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domingo, 24 de março de 2019

Os 5 países que fabricam 75% das armas do mundo (e seus maiores compradores)

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Enquanto o maior vendedor de armamentos do mundo está nas Américas, o maior comprador fica no Oriente Médio, em um mercado altamente influenciado pela geopolítica global.

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Por BBC 

Postado em 24 de março de 2019 às 17h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
A venda de aviões de guerra foi um dos setores que mais geraram receita para os países exportadores de armas — Foto: Marinha dos EUA

Cinco países controlam três quartos do mercado de vendas de armas no mundo. O último relatório do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês) aponta que Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha e China responderam, nesta ordem, por 75% das exportações de armas no período entre 2014 e 2018.

Os Estados Unidos não apenas lideram a lista como estão bem à frente da Rússia, o segundo maior vendedor de armas do mundo. Entre 2009 e 2013, os números de vendas de armas americanas eram 12% maiores do que as dos russos. De acordo com o relatório do Sipri, entre 2014 e 2018, essa diferença alcançou 75%.

O Oriente Médio é o principal destino das armas. A região registrou um aumento das compras, enquanto foi identificada uma redução em outras partes do mundo se comparado o volume registrado nos períodos 2009-2013 e 2014-2018.

"Por décadas, os Estados Unidos têm sido o principal exportador de armas do mundo. É impressionante como a diferença em relação aos outros países tem ficado cada vez mais notável", disse à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC News, Aude Fleurant, que é diretora do programa de gastos militares e armas do Sipri.

Os Estados Unidos respondem por 36% das exportações mundiais, enquanto a França vende 6,8%, a Alemanha contribuiu com 6,4% e a China com 5,2% neste lucrativo mercado. Americanos, franceses e alemães aumentaram suas vendas se comparados os períodos 2009-2013 e 2014-2018. A Rússia, por sua vez, viu suas exportações despencarem 17%.

Por que a venda de armas caiu na Rússia?
Aude Fleurant, diretora do Sipri, explica que Índia e Venezuela, principais clientes dos russos, cancelaram compras.
A Índia foi buscar armamentos em outros mercados, e a Venezuela sentiu o impacto da crise econômica e política no país e reduziu drasticamente a aquisição de armas.
Aeronave desenhada pelos soviéticos chegou à Venezuela no ano passado — Foto: AFPAeronave desenhada pelos soviéticos chegou à Venezuela no ano passado — Foto: AFP

De acordo com o relatório do Sipri, a Venezuela foi o maior importador de armas da América Latina entre 2009 e 2013. Mas as aquisições do país caíram 83% nos cinco anos subsequentes.

"A Venezuela foi por anos um cliente muito importante da Rússia, um dos poucos compradores das armas russas na América Latina. Agora, com a crise econômica, a hiperinflação, e a situação política, muitos contratos foram postergados ou cancelados. Isso tem influenciado de forma negativa as exportações de armas russas", avalia Fleurant.

A Rússia, depois da China, é o segundo parceiro comercial e credor da Venezuela. Entre 2005 e 2013, os governos de Caracas e Moscou firmaram mais de 30 contratos na área de defesa orçados em aproximadamente US$ 11 bilhões (cerca de R$ 42,3 bilhões).

Em dezembro passado, chegaram à Venezuela dois Tupolev 160, o "Cisne Branco", um bombardeiro estratégico supersônico desenhado por soviéticos e um grupo de pilotos de treinamento.

Ainda assim, segundo Fleurant, apesar das aquisições recentes e de algumas doações de armas, os níveis de compras caíram drasticamente na Venezuela e impactaram negativamente o mercado de armas russo.

Por que os EUA são os maiores vendedores de armas?
Os Estados Unidos lideram há anos o mercado mundial de venda de armas, apesar de oferecer produtos muitas vezes mais caros.

Fleurant diz que o êxito está relacionado a uma estratégia complexa de vendas, que inclui capacitação, treinamento e garantia de segurança, além de apoio em caso de conflitos.
Por isso muitos países preferem comprar equipamentos americanos, apesar de China e Rússia, por exemplo, oferecerem produtos mais baratos.
Caças F-35 estão na lista de armamentos mais vendidos — Foto: AFPCaças F-35 estão na lista de armamentos mais vendidos — Foto: AFP

Para a diretora do Sipri, há ainda questões geopolíticas em jogo. Países que apoiam bloqueios regionais, como as sanções impostas pela Otan, preferem comprar equipamentos e tecnologias de nações aliadas e não de países que se colocam como inimigos em potencial, como a Rússia.

"Há também o fato de ser estratégico nessas alianças regionais ter uma tecnologia comum a todos os países", acrescenta Fleurant.

