.

Consequências
O rebaixamento pela segunda agência pode ter efeitos sobre a cotação do dólar, a dívida do país e o financiamento das empresas.
Isso porque o grau de investimento é um "selo de qualidade" que assegura aos investidores um menor risco de calotes. 

A partir da nota de risco que determinado país recebeu, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido com a instabilidade econômica local.

Com menos investidores "interessados" no Brasil, o país perde dólares, incentivando a alta na cotação da moeda. Para o governo e as empresas, fica mais caro conseguir crédito, já que eles passam a ser vistos como "maus pagadores".

A perda do grau de investimento pela segunda agência pode provocar uma saída de recursos do país também porque muitos fundos só permite a aplicação em investimentos que tenham grau de "bom pagador" em pelo menos duas agências – nota que o Brasil, agora, só tem pela Moody's.
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classificação de risco agências (Foto: Editoria de Arte/G1)

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