No governo do presidente americano Barack Obama, Prêmio Nobel da Paz em 2009, a Casa Branca implantou uma ampla manobra para promover a assinatura de acordos internacionais sobre armas, que, segundo o Centro de Estudos sobre Políticas Internacionais, foi o maior da história após a Segunda Guerra Mundial (1939-45).

No ano passado, em uma entrevista à rede de televisão americana CNN, o senador republicano Marco Rubio considerou que, por trás dessa estratégia de venda de armas, há a possibilidade de influência em conflitos potenciais.

"As vendas de armamentos são importantes não apenas pelo dinheiro, mas também porque proporcionam influência sobre comportamentos futuros. Armas precisam de nossas peças sobressalentes, nosso treinamento... e essas são coisas que podemos usar para influenciar comportamentos", disse o senador.

A China, por exemplo, vem expandindo seu mercado consumidor e, por extensão, sua influência. Entre 2004 e 2008, eram 32 países importadores. Nos quadriênios seguintes, passou a 41 e depois a 53 compradores.

Que tipo de armas são as mais vendidas?
São diversos os tipos de armamentos complexos que dominam o mercado internacional de compra e venda. Entre 2014 e 2018, os mais vendidos foram:
  • Caças F-35, aviões de combate de quinta geração
  • Mísseis
  • Sistemas antimísseis
  • Helicópteros
Quem mais compra armas?
O relatório do Sipri indica que países da Ásia e da Oceania (entre eles Índia, Austrália, China, Coreia do Sul e Vietnã como os principais compradores regionais) receberam 40% do total das importações mundiais de armas entre 2014 e 2018.

Os países do Oriente Médio representaram 35% do total global nesse período.
A Arábia Saudita é o principal comprador global de armas. Comprou 12% do total de armas vendidas entre 2014 e 2018, ante 4,4% no quinquênio anterior. Os Estados Unidos são o principal fornecedor de armas para os sauditas.

Não se sabe, contudo, se essa parceria será afetada pela morte de Jamal Khashoggi, jornalista saudita que trabalhava no jornal americano Washington Post e que foi assassinado em um consulado da Arábia Saudita na Turquia. Há ainda alegações de supostos crimes de guerra cometidos pela aviação do país árabe no conflito do Iêmen.
Trump defendeu a venda de armas à Arábia Saudita mesmo depois do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, morto no consulado saudita na Turquia — Foto: Getty ImagesTrump defendeu a venda de armas à Arábia Saudita mesmo depois do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, morto no consulado saudita na Turquia — Foto: Getty Images

Trump, que escolheu as terras sauditas como seu primeiro destino para uma visita externa como chefe de Estado, recusou-se a impor sanções por causa da morte de Khashoggi, alegando que tal decisão poderia significar que a Arábia Saudita se abriria ao mercado de armas da Rússia ou da China.

Fleurant explica que nos países do Golfo as armas dos Estados Unidos assim como as de países europeus, a exemplo de França e Reino Unido, também desfrutam de maior popularidade.
O segundo maior comprador é a Índia, mesmo tendo reduzido as importações de armas nos últimos cinco anos analisados na pesquisa.

Na América Latina, o México, a América Central e países caribenhos compraram 49% mais armas nos últimos cinco anos analisados. Na América do Sul, por sua vez, as aquisições caíram em 51% de acordo com os dados coletados pelo Sipri.

O Brasil foi responsável por 27% das compras de armas na América do Sul no período analisado, apesar de ter comprado 28% menos que no quinquênio anterior. O país ocupa a 23ª posição entre os exportadores e a 35ª entre os importadores.

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Professor queniano é escolhido melhor do mundo, fica com 'Nobel da Educação' e leva prêmio de US$ 1 milhão

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Global Teacher Prize tinha a brasileira Débora Garofalo, que dá aulas em São Paulo, dentre os finalistas.

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Por Fabricio Vitorino*, G1 

Postado em 24 de março de 2019 às 14h15m 
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Queniano Peter Tabichi foi escolhido o melhor professor do ano pelo Global Teacher Prize. — Foto: Fabricio Vitorino 
Queniano Peter Tabichi foi escolhido o melhor professor do ano pelo Global Teacher Prize. — Foto: Fabricio Vitorino

O queniano Peter Tabichi foi escolhido o melhor professor do ano, e leva para casa US$ 1 milhão. Seu trabalho, ensinando ciências em uma região remota do Quênia para alunos de diversas etnias e religiões, em situações extremamente precárias, foi reconhecido durante o Global Education and Skills Forum, realizado em Dubai, nos Emirados Árabes.

Tabichi superou outros nove candidatos, dentre eles a professora brasileira Débora Garofalo, que ensina robótica na Escola Ary Parreiras, na periferia de São Paulo. Outro brasileiro, o pernambucano Jayse Ferreira, também figurou na lista dos 50 melhores professores do mundo.

Muito emocionado, o queniano subiu ao palco do evento para agradecer seus alunos e dizer que acredita no poder da ciência para mudar a África. Todos os dias, em nosso continente, nós viramos uma nova página. E hoje escrevemos uma nova. Esse prêmio não é um reconhecimento a mim, mas sim aos jovens desse grande continente que é a África. O Global Teacher Prize diz a eles que eles podem fazer qualquer coisa. O dia é uma criança e há uma nova página a ser escrita. É a hora da África, disse.
O queniano Peter Tabichi recebe o prêmio de melhor professor do mundo das mãos do ator Hugh Jackman. — Foto: Gesf/Reprodução O queniano Peter Tabichi recebe o prêmio de melhor professor do mundo das mãos do ator Hugh Jackman. — Foto: Gesf/Reprodução

O professor recebeu, ainda no palco, os parabéns do presidente queniano, Uhuru Kenyatta, que também apostou no futuro do continente. Você nos dá fé de que os melhores dias da África estão adiante. Sua história, Peter, é a história de nosso continente. Tudo o que precisamos é estarmos unidos para darmos aos alunos uma chance.

Peter Tabichi tem 36 anos e doa 80% de seu salário para ajudar as famílias mais pobres. Um terço de seus alunos é órfã e 95% deles tem origem muito pobre, segundo dados da Varkey Foundation. Em sua rotina, Tabichi lida com problemas também muito comuns aos professores de áreas críticas no Brasil, como tráfico de drogas, gravidez prematura, abandono escolar e suicídios – além de jovens que caminham até 7km para assistirem às aulas. Sua turmas chegam a ter 58 alunos – e sua escola tem apenas um computador com uma conexão de internet de baixíssima qualidade.

Apesar das dificuldades, seus alunos criaram um dispositivo que ajuda pessoas cegas e surdas a medirem objetos e se classificaram para a feira internacional de ciências e engenharia, promovida pela Intel. Com outra experiência, sua turma de ciências levou o prêmio de química da Royal Society of Chemistry, por usar uma planta para gerar eletricidade.

'Não tem motivo para ficar triste', diz brasileira
Após o prêmio, a brasileira no top 10 Débora Garofalo falou com exclusividade ao G1, e, sem mostrar nenhum abatimento pelo fato de não ter sido eleita, a professora de São Paulo prometeu levar seu trabalho para ainda mais escolas não só pelo Brasil, mas por todo o mundo. Acredito que o projeto vai ser multiplicado por outros países. Recebi uma mensagem do Vaticano, do papa Francisco, querendo implementar e levar nosso trabalho adiante. Então não tem motivo para ficar triste. Estou muito feliz!".

Débora ainda aproveitou para passar uma mensagem para os alunos do Brasil – sejam de sua escola, em São Paulo, ou não: Vocês são cidadãos do mundo. Não é o lugar que determina o que vocês podem ser. Então, abracem o mundo que o mundo é de vocês. Vamos transformar nossa educação com muito amor, com muita garra, e com muita força de vontade fazer a diferença. Vocês podem!

'Profissão muito nobre'
Também ao G1, Tabichi lembrou que, para vencer os desafios que teve no Quênia, precisou usar o pouco que tinha para conseguir engajar os alunos e ter sucesso.Para os professores, o maior desafio é exatamente lidar com a falta de professores, que acaba provocando uma sobrecarga de trabalho. E, para as crianças, é muito difícil manter a concentração já que elas vêm de famílias com uma renda muito baixa.

O queniano também aproveitou para deixar sua mensagem aos alunos e professores de todo o mundo: Independente dos desafios que você enfrenta, você pode se tornar uma grande pessoa, você pode superar esses desafios e se tornar um herói. Se você fizer com paixão e comprometimento, pode ter muito sucesso. E se alguém quiser ser um professor, deixe-o ser um professor. Ensinar é uma profissão que tem muitas dificuldades, mas é uma profissão muito nobre.

Considerado o Nobel da Educação, o Global Teacher Prize é realizado há cinco anos pela Varkey Foundation – uma organização sem fins lucrativos criada para promover a educação. Foram mais de 30 mil professores inscritos, dos quais 50 foram pré-selecionados para a semifinal e apenas 10 vieram a Dubai para a grande final. O evento atraiu mais de 1.700 pessoas de 144 países.

Na edição de 2015, o prêmio ficou com Nancie Atwel, dos Estados Unidos. Em 2016, foi a vez de Hanan Al Hroub, da Palestina, ficar com o título. Em 2017, quando o Brasil teve seu primeiro representante no top 10, o capixaba Wemerson da Silva, Maggie MacDonnel foi eleita a melhor professora do mundo. Em 2018, foi a vez da britânica Andria Zafirakou levar US$ 1 milhão – superando outros nove candidatos, dentre eles o professor paulista Diego Mahfouz.

* O repórter viajou para Dubai a convite da Varkey Foundation.

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